domingo, 3 de novembro de 2013

A HISTORIA DO POVO DE DEUS - LIÇÃO 02 – A DESCIDA PARA O EGITO



A HISTORIA DO POVO DE DEUS - LIÇÃO 02 – A DESCIDA PARA O EGITO


Em relação à nação de Israel, Abraão deu origem, Isaque deu seqüência, e Jacó deu forma, através das doze tribos. Agora em José, dá-se o passo definitivo para que um simples clã tribal se torne nação. Esta progressão de família a povo precisava acontecer no Egito.

O processo de descida da família instalada em Hebrom para o Egito fora permitido e providenciado por Deus (Gn 46,3) através da vida de José.

  1. JOSÉ, AMADO E ODIADO (Gn 37).

O amor de Jacó por José era mais expressivo e ardente que o amor pelos outros filhos, talvez por José ser filho de Raquel, a quem Jacó amava de fato, e também por ser filho da velhice (v3). Os irmãos de José passaram a odiá-lo e queriam omet-lo! Para agravar ainda mais a situação ocorreram dois fatos:

a)      O presente especial (v3) –

José recebeu uma túnica de mangas talares, indicando que ele era honrado, distinto e de posição privilegiada na família.

b)      Os sonhos (vs 5 e 9) –

José aparentemente na maior das inocências, relatou aos irmãos seus sonhos, nos quais ele era reverenciado por eles (vs 7-9).

Odiaram ao rapaz e, de certa forma, também ao pai (Ef 6,4).

Conspiraram matar o irmão, sem levar em conta quanto o velho pai sofreria. Na primeira oportunidade, arremeteram contra o rapaz para o matar, mas Deus usou o bom senso de Rúben (v21), que não o permitiu. Com isto venderam-no como escravo (v28), que dali foi levado para o Egito.

  1. JOSÉ, TRIUNFANDO NA ADVERSIDADE (Gn 39-40).

a)      De escravo a mormo (Gn 39,1-6) –

Longe da família, escravizado em terra estranha, odiado pelos irmãos... revoltar-se contra Deus e pro mundo e fechar-se para toda oportunidade era bem fácil. Porem José fez exatamente o contrario, buscou a Deus a Deus. “O Senhor estava com José, e tudo lhe prosperava. Morava na casa do seu senhor, o egípcio”. (Gn 39,2). Assim tornou-se mordomo na casa de um grande homem no Egito! Com isto ele venceu a primeira grande adversidade.

b)     De prisioneiro a carcereiro (Gn 39,7-23) –

A esposa de seu patrão, desejando a José, criou uma oportunidade na qual se ofereceu a ele. Mas ele argumentou fidelidade a Deus e ao seu patrão, rejeitando a proposta involuntariamente deixou margem de duvidas sobre sua inocência (vs 12-13) e foi para a prisão (v 20).

“Guardai-vos de toda a espécie de mal”. (1Ts 5,22).

Novamente, José teve motivo humano para desespero e revolta, mas continuou firme como homem de Deus, e com isto novamente ganhou a vitória, pois “O Senhor estava com ele. Mostrou-lhe sua bondade e fez que ele conquistasse a simpatia do chefe da prisão. Este confiou a José todos o presos que ali se encontravam, e nada se fazia sem sua ordem”. (Gn 39,21-22).

c)      De interprete esquecido a governador (Gn 40-41).

Os egípcios valorizavam muitos os sonhos, tendo-os como revelações premonitórias. Até existiam livros de interpretação  de sonhos nessa época. Deus usou isto através de dois oficiais da confiança de Faraó, que estavam presos na masmorra de                                                     José. Eles sonharam e foi Jose que interpretou os sonhos com exatidão, sob a dependência de Deus (v 8). José disse ao oficial perdoado: “Quando fores feliz, lembra-te de mim e faze-me o favor de recomendar-me ao faraó, para que ele me tire desta prisão”. (Gn 40,14), “Porque é por um rapto que fui tirado da terra dos hebreus, e aqui, igualmente, eu nada fiz para merecer a prisão.” (Gn 40,15). “Mas o copeiro-mor não pensou mais em José; esqueceu-o”. (Gn 40,23) por dois anos. Jose sentiu a possibilidade de ser libertado mas total não se deu por mais dois anos aguardou a providencia sem se desesperar ou murmurar.

Mais tarde, quando o Faraó acordou perturbado por um sonho e ninguém conseguiu interpreta-lo. Deus fez o corpeiro-mor lembrar-se  de José, o qual foi chamada a corte a fim de interpretar o sonho do Faraó.

Depois de ter vivido 13 anos como escravo, José tornou-se o vizir de Faraó, porque além de interpretar-lhe sabiamente o sonho, aconselhou com exatidão o que deveria ser feito (G41,25-37). José disse que era um conselho de Deus, e agradou o Faraó e todos os oficiais. Assim José soube esperar em Deus e se tornou o administrador do Egito. Casou e teve filhos.

  1. JOSÉ, BENÉVOLO QUANDO EXALTADO (Gn 41-45).

José tinha uma grande obra a realizar para Deus e agora estava pronto. Observe que:

A)     Emocionalmente. – era muito seguro, pois sofrera todo o tipo de injustiça e estava firme.

B)     Fisicamente. – era um homem maduro e saudável.

C)    Espiritualmente. – nunca usou questionar ou murmurar contra Deus, jamais afastou dEle, e perdoou seus irmãos.

D)    Administrativamente. – seu currículo era perfeito: fora mordomo de Potifar, o qual muito enriqueceu com seu trabalho (39,5), e agora administrava tudo na prisão, onde certamente o ambiente deve ter sido transformado com sua presença.

Chegou a hora de cumprir o propósito de Deus: trazer e instalar Israel no Egito. Deus lhe deu a alegria de ver seus irmãos arrependidos, valorizando os sentimentos do pai e respeitando o substituto de José, Benjamim, também filho de Raquel. José os testou  muito bem. A cada nova exigência que se lhes impôs, seus irmãos realmente mostraram mudança.

José se revelou aos irmãos e mandou trazer toda a família para o Egito, onde seriam alimentados e cuidados assim se fizeram.



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