O que é o criacionismo da Terra antiga?
O criacionismo da Terra antiga é um termo genérico usado para descrever os criacionistas bíblicos que neguem que o universo tenha sido criado nos últimos 6.000 a 10.000 anos ao longo de seis dias consecutivos de 24 horas. Em vez disso, os criacionistas da Terra antiga acreditam que Deus criou o universo e seus habitantes (incluindo um Adão e uma Eva literais) durante um período de tempo muito mais longo do que o permitido pelos criacionistas da Terra jovem. A lista de líderes cristãos notáveis que são (ou foram durante suas vidas) pelo menos abertos a uma interpretação da Terra antiga é longa e essa lista continua a crescer. A lista inclui homens como Walter Kaiser, Norman Geisler, William Dembski, J.I. Packer, J.P. Moreland, Philip E. Johnson, Chuck Colson, Francis Schaefer e o erudito do Antigo Testamento - Gleason Archer.
Os criacionistas da Terra antiga geralmente concordam com as principais estimativas científicas da idade do universo, da humanidade e da própria Terra, ao mesmo tempo rejeitando as alegações dos teóricos evolucionistas modernos em relação à evolução biológica. Os criacionistas da Terra antiga e seus irmãos criacionistas da Terra jovem têm vários pontos importantes em comum, inclusive:
1) A criação literal do universo a partir do nada um tempo finito atrás.
2) A criação literal de Adão do pó do solo e da Eva do lado de Adão, bem como a historicidade do relato de Gênesis.
3) A rejeição da alegação dos darwinistas de que a mutação aleatória e a seleção natural possam explicar adequadamente a complexidade da vida.
4) A rejeição da alegação de que Deus usou o processo de evolução para trazer o homem até hoje (evolução teísta). Tanto o criacionismo da Terra antiga quanto o da Terra jovem rejeitam categoricamente a teoria da ancestralidade comum.
No entanto, os criacionistas da Terra antiga diferem dos criacionistas da Terra jovem no seguinte:
1) A idade do universo. Os criacionistas da Terra jovem acreditam que Deus criou o universo entre 6.000 a 10.000 anos atrás. Os criacionistas da Terra antiga colocam o evento da criação em aproximadamente 13,7 bilhões de anos atrás, sendo assim mais alinhados com a ciência “convencional”, pelo menos neste ponto.
2) O tempo da criação de Adão e Eva. Os criacionistas da Terra jovem colocam a criação de Adão não mais que 10.000 anos atrás. Os criacionistas da Terra antiga variam quanto a este ponto, com estimativas que variam entre 30.000 a 70.000 anos atrás.
A controvérsia entre as duas visões do criacionismo depende do significado da palavra hebraica yom, que significa “dia”. Os criacionistas da Terra jovem insistem que o significado da palavra yom no contexto de Gênesis 1–2 seja um período de tempo de 24 horas. Os criacionistas da Terra antiga discordam e acreditam que a palavra yom esteja sendo usada para denotar uma duração muito maior de tempo. Os criacionistas da Terra antiga têm usado numerosos argumentos bíblicos para defender a sua opinião, inclusive os seguintes:
1) Yom é usado em outros lugares da Bíblia onde se refere a um longo período de tempo, particularmente o Salmo 90:4 - "De fato, mil anos para ti são como o dia de ontem que passou, como as horas da noite", - que é mais tarde citado pelo apóstolo Pedro: “para o Senhor, um dia (yom) é como mil anos” (2 Pedro 3:8).
2) O sétimo “dia” é de milhares de anos. Gênesis 2:2-3 afirma que Deus descansou no sétimo “dia” (yom). As escrituras ensinam que certamente ainda estamos no sétimo dia; portanto, a palavra "dia" também pode estar se referindo a um longo período de tempo com referência aos dias de um a seis.
3) A palavra “dia” em Gênesis 1–2 é um período mais longo que 24 horas. Gênesis 2:4 diz: “Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o SENHOR Deus os criou.” Neste versículo, “dia” está se referindo aos primeiros seis dias como um todo e, portanto, tem um significado mais flexível do que meramente um período de 24 horas.
4) O sexto “dia” é provavelmente maior que 24 horas. Gênesis 2:19 nos diz que Adão observou e catalogou todos os animais vivos da Terra. Pelo seu valor aparente, não parece que Adão pudesse ter completado uma tarefa tão monumental em um período de apenas 24 horas.
Com certeza, as questões que dividem os criacionistas da Terra antiga e os da Terra jovem são complexas e significativas. No entanto, esta questão não deve se tornar um teste de ortodoxia. Existem homens e mulheres piedosos em ambos os lados deste debate. Em última análise, os criacionistas bíblicos –tanto os da Terra jovem quanto os da Terra antiga - têm muito em comum e devem trabalhar juntos para defender a confiabilidade histórica do relato de Gênesis.
O que é o criacionismo da Terra jovem?
O criacionismo da Terra jovem (CTJ) é a crença de que Deus criou o universo diretamente em seis dias literais e que a Terra é relativamente jovem. Os criacionistas da Terra jovem geralmente colocam a idade da Terra em 6.000 anos (sendo 10.000 anos um limite superior). Outros pontos defendidos pelos criacionistas da Terra jovem incluem a ocorrência de um dilúvio global durante os dias de Noé, a criação do mundo por Deus já com idade aparente e (frequentemente) a existência de um único continente antes do dilúvio.
O criacionismo da Terra jovem é a contrapartida do criacionismo da Terra antiga (CTA), que afirma que a Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos, com base na escala de tempo geológica, na datação por carbono e em outros métodos de datação comuns. As variações do criacionismo da Terra antiga incluem o criacionismo progressivo, a teoria da idade do dia, a teoria da lacuna e a evolução teísta.
Os céticos, tanto seculares quanto cristãos, geralmente retratam o criacionismo da Terra jovem como uma teoria ignorante e pouco sofisticada, defendida apenas por alguns fanáticos religiosos (e, portanto, não científicos). Grande parte do preconceito vem do fato de que a perspectiva da Terra antiga tem mantido o monopólio nas escolas, nas principais universidades e na mídia por gerações; não é surpresa que a maioria dos cientistas tenha uma visão de mundo da Terra antiga. Foi tudo o que lhes foi ensinado. É o que a maioria, se não todos, de seus colegas professam.
Os criacionistas da Terra jovem geralmente se autodenominam criacionistas bíblicos porque sua posição adota uma interpretação direta e literal dos primeiros capítulos do Gênesis. O criacionismo da terra jovem vê o Gênesis como um registro histórico do que realmente aconteceu, não como uma alegoria ou metáfora. O criacionismo da Terra jovem interpreta as palavras dia, tarde e manhã sem simbolismo, como termos simples que devem ser entendidos literalmente. O criacionismo da Terra jovem mantém a criação das plantas, do sol e dos animais na sequência bíblica, enquanto o criacionismo da Terra antiga geralmente reorganiza a ordem listada em Gênesis. Os criacionistas da Terra jovem acreditam que quando Romanos 5:12 diz que "assim como o pecado entrou no mundo por um só homem, e pelo pecado, a morte", está dizendo que a morte não existia antes de Adão, enquanto os criacionistas da Terra antiga acreditam que Romanos 5:12 se refere apenas à morte humana e insistem que muitas mortes aconteceram (bilhões de anos) antes do surgimento de Adão.
Os criacionistas da Terra jovem não veem necessidade de estar em harmonia com os modelos uniformitaristas do início da Terra, especialmente quando esses modelos estão geralmente enraizados em uma cosmovisão naturalista (e ateísta). A ciência exige que as evidências sejam examinadas, e o criacionismo da Terra jovem não se esquiva da geologia, da astronomia, da biologia ou de qualquer outro campo de estudo. É a interpretação das evidências que faz a diferença.
O Que a Bíblia Diz Sobre os Dinossauros?
A existência dos dinossauros causa alguma contradição bíblica? Estas são perguntas feitas por muita gente. Geralmente tais dúvidas estão relacionadas, principalmente, à discussões sobre a idade da Terra.
A ciência fala que os dinossauros viveram há milhões de anos. Por outro lado, a Bíblia parece indicar um planeta mais jovem. Neste texto, vamos verificar se existe alguma passagem bíblica que faça referência aos dinossauros.
A existência dos dinossauros
Em primeiro lugar, não há qualquer tipo de discussão acerca da existência dos dinossauros. É evidente que eles existiram! Porém, ao contrário do que alguns pensam, de nenhuma maneira a comprovação da existência desses animais contradiz os relatos bíblicos.
Para muitos, o maior problema está na questão da idade dos fósseis de dinossauros encontrados. A ciência estima a idade desses fósseis em alguns milhões de anos. Entretanto, dentro da própria academia científica, essa idade é bastante discutida. Também é importante saber que tal discussão não tem nada a ver com “bandeiras religiosas”.
Os cientistas que contestam essa estimativa afirmam que já foi comprovado através de ensaios científicos que não são necessários milhões de anos para se obter um fóssil. Segundo eles, é possível obter um fóssil com a “aparência de milhões de anos” em um período curto de tempo. É necessário apenas que ele seja submetido às condições naturais necessárias, como: umidade, variações drásticas de temperatura e, em alguns casos, atividade vulcânica.
Essa discussão sobre a idade dos fósseis dos dinossauros ocorre dentro de uma discussão ainda maior: a idade do universo. Para muitos cientistas, um universo de bilhões de anos contradiz totalmente as características atuais do universo.
A coexistência entre dinossauros e humanos
Outro fator intrigante para a comunidade científica, é o fato de existirem evidências de uma possível coexistência entre homens e dinossauros. Já foram descobertas pegadas fossilizadas de homens e répteis de grande porte muito próximas umas das outras e com aspecto do mesmo período. Também foram encontrados desenhos e entalhes em rochas de civilizações antigas que retratam figuras muito semelhantes as caracterizações dos dinossauros.
Voltando à questão dos dinossauros na Bíblia, muitos estudiosos defendem que eles tenham vivido até a época do dilúvio. Assim, essa catástrofe mundial teria levado os dinossauros à extinção.
Sobre o dilúvio, a Bíblia nos dá indícios de que o mundo pré-diluviano era significativamente diferente do mundo que conhecemos hoje. Tais diferenças se davam especialmente na vegetação, clima e formações geográficas.
Quando o dilúvio ocorreu, as condições climáticas da terra foram completamente modificadas. Isso pode ter levado não apenas os dinossauros à extinção, mas também outras espécies.
Os dinossauros na Bíblia
Na Bíblia, a palavra “dinossauro” não pode ser encontrada, e nem deveria, já que esse termo passou a ser utilizado apenas no século 20. Também não podemos encontrar nenhuma referência bíblica explicita sobre animais que incontestavelmente sejam identificados como espécies de dinossauros.
Porém, alguns textos são utilizados como uma possível referência aos dinossauros na Bíblia. Dois deles estão no livro de Jó, onde são citadas duas criaturas: Beemote e Leviatã.
O Beemote é descrito como uma criatura herbívora que possui grande força por conta do tamanho de seus músculos (Jó 40:15-17). Já o Leviatã é descrito como uma criatura aquática apavorante que ninguém consegue domar (Jó 41:1).
Em muitas versões as palavras “Beemote” (hebraico b ̂ehemowth) e “Leviatã” (hebraico livyathan) são traduzidas como “hipopótamo” e “crocodilo” respectivamente. Porém, muitos intérpretes contestam tal atribuição, já que as características descritas nos capítulos 40 e 41 de Jó parecem incompatíveis com esses dois animais. Por isso alguns comentaristas sugerem que talvez tais criaturas fossem dinossauros.
O livro de Salmos também menciona uma criatura bastante curiosa. O texto fala da “serpente das águas”, ou “mostro marinho” ("Tu dividiste o mar pelo teu poder; quebraste a cabeça das serpentes das águas" - Salmo 74:13). Essas expressões traduzem o hebraico tanniym. Variações desse termo hebraico também podem ser encontradas em diversos textos bíblicos (Gênesis 1:21; Êxodo 7:9-12; Deuteronômio 32:33; Jó 7:12; etc.).
Para alguns estudiosos, talvez em parte dessas referências o termo pode estar sendo aplicado aos dinossauros. Também vale ressaltar que em algumas passagens esses termos hebraicos podem estar fazendo referências a criaturas da mitologia cananita e babilônica, da qual os leitores antigos estavam familiarizados.
Os dinossauros faziam parte de outra criação?
Existe também outra linha de interpretação que defende que os dinossauros nunca conviveram com o homem. Logo, eles teriam existido em uma Terra que havia sido inicialmente criada por Deus, mas que por algum motivo foi destruída entre os versículos 1 e 2 do primeiro capítulo do livro de Gênesis.
Isso significa que o versículo 2 de Gênesis 1 começa a descrever uma possível reconstrução e não uma criação da Terra. Essa teoria é chamada de Teoria do Intervalo
Para finalizar, o que podemos dizer com certeza sobre os dinossauros é que a Bíblia não se refere a eles explicitamente. Realmente não há um único texto que podemos afirmar com certeza que ele se refere especificamente aos dinossauros. Sendo assim, apesar dos dinossauros terem existido, não podemos determinar em que momento dentro da narrativa bíblica eles foram extintos.
O que realmente se sabe é que os dinossauros foram criados por Deus! O fato de a Bíblia não se referir diretamente a eles não representa nenhum desafio à nossa fé. Isso também não significa uma contradição bíblica acerca da criação do mundo. Na verdade, isso apenas indica que essas criaturas foram irrelevantes à narrativa bíblica.
Havia dinossauros na arca de Noé?
Esta pergunta pressupõe uma Terra jovem na qual os dinossauros e a humanidade coexistiram e na qual também houve um dilúvio global no tempo de Noé. Nem todos os cristãos defendem ambos, ou sequer um, desses pontos de vista. Portanto, esta não é uma questão relevante para todos os cristãos. No entanto, acreditamos que, se a Bíblia for interpretada literalmente, isso leva ao criacionismo da Terra jovem e à crença de que o dilúvio no tempo de Noé foi realmente global. Então, com isso em mente, sim, acreditamos que havia dinossauros na arca. Eles não teriam sido chamados de "dinossauros" porque esse termo não existiu até cerca de 1841. Aqui estão algumas razões pelas quais pensamos que os dinossauros estavam na arca de Noé:
Sabemos que “em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há” (Êxodo 20:11). Tomando esses dias como períodos literais de vinte e quatro horas, os dinossauros teriam sido criados no sexto dia com o resto dos animais terrestres (Gênesis 1:24-25). O homem foi criado no mesmo dia (versículos 26–27). Não há nada na Bíblia que sugira uma separação de milhões de anos entre o tempo dos dinossauros e a existência da humanidade. As descrições do gigante e do leviatã em Jó 40-41 dão credibilidade à ideia de que homens e dinossauros caminharam juntos pela Terra.
Também defendendo a possibilidade de que os dinossauros e o homem viveram lado a lado - e, portanto, estavam na arca de Noé - são representações antigas de animais semelhantes a dinossauros em desenhos rupestres. Várias civilizações antigas na Europa, América do Sul e América do Norte deixaram para trás petróglifos do que parecem ser dinossauros. Também vemos criaturas semelhantes a dinossauros retratadas na arquitetura em castelos na Europa e pirâmides na América do Sul. Lemos relatos de interação humana com “dragões”, com histórias vindas da Europa, China e Oriente Médio. Seria estranho que todas essas civilizações diferentes retratassem coisas que ninguém jamais viu, especialmente porque as representações se assemelham muito aos restos fósseis que encontramos agora.
O relato de Noé e da arca é encontrado em Gênesis 6-7. Deus diz a Noé que ele deve levar representantes de todas as criaturas vivas a bordo: “E de tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espécie, farás entrar na arca, para os conservar vivos contigo; macho e fêmea serão. Das aves conforme a sua espécie, e dos animais conforme a sua espécie, de todo o réptil da terra conforme a sua espécie, dois de cada espécie virão a ti, para os conservar em vida” (Gênesis 6:19-20). Se os dinossauros estavam na terra naquela época, então Noé os levou na arca.
Uma objeção comum à ideia de que havia dinossauros na arca – além da visão de que humanos e dinossauros nunca existiram ao mesmo tempo – é que os dinossauros eram grandes demais para a arca. A noção de que todos os dinossauros tinham três andares de altura, de temperamento feroz e inclinados a comer tudo à vista persiste na mente de muitos. O fato é que o tamanho médio dos dinossauros adultos era comparável ao de um cavalo.
Entretanto, a maioria dos dinossauros na arca de Noé teria sido ainda menor que um cavalo. Para iniciar uma nova população de animais, Noé não teria começado com animais velhos que já haviam passado do seu apogeu. Ele teria começado com os animais mais jovens (e, portanto, menores) de cada espécie. Aquele enorme esqueleto de apatossauro que vemos no museu pode ter sido de um animal com várias centenas de anos. Um dinossauro de tal tamanho e idade não seria um candidato adequado a reprodutor na arca de Noé. Noé naturalmente teria levado apatossauros juvenis a bordo da arca. Mesmo que os dinossauros que Noé levou a bordo tivessem um ano de idade, a maioria seria menor do que um porco adulto. Isso significaria que havia muito espaço para eles (e para sua comida) na arca.
Como a Bíblia não declara claramente que o que chamamos de dinossauros estavam na arca, deixamos aberta a possibilidade de que não estivessem. Entretanto, dada uma interpretação da Terra jovem dos primeiros capítulos de Gênesis, não temos motivos para rejeitar a ideia de que Noé trouxe dinossauros para a arca.
A extinção dos dinossauros
A extinção dos dinossauros é um enigma que tem cativado os cientistas há mais de um século. Encontramos os restos fossilizados de répteis gigantes por toda a terra, mas não vemos nenhuma dessas criaturas vivas hoje. O que aconteceu com todos eles?
O paradigma convencional diz que desapareceram misteriosamente em torno de 65 milhões de anos atrás. Uma variedade de explicações tem tentado explicar o motivo. As duas hipóteses mais populares são a Hipótese do Evento de Impacto e a Hipótese do Vulcanismo Maciço. A primeira propõe que um ou mais asteroides atingiu a Terra, causando um "inverno nuclear" que dizimou os dinossauros. A segunda culpa o intenso vulcanismo pelo seu desaparecimento. Ambos fazem nota da alta concentração de irídio (Ir) encontrado enterrado nos sedimentos que separam o Período Cretáceo-Paleógeno (conhecido como fronteira K-Pg; anteriormente conhecido como o limite K-T), o qual, de acordo com o paradigma convencional, foi o período da história da Terra durante o qual os dinossauros foram extintos.
Ambas as hipóteses levam algumas das provas em conta e ignoram outras. Por exemplo, se qualquer uma das hipóteses estiver correta e existir uma lacuna de 60 + milhões de anos entre o homem e o dinossauro, então como é que vamos explicar petróglifos e outras formas de arte antigas que retratam os seres humanos interagindo com esses dinossauros conhecidos como tricerátopos, estegossauros, tiranossauros e saurópodes (em alguns casos domesticando e montando-os)? Além disso, pegadas de dinossauros fossilizados foram encontradas nas mesmas camadas de rocha que pegadas humanas. Como vamos explicar isso no âmbito da perspectiva convencional? E por que é que as antigas culturas de todos os continentes habitados no planeta registram interações com répteis gigantes? Estas criaturas são comumente conhecidas por nós hoje como "dragões" e foram relegadas coletivamente à mitologia.
Mas devemos nos perguntar: como é que tantas culturas isoladas de todo o mundo chegaram a compartilhar a mesma mitologia tão universalmente? Poderia haver uma verdade histórica no núcleo dessas lendas? Será que os répteis gigantes que encontramos enterrados na terra têm algo a ver com os répteis gigantes sobre os quais nossos antepassados falavam apenas séculos atrás? Acreditamos que este seja o caso. A preponderância de evidências sugere que a perspectiva convencional é fundamentalmente falha. A humanidade parece ter amnésia coletiva sobre este assunto, e temos efetivamente constituído um paradigma "científico" para nos manter no escuro.
Como, então, podemos explicar a extinção dos dinossauros? Da mesma forma que explicamos a extinção das outras cerca de 20.000 a 2 milhões de espécies que os cientistas acreditam podem ter sido extintas apenas no século passado - uma combinação de mudanças climáticas e a proliferação da espécie humana. A mudança climática pode ser muito destrutiva para os ecossistemas em geral, e temos a tendência de matar ou expulsar toda competição importante. É por isso que não encontramos muitos outros predadores - leões, tigres, ursos, etc. - em nossos bairros e cidades, ou até mesmo nas nossas comunidades rurais. Estamos no topo da cadeia alimentar por uma razão.
Nos filmes de Hollywood como Jurassic Park, vemos criaturas como Tyrannosaurus rex e velociraptors nos caçando e comendo vivos. E, sem dúvida, se os seres humanos e dinossauros coexistiram, algo assim certamente aconteceu. Mas, na maior parte, o oposto era verdade. Nós os caçamos para cozinhá-los para o jantar. Em muitas das lendas e grande parte da obra de arte antiga, isso é exatamente o que encontramos - humanos caçando os répteis gigantes e matando-os. Foi mais fácil para os leões, tigres e ursos do que para os dinossauros (por isso os dinossauros não existem mais). Isso é porque nossos antepassados pareciam particularmente fixados em "matar o dragão!"
Então, o que aconteceu com os dinossauros? Aparentemente, os que sobreviveram à mudança climática global foram comidos por nós. Alguns talvez existam hoje em áreas remotas do mundo que ainda não estão sob o nosso domínio completo, e há centenas desses avistamentos a cada ano - especialmente por parte de grupos indígenas e de pessoas primitivas em áreas remotas que falam aos cientistas ocidentais incrédulos (os quais, naturalmente, não acreditam nos nativos por causa de suas pressuposições supostamente "científicas"). Em nossa opinião, esta incredulidade é errada. A ciência deve envolver a investigação imparcial das provas sem preconceitos, não um esforço humano arbitrário para sustentar histórias teóricas falhas da terra.
Beemote
Introdução
Significado
- Possivelmente um dinossauro extinto (Diplodoco ou Braquiossauro, significado exato desconhecido.
- Alguns traduzem como elefante ou hipopótamo, mas pela descrição em Jó 40:15-24, isso é absurdo.
- Beemote é um grande animal citado e descrito no livro de Jó, e sua exata identidade é desconhecida (Jó 40:15). Muitos intérpretes têm relacionado essa criatura ao hipopótamo, mas o significado de beemote nesse texto é muito discutido.
A palavra beemote vem de uma raiz comum para “gado”. Na verdade, o termo hebraico behemoth morfologicamente é o plural de behemah, que significa “besta”. Por isso os intérpretes entendem que behemoth significa literalmente “bestas”, “animais” ou “gado”. Inclusive, esse é o sentido da palavra beemote em pelo menos oito passagens bíblicas do Antigo Testamento (Deuteronômio 32:24; Jó 12:7; Salmos 49:12,20; 50:10; 73:22; Jeremias 12:4; Habacuque 2:17).
A descrição do beemote (behemoth) no livro de Jó
Originalmente a palavra beemote é aplicada duas vezes no texto hebraico do livro de Jó. Na primeira aplicação não há qualquer dificuldade de interpretação, e seu significado designa simplesmente qualquer animal quadrúpede (Jó 12:7).
Mas em Jó 40:15, na segunda aplicação, há uma grande dificuldade em determinar seu significado exato. De fato o termo se refere a uma grande besta, e o hebraico behemoth nessa passagem provavelmente deve ser entendido como um plural de intensidade. Mas a questão é: que tipo de besta ou mostro é o beemote nessa passagem?
O texto de Jó descreve essa criatura deforma vívida e espetacular (Jó 40:15-24). No texto Deus convida o paciente Jó a contemplar o beemote, que é uma de suas criaturas. Então as características desse animal são apresentadas da seguinte forma:
- Ele come erva como o boi;
- Possui grande força nos seus lombos e o seu poder está na musculatura do seu ventre;
- Sua calda se endurece como cedro e os tendões de suas coxas são entretecidos;
- Seus ossos são como tubos de bronze, e seus membros são como barras de ferro;
- Ele pasta nos montes ao lado dos animais do campo;
- Ele se deita debaixo das árvores sombrias, fica oculto entre os juncos e a lama, e os salgueiros dos ribeiros o cercam;
- O beemote não se assusta com a violência das águas no trasbordamento dos rios;
- Ninguém pode capturá-lo quando ele está olhando, ou lhe furar-lhe o nariz e prendê-lo com um laço.
Que criatura é o monstro beemote do livro de Jó?
A descrição apresentada acima tem levado a maior parte dos intérpretes a sugerir que o beemote de Jó 40:15 talvez seja uma descrição dramática das características e do comportamento dos hipopótamos. Inclusive, parece que nos tempos antigos os hipopótamos viveram na região da Palestina, talvez nos pântanos ao norte da Galileia e no vale do Jordão.
Mas há quem discorde dessa interpretação mais comum e prefira apontar o beemote como sendo um tipo de dinossauro ou monstro pré-histórico. Algumas pessoas observam, por exemplo, que a descrição da cauda do beemote comparada ao cedro não se parece com a cauda dos hipopótamos.
Também é possível que o beemote seja simplesmente um grande animal (talvez o próprio hipopótamo) descrito de forma poética como uma besta acima de qualquer comparação. O objetivo disso é enfatizar o poder de Deus e demonstrar que qualquer que seja a criatura, ainda que seja a mais poderosa de todas elas, não se pode comparar a manifestação do Deus Onipotente. Esse princípio também pode se aplicar ao leviatã, a criatura marinha citada depois do beemote na sequência do texto.
Alguns comentaristas ainda sugerem que na descrição poética dessas criaturas pode haver um contraste que expõe a inutilidade das crenças pagãs daquela época. Alguns deuses dos povos do Antigo Oriente Próximo são frequentemente descritos em dramáticas batalhas contra grandes criaturas, como touros terríveis e monstros de sete cabeças. Se for esse o caso, então o texto de Jó apresenta o Deus Todo-Poderoso não apenas subjugando as mais poderosas criaturas da terra, mas também como sendo o Criador de todas elas.
Leviatã
“Assim Deus criou os grandes animais (monstros; serpentes; baleias) marinhos e os demais seres vivos que povoam as águas, de acordo com as suas espécies; e todas as aves, de acordo com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom”. Gn 1,21
“Esmagaste as cabeças do Leviatã e o deste por comida às criaturas do deserto”. Sl 74:14
“Eis o mar, imenso e vasto. Nele vivem inúmeras criaturas, seres vivos, pequenos e grandes. Nele passam os navios, e também o Leviatã, que formaste para com ele brincar”. Sl 104:25-26
“Naquele dia, o Senhor com sua espada severa, longa e forte, castigará o Leviatã, serpente veloz, o Leviatã, serpente tortuosa; matará no mar a serpente marinha”. Isaias 27:1
Introdução
Leviatã – hebraico
Significado
1. Leviatã, monstro marinho, dragão.
a) Grande animal marinho, serpente.
b) Talvez o dinossauro extinto, plesiossauro.
Alguns pensam ser um crocodilo, mas pela descrição em Jó 41 isso é absurdo. Parece ser um grande animal que expele fogo de algum tipo. Assim como o besouro Bombardier tem um mecanismo de explosão, o grande dragão marinho pode ter um mecanismo de produção de explosivos para permitir que seja um verdadeiro dragão que salta fogo.
Segundo algumas interpretações, o leviatã representa forças poderosas e destrutivas que desafiam a ordem divina. Além disso, o leviatã é mencionado no livro de Jó como uma criação impressionante e aterrorizante de Deus, demonstrando o poder e a supremacia de Deus sobre todas as criaturas. Existem diversas interpretações e estudos sobre o Leviatã na teologia e na cultura popular.
Jó 41
1 "Você consegue pescar com anzol o leviatã ou prender sua língua com uma corda?
2 Consegue fazer passar um cordão pelo seu nariz ou atravessar seu queixo com um gancho?
Esta introdução estabelece a ideia de que o Leviatã é incontrolável, uma força que Deus criou e que transcende a capacidade humana.
3 Pensa que ele vai lhe implorar misericórdia e lhe vai falar palavras amáveis?
4 Acha que ele vai fazer acordo com você, para que você o tenha como escravo pelo resto da vida?
Aqui Deus destaca que tentativas de domesticar o Leviatã são fúteis, uma representação de como o homem tenta controlar o incontrolável.
5 Acaso você consegue fazer dele um bichinho de estimação, como se ele fosse um passarinho, ou pôr-lhe uma coleira para as suas filhas?
6 Poderão os negociantes vendê-lo? Ou reparti-lo entre os comerciantes?
7 Você consegue encher de arpões o seu couro, e de lanças de pesca a sua cabeça?
A linguagem hiperbólica sugere a ideia de que o Leviatã é tão imenso que não pode ser tratado como uma criatura normal.
8 Se puser a mão nele, a luta ficará em sua memória, e nunca mais você tornará a fazê-lo.
9 Esperar vencê-lo é ilusão; só vê-lo já é assustador.
10 Ninguém é suficientemente corajoso para despertá-lo. Quem então será capaz de resistir a mim?
Esses versos transmitem a realidade de que confrontar Leviatã pode resultar em ferimentos e arrependimentos.
11 Quem primeiro me deu alguma coisa, que eu lhe deva pagar? Tudo o que há debaixo dos céus me pertence.
12 "Não deixarei de falar de seus membros, de sua força e de seu porte gracioso.
13 Quem consegue arrancar sua capa externa? Quem se aproximaria dele com uma rédea?
14 Quem ousa abrir as portas de sua boca, cercada com seus dentes temíveis?
Esses versos solidificam a soberania de Deus sobre todas as coisas.
15 Suas costas possuem fileiras de escudos firmemente unidos;
16 cada um está tão junto do outro que nem o ar passa entre eles;
17 estão tão interligados, que é impossível separá-los.
A descrição vivida da aparência de Leviatã enfatiza sua formidável natureza e o protege como uma armadura.
18 Seu forte sopro atira lampejos de luz; seus olhos são como os raios da alvorada.
19 Tições saem da sua boca; fagulhas de fogo estalam.
20 Das suas narinas sai fumaça como de panela fervente sobre fogueira de juncos.
21 Seu sopro faz o carvão pegar fogo, e da sua boca saltam chamas.
Este trecho retrata Leviatã como uma criatura de destruição, imbuída de poder e temor.
22 Tanta força reside em seu pescoço que o terror vai adiante dele.
23 As dobras da sua carne são fortemente unidas; são tão firmes que não se movem.
24 Seu peito é duro como pedra, rijo como a pedra inferior do moinho.
Esses versos ressaltam a inevitabilidade da sua presença e o impacto de causa. A ideia é que Leviatã não teme nada e nem ninguém.
25 Quando ele se ergue, os poderosos se apavoram; fogem com medo dos seus golpes.
26 A espada que o atinge não lhe faz nada, nem a lança nem a flecha nem o dardo.
27 Ferro ele trata como palha, e bronze como madeira podre.
28 As flechas não o afugentam, as pedras das fundas são como cisco para ele.
29 O bastão lhe parece fiapo de palha; o brandir da grande lança o faz rir.
Essas imagens de destruição reforçam a imagem de Leviatã como um destruidor intransigente e aterrorizante.
30 Seu ventre é como caco denteado, e deixa rastro na lama como o trilho de debulhar.
31 Ele faz as profundezas se agitarem como caldeirão fervente, e revolve o mar como pote de unguento.
32 Deixa atrás de si um rastro cintilante; como se fossem os cabelos brancos do abismo.
Essas imagens de destruição reforçam a imagem de Leviatã como um destruidor intransigente e aterrorizante
33 Nada na terra se equipara a ele; criatura destemida!
34 Com desdém olha todos os altivos; reina soberano sobre todos os orgulhosos".
A conclusão irrefutável é que o leviatã é uma criatura que deve ser deixada em paz – um símbolo das ordens de Deus sobre a criação.
“Assim Deus criou os grandes animais (monstros; serpentes; baleias) marinhos e os demais seres vivos que povoam as águas, de acordo com as suas espécies; e todas as aves, de acordo com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom”. Gn 1,21
É um versículo rico que descreve uma das etapas da criação divina onde Deus cria os grandes animais marinhos e as aves, enfatizando Sua soberania e poder criativo. A repetição da estrutura “segundo suas espécies” destaca a ordem e a intencionalidade no ato da criação. Ao usar o verbo “bara” (hebraico - significa “criar” e é usado especificamente para atos de criação divina. Indica criar algo novo, trazendo à existência o que não existia antes), o texto enfatiza que a criação é um ato originário de Deus, que traz coisas à existência apropriadamente categoricamente. A inclusão dos “grandes animais marinhos” (hebraico tannin – criaturas poderosas do mar – serpentes ou dragões marinhos) sublinha a magnitude e a diversidade da criação, bem como o controle de Deus sobre essas criaturas poderosas. A conclusão de que “Deus viu que isso era bom” é um momento culminante que reflete a satisfação divina com a ordem da criação, enfatizando que tudo foi feito de maneira adequada e com proposito. Esse versículo não apenas comunica a majestade de Deus como Criador, mas também começa a estabelecer o padrão de criação que será desenvolvido ao longo da narrativa. Em suma, Gn 1,21 serve como um lembrete poderoso da ordem e da beleza necessárias no mundo natural, que devem ser respeitadas e valorizadas.
“Esmagaste as cabeças do Leviatã e o deste por comida às criaturas do deserto”. Sl 74:14
O Sl 74:14 retrata a intervenção direta de Deus na história e sua capacidade de dominar as forças do caos. O leviatã, um símbolo do mal e da desordem, é derrotado, quebrado em suas partes mais autoridades e despedaçado. Este ato de Deus serve como um poderoso lembrete de seu controle soberano sobre toda a criação. Ele não apenas destrói este símbolo de opressão, mas também em algo proveitoso – alimento para os animais no deserto. Essa transição mostra que mesmo as situações que parecem devastadoras podem ser utilizadas por Deus para o bem. A imagem do deserto também sugere um lugar de necessidade e provação, onde a presença e a ação de Deus são mais evidentes. Assim, o versículo não só reafirma a onipotência de Deus, mas também apresenta a sua fidelidade em suprir as necessidades mesmo nas adversidades. Ele nos convida a confiar na provisão divina que transforma o que é mau em bênção para a criação.
“Eis o mar, imenso e vasto. Nele vivem inúmeras criaturas, seres vivos, pequenos e grandes. Nele passam os navios, e também o Leviatã, que formaste para com ele brincar”. Sl 104:25-26
O versículo 25 nos apresenta uma visão panorâmica do mar e de sua vasta vida. A descrição de “um mar grande e muito espaçoso” cumpre a função de exaltar a magnitude do cosmo criado por Deus. A palavra “criaturas” abrange diversos seres, destacando a generosidade da criação divina que não só inclui o majestoso, mas também o pequeno, reforçando a ideia de todas as formas de vida, independentemente de seu tamanho, são valorizadas por Deus. A repetição da ideia de grandeza com a dupla menção da palavra “grande” (gadol) não apenas reforça a vestidão e a generosidade do mar, mas também indica que cada elemento da criação, das pequenas criaturas às maiores, abriga um propósito inerente. Essa descrição não é apenas uma observação da estrutura do mundo natural, mas um lembrete de que Deus está intimamente envolvido em todas as suas obras, mostrando sua beleza e ordem de uma criação tão diversificada. O salmista nos convida a refletir sobre a complexidade da natureza e a adoração que deve surgir em nossos corações diante do criador que faz todas as coisas com sabedoria.
No versículo 26 apresenta uma rica tapeçaria teológica sobre a criação e a ordem divina. No versículo, os barcos que “navegam” evocam a ideia de que a humanidade, mesmo considerando-se poderosa e capaz de dominar os mares, ainda está sob a majestade da criação divina. o Leviatã, símbolo do caos e da força bruta do mar, reforça a ideia de que, mesmo as forças mais temíveis da natureza, são criação de Deus e estão sob seu controle. Ao afirmar que Deus criou o Leviatã para que ele se alegrasse. O salmista revela uma impressão de que a presença de até mesmo as criaturas mais aterrorizantes serve um propósito dentro da criação, refletindo a gloria de Deus. Assim este versículo não apenas nos faz contemplar a grandeza da criação, mas também nos convida a reconhecer a alegria e o propósito que Deus tem em cada parte dela, seja na calmaria do mar ou nas profundezas onde criaturas como o Leviatã habitam. Há uma interconexão entre todas as criaturas e toda a criação, todas mostrando um testemunho do regozijo que deve existir na aclamação do criador. Deste modo, a passagem celebra a harmonia que existe entre humanidade e natureza sob a soberania divina.
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