(1) Nunca se lembra de orar pela obra do Senhor
Quando
nos importamos com algo, aquilo está em nosso coração de forma muito profunda.
Devemos amar a obra de Deus e interceder por ela, pois isso demonstra que nos
importamos.
Quando
Jesus constatou perante Seus discípulos que a obra era grande e os trabalhadores
poucos, Ele os orientou: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande
trabalhadores para a sua seara” (Mateus 9:38).
Se
não oramos pela obra do Senhor isso pode indicar que não ligamos para ela, que
a menosprezamos que não a amamos de fato e de verdade, assim como Jesus
demonstrou quando sentiu que deveria haver mais gente para o trabalho.
(2) Nunca tem tempo para
cooperar com a obra do Senhor
Uma
das matérias primas com que se faz a obra do Senhor somos nós. Deus escolheu
que fosse assim, que nós fossemos Seus cooperadores na obra: “Porque de Deus
somos cooperadores…” (1 Coríntios 3:9).
Mas
o que dizer de cooperadores que não se dispõem, que não cooperam, que não
colocam ao menos uma pequena parte de seu tempo para fazer essa obra?
Certamente
o que se pode dizer de alguém assim é que não está nem aí para a obra! Se nunca
temos tempo para cooperar em nada na obra do Senhor, isso significa que ela não
é nada para nós, que não faz parte, de fato, da nossa vida!
(3) Nunca usa seus recursos
para colaborar com a obra do Senhor
De
onde vêm os recursos necessários para que a obra do Senhor seja feita? Talvez fosse
mais fácil se Deus enviasse anjos que fizessem recursos aparecerem como num
passe de mágica.
Mas
Deus não quis que fosse assim! Deus quis que nós, Seus servos, fornecêssemos
esses recursos, que são retirados das bênçãos que Deus nos dá diariamente:
“Cada
um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por
necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9:7).
Quando
retemos a contribuição que nós podemos dar, estamos dando um recado claro a Deus:
não me importo com a obra, não vou repartir dos meus recursos com esse tipo de
trabalho, eles são meus e não reconheço que eles vêm do Senhor!
(4) Sempre acha que a
responsabilidade é dos outros
De
quem é a responsabilidade por realizar a obra de Deus? Aquele que não está nem
aí para a obra do Senhor irá sempre apontar para alguém, mas nunca irá olhar
para si mesmo como parte importante e responsável, em conjunto com os outros
servos, para a realização da obra do Senhor.
Quando
Paulo refletiu sobre isso, falou sobre o “peso” da responsabilidade que ele
colocava sobre sua vida pelo bem da obra do Senhor:
“Além
das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com
todas as igrejas” (2 Coríntios 11:28).
Paulo
chamava a sua responsabilidade para si. Ele não era covarde, colocando a
responsabilidade que era dele nas costas de outras pessoas. Por que ele fazia
isso? Porque ele se importava e amava a obra do Senhor!
(5) Não participa de
nada porque se acha pouco importante
Algumas
pessoas não estão nem aí para a obra do Senhor porque se comparam com outras
pessoas e não se acham necessárias ou importantes na obra.
Paulo
enfrentou esse problema em uma das igrejas que ele cuidava e trouxe a eles uma
orientação importante:
“Não
podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés:
Não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais
fracos são necessários” (1 Coríntios 12:21).
Se
você se acha um membro dos mais “fracos” e deixa isso te impedir de dar a sua
contribuição necessária à obra de Deus, isso faz com que você rejeite a obra e
sobrecarregue outros membros.
Todos
os membros são necessários e importantes. Se isso não estiver em nosso coração
iremos rejeitar a obra do Senhor em nossas vidas.
(6) Só coopera com a
obra se for reconhecido e paparicado
Infelizmente
alguns só cooperam com a obra do Senhor se forem reconhecidos e paparicados
pelos homens. Não conseguem servir apenas para agradar a Deus e cumprir sua
missão, precisam do reconhecimento, do aplauso.
Não
é pecado ser reconhecido, mas só fazer para ser reconhecido demonstra um
serviço apenas pelo interesse e não pelo amor à obra. Retire os paparicos e
essa pessoa se retira do serviço.
Isso
indica claramente um coração que não liga para a obra, antes, apenas quer
conquistar reconhecimento para si mesmo.
Sobre isso, João Batista nos ensinou profundamente o que é um coração de servo que se importa com a obra do Senhor e não com si mesmo, quando Jesus aparece e toma toda a atenção para si:
“E
foram ter com João e lhe disseram: Mestre, aquele que estava contigo além do
Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e todos lhe saem ao
encontro (…) Convém que ele cresça e que eu diminua. (João 3:26, 30).
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