quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Jesus Cristo - O que a Bíblia Diz?

1. Jesus Cristo – Quem é Ele? 

A Bíblia diz que Jesus é Deus e Homem (Jo 1.1,14). Nasceu sem pecado da virgem Maria, por obra do Espírito Santo (Lc 1.26-35). Filho de Deus e Filho do Homem. É o Cristo, O Messias, Ungido para ser nosso Profeta, Sacerdote e Rei (Jo 4.25,26). Tipificado, bem como prometido nas profecias do Antigo Testamento (Gn 49.9,10; SL 2; IS 53; Dn 9.20-27 etc.). O Cordeiro de Deus (Jo 1.29). Nosso Salvador (Jo 4.42). Morreu por amor (Jo 3.16; 15.13). O Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14.6). O único mediador entre nós e Deus Pai (1Tm 2.5). Senhor Nosso (Jd 4). Ressuscitou dentre os mortos, subiu aos Céus, e voltará para a glória de Deus, Ele nos ressuscitará e nos dará o reino e a vida eterna (At 1.6-11; Ap 21.1–22.1-5). Crer em Jesus Cristo significa nos submeter e nos entregar totalmente à Sua vontade, à Sua pessoa e confiar em Seus méritos em nosso lugar. Ele nos ama e nos amará eternamente!


2. Jesus Cristo – Se alguém não crer nele será salvo? 

A Bíblia diz que nenhum outro nome foi dado por Deus pelo qual se concluirá a salvação (At 4.12). Jesus mesmo disse que fora dele não há caminho para a salvação (Jo 14.6). O que nos cabe é falar dele para todas as pessoas, essa deve ser nossa preocupação como discípulos de Jesus (Mc 16.16). Apenas Jesus, e tão somente Jesus Cristo, é o meio pelo qual os pecadores poderão ser salvos (1Jo 2.1,2).


3. Jesus Cristo – Como ter uma verdadeira comunhão com Jesus Cristo? 

A Bíblia diz que devemos conhecer a Cristo (Fl 3.10). Os cristãos devem ler os quatro evangelhos mais constantemente em oração, meditação e estudo. Se os evangelhos constituem a biografia de Cristo, inspirada pelo Espírito Santo, como poderemos conhecer a Cristo e ter comunhão com Ele se não conhecermos tais escritos? O crente em Jesus deve ler atenciosamente cada palavra de Cristo, observar cada ação e obras dele, depois orar a respeito, analisando a própria vida em comparação com a de Cristo, à medida que o Espírito Santo por meio da fé descortina as verdades preciosas do caráter de Jesus à alma, e impressões profundas da beleza do Senhor Jesus modelem sua vida. Assim teremos intimidade com Ele a partir de Sua vida revelada na Palavra e poderemos nos tornar como Ele (1Jo 2.5,6).


4. Jesus Cristo – Como amar ao Senhor Jesus? 

A Bíblia dá a resposta a essa pergunta, exatamente nas palavras de Jesus: “Se vocês me amam, guardarão os meus mandamentos” (Jo 14.15). O amor a Cristo não é manifestado (apenas) em expressões musicais, ou atitudes religiosas, mas em obedecer Sua Palavra. Chamá-lo de Senhor e não fazer o que Ele manda é uma contradição (Lc 6.46). A Bíblia diz que quem não ama o Senhor é maldito (1Co 16.22). Amar a Jesus é fazer aquilo que o agrada. Falar dele para outras pessoas. 

 

Fonte - O que a Bíblia diz

BATALHA ESPIRITUAL

 

 

Como combater, o que a Bíblia Diz?

O que é e como travá-la?

A Bíblia diz que nossa luta não é contra pessoas, mas contra os inimigos espirituais que governam esse mundo ímpio (EF 6.12; 1JO 5.19) e nossas armas não são físicas (2CO 10.4-6).

A Batalha Espiritual deve ser travada com as armas espirituais indicadas na Bíblia. Confira os 7 passos:

1. O Nome de Jesus

E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. - Marcos 16:17,18

2. A Justiça de Cristo em nós

Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; - Efésios 6:14

3. A Palavra

Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; -  Efésios 6:17

Confira também o texto bíblico: Lucas 4:1-13

4. A Oração e Jejum

Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, - Efésios 6:18

Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum. - Mateus 17:21

5. Evangelização

E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; - Efésios 6:15

Mas digo: Porventura não ouviram? Sim, por certo, pois Por toda a terra saiu a voz deles,E as suas palavras até aos confins do mundo. - Romanos 10:18

6. A Fé

Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. - Efésios 6:16

Confira também o texto bíblico: Hebreus 11.1-3, 33-35

7. A esperança da salvação

Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; - Efésios 6:17

A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. - Hebreus 6:19,20

A Bíblia nos revela tais informações sobre batalha espiritual, e tais informações são as autorizadas por Deus para o Seu povo. 

 

Fonte - Bíblia Diz

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

"O que é o selo de Deus?"

Qual é o selo de Deus? O Sábado ou o Espírito Santo? - YouTube



Há cinco versículos na Bíblia que se referem a um "selo de Deus" ou a um objeto ou pessoa sendo selado por Deus (João 6:27; 2 Timóteo 2:19; Apocalipse 6:9; 7:2 e 9:4). A palavra selado no Novo Testamento vem de uma palavra grega que significa "carimbar com uma marca particular" no interesse de manter algo secreto ou proteger ou preservar o objeto selado. Os selos eram usados para negócios oficiais: um centurião romano, por exemplo, pode ter selado um documento que era destinado apenas aos olhos de seu superior. Se o selo fosse quebrado, aquele recebendo o documento saberia que a carta havia sido adulterada ou lida por alguém além do selador.


Apocalipse 7:3-4 e 9:4 referem-se ao grupo de pessoas que têm o selo de Deus e, portanto, Sua proteção, durante a tribulação. Durante o julgamento da quinta trombeta, os gafanhotos do Abismo atacam os povos da terra com "poder como o que têm os escorpiões da terra" (Apocalipse 9:3). No entanto, esses gafanhotos demoníacos são limitados naquilo que podem causar dano: "e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão-somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre a fronte" (Apocalipse 9:4). Os indivíduos marcados por Deus são preservados. O selo de Deus durante a tribulação é o oposto direto da marca da besta, a qual identifica as pessoas como seguidores de Satanás (Apocalipse 13:16-18).


Paulo fala do selo de Deus no contexto da verdade fundacional. Ele diz a Timóteo que falsas doutrinas estavam circulando e algumas pessoas estavam tentando destruir a fé dos crentes. Então ele oferece este encorajamento: "Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor" (2 Timóteo 2:19). O retrato aqui é da fundação de um edifício inscrita com duas declarações que dão o propósito do edifício. O fundamento da igreja foi estabelecido (Efésios 2:20), e o eterno "selo" ou inscrição resume os dois aspectos da fé — confiança em Deus e abandonar o pecado (veja Marcos 1:15). A passagem segue adiante descrevendo o conteúdo da grande casa assim inscrita: vasos para uso honroso e alguns para uso desonroso. "Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra" (2 Timóteo 2:21).


Jesus Cristo tinha sobre Si o selo de Deus: "Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo" (João 6:27). Aqueles que confiam em Jesus também possuem o selo de Deus, que é o Espírito Santo: "em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória" (Efésios 1:13-14). É bom saber que os filhos de Deus são selados, seguros e sustentados em meio à iniquidade desse mundo transitório.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

O PEDIDO DE DAVI - SALMO 51

 SALMO 51

 

Quem foi Davi? Quando pensamos em Davi, logo nos vem a mente que ele era pastor de ovelhas, poeta, matador de gigante, rei e antepassado de Jesus ? em resumo, um dos maiores homens que a bíblia relata.   Mas,  existe uma outra relação junto a esta: Davi era um traidor, mentiroso, adúltero e assassino.

A primeira lista fornece as qualidades que todos nós gostaríamos de ter; a segunda, as que poderiam ser reais a nosso respeito.  A Bíblia não faz nenhum esforço para esconder os fracassos de Davi. Ele, apesar disso,  ainda é lembrado e respeitado por seu coração voltado para Deus. Quando aprendemos que compartilhamos mais dos fracassos de Davi do que de suas vitórias e proezas, deveríamos ficar curiosos para descobrir o motivo pelo qual o Senhor se refere a ele como “o homem segundo o meu coração”

“E, quando este foi retirado, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também deu testemunho, e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.” Atos 13.22

Davi escreveu este Salmo num dos momentos mais difíceis de sua vida! Estas palavras lhe vieram a mente logo após o profeta Natã o confrontar por causa de seu pecado com Bate-Seba, Davi manteve este “segredo” por um ano, inclusive tentou escondê-lo de Deus sem confessar seu pecado, e este ano foi o pior de sua vida, onde ele define como:

“Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Selá.)” Salmo 32. 3-4.

Muitas vezes tentamos esconder o que passa dentro de nossos corações e pensamentos, mas Deus sabe de tudo! Davi imaginava que seu pecado poderia ser escondido e o tempo o ajudariam a esquecê-lo, mas nada disso aconteceu, pelo contrário ele sofria a cada dia, imagino que suas noites eram repletas de pensamentos e porque não dizer pesadelos angustiantes.

1. A confissão de Davi (v. 1 ao 6)


A. Davi apela a Deus. Davi pede por misericórdia e não por justiça, baseou seu pedido na bondade e na benignidade do Senhor.


B. Davi reconhece seu pecado. Depois de ser confrontado não tinha como se esconder… Deus espera encontrar em nós este tipo de atitude, retidão e sinceridade. De nada nos adiantará esconder pecados e atitudes erradas das pessoas se Deus que é o nosso Pai celestial sabe de tudo o que se passa. Sem contar que para tentarmos nos esconder de Deus vamos ficando cada vez mais longe dele e nos tornamos frios espiritualmente, amargos e tristes.

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.”  I João 1. 9

2. A purificação de Davi (v. 7 ao 10)


Davi faz três pedidos ao Senhor, com o intuito de ser purificado e de se reconciliar com o Seu Criador e Senhor 


a.  Remoção do pecado; v. 7 Hissopo ver Levíticos 14. 1-7


b. Restauração da Alegria v. 8 e 9
Quando passamos do estado de tristeza para a alegria, parece que o sol, o céu e as pessoas passam a ter uma nova cor, um brilho que nos enche os olhos e o coração. Quando nos reconciliamos com alguém é inundado nosso coração coma a alegria da amizade da proximidade do poder estar perto sem ter que esconder ou ser alguém que não somos. 


c. Renovação do seu espírito v. 10
Davi que um coração limpo e reto, sem ter que se justificar, sem ter que usar de outros recursos para se esquivar. Davi pedia por um coração que não viesse a ceder as tentações e as pressões do mundo! Salmo 19.7

3. As preocupações de Davi (v. 11 e 12)


Davi implora que o Espírito Santo não seja retirado dele e que Deus o torne disposto a obedecer-lhe. Davi desejava a purificação, precisava da sua alegria de volta e para tanto um coração novo se fazia necessário. O pecado é uma doença mortal e terrível que carece de todos estes remédios.

 “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.” Mateus 11.28

4. Davi assume um compromisso (v. 13 ao 15) 


Davi se compromete diante de Deus em fazer três coisas, se Deus atender seu clamor… 


a. Ensinar os caminhos de Deus aos demais pecadores, ser testemunha do que Deus pode fazer (v. 13) 


b. Cantar a cerda do perdão de Deus (v. 14) 


c. Louvar a Deus (v. 15)

Tal compromisso é visível, pois Deus lhe ouviu a oração e o sarou de seu pecado que corroía seus ossos. Somente depois da purificação é que Davi pode voltar a ser uma testemunha fiel das coisas de Deus.
 

Querido, muitas vezes não ligamos para pecados que carregamos, mas isso impede nosso fluir na presença de Deus, bem como em darmos nosso testemunho do que Deus fez e pode fazer em nossas vidas e através delas.
 

“Ah, mas foi algo muito sério que eu fiz!” ou “Eu fui muito ofendido e não posso perdoar!”…
 

Nós não temos o direito em nenhum dos exemplos de deixar de nos aproximar de Deus por causa de nossos sentimentos. Deus nos amou e deu seu filho Jesus para termos liberdade de acesso a Sua presença sempre e independentemente da situação ou do problema que enfrentarmos

5. A confiança de Davi (v. 16 ao 19) 


a. Davi sabia que Deus poderia perdoar seus pecados (v. 16 e 17). Davi reconheceu que Deus queria dele um espírito quebrantado e um coração humilde;
 

b. Davi sabia que Deus poderia fortificar sua cidade (v. 18 e 19). Davi clama a Deus para que o Senhor reconstrua os muros da cidade, de modo que somente depois do Rei ter sua comunhão com Deus restaurada o culto no templo passou a ter valor.

Este Salmo pode nos ajudar muito em nossa caminhada de crescimento na Palavra, pois precisamos rever nossos pensamentos e atitudes todos os dias, pois se houver algum caminho mal em nosso coração Deus precisa reparar! E somente poderá ser reparado este caminho a medida que deixarmos o Senhor reinar em nós e ser o que comanda nossas vidas.

Davi precisou ser confrontado para aceitar o comando do Senhor. E nós? Lembrando que os pedidos de Davi foram simples em relação a Deus e seu pecado: Purificação;    Alegria; Espírito inabalável.

Todas as vezes que somos perdoados, um sentimento de alegria e alívio inunda nosso coração e nos dá a percepção de que estamos limpos, puros diante de Deus e dos homens, prontos para louvar ao Senhor com o coração puro e as mãos limpas.

“Aquele que tem as mãos limpas e o coração puro, que não recorre aos ídolos nem jura por deuses falsos. ”  Salmo 24.4

 

Por Marco Antonio Lana

ORAÇÃO DE JABEZ - 4 APRENDIZADO COM A ORAÇÃO DE JABEZ

Pr. Marcelo Toschi - A oração de Jabez - YouTube



Jabez, um homem que conseguiu através de uma oração mudar toda a sua história. Contudo, quem era Jabez na Bíblia Sagrada?

Inegavelmente, Jabez nasceu de baixo de um preconceito, recebeu um nome ao qual ninguém quer receber. Porém, mesmo assim não deixou isso molda sua história.

Com isso, podemos ver que sem dúvidas essa história tem muito a nos ensinar. Apesar de ser uma das mais curtas biografias, o autor fez questão de mencionar esse homem.

'Jabez foi o homem mais respeitado de sua família. Sua mãe lhe deu o nome de Jabez, dizendo: “Com muitas dores o dei à luz”. Jabez orou ao Deus de Israel: “Ah, abençoa-me e aumenta as minhas terras! Que a tua mão esteja comigo, guardando-me de males e livrando-me de dores”. E Deus atendeu ao seu pedido'. (1 Crônicas 4.9-10 NVI)


Quem era Jabez e qual o significado do seu nome?

Jabez era um homem da tribo de Judá, a Bíblia não chega a mencionar muito sobre a sua vida, as informações que temos estão contidas somente em dois versículos (1 Crônicas 4.9-10).

Por isso, qualquer informação além desses dois versículos são extra bíblica.

O que mais nos chama a atenção na história de Jabez, é que apesar de ter nascido pela tribo de Judá (que significa louvado, glorificado ou exaltado), uma tribo que tem um nome de alegria, o seu nome não condizia com o do seu próprio povo.

A saber, o significado do nome Jabez é “o que causa sofrimentos”. Esse nome foi atribuído a ele por causa de seu nascimento, pois com muitas dores sua mãe o teve (1 Crônicas 4.9).

Imagine a história desse homem, por exemplo, aonde ele passava carregava esse fardo de ser alguém que produz sofrimento, certamente esse era um peso difícil de carregar em sua vida. Ele era carimbado por causa desse sofrimento.

Porém, a oração de Jabez mencionada nos versículos 9 e 10 é uma verdadeira pérola enterrada em uma longa série de genealogia, ele é mencionado não pelo mal, mas sim por sua vida de oração e fé no Deus de Israel.

Ele não deixou seu nome definir seu destino, mas sim, rogou ao Senhor e recebeu o que tinha pedido.

Ele foi mais ilustre que seus irmãos

Encontramos o seguinte versículo: “E foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; e sua mãe deu-lhe o nome de Jabez, dizendo: Porquanto com dores o dei à luz.” (1 Crônicas 4:9 ACF).

Na versão NVI está que Jabez foi o homem mais respeitado de sua família.

Não sabemos ao certo porque esse título de homem ilustre é atribuído a Jabez, contudo, muitos acreditam que é por causa da sua inconformidade com a decretação de derrota em sua vida.

Porque muitos quando estão frente a frente com o fracasso, acabam desistindo naquele momento, porém Jabez não agiu dessa forma.

Eu gosto da frase que diz que o oposto de sucesso não é o fracasso e sim a desistência, Jabez entendeu isso e não desistiu de ser uma pessoa abençoada por Deus, mesmo que seu nome apontasse ao contrário.

Muito embora Jabez tivesse seu passado complicado, ele reagiu a essa situação e superou esses traumas.

Decerto, que o fato de Jabez ser mais ilustre do que seus irmãos, também é atribuído a oração que ele fez. Podemos perceber o quanto ele conseguiu o favor de Deus por intermédio da oração.

Essa oração que vamos aprender nos próximos pontos.

1. Ele pediu a bênção de Deus

Podemos retirar 4 aprendizados na oração de Jabez, sendo a primeira delas o fato de Jabez pedir a bênção de Deus.

O Deus que Jabez está pedindo é vivo, é o mesmo Deus que eu e você servimos. Quando aquele homem entende isso, a primeira coisa que pede é a bênção de Deus.

Somente através das bênçãos de Deus que conseguimos vencer o fardo que carregamos. Em Mateus 11.28 está escrito: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.”

Jabez estava cansado de ser reconhecido por aquele que oferece dor, estava cansado de carregar esse fardo, então Ele vai atrás daquele que pode resolver qualquer situação.

Ele percebeu que sua vida não precisava ser marcada pela dor, mas sim uma caminhada de bênção de Deus.

Igualmente é na nossa vida, as vezes você está preso a dores e sofrimento, contudo, assim como Jabez podemos orar e pedir a bênção de Deus.

Pois, nunca se sinta desqualificado para servir a Deus, ele olha seu coração e não o seu passado.

2. Rogou o alargamento de suas fronteiras

Em outras palavras, Jabez pediu para que Deus aumentasse as suas terras, ou seja, que a prosperidade estivesse sobre a sua vida.

Ele não era uma pessoa qualquer, tinha desejo e vontade de conquistar mais. A prosperidade segundo Deus, sempre é uma dádiva em nossa vida.

Posto isso, Jabez não queria apenas que seu passado não o condenasse, mas sim que o seu futuro fosse abundante diante da graça de Deus.

Semelhantemente, essa é uma atitude que devemos ter também. Por exemplo, existem pessoas que estão acomodadas com a situação, e ainda reclamam:

 

  • Não consigo conquista nada. 
  • Não tenho um futuro. 
  • Sou uma pessoa que nada dá certo.


Decerto, essa não deve ser a sua postura. Nós somos filhos de Deus, aquele que nos ajuda a conquistar mais, porém, precisamos ter a disposição de ir atrás, começando com a oração.

Jabez quer mais terras, mais influência e oportunidade para ser uma bênção nas mãos de Deus.

3. Suplicou a presença de Deus

O terceiro pedido que aquele home faz é: “Que a tua mão esteja comigo.”

Ele clama por proteção, não adianta ter fronteiras alargadas se não tivesse junto com ele a presença e a mão de Deus o guiando em todos os passos.

Inegavelmente, quando leio essa parte me lembro de Davi, quando em meio ao seu pecado, faz a seguinte oração: “Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo.” (Salmos 51,11)

Davi, um rei rico, não pede para que Deus não retire sua riqueza, mulheres ou influência, antes, ele roga para que jamais o Espírito Santo seja afastado da sua vida.

O Deus das bênçãos é mais importante do que as bênçãos de Deus.

Essa é uma fonte que tem que estar em nossa vida, uma sede insaciável da presença de Deus. Embora, atualmente muitos se preocupam mais com o que Deus pode dar do que realmente quem ele é.

Para superamos as dores, precisamos da presença de Deus. Você e eu não podemos vencer nada se Deus não for conosco.

4. Jabez clamou pela proteção de Deus

Como quarto e último pedido, ele diz: “guardando-me de males e livrando-me de dores”.

Jabez entende que seus passos, por mais que sejam prósperos e abundantes, jamais seriam uma tarefa fácil, existe males e dores.

Em Salmos 46.1 encontramos: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.”

Decerto que não vamos encontrar refúgio e fortaleza, muito menos socorro fora da presença de Deus, pois é somente a presença de Deus que traz a ausência do inimigo.

Por exemplo, para clarear seu entendimento, imagine o seguinte, Deus é como se você estiver se olhando no espelho, quanto mais se afasta mais pequeno fica e quanto mais chega perto maior fica.

Quando estamos pertos de Deus ele protege a nossa vida e guarda os nossos passos.

Até porque, nós não temos forças ou ferramentas para lidar com o inimigo a não ser que Deus esteja conosco e o seu Espírito Santo nos capacite para vencer.

Concluindo

Deus atendeu o seu pedido

A Bíblia encerra dizendo que Deus atendeu o seu pedido, assim como ele também faz em nossas vidas.

Muitas vezes podemos ser “tímidos” em pedir algo para Deus, contudo, você precisa entender que ele sempre vai escutar as suas orações.

Como resultado, quando você tiver a mesma ousadia que Jabez teve, vai ter contigo as bênçãos de Deus, prosperidade, proteção e presença.

A Palavra nos diz o seguinte: “E, tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis.” (Mateus 21.22)

O segredo de pedir a Deus é fazer isso com fé, crendo que vai receber.

Em conclusão, cada um de nós tem algo que precisa ser tocado por Deus, e é nesse momento que o Espírito Santo te mostra o poder que existe na oração. 

 

Por Marco Antonio Lana


domingo, 13 de dezembro de 2020

Quem escreveu o livro de Provérbios?

Livro dos Provérbios – Wikipédia, a enciclopédia livre
 

 

Sabia que não foi somente Salomão?“


O  leitor  mais desatento  acaba  achando  que  Provérbios  foi  todo  escrito  por Salomão, principalmente  por  causa  da  frase  inicial “provérbios  de  Salomão” (Provérbios  1:1),  porém,  um  exame  detalhado  nos  mostrará  que  isso não  é  verdade.  Vamos  juntos  aprender  mais  detalhes  sobre  a  autoria desse incrível livro da Bíblia Sagrada.


(1) Sabemos  que  o  livro  de  Provérbios  é  uma  coletânea  organizada  de diversos provérbios: “São também estes provérbios de Salomão, os quais  transcreveram  os  homens  de  Ezequias,  rei  de  Judá” (Provérbios  25:1).  A  maioria  deles  é  de  autoria  de  Salomão,  porém, como  veremos  a  seguir,  temos  outros  autores  que  também  tem  seus provérbios  aqui  nesta  coletânea.  A  Bíblia  cita  Salomão  como  um  grande escritor,  veja: “Compôs  três  mil  provérbios,  e  foram  os  seus cânticos mil e cinco” (1 Reis 4:32).Em provérbios  não temos todos os  escritos  por  Salomão,  o  que  temos  é  uma  parte  escolhida,  uma seleção  (talvez  daqueles  considerados  os  melhores  pelos  organizadores da coletânea).

(2) É preciso considerar que quando a Bíblia diz “provérbios de Salomão” não está dizendo que todo o livro é de Salomão, mas, talvez, indique uma parte  que  será  citada  na  sequência  ou,  a  melhor  hipótese,  que  é  a  de Salomão  sendo  o  principal  autor.  Isso  dá,  claro,  maior  destaque  à coletânea  devido  a  fama  de  Salomão.  Por  exemplo,  veja: “Provérbios de Salomão, filho de Davi, o rei de Israel” (Provérbios 1:1).  É uma  boa  forma  de  começar  uma  coletânea,  com  destaque  para  o  autor mais  conhecido  e  admirado  e  ainda  uma citação  do  Rei  Davi,  o  mais admirado dos reis de Israel.


(3) Além  de  Salomão  temos  ainda  mais  dois  autores  citados  por  nome em  Provérbios,  que  são  Agur  e  Lemuel.  Vejamos  a  citação  sobre  Agur: “Palavras de Agur, filho de Jaque, de Massá. Disse o homem: Fatiguei-me,  ó  Deus;  fatiguei-me,  ó  Deus,  e  estou  exausto” (Provérbios 30:1).Não se sabe nada desse personagem a não ser essa citação  feita  nesse  trecho.  Em  outra  citação  temos  o  autor  chamado  de rei  Lemuel,  vejamos: “Palavras do rei Lemuel, de Massá, as quais lhe  ensinou  sua  mãe”  (Provérbios  31:1). Da  mesma  forma,  não temos  detalhamentos  a  respeito  desse  rei,  o  que  já  levou  muitos estudiosos a pensarem que fosse um rei estrangeiro ou mesmo que fosse um pseudônimo (quando um autor não usa seu nome verdadeiro).


(4) Por  fim,  temos  ainda  uma  parte  de  provérbios  que  não  tem designado  o  nome  de  nenhum  autor  especifico.  Essa  parte  designa provérbios de autores que são denominados sábios, veja: “São também estes provérbios dos sábios. Parcialidade no julgar não é bom” (Provérbios 24:23). Talvez   tenhamos   aqui   alguns   provérbios   de sabedoria popular que não se sabia a autoria de forma exata (como nos famosos  ditados  populares  que  conhecemos  hoje).  Além  desses  trechos dos “sábios” temos ainda a parte final do livro (Provérbios 31:10-31) que está “solta”, ou seja, não parece estar ligada ao rei Lemuel (citado como autor  do  trecho  anterior),  o  que  leva  a  crer  que  essa  última  parte  de provérbios é anônima. Porém, podemos notar que é uma parte composta com muita maestria, pois usa no início de cada verso, na inicial do texto, uma  letra  do  alfabeto  hebraico  (um  acróstico),  falando  sobre  a  mulher virtuosa  e  sobre  família,  fechando  o  livro  de  Provérbios  com  um  lindo poema sobre a mulher sábia que abençoa seu lar.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

O que significa horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo?

 

O que significa horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo? 

 
Em uma parte da carta  aos  hebreus  temos  uma  frase  que  me  chamou muito a atenção: 


"horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo". Hb 10,31


Essa  frase  bastante  forte  do  autor  de  Hebreus  nos  mostra algo bastante real que temos descrito na Bíblia e que muitos ignoram em suas  vidas.  Vamos  aprender  juntos  agora  o  que  é  analisando  todo  o contexto da passagem.


(1) O autor de Hebreus mostra inicialmente que os que creem no Senhor Jesus devem ter um coração corajoso para entrar na presença Dele, pois, através  de  Cristo,  o  caminho  para  o  Pai  está  aberto  a  todos  os  que creem. Essa aproximação deve ser acompanhada de coração sincero, de fé  e  de  um  coração  puro,  desejoso  de  fazer  a  vontade  do  Senhor (Hebreus 10:19-25). Dito isso, o autor de Hebreus passa agora a analisar o aspecto contrário a isso, ou seja, aqueles que mesmo tendo conhecido o  caminho  de  Deus,  rejeitam  essa  aproximação  de  Deus  e  preferem aproximar-se cada vez mais do pecado. 


(2) Ele explica: “Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não   resta   sacrifício   pelos   pecados”  (Hebreus  10:26). Viver deliberadamente no pecado é ter uma vida de pecado “de propósito”, “pensada”, “voluntária”. Ou seja, essa pessoa não luta contra o pecado, antes, ela o ama e o permite de boa vontade em sua vida. Esse tipo de pessoa,  ensina  o  autor,  conhece  a  verdade,  sabe  o  que  é  pecado,  mas rejeita  a  ideia  de  se  arrepender,  logo,  a  conclusão  é  que  seus  pecados não  são  perdoados,  pois  o  sacrifício  de  Cristo  está  sendo  rejeitado  por ela. 


(3) Sendo  assim,  o  autor  de  Hebreus  mostra  o  resultado,  aquiloque colherá  alguém  que  age  de  tal  forma,  que  é  o  juízo  severo  de  Deus: “pelo  contrário,  certa  expectação  horrível  de  juízo  e  fogo vingador prestes a consumir os adversários” (Hebreus 10:27). Esse tipo de pessoa se torna adversária, ela se alegra em ofender a Deus com seus pecados! O autor lembra que na lei de Moisés tal pessoa (que rejeita  a  lei  de  Deus)  receberia  uma  dura  punição  pelo  depoimento  de duas  ou  três  testemunhas  (Hebreus  10:28)  e  questiona: “De quanto mais  severo  castigo  julgais  vós  será  considerado  digno  aquele que  calcou  aos  pés  o  Filho  de  Deus,  e  profanou  o  sangue  da aliança  com  o  qual  foi  santificado,  e  ultrajou  o  Espírito  da graça?”  (Hebreus  10:29). Aqui  temos  a  descrição  de  alguém  que rejeitou  Cristo  e  toda  Sua  obra.  A  pergunta  clara  mostra  que  tal  pessoa não ficará sem um severo julgamento! Conhecer a verdade e a rejeitar é terrível! 


(4) Agora  chegamos  no  trecho  objeto  de  nossa  análise: “Ora,  nós conhecemos  aquele  que  disse:  A  mim  pertence  a  vingança;  eu retribuirei.  E  outra  vez:  O Senhor  julgará  o  seu  povo.  Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:30-31). O autor de  Hebreus  conclui  sua  exposição  mostrando  que  Deus  fará  Sua  justiça diante de todos os que O rejeitaram. Essas pessoas tiveram oportunidade de  mudança,  ouviram a verdade, mas, “deliberadamente”, a rejeitaram como  analisamos  acima.  Sendo  assim,  o  Deus  que  é  Deus  de  justiça  as julgará. Quando o texto diz que a vingança pertence a Deus está falando de  retribuição  justa  e  na  medida  certa,  já  que  Deus  não  pode  ser contaminado por um tipo de ira (humana). A aplicação da justiça Dele é correta  e  na  medida.  Nesse  sentido,  como  escaparão  aqueles  que conheceram  a  Deus,  mas  o  rejeitaram?  O  autor,  então,  conclui  como  é “horrível”  o  destino  dessas  pessoas.  Apesar  de  estarem  iludidas  pelo pecado,  logo  cairão  nas  mãos  do  supremo  juiz  e  receberão  um  castigo justo  do  qual  não  podem  apelar,  nem  fugir,  nem  escapar  de  forma alguma. Daí ser uma  horrível coisa passar por um juízo assim nas mãos do Deus vivo!


(5) Com a pintura desse quadro vivo o autor de Hebreus deseja provocar em  seus  leitores  a  reflexão  de  como  o  caminho  de  Deus  é  melhor,  de como  receber  a  Cristo  e  ser  perdoado  é  muito  mais  proveitoso!  Se  é horrível  cair  nas  mãos  do  Deus  vivo  (julgamento  e  condenação)  é  uma bênção acessar a presença do Pai sendo perdoados, de coração sincero, cheios  de  fé!  Parece  clara  a  escolha  do  melhor  caminho,  porém, infelizmente,  muitos  ainda  amam  mais  o  pecado  do  que  a  Deus!  Que coisa  terrível!  Não  só  essa  má  escolha  como  também  o  destino  que ela trará aos que a escolhem.

domingo, 6 de dezembro de 2020

O que a Bíblia diz sobre doença? Por que há doença no mundo?

 Esperança em meio a uma enfermidade - Dicas Gospel

Ninguém gosta de passar por enfermidade mas a doença faz parte da vida. Nossos corpos são fracos e ficam com enfermidades. Mas Deus não nos abandona na enfermidade. Ele dá força e esperança para superar o sofrimento.

 

Durante seu ministério, Jesus curou muitas enfermidades. Mas nem sempre Jesus cura. Ele também pode usar a enfermidade para nosso bem. Mesmo no sofrimento, Deus está conosco e nos ajuda.

 

Mesmo quando não somos curados nessa vida, temos uma esperança. Um dia, no Céu, não haverá mais enfermidade nem dor.

 

A Bíblia diz que a doença é um dos resultados do pecado no mundo. Assim como todos vamos morrer, todos corremos o risco de ficar doentes. Mas Deus não nos abandona na doença. Em Jesus temos uma grande esperança: na vida eterna não haverá mais doença.

 

Uma das consequências do pecado é a morte (Romanos 6:23). O corpo se degrada gradualmente, até cessar a vida. A maldição que caiu sobre o mundo, por causa do pecado, significa que nessa vida enfrentamos dor e sofrimento. A doença é parte da vida.

 

Mas isso não significa que toda doença é castigo por algum pecado, ou sinal de falta de fé. Uma doença pode ter várias origens: 


  • Física - a degradação do corpo ou o contato com algo nocivo para a saúde
  • Mental - nossos pensamentos podem afetar o funcionamento de nosso cérebro
  • Espiritual - pecados ou ataques de demônios
  • Em alguns casos, uma doença pode ser o resultado de vários fatores. Por exemplo, uma pessoa acamada com uma doença crônica pode ficar com depressão, se perder a esperança de melhorar. Essa pessoa vai precisar de ajuda psicológica, para tratar a depressão e encontrar esperança, mas também de ajuda médica para melhorar sua condição física.

 

Deus cura?

 

Deus tem todo poder! Ele pode curar qualquer doença. Durante seu ministério na terra, Jesus curou muitos doentes e deu esse poder aos seus discípulos (Marcos 16:17-18). Ele ainda pode curar hoje. Nada é impossível para Deus.

 

Mas também temos de lembrar que Deus nem sempre cura milagrosamente. Ele pode usar meios naturais para nos curar. Devemos procurar ajuda médica quando ficamos doentes. Também devemos cuidar de nossos corpos e tentar viver de maneira saudável. O corpo do cristão é templo do Espírito Santo e merece ser tratado com respeito (1 Coríntios 6:19-20). Não é bom colocar a saúde em risco, fazendo coisas estúpidas, pensando que depois Deus cura. Isso é tentar a Deus.

 

Há ainda situações em que Deus não cura. Nem sempre entendemos a razão, mas Deus tem um plano maior. Até a doença pode ser transformada em bênção! Por exemplo, quando o apóstolo Paulo ficou doente e não foi curado, ele aprendeu a confiar na graça de Deus (1 Coríntios 12:7-9). Em outra situação, sua doença foi uma oportunidade para pregar o evangelho a quem estava tratando dele (Gálatas 4:12-14).

 

Esperança na doença

 

Deus não nos abandona na doença. Ficar doente é muito chato e pode ser muito doloroso, mas não estamos sozinhos! Jesus também sofreu aqui na terra e entende nossa dor (Hebreus 5:8-10). Ele conforta e ajuda a superar as dificuldades.

 

A doença não é sinal que Deus já não nos ama. Até mesmo grandes homens de Deus na Bíblia ficaram doentes! Mas, em meio à dor e ao sofrimento, sabemos que Deus é fiel e vai nos ajudar. Nada nos pode separar do amor de Deus, nem mesmo a pior doença (Romanos 8:38-39).

 

Nessa vida vamos enfrentar tempos de doença e sofrimento. Mas nossa esperança não é apenas para essa vida. Quem crê em Jesus tem a promessa da vida eterna! E no Céu não haverá mais doença, dor nem tristeza (Apocalipse 21:3-4). A doença é temporária; a felicidade com Jesus será para sempre. E, até lá, Jesus vai nos ajudar pelo caminho.

 

Por que Deus permite o sofrimento?

 

Não podemos afirmar com certeza o motivo pelo qual Deus permite que exista sofrimento no mundo. Mas só porque não conseguimos imaginar uma razão, não significa que ela não exista.

 

Deus permite que o sofrimento e o mal ocorram, mas sabemos que não pode ser porque Ele não nos ama. Afinal de contas, Ele enviou o Seu próprio Filho para morrer na cruz pelos pecados da humanidade, um sofrimento terrível. Ele decidiu sofrer por amor a nós.

 

Quantos de nós já passamos por momentos muito difíceis, de grande sofrimento e apenas mais tarde, em retrospectiva, conseguimos ver o quão importante para nós essa fase da nossa vida verdadeiramente foi? Muitas vezes as horas de maior sofrimento moldam o nosso caráter, nos dando ferramentas para sucesso na vida que nós não teríamos se o sofrimento nunca tivesse acontecido.

 

Se pelo menos alguns de nós conseguimos ver propósito em sofrimentos passados quando já temos uma perspectiva diferente, não será possível que da perspectiva de Deus existam razões boas e válidas para permitir o sofrimento? Pense sobre isso.

 

Argumento contra a existência de Deus?

 

David Hume, filósofo do século XVIII, é conhecido por ser uma das primeiras pessoas a descrever o argumento de que, uma vez que o mal existe, "se Deus é bom, não pode ser todo-poderoso, e se é todo poderoso, não pode ser bom".

 

Como argumento contra a existência de Deus, a maioria dos filósofos atualmente considera esse raciocínio problemático. Isso porque quem usa esse argumento está assumindo que o mal existe e que é objetivamente errado, isto é, não deveria acontecer. De onde vem, então, essa ideia de bem e de justiça, que condena o mal?

 

Um mundo sem a existência de Deus, em que apenas impera o mecanismo da seleção natural, depende da existência da morte, violência do mais forte sobre o mais fraco e destruição em geral para que a evolução aconteça. Nesse mundo essas seriam coisas naturais. Para o não-crente em Deus, falar em injustiça ou em "mal" como algo objetivo, seria assumir que existe um padrão sobrenatural de bem e justiça.

 

A Enfermidade na Vida do Crente - Isaias 38:1-8

 Enfermidade - Dicio, Dicionário Online de Português

 

INTRODUÇÃO

Entre as aflições da vida, a enfermidade é a que mais temos dificuldade em aceitar. Lutamos tanto quanto podemos pra aliviar a dor. Os pesquisadores da área da saúde são incansáveis visando esse fim. Somos cônscios que a enfermidade é uma consequência do juízo divino sobre a humanidade, feita ao primeiro casal, por causa do pecado. Herdamos do primeiro casal a natureza pecaminosa e passamos a viver numa terra amaldiçoada em virtude da iniquidade(Gn 3:17). Nascidos à imagem e semelhança de Adão (Gn 5:3), concebidos em pecado (Sl 51:5), não temos como deixar de possuir um corpo que está marcado para morrer, como também uma natureza que, ao adquirir a consciência, nos leva a pecar contra Deus. Estamos destinados a morrer e, como tal, não temos como fugir da enfermidade. Pode ser que morramos por motivo outro que não a enfermidade, mas jamais podemos dizer que, por sermos cristãos, jamais ficaremos enfermos. Assim como o fato de sermos salvos não nos livra da morte física, consequência praticamente inevitável do pecado e que acomete tanto os salvos quanto os ímpios, assim também não estamos imunes à doença. A Bíblia está repleta de exemplos de homens e mulheres de Deus que, apesar de terem uma vida de comunhão com o Senhor, adoeceram e, por vezes, até morreram doentes, sem que esta doença significasse qualquer desvio espiritual ou pecado por parte do servo do Senhor. A propósito, o profeta que maior número de milagres fez no Antigo Testamento, Eliseu, em que repousava porção dobrada do Espírito Santo que havia estado em Elias, diz-nos as Escrituras, morreu por causa de uma doença (2Rs 13:14). Muitos insinuam em dizer que os crentes não podem adoecer, como é o caso dos “teólogos” da “teologia da prosperidade”. Segundo esses “teólogos”, quem fica doente não está reivindicando seus direitos como filho de Deus ou não tem fé. Que falácia! Tudo isso porque as suas mensagens visam agradar o ser humano e atendê-lo em suas necessidades restritas a essa vida, como saúde, prosperidade e bem-estar.  O ensino bíblico, porém, é claro ao ensinar que muitas são as aflições do justo. Jesus cura os enfermos, este é um sinal de que venceu a morte e o inferno, de que é o Salvador do mundo, mas daí a se dizer que todo salvo não fica doente há uma grande distância. O fato de que a saúde faz parte do plano de Deus para a salvação não significa que a doença venha a ser erradicada da vida de todo aquele que aceita a Jesus Cristo como Senhor e Salvador da sua vida. Assim, como ainda estamos neste “corpo do pecado”, enquanto ainda temos um corpo corruptível, o corpo que está destinado ao pó, de onde foi formado, temos de conviver com a enfermidade. Ela pode aparecer como uma ocorrência em nossas vidas, ainda mais nos tempos trabalhosos em que vivemos, dias em que, apesar da multiplicação da ciência (Dn 12:4), surgiriam cada vez mais enfermidades (Mt 24:7). Todavia, quando o nosso corpo for revestido da incorruptibilidade aí sim, gozaremos para sempre uma vida de plena saúde.

I. A ORIGEM DAS ENFERMIDADES

A enfermidade é algo que vem ao homem por causa da entrada do pecado no mundo, mas pode ser tanto um castigo divino, como uma oportunidade para a manifestação das obras de Deus, como resultado de negligência do homem no desempenho da sua mordomia em relação a seu corpo e a sua mente.

1. A queda e as enfermidades. A enfermidade física é um fato incontestável, e a Escritura afirma que o primeiro motivo deste terrível mal sobre a humanidade foi a queda de Adão e Eva. O propósito divino, que era, como vemos no relato da criação, o de manter uma comunhão com Deus e de, a partir desta comunhão, dominar sobre a criação terrena. Contudo, o homem não obedeceu a este propósito divino e pecou. Ao desobedecer a Deus, o homem perdeu este estado de equilíbrio, tanto que um dos juízos lançados por Deus sobre ele foi o da morte física: “…maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3:17,18,19). A sentença divina sobre o homem, por causa do seu pecado, atingiu diretamente a questão da saúde. A terra, antes o local da realização do propósito divino para o homem, passou a ser um obstáculo para este mesmo ser humano. A terra foi maldita e, como algo maldito, traria infelicidade, incômodo e aborrecimento para o homem. A natureza passou a colaborar para um crescente desequilíbrio do organismo humano, desequilíbrio que levaria, mais cedo ou mais tarde, à extinção da atividade, com a degeneração do organismo, que estaria fadado a se desfazer, voltando a ser pó, o mesmo pó que o Senhor havia tomado para formar o homem. O homem passou a ter a natureza como um obstáculo, como um fator de empecilho, em vez de um complemento que só lhe trazia alegria e ajuda na sua sustentação (Gn 2:9). A natureza passou a colaborar com a perda da saúde, passou a ser um fator que contribuiria para a corrupção progressiva e constante do corpo humano. Daí termos o fato de a natureza ter seres que, para o homem, são geradores de doenças, os chamados “agentes patogênicos”. Isto é resultado da sentença divina sobre o homem, por causa da “queda”, algo que somente será modificado depois que a natureza for redimida (Rm 8:1923), o que ocorrerá apenas por ocasião do reino milenial de Cristo (Is 11:6; 65:25). Como se não bastasse o fato de a natureza passar a colaborar para a degeneração do homem, temos que o próprio organismo humano, por si só, após o pecado, haveria de iniciar sua marcha para a sua extinção. Como resultado do pecado, o corpo humano passou a sofrer de uma degeneração contínua, independentemente da ação de “agentes patogênicos”, porque o Senhor estabeleceu que o homem deveria tornar ao pó (morrer), ou seja, que o corpo tenderia a se desfazer, a deixar de existir enquanto tal. Assim, podemos afirmar que a doença e a morte física não estavam projetadas para o homem, não faziam parte do propósito divino, mas que são resultado do pecado, consequências da queda do homem. 
 
2. Provados pelas enfermidades. A Bíblia está repleta de exemplos em que doenças foram utilizadas para julgamento de nações e de povos, como a quinta praga lançada sobre o Egito, a praga das úlceras (Ex.9:812); a lepra, que, durante toda a história do povo hebreu, sempre esteve vinculada a uma maldição ou juízo divinos – como nos casos de Miriã (Nm 12:10), de Geazi (2Rs 5:27), e do rei Uzias (2Rs 15:5); e as doenças que acometeram tanto um rei fiel como Asa, mas que havia entristecido o Senhor ao perseguir um profeta(2Cr 16:9,10,12), e o rei Ezequias (2Rs 20:1-11), como um rei infiel, como o rei Jeorão de Judá (2Cr 21:18,19). Mas, também, não podemos nos esquecer que, por vezes, a doença foi impingida por Deus não por causa de algum pecado, mas com outros objetivos, como a retidão e sinceridade de alguém – como no caso de Jó(Jó 1:1-22), Timóteo(1Tm 5:23), Trófimo(2Tm 4:20), Paulo (2Co 12:7) – ou, mesmo, para a manifestação das obras de Deus – como no caso do cego de nascença (João 9:13). Se o problema da doença não for de pecado, mas de manifestação da obra de Deus, devemos aguardar que o Senhor faça a Sua obra, o que poderá ocorrer tanto na cura quanto na morte física. Devemos ter a resignação como conduta, pedindo a Deus misericórdia para suportar o sofrimento e intensificando a nossa comunhão com Ele. Estejamos certos que, se se trata de uma provação divina, ela é para o nosso bem, para melhorar nossa condição diante do Senhor (Rm 8:28). As dores, o incômodo, o sofrimento não são fáceis, mas peçamos ao Senhor que tenha misericórdia de nós, que nos console e conforte para que o Seu propósito seja cumprido. Jó assim procedeu e, antes de ser sarado pelo Senhor, testemunhou que todos os pesadelos, todas as dores, todo o sofrimento atroz de sua enfermidade física lhe havia proporcionado uma maior intimidade com Deus (Jó 42:1-6).  
 
3. Enfermidades de origem malignas. Existem enfermidades cuja origem é maligna. Todavia, jamais um servo de Deus será atingido por doença dessa procedência sem a permissão de Deus(Jó 2:6). No Novo Testamento é citado alguns casos de enfermidades de origem espiritual maligna. Cito apenas dois exemplos: (a) O caso do menino lunático(grego:“seleniázomai” – indicava crise muito parecida com a epilepsia) -“E, quando chegaram para junto da multidão, aproximou-se dele um homem, que se ajoelhou e disse: Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e outras muitas, na água. […] Trazei-me aqui o menino. E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino; e, desde aquela hora, ficou o menino curado“ (Mt 17:14-18). (b) O caso do homem mudo – “De outra feita, estava Jesus expelindo um demônio que era mudo. E aconteceu que, ao sair o demônio, o mudo passou a falar; e as multidões se admiravam” (Lc 11:14).

É importante fazer os seguintes esclarecimentos: a) Nem todo ataque epilético é de origem demoníaca. A ciência já descobriu que eles são provocados por uma espécie de curto circuito no cérebro. Creio que a maioria deles é de origem física. Portanto, não se pode sair expulsando demônios de quem sofre ataques epiléticos. Você a ajudará mais a encaminhando a um médico especialista que a submeta a um exame adequado. b) Nem toda pessoa muda é por influência demoníaca. A maioria é pelo simples fato de serem surdos. Por não poderem ouvir não tem como prender os sons das palavras e, portanto, não podem emitir sons inteligíveis. Por isso, jamais se deve cometer o erro de querer expulsar demônios de tudo que é mudo que aparecer na sua frente! É necessário que tenhamos discernimento espiritual para diferenciar o que é e o que não é enfermidade de origem demoníaca. Não se pode atribuir todas as mazelas de uma pessoa a uma ação direta dos demônios. Mesmo o cristão mais espiritual está sujeito a ficar enfermo fisicamente. Temos claros exemplos disto tanto na Bíblia como na história da igreja. É bom ressaltar que por ser habitação permanente do Espírito Santo de Deus, nenhum cristão pode sofrer o que vimos nos exemplos bíblicos citados. Ou seja, um demônio não pode entrar num cristão verdadeiro provocando ataques e atirando-o ao chão, provocar mudez ou outra enfermidade.

II. AS DOENÇAS DA VIDA MODERNA

As doenças originaram-se da queda do homem no Éden. Antes do pecado, não havia enfermidades, desgastes, envelhecimento e morte, mas a desobediência de nossos primeiros pais trouxe medo, moléstias, deterioração e morte (Gn 3:10,17-19). A primeira enfermidade foi de ordem emocional. A Bíblia sustenta que Adão e Eva, ao pecarem, sentiram medo (Gn 3:8-10). Depois, certamente sobrevieram-lhes as demais sequelas emocionais, psicológicas e físicas. É do pecado, como estado e como ato, que procedem todas as doenças. Muitas são as doenças da vida moderna, mas citaremos apenas três, acompanhando a indicação do comentarista da lição em foco.

1. Depressão. É uma doença física como outra qualquer, só que desorganiza as reações emocionais. Ela é muito complexa e difícil de ser diagnosticada, pois um dos seus principais sintomas pode ser confundido com tristeza, apatia, preguiça, irresponsabilidade e em casos crônicos como fraqueza ou falha de caráter. É muito comum ouvir as pessoas dizer que estão deprimidas, quando apenas estão chateadas, estressadas ou porque se desentenderam com alguém. Devemos ter cuidado para não associar a depressão com pecado, o que costuma acontecer em muitas igrejas. Os crentes, como todo mundo, estão expostos a essa doença(Sl 42:3-6,11; 2Co 1:8), e a depressão pode ter causas variadas. Essa doença, dependendo do caso, pode ser tratada tanto com medicação quanto por meio de terapia e aconselhamento. Não podemos descartar a possibilidade de uma cura divina, e, quando necessário, atentar para a necessidade de uma intervenção médica (Mt 9:12). Muitas são as causas da depressão.  Apesar de muitas pesquisas nessa área, os cientistas ainda não sabem se são os pensamentos depressivos que provocam alterações bioquímicas ou é um desequilíbrio químico no cérebro que provoca a depressão. Ela pode ser causada pela maneira como se vive no trabalho, no lar, na escola. O emprego que não oferece recompensa, mas não pode ser deixado porque não há outro em vista; muita tensão de horários e prazos; tensão doméstica, econômica, déficit de sono, pouco exercício físico, problemas pessoais, problemas de criação, problemas na infância, problemas de relacionamento, distância de Deus, a meia-idade (difícil para o homem, ainda mais difícil para a mulher), desapontamentos, enfermidade, efeitos colaterais de determinados medicamentos, rejeição, alimentação inadequada, efeito de entorpecentes, perda de emprego, perda de posição, perda de pessoas queridas por morte, divórcio, abandono etc., etc. Outras causas não têm sentido aparente, porém, na verdade, são provocadas por um desequilíbrio interno, como desordens glandulares ou hipoglicemia. Como se vê, as causas da depressão podem ser as mais diversas, inclusive não podemos descartar os casos hereditários. Há pessoas que, ao que tudo indica, têm alguma propensão, vinda dos seus pais, para desenvolver esse tipo doença. Mas, na maioria das vezes, a causa da depressão é cultural, isto é, depende do estilo de vida no qual as pessoas se integram e a que são expostos. Na Bíblia, encontramos vários homens de Deus que enfrentaram a depressão. As causa foram as mais diversas. Dentre eles destacamos: Elias, o tesbita (1Reis 19:1-4); Jó (Jó 3:11; 6:11; 17:1); Abraão (Gn 15); Jonas (Jn 4); Saul (1Sm 16:14-23); Davi (Sl 13:1-3;57:6,7) e Jeremias (Jr 9). Quando a depressão chega, costumamos reagir através da fuga, como fez Moisés (Ex 2:15) e o próprio Elias (1Rs 19:3,4). A verdade é que a depressão é uma condição da qual Satanás se aproveita para tornar o povo de Deus inútil para a Obra do Mestre. Entende o cristão deprimido que Deus dá perdão, mas não o experimentou ou acha que não foi salvo ou que perdeu a salvação (coisa que a Bíblia não ensina), ou ainda que cometeu o pecado imperdoável (sem saber defini-lo). Satã ataca o cristão com o cansaço que deprime, e, assim, vem o sentimento de fraqueza, ansiedade e medo. Medo da morte, medo do amanhã, medo de gente, medo de coisas específicas, e medos mal definidos também. Mesmo em momentos de depressão, os servos de Deus podem contar com o seu cuidado proteção e orientação. Deus não só habita no alto e santo lugar, mas também com o contrito e quebrantado de coração (Is 57:15). Jeová jamais deixaria só seus filhos no quarto escuro e solitário da depressão espiritual. O hino 193 da harpa cristã de Paulo Leivas Macalão traz a confiança inabalável em Deus oriunda do usufruto de Sua presença apesar da depressão: “Ele intercede por ti, minh’alma; Espera Nele, com fé e calma; Jesus de todos teus males salva, E te abençoa dos altos céus“. Foi a intercessão de Jesus por Pedro, quando este lhe negou por três vezes, que o sustentou em seu choro de amargura e desespero: “Eu, porém, roguei por ti, para que tua fé não desfaleça” (Lc 22:32a). O salmista com veemência exclamou: “Por que estás abatida, ó minha alma? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu” (Sl 42:5). Fica claro que a cura da depressão espiritual se centraliza em Deus. Fica claro também que todos os grandes homens de Deus que caíram em depressão correram para o trono da graça a fim de obterem socorro em ocasião oportuna. Quando esta força de buscar o trono era inexistente, o Senhor ia ao encontro dos seus filhos, como no caso de Pedro e especificamente no caso de Elias. Glórias a Deus!! 
 
2. Síndrome do pânico (crise ansiosa aguda). A síndrome do pânico “é uma condição mental que faz com que o indivíduo tenha ataques de pânico esporádicos, intensos e muitas vezes recorrentes. Pode ser controlado com medicação e psicoterapia. É importante ressaltar que um ataque de pânico pode não constituir doença (se isolado) ou ser secundário a outro transtorno mental”(fonte: Wikipédia). A insegurança nos grandes centros urbanos tem fomentado a síndrome do pânico e outras desordens mentais. O tratamento do transtorno do pânico inclui medicamentos e psicoterapia, além de muita oração, apoio da família e da igreja. Além do tratamento médico – que é válido e necessário -, aqueles que cristãos dizem ser devem se conscientizar que a saúde envolve a mente, esta faculdade que não é do corpo, mas, sim, da alma. Depende, portanto, de cada um de nós permitir que o Espírito Santo habite em nós, para que venhamos a conhecer as coisas de Deus e, assim, ter a “mente de Cristo”. Sem a “mente de Cristo”, jamais teremos saúde mental. Sem o Espírito de Deus, estaremos sujeitos a sermos cegados em nosso entendimento pelo adversário de nossas almas, cujos ardis não podemos ignorar (2Co 2:11). Precisamos ter uma vida de santidade, de comunhão com Deus, precisamos buscar a Deus para não permitir que a nossa mente venha a ser enganada pelo inimigo. Para termos a “mente de Cristo”, é indispensável que meditemos na Palavra do Senhor de dia e de noite (Sl 1:1,2). É fundamental que não permitamos que os nossos olhos sejam a porta de entrada daquilo que não agrada a Deus (Mt 5:22,23). Se vigiarmos para que os nossos sentidos físicos não sejam utilizados para levar à nossa mente aquilo que não é agradável ao Senhor, certamente estaremos preparando terreno para que o Espírito possa atuar em nossa mente e, assim, tenhamos a “mente de Cristo”, tudo discernindo espiritualmente e evitando ser apanhados nos embaraços e laços que o adversário sempre está a pôr diante de nós. A saúde mental exige que tenhamos a “mente de Cristo”. Sem ela, cairemos na mesma “onda” dos incrédulos, correndo de um lado para outro, cegos pecadores, que nada enxergam por causa de seu pecado (Is 59:10; Sf 1:17), o que redundará em problemas psíquicos, que podem até gerar doenças psicossomáticas. As síndromes de pânico e demais enfermidades mentais, tão corriqueiras nos dias de hoje, relacionadas estão quase sempre com esta falta da “mente de Cristo”. Que tenhamos saúde mental nos submetendo ao Senhor e nEle pensando a todo instante!

3. As doenças psicossomáticas. O aumento do pecado no mundo é, sem dúvida, o principal motivo para a intensificação dos problemas psíquicos, das enfermidades mentais. Os tempos trabalhosos são tempos de desamor, de egoísmo, de crueldade, de ingratidão, de falta de afeto natural. O individualismo e egoísmo crescentes levam à completa desconsideração do próximo, levam a um progressivo e contínuo isolamento das pessoas, a uma desconfiança cada vez maior. Tudo isto abala a estrutura psíquica do ser humano. Os dias de hoje são dias de crueldade, de egoísmo, em que as pessoas temem relacionar-se com outras (muitas vezes face à exorbitante violência que tem pairado sobre a sociedade, independente de posição social), medo este que já está se tornando pavor diante da crueldade e da ingratidão reinantes. Neste isolamento de tudo e de todos, os homens angustiam-se, entram em depressão, recorrendo a subterfúgios que somente aumentam ainda mais as suas carências. O uso de drogas para se fugir da realidade e se alcançar a alegria momentânea, a procura das riquezas para se fazer reconhecido e respeitado no meio social, o uso da tecnologia para a criação de mundos virtuais, tudo tem sido vão na solução deste impasse, nesta incessante e incansável investigação para se obter o equilíbrio mental e psíquico, algo que somente se obtém mediante o restabelecimento da comunhão com Deus, o que se faz somente por intermédio de Jesus Cristo.

Fatores que contribuem para doenças psicossomáticas.

a) Competitividade excessiva. O mundo moderno é extremamente competitivo, razão pela qual grande parte das pessoas é ansiosa. A Bíblia nos recomenda “descansar no Senhor” (Sl 37:5,7; Mt 6:30-34).

b) Luta pelo sucesso profissional. A falta de preparo profissional, o desemprego e a obtenção de um bom desempenho profissional, levam muitos a ficarem frustrados. O crente em Jesus não se desespera, mas confia no Senhor (Sl 55:22; 1Pe 5:7).

c) Estresse. O estresse ocasional não causa neuroses ou outro tipo de doença da mente. Entretanto, o estresse constante tende a desenvolver enfermidades mais graves. Por isso, a Bíblia ensina que não devemos andar ansiosos (Mt 6:25), e que nossas ansiedades devem ser lançadas sobre o Senhor (1Pe 5:5-7). Nesse sentido, a igreja deve ser instruída à luz da Palavra e da ciência social, pois, conforme nos ensina a Bíblia, devemos entregar o nosso caminho ao Senhor; confiar nele, e Ele tudo fará (Sl 37:5; Mt 6:33).

III. O QUE FAZER DIANTE DA DOR E SOFRIMENTO

1. Não culpar ou questionar a Deus. Querer questionar a Deus a cerca de dificuldades que passamos – quer seja ela de natureza física, emocional ou social -, é fruto da ignorância, da falta de conhecimento acerca de Deus. O silêncio de Deus às vezes é muito doloroso, quando necessitamos de um socorro imediato. Porém, temos apenas de demonstrar a nossa pequenez e a necessidade de estarmos na nossa humilde posição de servos do Senhor. Aconteceu com Jó. Após os longos discursos de Eliú, antes que Jó pudesse oferecer alguma resposta (se é que iria oferecer alguma), o debate é interrompido pelo Senhor que, de dentro de um redemoinho, inicia um diálogo direto com o patriarca. Era o final do silêncio de Deus de que o patriarca tanto reclamara durante a discussão com seus amigos, mas Deus, em vez de respostas, traria perguntas ao patriarca. Deus Se apresenta ao patriarca e inicia seu discurso com uma pergunta: “quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento? “(Jó 38:2). Em outras palavras, quem é que quer ter o direito de dizer o que Deus deve ou não fazer? Quem é aquele que está indignado por causa de seu sofrimento e se sente um injustiçado? Quem é aquele que quer que Deus lhe dê satisfação, lhe preste contas do que está fazendo na sua vida? Será que o Senhor também não nos está fazendo esta mesma indagação? Será que temos nos colocado no nosso devido lugar de servos, de pessoas dispostas a obedecer e a fazer o que o Senhor nos manda? Ou será que estamos como Jó, que, apesar de ser o homem mais excelente na terra no seu tempo (como é a Igreja do Senhor na atualidade), não deixou de ser homem e, como tal, não tinha o direito de querer questionar Deus ou querer que Ele lhe prestasse contas do que estava fazendo em sua vida? Deus mostrou a Jó que, apesar de sua excelência e de ser, efetivamente, uma pessoa inocente, não tinha o direito de querer demandar com Deus, de arguir-Lhe num tribunal, como tinha desejado (Cf. Jó 7:20,21; 10:2-22;13:3,14-28; 23:1-17). Portanto, quando estivermos passando por dificuldades não devemos culpar ou questionar a Deus. Devemos, sim, questionarmos a nós mesmos, se estamos andando conforme a sua vontade.

2. Confiar em meio à dor. Jamais conseguiremos entender e discernir os desígnios e propósitos do Senhor. Não é esta a nossa função, mas, sim, confiarmos no Senhor e entregarmos nosso caminho a Ele, sabendo que Ele tudo fará e que este tudo sempre promoverá o nosso benefício (Sl 37:5; Rm 8:28). 3. A espera de um milagre. A promessa da cura divina é uma realidade para os nossos dias. É algo destinado aos que crêem. É uma realidade atual e indispensável para que demonstremos a presença de Deus no meio da Igreja, para que o nome do Senhor seja glorificado. A cura poderá ocorrer de forma milagrosa ou por meio dos recursos da medicina. Uma pessoa pode ser vitima de câncer e estar desenganada pelos médicos, e Deus restaurar sua saúde através da ministração de determinados medicamentos ou realização de cirurgia. Mas não devemos nos esquecer de que nem sempre Jesus cura, pois a cura tem propósitos que não se confundem com a nossa vontade ou com os nossos caprichos. Por isso é importante sabermos o porquê alguém está doente, a fim de que compreendamos qual o propósito do Senhor nesta doença. Uma vez tendo compreendido isto, o que nem sempre será o enfermo que conseguirá entender sozinho, pois, muitas vezes, necessitará do auxílio dos servos de Deus neste discernimento, então deve-se clamar a Deus para que a sua vontade seja feita, bem compreendendo que a cura virá se este for o propósito divino naquele caso. O rei Ezequias havia sido informado pelo profeta de que iria morrer, mas essa era apenas uma forma de Deus desenvolver a sua fé. Após sua oração, ele recebeu de Deus mais quinze anos de vida(Is 38:1-22; 2Rs 20:1-11).

CONCLUSÃO

Um dia não haverá mais doenças nem morte (Ap 21:4). Porém, enquanto estamos aqui, devemos zelar pela nossa saúde física, mental e emocional. Precisamos lembrar que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, por isso, temos de cuidar de nossa saúde por meio de uma alimentação correta, repouso adequado, exercícios físicos, jejum e oração. No sofrimento, lembre-se de que Jesus nos alertou quanto às aflições (João 16:33). Aguarde com alegria aquele ditoso tempo, quando Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor (Ap 21:4).

Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Novo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.
Caramuru Afonso Francisco – Saúde física e mental.
Caramuru Afonso Francisco – A promessa da cura divina