sábado, 23 de novembro de 2013

A HISTÓRIA DO POVO DE DEUS - LIÇÃO 05 – A CONSTITUIÇÃO DA NAÇÃO ISRAELITA



A HISTÓRIA DO POVO DE DEUS - LIÇÃO 05 – A CONSTITUIÇÃO DA NAÇÃO ISRAELITA


  1. A BASE DA COMUNHÃO COM DEUS: O SACRIFÍCIO (LV 1 A 17):

a)      As ofertas (Lv 1–7):

Þ     Ofertas queimadas;
Þ     Ofertas de manjares;
Þ     Ofertas pacificas;
Þ     Oferta pelo pecado;
Þ     Ofertas pelas transgressões.

Parece que o pensamento central desta primeira parte está fundamentado na seguinte expresso: “Três vezes por ano, todos os vossos varões se apresentarão diante do Senhor teu Deus, no lugar que ele tiver escolhido: na festa dos Ázimos, na festa das Semanas e na festa dos tabernáculos: não aparecerão diante do Senhor com as mãos vazias”. (Dt 16,16). Deus estabelece os vários tipos de ofertas através das quais os israelitas podiam aproximar-se dele.

b)      Os sacerdotes (Lv 8 – 10):

Neste texto nós encontramos:

Þ     A consagração dos sacerdotes;
Þ     A ministração dos sacerdotes;
Þ     A transgressão dos sacerdotes (o pecado de Nadabe e Abiu);

Para que o culto de Israel estivesse completo, era necessário não apenas a absolvição através do sacerdote. Ele era o elo entre o homem e Deus.

Nós, os cristãos, somos privilegiados por que Jesus Cristo é tanto sacrifício quanto sacerdote. Deste modo, temos acesso ao Pai “pelo caminho novo e vivo que nos abriu através do véu, isto é, o caminho de seu próprio corpo”. (Hb 10,20) – Jesus.

c)      O povo (Lv 11 – 16):

O pensamento predominante nesta seção é a pureza dos Israelitas. O povo de Deus é povo limpo interna e externamente.

O Senhor deixa bem claro  que aquele que quer entrar e permanecer em comunhão com Ele precisa ser limpo em todos os sentidos.

“Senhor, mostrai-me os vossos caminhos, e ensinai-me as vossas veredas”. (Sl 24,4).

Daí encontramos.

Þ     Alimentos limpos.
Þ     Corpos limpos.
Þ     Roupas limpas.
Þ     Casas limpas.
Þ     Contatos limpos.
Þ     Nação limpa.

d)      O altar (Lv 17)

É interessante notar a centralidade do altar, o lugar do sacrifício, na vida do povo de Israel.

O significado disto para nós é caro. Há um lugar, e somente um, onde Deus, em graça e soberana, decidiu encontrar-se com os pecadores arrependidos, a cruz, da qual o altar á porta da tenda da congregação era um tipo, nenhum outro sacrifício! Nenhum outro sacerdote! Nenhum outro altar! “Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos”. (At 4,12).

  1. O ANDAR EM COMUNHÃO – A SANTIDADE (LV 18 A 27):

Note que quem estabelece as regras da comunhão com Deus é sempre Ele e não nós.

A nós compete apenas concordar com Deus e isto  corresponde a servi-lo.

a)      Regulamentos referentes ao povo – ( Lv 18-20).

Þ     Em relação à sexualidade:  Estes princípios que orientam a vida sexual do povo de Deus não pretendem ser como um manual completo, mas cobrem apenas os desvios mais grosseiros da sexualidade humana que eram praticados pelos pagãos daquela época, assim como são hoje. “Vós todos considerai o matrimônio com respeito e conservai o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os impuros e os adúlteros”. (Hb 13,4)

Þ     Em relação à ordem social.   Estes princípios cobrem vários aspectos da vida do povo especialmente aqueles mencionados nos dez mandamentos. Para que haja ordem social é preciso primeiramente que haja ordem espiritual.

Þ     Em relação às penalidades.  Deus exige a retidão do seu povo em todos os relacionamentos. Ele é misericordioso mas não “inocenta o culpado”. Por isso, a desobediência deve ser castigada com firmeza e severidade.  “Vai santificar o povo; dize-lhe: purificai-vos para amanhã, porque eis o que diz o Senhor, Deus de Israel: o interdito está no meio de ti, Israel. Não poderás resistir aos teus inimigos, enquanto não tiveres tirado o interdito que está no meio de vós”. (Js 7,13)



b)     Regulamento referente ao sacerdote – (Lv 21-22).

Se Deus exige do seu povo em geral uma vida santa, quer dizer do seu padrão para o sacerdote em particular? Deus lhe deu ordens:

Þ     Quanto a sua ação (o que não devia fazer).
Þ     Quanto a sua natureza (o que não devia ser).
Þ     Quanto a sua manifestação (o que não deveria oferecer).

O novo testamento reafirma o padrão de vida especial que Deus exige dos lideres de seu povo. Como se não bastassem as listas de qualificações para diáconos, presbíteros, pastores.

“Meus irmãos, não haja muitos entre vós a se arvorar em mestres; sabeis que seremos julgados mais severamente,” (Tg 3,1).

c)      Regulamento referente às festas.

Þ     A festa da páscoa.
Þ     A festa do pentecostes.
Þ     O toque das trombetas.
Þ     O dia da expiação.
Þ     A festa dos tabernáculos.

No capitulo 23 de uscali encontramos cinco “épocas determinadas” por Deus para serem relembradas pelos Israelitas, das quais são chamadas de festas, conforme a descrição acima.

Todas estas “épocas determinadas” eram ocasiões de sábados especiais ou descanso. Eram oportunidades para adoração e ações de graças.

O Deus de Israel é o nosso Deus. Ele tem nos dado muitas oportunidades para festejarmos sua majestade e a gloria de seu nome.

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.” (Sl 122,1)

d)     Regulamento referentes à terra.

Nesta seção final do livro de Levítico, percebemos claramente a preocupação de Deus quanto ao bom uso da herança concedida exclusivamente por sua graça aos filhos de Israel.

São expostas aqui lições de mordomia ou administração da terra. Daí encontramos várias vezes a expressão “... quando entrares na terra...”

Þ     O ano sabático e do jubileu.

Estas duas expressões referem-se ao  descanso da terra no (7.º) e no quinquagésimo (50.º) ano ( “Durante seis anos semearás a tua terra, durante seis anos podarás a tua vinha e recolherás os seus frutos. Mas o sétimo ano será um sábado, um repouso para a terra, um sábado em honra do Senhor: não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha. Santificareis o quinquagésimo ano e publicareis a liberdade na terra para todos os seus habitantes. Será o vosso jubileu. Voltareis cada um para as suas terras e para a sua família. –  Lv 25 3-4,10).

Estes mandamentos demonstram claramente que Deus é o Senhor de tudo, que nós somos dependentes dele e que todos os homens e os animais devem ter o sustento básico.

Þ     Alternativas da aliança.

Deus afirma ao seu povo que os caminhos de sua historia dependem em muito de sua submissão ou rebeldia a seus princípios. A obediência lhes traria bênçãos (Lv 26,3-13), mas a desobediência lhes traria maldição (Lv 26,14-46).

Þ     Consagrações e dízimos.

Deus ensinou ao seu povo que tudo lhes pertence. Agora ele espera que haja disposição voluntária da parte deles em consagrar seus bens e a si mesmos para o seu serviço. Isto combina muito com o pensamento do Novo Testamento neste particular, no qual temos a declaração chave: “Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama o que dá com alegria”. (2Cor 9,7).

O cristão consagrado não precisa que alguém o pressione para que entregue seus dízimos e ofertas. Ele faz isto “O amor de Cristo nos constrange, considerando que, se um só morreu por todos, logo todos morreram”. (2Cor 5,14).


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