A HISTÓRIA DO POVO DE DEUS - LIÇÃO 07 –
ISRAEL APOSSA-SE DA TERRA PROMETIDA
Nesta passagem da historia de
Israel que estamos considerando: “A posse da terra prometida”,
percebemos claramente que Deus sempre cumpre p que promete, ainda que para
isto, muitas vezes, conte com a fé do seu povo (Hb 11,6).
- A ENTRADA NA TERRA (Js 1-5).
Finalmente, o povo
chega no lugar onde Deus sempre quis que ele estivesse. E com a chegada, alguns
acontecimentos notáveis.
a)
A transferência da responsabilidade a Josué
A ênfase aqui está sofrendo no
fato de Josué ter assumido a liderança do povo de Israel. O próprio Deus lhe
deu ordens e prometeu sua total cobertura para aquele ministro. Josué,
portanto, depositou toda a sua confiança nas promessas de Deus, e por isso
estava seguro. A garantia de nossa fé é a palavra de Deus.
b)
A espionagem em Jericó
Josué tinha plena certeza da
vitória, por saber que Deus sempre cumpre a sua parte. Mesmo assim, ele
compreendeu que algumas estratégias seriam suas. A verdadeira fé não inibe a
ação, pelo contrario serve-lhe como estímulo. Existem certos meios que aqueles
que confiam no Senhor utilizam para concretizar a esperança. Como cristãos, é
necessário que combinemos ação confiante (2Rs 5,9-14) com espera confiante (Sl
40,1), porque a verdadeira fé é prudente.
c)
A travessia do Jordão.
Atravessar o Jordão, para Israel,
seria a ultima ação histórica de peso antes da entrada na Terra Prometida. Era
o ultimo estagio de superação definitiva do Egito e do deserto e a certeza de
que a hora de enfrentar os “gigantes de Canaã” era chegada. Por os pés
nas águas do Jordão. “transbordante em todas as suas ribanceiras” é um
corajoso ato de fé que pode gerar muitas crises. E os lideres precisam tomar a
frente (Js 3,13).
Þ
Deus está em busca de homens e mulheres que liderem
sua Igreja num processo de santificação radical que culmine com um adeus
definitivo ao modo antigo de viver –
“Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era
velho; eis que tudo se fez novo!” (2Cor 5,17).
d)
A edificação de memórias
Dois montões de pedra foram
erguidos: um na margem ocidental do rio , em Gilgal, e o outro no próprio rio,
consistindo cada um de doze grandes pedras, representando as doze tribos de
Israel. Esses montões de pedra eram um testemunho da fidelidade de Deus em
coloca-los finalmente na terra da promessa e também em faze-los atravessar e
vencer todos obstáculos à sua frente.
Þ
A Igreja cristã precisa deixar atrás de si as marcas
de fidelidade e do poder de Deus. (Mt 5,14-16)
e)
A ocupação de Gilgal.
Deus ordena a Josué que vote
a praticar a circuncisão. Assim, o que foi negligenciado por 40 anos de
peregrinação torna-se agora imperativo. O sinal da aliança é renovado. A prática da circuncisão lembra Israel os seus
compromissos para com Deus, e também a sua vocação como povo separado dos demais
povos. Ela inaugura um novo tempo de comunhão com Deus no lugar da bênção.
Þ
Há certas experiências que só teremos quando
chegarmos ao lugar da benção. Este lugar é o lugar da obediência e da rendição
total.
- A CONQUISTA DA TERRA (Js 6-12).
A terra dada ao povo de Israel,
mas eles precisam vencer os inimigos e conquistá-la na foca do Senhor.
a)
A queda de Jericó (Js 6).
Neste acontecimento, onde vemos
Israel milagrosamente prevalecendo sobre a cidade de Jericó, aprendemos o
caminho pelo qual opera a fé.
Þ
O primeiro passo foi dar atenção à Palavra de Deus.
Þ
O segundo, foi obedecer incondicionalmente essa
Palavra.
Þ
O paço final foi apropriar-se da mesma antes de vê-la
cumprida, dando toda a glória ao Senhor
que dera a Palavra.
“Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de
Deus, pois para ele são loucuras. Nem as pode compreender, porque é pelo
Espírito que se devem ponderar. O homem espiritual, ao contrário, julga todas
as coisas e não é julgado por ninguém.” (1Cor 2,14-15).
b)
O pecado de Aça (Js 7).
“O fio da comunhão entre Deus e Israel
foi cortado, pois tomaram das coisas condenadas, e a corrente de poder deixou
de fluir” (J. Sidlow Baxter). O povo de Israel voltou as costas para o inimigo.
O pecado foi a causa de sua derrota.
Nenhum empreendimento particular
nosso, ou da Igreja em geral, pode prosperar se houver algum tipo de pecado,
porque o caráter Santo de Deus não pode abençoar o pecado.
c)
O saque de Ai (Js 8).
Israel tratou seu pecado e o
abandonou. Com isto a comunhão com Deus foi restaurada, o poder divino voltou e
a vitória foi certa sobre os inimigos: a cidade de Ai foi subjugada. Deus é o
Deus da misericórdia e da restauração – Lm 3,22-23.
Talvez, você e sua Igreja já passaram ou estão passando por
alguma derrota em conseqüência do pecado. Não desista o projeto, trate o
assunto com Deus e a vitória virá!
d)
A aliança com Gebeão(Js 9).
Os gebeonitas reconhecendo
as vitórias e a invencibilidade de Israel, como também o seu destino comum aos demais cananeus – a extinção total
por ordem de Deus, usam de astúcia contra os israelitas, que movidos de
compaixão e sem consultar ao Senhor fizeram uma aliança proibida.
“Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois,
prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas”. (Mt 10,16)
Quando Satanás percebe que está perdendo terreno para o
reino de Deus (e isto acontece sempre), ele logo propõe sutilmente uma aliança para os filhos do reino com o
propósito de barrar-lhes a impetuosidade. Cabe a nós, filhos do reino, termos
ainda “presença de |Deus” (afinal somos habitação do Espírito) para identificar
o inimigo e categoricamente afirmar-lhe que não há “acordo de cavaleiros” com
ele. (2Cor 6,14-16).
e)
A expulsão de todos os inimigos.
(Js 10-12)
“A estratégia militar de Josué torna-se clara
aqui. Ao atacar primeiro Jericó e Ai, ele abrira uma brecha no centro de Canaã.
Agora no capitulo 10, ele se dirige para o sul e depois no capitulo 11, vai
para o norte. O capitulo 12 completa o registro, dando um resumo de todos os
reis e principais cidades que caíram diante da espada de Israel” (Baxter).
Isto nos ensina que a intimidade
com Deus e o corte radical de relações com os inimigos da fé são as condições
essenciais para que esta triunfe. Se quisermos ser mais que vencedores (Rm
8,37), é mecessário que busquemos exclusivamente as coisas lá do alto onde o
vencedor dos vencedores Jesus, vive. (Cl 3,1-2)
- A OCUPAÇÃO DA TERRA (Js 13-24).
Baxter afirma que “existe uma
diferença entre a herança e a posse. Herança é toda a terra dada por Deus,
enquanto a posse é apenas aquela parte apropriada pela fé”. Neste caso,
Israel ocupou toda a terra que a sua fé foi capaz de apropriar.
a)
A divisão de Canaã.
Temos nestes capítulos a
distribuição da terra entre as tribos. Essa distribuição não foi uma tarefa
fácil, mas requereu muito tempo, habilidade e orientação divina. Foi feita na
base de “lançamento de sortes perante
o Senhor” (Js 18,6). Com isto, preservou-se a imparcialidade e a
possibilidade da ação soberana de Deus colocar sabiamente cada tribo no seu
devido lugar.
Assim também, o Espírito Santo de
modo imparcial e soberano tem repartido dons a sua Igreja (1Cor 12,4-11).
b)
As cidades de refugio
Temos aqui a 06
cidades de refugio. Tratavam-se de uma provisão misericordiosa para proteger
aqueles que haviam cometido certos erros sem querer ou por engano. Muitos
homens fieis e piedosos foram preservados graças a essas cidades de refugio.
Todos os Santos de
Deus cometem erros não intencionais. Nem por isso estão desqualificados, para a
vida de fé e muito menos para o gozo da sua herança em Cristo.
c)
A porção dos levitas
Os levitas foram destruídos em 48
boas cidades entre as tribos de Israel. Com isto Deus objetivava que houvesse a
presença de seus ministros em todo o território.
Eles ensinavam as leis de Deus a
Israel, e colocavam incenso e ofertas queimadas sobre o altar. Levavam o povo a
diferenciar ente o que era puro e o impuro, e serviam de juizes nas discussões.
Agiam como mensageiros do Senhor dos Exércitos (Dt 33,10).
“Vós, porém, sois uma raça
escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus, a
fim de que publiqueis as virtudes daquele que das trevas vos chamou à sua luz
maravilhosa”. (1Pd 2,9)
“Mas descerá sobre vós o Espírito
Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a
Judéia e Samaria e até os confins do mundo”. (At 1,8).
d)
O altar do testemunho
O altar já havia estabelecido em
Israel que só deveria haver um altar nacional de sacrifício diante do
tabernáculo em Silo (Js 18,1). Mas as duas tribos e meia (Ruben, Gade, e a meia tribo de Manasses) que
se posicionaram a leste de Jordão fora os limites da Terra Prometida,resolveram construir em
outro altar de testrmunho da unidade com as demais tribos de Israel. Este fato
quase geral um grande conflito entre ad duas partes.
“Toda a assembléia dos
filhos de Israel se reuniu em Silo, onde levantaram a tenda de reunião; a terra
estava-lhes sujeita”. (Js 18,1).
e)
A despedida de Josué
Josué
agora estava idoso, mas não perdera de vista a sua vocação e seu ministério.
Nestes capítulos finais do seu livro encontramos sábios conselhos que serviam de base para a
prosperidade da ração no presente e no futuro:
Þ
É preciso viver em função da palavra de Deus.
Þ
É preciso separar-se
continuamente de todos os erros conhecidos.
Þ
É preciso
apegar-se a Deus com todo o amor do coração.
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