quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A HISTÓRIA DO POVO DE DEUS - LIÇÃO 07 – ISRAEL APOSSA-SE DA TERRA PROMETIDA



A HISTÓRIA DO POVO DE DEUS - LIÇÃO 07 – ISRAEL APOSSA-SE DA TERRA PROMETIDA

Nesta passagem da historia de Israel que estamos considerando: “A posse da terra prometida”, percebemos claramente que Deus sempre cumpre p que promete, ainda que para isto, muitas vezes, conte com a fé do seu povo (Hb 11,6).

  1. A ENTRADA NA TERRA (Js 1-5).

Finalmente, o povo chega no lugar onde Deus sempre quis que ele estivesse. E com a chegada, alguns acontecimentos notáveis.

a)      A transferência da responsabilidade a Josué

A ênfase aqui está sofrendo no fato de Josué ter assumido a liderança do povo de Israel. O próprio Deus lhe deu ordens e prometeu sua total cobertura para aquele ministro. Josué, portanto, depositou toda a sua confiança nas promessas de Deus, e por isso estava seguro. A garantia de nossa fé é a palavra de Deus.

b)      A espionagem em Jericó

Josué tinha plena certeza da vitória, por saber que Deus sempre cumpre a sua parte. Mesmo assim, ele compreendeu que algumas estratégias seriam suas. A verdadeira fé não inibe a ação, pelo contrario serve-lhe como estímulo. Existem certos meios que aqueles que confiam no Senhor utilizam para concretizar a esperança. Como cristãos, é necessário que combinemos ação confiante (2Rs 5,9-14) com espera confiante (Sl 40,1), porque a verdadeira fé é prudente.

c)      A travessia do Jordão.

Atravessar o Jordão, para Israel, seria a ultima ação histórica de peso antes da entrada na Terra Prometida. Era o ultimo estagio de superação definitiva do Egito e do deserto e a certeza de que a hora de enfrentar os “gigantes de Canaã” era chegada. Por os pés nas águas do Jordão. “transbordante em todas as suas ribanceiras” é um corajoso ato de fé que pode gerar muitas crises. E os lideres precisam tomar a frente (Js  3,13).

Þ     Deus está em busca de homens e mulheres que liderem sua Igreja num processo de santificação radical que culmine com um adeus definitivo ao modo antigo de viver –  “Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!” (2Cor 5,17).

d)      A edificação de memórias

Dois montões de pedra foram erguidos: um na margem ocidental do rio , em Gilgal, e o outro no próprio rio, consistindo cada um de doze grandes pedras, representando as doze tribos de Israel. Esses montões de pedra eram um testemunho da fidelidade de Deus em coloca-los finalmente na terra da promessa e também em faze-los atravessar e vencer todos obstáculos à sua frente.

Þ     A Igreja cristã precisa deixar atrás de si as marcas de fidelidade e do poder de Deus. (Mt 5,14-16)

e)      A ocupação de Gilgal.

Deus ordena a Josué que vote a praticar a circuncisão. Assim, o que foi negligenciado por 40 anos de peregrinação torna-se agora imperativo. O sinal da aliança é renovado. A  prática da circuncisão lembra Israel os seus compromissos para com Deus, e também a sua vocação como povo separado dos demais povos. Ela inaugura um novo tempo de comunhão com Deus no lugar da bênção.

Þ     Há certas experiências que só teremos quando chegarmos ao lugar da benção. Este lugar é o lugar da obediência e da rendição total.

  1. A CONQUISTA DA TERRA (Js 6-12).

A terra dada ao povo de Israel, mas eles precisam vencer os inimigos e conquistá-la na foca do Senhor.

a)      A queda de Jericó (Js 6).

Neste acontecimento, onde vemos Israel milagrosamente prevalecendo sobre a cidade de Jericó, aprendemos o caminho pelo qual opera a fé.

Þ     O primeiro passo foi dar atenção à Palavra de Deus.
Þ     O segundo, foi obedecer incondicionalmente essa Palavra.
Þ     O paço final foi apropriar-se da mesma antes de vê-la cumprida, dando toda  a glória ao Senhor que dera a Palavra.

“Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois para ele são loucuras. Nem as pode compreender, porque é pelo Espírito que se devem ponderar. O homem espiritual, ao contrário, julga todas as coisas e não é julgado por ninguém.” (1Cor 2,14-15).

b)      O pecado de Aça (Js 7).

“O fio da comunhão entre Deus e Israel foi cortado, pois tomaram das coisas condenadas, e a corrente de poder deixou de fluir” (J. Sidlow Baxter). O povo de Israel voltou as costas para o inimigo. O pecado foi a causa de sua derrota.

Nenhum empreendimento particular nosso, ou da Igreja em geral, pode prosperar se houver algum tipo de pecado, porque o caráter Santo de Deus não pode abençoar o pecado.

c)      O saque de Ai (Js 8).  

Israel tratou seu pecado e o abandonou. Com isto a comunhão com Deus foi restaurada, o poder divino voltou e a vitória foi certa sobre os inimigos: a cidade de Ai foi subjugada. Deus é o Deus da misericórdia e da restauração – Lm 3,22-23.

Talvez, você e sua Igreja já passaram ou estão passando por alguma derrota em conseqüência do pecado. Não desista o projeto, trate o assunto com Deus e a vitória virá!

d)      A aliança com Gebeão(Js 9).

Os gebeonitas reconhecendo as vitórias e a invencibilidade de Israel, como também o seu destino  comum aos demais cananeus – a extinção total por ordem de Deus, usam de astúcia contra os israelitas, que movidos de compaixão e sem consultar ao Senhor fizeram uma aliança proibida.

“Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas”. (Mt 10,16)

Quando Satanás percebe que está perdendo terreno para o reino de Deus (e isto acontece sempre), ele logo propõe sutilmente uma  aliança para os filhos do reino com o propósito de barrar-lhes a impetuosidade. Cabe a nós, filhos do reino, termos ainda “presença de |Deus” (afinal somos habitação do Espírito) para identificar o inimigo e categoricamente afirmar-lhe que não há “acordo de cavaleiros” com ele. (2Cor 6,14-16).

e)      A expulsão de todos os inimigos. (Js 10-12)

 “A estratégia militar de Josué torna-se clara aqui. Ao atacar primeiro Jericó e Ai, ele abrira uma brecha no centro de Canaã. Agora no capitulo 10, ele se dirige para o sul e depois no capitulo 11, vai para o norte. O capitulo 12 completa o registro, dando um resumo de todos os reis e principais cidades que caíram diante da espada de Israel” (Baxter).

Isto nos ensina que a intimidade com Deus e o corte radical de relações com os inimigos da fé são as condições essenciais para que esta triunfe. Se quisermos ser mais que vencedores (Rm 8,37), é mecessário que busquemos exclusivamente as coisas lá do alto onde o vencedor dos vencedores Jesus, vive. (Cl 3,1-2)

  1. A OCUPAÇÃO DA TERRA (Js 13-24).

Baxter afirma que “existe uma diferença entre a herança e a posse. Herança é toda a terra dada por Deus, enquanto a posse é apenas aquela parte apropriada pela fé”. Neste caso, Israel ocupou toda a terra que a sua fé foi capaz de apropriar.

a)      A divisão de Canaã.

Temos nestes capítulos a distribuição da terra entre as tribos. Essa distribuição não foi uma tarefa fácil, mas requereu muito tempo, habilidade e orientação divina. Foi feita na base  de “lançamento de sortes perante o Senhor” (Js 18,6). Com isto, preservou-se a imparcialidade e a possibilidade da ação soberana de Deus colocar sabiamente cada tribo no seu devido lugar.

Assim também, o Espírito Santo de modo imparcial e soberano tem repartido dons a sua Igreja (1Cor 12,4-11).

b)      As cidades de refugio

Temos aqui a 06 cidades de refugio. Tratavam-se de uma provisão misericordiosa para proteger aqueles que haviam cometido certos erros sem querer ou por engano. Muitos homens fieis e piedosos foram preservados graças a essas cidades de refugio.

Todos os Santos de Deus cometem erros não intencionais. Nem por isso estão desqualificados, para a vida de fé e muito menos para o gozo da sua herança em Cristo.

c)      A porção dos levitas

Os levitas foram destruídos em 48 boas cidades entre as tribos de Israel. Com isto Deus objetivava que houvesse a presença de seus ministros em todo o território.

Eles ensinavam as leis de Deus a Israel, e colocavam incenso e ofertas queimadas sobre o altar. Levavam o povo a diferenciar ente o que era puro e o impuro, e serviam de juizes nas discussões. Agiam como mensageiros do Senhor dos Exércitos (Dt 33,10).

“Vós, porém, sois uma raça escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus, a fim de que publiqueis as virtudes daquele que das trevas vos chamou à sua luz maravilhosa”. (1Pd 2,9)

“Mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo”. (At 1,8).

d)      O altar do testemunho

O altar já havia estabelecido em Israel que só deveria haver um altar nacional de sacrifício diante do tabernáculo em Silo (Js 18,1). Mas as duas tribos e meia  (Ruben, Gade, e a meia tribo de Manasses) que se posicionaram a leste de Jordão fora os limites  da Terra Prometida,resolveram construir em outro altar de testrmunho da unidade com as demais tribos de Israel. Este fato quase geral um grande conflito entre ad duas partes.

“Toda a assembléia dos filhos de Israel se reuniu em Silo, onde levantaram a tenda de reunião; a terra estava-lhes sujeita”. (Js 18,1).


e)      A despedida de Josué 

Josué agora estava idoso, mas não perdera de vista a sua vocação e seu ministério. Nestes capítulos finais do seu livro encontramos sábios  conselhos que serviam de base para a prosperidade da ração no presente e no futuro:

Þ     É preciso viver em função da palavra de Deus.
Þ     É preciso separar-se  continuamente de todos os erros conhecidos.
Þ     É preciso  apegar-se a Deus com todo o amor do coração.

Estes mesmos conselhos servem para Igreja dos nossos dias

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