Isaías
53,7 “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro
foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores,
assim ele não abriu a sua boca”.
INTRODUÇÃO
A cruz
do calvário é o ápice do projeto de Salvação formulado por Deus. O Cordeiro de
Deus substituiria as ovelhas perdidas mencionadas no versículo anterior.
Sobre
os ombros do Salvador estava o peso do pecado de toda humanidade, incluindo-se
a desobediência de Adão, o homicídio praticado por Caim e todas as demais
atrocidades culposas e dolosas praticadas pelo ser humano.
Todas
as acusações e todos os castigos que trariam a culpa e a condenação – que se
opõem à paz e à absolvição – estavam sobre Ele.
DESENVOLVIMENTO
Como
advogado fiel que é, muitos esperavam que Ele abrisse a boca. Um dos ladrões ao
seu lado o instou: “Desce e livra-te a ti e a nós!”. O Cordeiro, contudo, não
abriu a sua boca para se defender. Quando proferiu algumas palavras, o fez para
nos inocentar. O bom Pastor preferiu morrer como ovelha.
Jesus
não precisou abrir sua boca naquele momento, pois ali estava sendo produzida a
prova da inocência dos filhos de Deus. O sangue falava por si só!
CONCLUSÃO
A voz
altissonante do sangue de Cristo continua a ecoar. Fala mais alto que qualquer
acusação do inimigo. Eis a “voz de muitas águas”, descrita no Apocalipse. O
Sangue de Jesus produziu não o som de um argumento racional, mas a prova
que fundamenta peremptoriamente a nossa fé.
Às
vezes, oramos e não percebemos o imediato agir de Deus. O silêncio aparente não
significa, contudo, que Ele está inerte. Jesus esteve em silêncio na cruz, mas
o Sangue dele era a maior resposta ao pecador. Nada fala mais alto que este
Sangue poderoso!
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