Neemias 2,13 – Depois que
escureceu, saí pela porta do Vale, passei pelo poço do Chacal e fui até a porta
do Esterco para inspecionar o muro de Jerusalém, que tinha sido derrubado, e as
portas, que haviam sido destruídas pelo fogo.
INTRODUÇÃO
Vimos anteriormente que
Neemias, ao chegar em Jerusalém, foi andar pela cidade, examinando a sua
situação e era noite. Racionalmente, não seria o melhor momento para se fazer
aquela inspeção, para olhar a cidade. Mas, diante dos muros e portas fendidos, por
certo, o Senhor estava falando ao coração de Neemias. E em meio à escuridão,
ele olhava com olhos espirituais, pois Deus o guiava.
A noite tinha significado
profético, pois nos fala do período de trevas espirituais que o povo de Israel
estava vivendo. Jerusalém estava assolada. Como o mundo vive hoje, em trevas.
Por isso, para a igreja, é hora de vigilância. Não podemos estar como a cidade,
vulneráveis. É tempo de reconstrução!
Desenvolvimento
A Bíblia nos diz que Neemias
saiu pela Porta do Vale, para o lado da fonte
do dragão e depois, continuou até a Porta
do Monturo. Estas duas portas têm estreita ligação. O monturo é o lixo que
era posto do lado de fora da cidade, junto àquela porta. Ali, defronte estava o
Vale de Hinon. O Vale nos fala deste mundo, onde o dragão, o inimigo das nossas
almas, tem agido para destruição.
Quando
falamos “mundo”, nos referimos à carne + ação do adversário. Ele não sabe o que
se passa em nosso interior, mas pelas palavras, pelas atitudes, percebe nossas
fraquezas. Por isso, quanto mais damos lugar à nossa razão (carne), mais
vulneráveis ficamos às setas do mal.
O que fazer então?
Precisamos lançar fora do
coração tudo o que é monturo, lixo: maus pensamentos, ciúmes, mágoas,
comodismo, sentimento de inferioridade ou vaidade. E não haverá brechas, não
seremos atingidos. Precisamos estar atentos e discernirmos, quando a carne quer
se levantar dentro de nós. E buscar ao Senhor, para que se cumpra em nossas
vidas a fala do profeta: “É
necessário que ele cresça e eu diminua.” (Jo 3:30)
Temos
que vigiar para não nos deixarmos levar pelas ofertas que não vêm de Deus e que
podem até nos parecer boas. Mas que, na verdade, são ciladas. Temos que olhar
cada situação pelo Espírito Santo, clamar ao Senhor, que nos esclarecerá e nos
livrará do engano.
Neemias
sabia o que aquele vale representava: destruição e morte. Um lugar terrível
onde, antes da conquista de Canaã por Israel, os canaanitas sacrificavam seus
próprios filhos aos seus deuses.
Hoje,
vemos as pessoas no mundo entregando seus filhos a ídolos. Com o argumento de
que precisam ser “criados para o mundo”, “não podem viver em redomas”, as
crianças são expostas a coisas para as quais não estão preparadas. Perdem
precocemente a inocência, aprendem que podem mentir, que têm que ser espertas,
levar vantagem, sem se preocupar com o outro.
Mas
a igreja tem todo o recurso da parte de Deus. Através da Palavra, em cada culto
e aula da escola dominical, o caráter de servo fiel está sendo formado neles.
Por isso, oramos e jejuamos pelos nossos filhos. Mostramos que eles estão neste
mundo, mas não pertencem a ele.
Dia
a dia nos empenhamos em ensinar o que vem da eternidade, testemunhando,
não somente com palavras, mas com
nosso exemplo. Certa vez, Deus revelou que uma das
prioridades deste trabalho é a transmissão da herança aos filhos, porque “ Este
trabalho prepara CIDADÃOS DO CÉU”, disse o Senhor.
Por
isso, abraçamos este trabalho das senhoras
e tudo o que fazemos, cada visita,
cada intercessão, Deus tem revertido em bênçãos para nosso lar. Aleluia!
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