domingo, 10 de março de 2013

PARÁBOLAS DE JESUS / A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO




Evangelho de Lucas cap.15 vers. 11 a 32)

Lição que extraímos: 

Nesta parábola, o Senhor ensina que uma vida de pecado e de egoísmo, no seu sentido cabal, é a separação do amor, comunhão e autoridade de Deus. O pecador ou desviado é como o filho mais jovem da parábola, que em busca dos prazeres do pecado, desperdiça os dotes físicos, intelectuais e espirituais que Deus lhe deu .  O resultado é desilusão e tristeza e, as vezes , condições pessoais degradantes, e, sempre, a falta da vida verdadeira e real, que somente se encontra no relacionamento correto com Deus. 

Antes de um perdido vir a Deus, ele precisa reconhecer seu verdadeiro estado, de escravidão do pecado e de separação de Deus.  Precisa voltar humildemente ao Pai, confessar seus pecados e estar disposto a fazer tudo quanto o Pai quiser.  É o Espírito Santo quem convence o perdido pecador da sua situação pecaminosa. 

A descrição que Jesus faz da reação favorável do pai, diante da volta do filho, ensina várias verdades importantes: 

(1)  Deus tem compaixão dos perdidos por causa da triste condição deles;
(2)  o amor de Deus por eles é tão grande que nunca cessa de sentir pesar por eles e esperar a sua volta;
(3)  Quando o pecador, de coração, volta para Deus, ele sempre está plenamente disposto a acolhê-lo com perdão, amor, compaixão, graça e os plenos direitos de um filho. Os benefícios da morte de Cristo, a influencia do Espírito Santo e a graça de Deus estão à disposição daqueles que buscam a Deus;
(4)  A alegria de Deus pela volta dos pecadores é imensurável;

No versículo 24 – o pai diz : Meu filho estava morto...perdido- “Perdido” é empregado no sentido de estar perdido em relação a Deus, como “ovelha desgarrada”. A vida afastada da comunhão com Deus é morte espiritual. Voltar-se para Deus é alcançar vida verdadeira.

No versículo 28 - O filho mais velho se indigna, O filho mais velho representa aqueles que têm sua religião e que exteriormente guardam os mandamentos de Deus, porém interiormente estão longe d'Ele e dos seus propósitos para o seu reino.

Por  - Marco Antônio Lana (Teólogo Bíblico)

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