A verdadeira Páscoa– Êxodo 12:1-14
Nesta semana vamos celebrar mais uma festa da
Páscoa. A Páscoa sobre a qual vamos aprender hoje não é uma Páscoa de coelho,
nem de ovo de chocolate.
Vamos conhecer a verdadeira Páscoa, aquela que nos
foi dada pelo Senhor. Você verá que ela é muito mais emocionante e maravilhosa
e que não custa dinheiro, mas, tem poder para mudar a nossa vida de maneira
radical.
A celebração da Páscoa tem como significado lembrar
e transmitir ao mundo e geração presente os feitos e o caráter libertador do
nosso Deus.
Primeiramente a Páscoa representa a liberação de
Israel da escravidão do Egito, aspergindo o sangue do sacrifício de cordeiros
sem mácula e sem rugas sobre os umbrais das portas das famílias de Seu povo,
protegendo-as e livrando-as da morte. E posteriormente o mesmo Deus de
misericórdia, na Páscoa, entrega seu filho Jesus Cristo como O Cordeiro Santo
sem pecados, sem máculas, para morrer na cruz do calvário e derramar seu sangue
por nós, o sangue que da mesma forma protege e livra da morte.
No livro de Êxodo que o povo de Israel estava já há
400 de anos sob a escravidão de faraó no Egito.
Enquanto sofriam, clamavam ao seu Deus, e Ele
compadecendo-se da aflição do Seu povo, enviou um libertador: Moisés.
Deus enviou nove pragas que afligiram duramente o
povo do Egito, porém ainda assim Faraó resistia a Moisés e ao Deus de Israel.
Veio então a décima praga, a morte de todo o primogênito na terra do Egito.
Deus, então, ordena ao povo de Israel que celebre a
Páscoa para não ser atingido pela praga. A Páscoa representa libertação:
- Espiritual - o povo seria livre dos falsos deuses do Egito;
- Emocional - o povo seria tratado dignamente e livre dos flagelos da escravidão;
- Física - o povo seria livre para possuir a sua própria terra.
O mesmo Deus que acompanhava Moisés está aqui hoje
para fazer o mesmo com cada um de nós nos libertar de enganos espirituais,
curar-nos emocionalmente, e nos fazer prósperos e possuidores de nossa própria
terra.
A celebração da Páscoa consistia em tomar um
cordeiro sem, imolá-lo, assá-lo e aspergir o sangue sobre as vergas da porta da
casa, para que o anjo da morte não tocasse nos primogênitos do povo de Israel.
O cordeiro deveria ser servido com pães asmos (sem
fermento) e ervas amargas.
Quantos ali no meio daquela multidão já pensavam
que morreriam no cativeiro?
Quantos hoje aqui acham que seu problema não tem
solução, que não há uma saída?
Pois saiba que o Libertador de Israel está vivo,
Ele está aqui, e vai libertá-lo de tudo o que o oprime. (Seu nome é Jesus
Cristo, o Filho do Deus Vivo).
Nesta história cada elemento possui o seu
significado espiritual:
- O Egito: Corresponde ao nosso passado de pecado e sofrimento longe de Deus.
- Faraó: Corresponde ao maligno, que tenta aprisionar os filhos de Deus no pecado.
- Israel: O povo santo que ama e obedece a Deus hoje.
- Moisés, o libertador de Israel: corresponde a Jesus, o libertador do povo de Deus.
- O cordeiro: A Palavra (O verbo, Jesus) que estamos compartilhando nas células.
- O sangue do cordeiro sobre a porta: o poder do sangue derramado por Jesus na cruz para a remissão de nossos pecados e para nossa libertação e proteção contra o destruidor (satanás).
- Os pães asmos (sem fermento): representa a remoção do pecado de nossas vidas, de nossas casas, para que não sejamos mais escravizados por ele. (O fermento na Bíblia representa o pecado).
- Ervas amargas: representam a lembrança do sofrimento do qual Deus libertou Seu povo, das amarguras sofridas no tempo da escravidão. É lembrar que devemos nutrir a gratidão e a santidade.
- A Páscoa: A libertação espiritual do povo de Deus das trevas e sua transposição para o Reino de Deus (Colossenses 1.13).
Na Páscoa celebraremos perpetuamente, a aliança de
sangue que Deus fez conosco para nos libertar definitivamente da escravidão!
Neste domingo celebraremos a Páscoa com Batismo nas Águas e Santa Ceia, Atos
Proféticos que apontam para o Sacrifício de Cristo e marcam a Libertação de
nossas vidas.
Marco Antonio Lana - Teólogo
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