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Deuteronômio
Autor: Tradicionalmente Moisés
Data: Cerca de 1400 a.C.
Autor
Deuteronômio identifica o conteúdo do livro com Moisés: “Estas
são as palavras que Moisés falou a todo o Israel” (1.1). “Moisés escreveu esta
Lei, e a deu aos sacerdotes” (31.9) também pode ser indício de que tenha escrito
todo o livro. O nome de Moisés aparece quase quarenta vezes, e o livro reflete
claramente a personalidade de Moisés. O uso corrente da primeira pessoa do
singular em todo o livro apóia ainda mais a autoria mosaica.
Tanto a tradição judaica quanto a samaritana são unânimes em
identificar Moisés como o autor. Assim como Cristo, Pedro e Estevão também
reconhecem Moisés como o autor do livro (Mt 19.7-9; Mc 10.3-4; At 3.22; 7.37)
O último capítulo, que contém o relato da morte de Moisés, foi escrito, provavelmente, por seu amigo íntimo, Josué.
O último capítulo, que contém o relato da morte de Moisés, foi escrito, provavelmente, por seu amigo íntimo, Josué.
Data
Moisés e os
israelitas iniciaram o Êxodo do Egito por volta de 1440 aC. Chegaram à
planícies de Moabe, onde Deuteronômio provavelmente tenha sido escrito, em
cerca de 1400 aC, na ocasião do discurso do conteúdo do livro ao povo, “no mês
undécimo, no primeiro dia do mês”, no ano quadragésimo de sua peregrinação pelo
deserto (1.3). Isso foi um pouco antes da morte de Moisés e do início da
liderança de Josué em guiar os israelitas a Canaã. Portanto, Dt cobre um período
inferior a dois meses, incluindo os trinta dias de lamento pela morte de Moisés
Contexto Histórico
Moisés tinha
então 120 anos, e a Terra Prometida estava a sua frente. Ele tirou os
israelitas da escravidão no Egito e os guiou pelo deserto para receber a lei de
Deus no monte Sinai. Por causa da desobediência de Israel em se recusar a
entrar na terra de Canaã, a Terra Prometida, os israelitas perambularam sem
destino no deserto por trinta e oito anos. Agora se achavam acampados na
fronteira oriental de Canaã, no vale defronte de Bete-Peor, na região
montanhosa do Moabe, de vista para Jericó e a planície do Jordão. Quando os
israelitas se preparavam para entrar na Terra Prometida, depararam-se com um
momento crucial em sua história – novos inimigos, novas tentações e nova
liderança. Moisés reuniu o grupo para lembrá-los da fidelidade do Senhor e para
encorajá-los a serem fiéis e obedientes ao seu Deus quando possuíssem a Terra
Prometida.
Conteúdo
Dt é uma
série de recomendações de Moisés aos israelitas enquanto ele se prepara para
morrer e eles se aprontam para entrar na Terra Prometida. Embora Deus o tivesse
proibido de entrar em Canaã, Moisés experimenta um forte sentimento de
antecipação pelo povo. O que Deus havia prometido a Abraão, Isaque e Jacó
séculos antes estão prestes a se tornar realidade. Dt é proclamação de uma
segunda chance para Israel. A falta de fé e a infidelidade de Israel tinham
impedido a conquista de Canaã anteriormente. A maioria do povo junto de Moisés
à entrada da Terra Prometida não tinha testemunhado as cenas no Sinai; eles
eram nascidos e criados no deserto. Sendo assim, Moisés os exorta trinta e
cinco vezes para “entrar e possuir” a terra. Ele os recorda trinta e quatro
vezes de que essa é a terra que Deus lhes está dando.
Enquanto essa nova geração de israelitas se prepara para entrar na Terra Prometida, Moisés lhes recorda com vivacidade a fidelidade de Deus por toda a história e os relembra de seu relacionamento singular de concerto com o Senhor. Moisés percebe que a maior tentação dos israelitas na nova terra será abandonar a Deus e cair na idolatria dos ídolos cananeus. Por conseguinte, Moisés está preocupado com a perpetuação do concerto. Para preparar a nação para vida na nova terra, Moisés expõe os mandamentos e os estatutos que Deus deu em seu concerto. A Obediência a Deus equivale a vida, bênção, saúde e prosperidade. A desobediência equivale a morte, maldição, doença e pobreza. O concerto mostrou aos filhos de Deus o caminho para viver em comunhão com ele e uns com os outros. A mensagem de Dt é tão poderosa que é citada mais de oitenta vezes no NT.
Enquanto essa nova geração de israelitas se prepara para entrar na Terra Prometida, Moisés lhes recorda com vivacidade a fidelidade de Deus por toda a história e os relembra de seu relacionamento singular de concerto com o Senhor. Moisés percebe que a maior tentação dos israelitas na nova terra será abandonar a Deus e cair na idolatria dos ídolos cananeus. Por conseguinte, Moisés está preocupado com a perpetuação do concerto. Para preparar a nação para vida na nova terra, Moisés expõe os mandamentos e os estatutos que Deus deu em seu concerto. A Obediência a Deus equivale a vida, bênção, saúde e prosperidade. A desobediência equivale a morte, maldição, doença e pobreza. O concerto mostrou aos filhos de Deus o caminho para viver em comunhão com ele e uns com os outros. A mensagem de Dt é tão poderosa que é citada mais de oitenta vezes no NT.
Cristo Revelado
Moisés foi o
primeiro a profetiza a vinda do Messias, um Profeta como o próprio Moisés
(18.15). Notadamente, Moisés é a única pessoa com quem Jesus se comparou:
“Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu
ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?”
(jo 5.46,47). Jesus costumava citar Dt. Quando lhe perguntavam o nome do
mandamento mais importante, ele respondia com Dt 6.5. Quando confrontado por
satanás em sua tentação, ele citava exclusivamente Dt (8.3; 6.16; 6.13; 10.20).
É muito significativo o fato de Cristo, que era perfeitamente obediente ao Pai,
mesmo até a morte, ter usado este livro sobre a obediência para demonstrar a
sua submissão à vontade do Pai.
O Espírito Santo em Ação
O tema unificador
em toda a Bíblia é a atividade redentora de Deus. Dt recorda ao povo que o
Espírito de Deus havia estado com eles desde o tempo da sua libertação do Egito
até o momento presente e que ele continuaria a guiá-los e protegê-los se
permanecessem obedientes às condições do concerto.
Em 2Pe 1.21 se descreve Moisés claramente: “homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. Como porta voz de Deus, Moisés demonstrou a presença do E. Santo enquanto profetizava para o povo. Várias de suas profecias mais significantes incluíam a vinda do Messias (18.15), a dispersão de Israel (30.1), o arrependimento (30.2) e a restauração (30.5) de Israel, a restauração e a conversão nacional e futura de Israel (30.5,6) e a prosperidade nacional de Israel (30.9)
Em 2Pe 1.21 se descreve Moisés claramente: “homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. Como porta voz de Deus, Moisés demonstrou a presença do E. Santo enquanto profetizava para o povo. Várias de suas profecias mais significantes incluíam a vinda do Messias (18.15), a dispersão de Israel (30.1), o arrependimento (30.2) e a restauração (30.5) de Israel, a restauração e a conversão nacional e futura de Israel (30.5,6) e a prosperidade nacional de Israel (30.9)
Esboço de Deuteronômio
I.
O primeiro discurso de Moisés 1.1-4.43
Introdução 1.1-5
·
O passado recordado 1.6-3.29
·
Um chamado à obediência 4.1-40
·
Cidades de refúgio nomeadas 4.41-43
II.
O segundo discurso de Moisés 4.44-26.19
·
Exposição dos Dez Mandamentos 4.44– 11.32
·
Exposição das leis cerimoniais 12.1-16.17
·
Exposição da lei civil 16.18-18.22
·
Exposição das leis criminais 19.1-21.9
·
Exposição das leis sociais 21.10– 26.19
III.
O terceiro discurso de Moisés 27.1– 30.20
·
Cerimônia de retificação 27.1-26
·
Sanções do concerto 28.1-68
·
O juramento do concerto 29.1-30.20
IV.
As palavras finais e a morte de Moisés 31.1– 34.12
·
Perpetuação do concerto 31.1-29
·
O cântico do testemunho 31.30-32.47
·
A bênção de Moisés sobre Israel 32.48—33.29
·
A Morte e a sucessão de Moisés 34.1-12
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