domingo, 26 de janeiro de 2025

O que diz a Bíblia sobre a virgem Maria?

 Maria, a mãe de Jesus, era uma mulher que foi descrita por Deus como “agraciada”. 

A palavra “agraciada” vem do grego, e significa, essencialmente, “muita graça”. 

Maria recebeu a Graça de Deus. Graça é “favor imerecido”, que significa que é algo que recebemos apesar do fato de que não o merecemos. 

Maria precisava de graça de Deus, assim como o resto de nós precisa. 

Maria compreendeu este fato, como declara em Lucas 1:47, “E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador.” Maria reconheceu que precisava ser salva, que ela precisava de Deus como seu Salvador.

 Lucas 1,47 - é uma expressão profunda da alegria e do reconhecimento de Maria em relação a obra de Deus em sua vida. 

O uso da conjunção 'e' mostra que sua exultação não é somente sobre sua condição, mas sobre um relacionamento ativo e alegre com Deus. 

Maria reconhece seu espírito como a sede de uma alegria que provem da consciência e que Deus está agindo poderosamente, elevando seu estado emocional a uma expressão de louvor. 

Ao afirmar 'em Deus' e mencionar 'meu Salvador', ela revela um entendimento profundo de sua posição a Deus e da salvação que Ele oferece. 

A repetição do pronome 'eu' reforça a individualidade da experiencia de Maria, mostrando que sua alegria é uma resposta pessoal ao envolvimento divino em sua vida. 

Este versículo encapsula um momento de louvor que não é só um testemunho da própria salvação de Maria, mas também uma uma antecipação do papel central que seu filho, Jesus, terá na história da salvação. 

Portanto, é um convite não apenas para entender a alegria de Maria, mas para compreende-la como um reflexo do plano redentor de Deus para toda a humanidade.

A Bíblia nunca diz que Maria foi qualquer coisa além de uma mulher comum que Deus escolheu para usar de uma forma extraordinária. 

Sim, Maria era uma mulher correta e favorecida (agraciada) por Deus (Lucas 1:27-28). Ao mesmo tempo, Maria era também um ser humano pecador como todos os outros, que necessitava de Jesus Cristo como seu Salvador, como todas as outras pessoas (Eclesiastes 7:20; Romanos 3:23; 6:23; I João 1:18).

Maria não teve uma “concepção imaculada” – não há qualquer razão bíblica para crer que o nascimento de Maria tenha sido qualquer coisa que não seja um nascimento humano normal. 

Maria era virgem quando deu à luz Jesus (Lucas 1:34-38), mas a ideia de uma virgindade perpétua de Maria não é bíblica.  

Mateus 1:25, falando de José, declara: “E não a conheceu ATÉ que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” 

A palavra “até” claramente indica que José e Maria tiveram união sexual após o nascimento de Jesus. 

José e Maria tiveram vários filhos juntos depois que Jesus nasceu. Jesus tinha quatro meio irmãos: Tiago, José, Simão e Judas (Mateus 13:55). Jesus também tinha meia irmãs, mas não são nomeadas e nem se conhece seu número (Mateus 13:55-56). Deus abençoou e agraciou Maria dando a ela vários filhos, o que naquela cultura era a mais clara indicação de que Deus estava abençoando uma mulher.


Uma vez, quando Jesus estava falando, uma mulher na multidão proclamou: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste” (Lucas 11:27).

Nunca houve melhor oportunidade para Jesus declarar que Maria era verdadeiramente digna de louvor e adoração. Mas qual foi a resposta de Jesus? “Antes bem aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam” (Lucas 11:28). 

Uma mulher da multidão exalta a mãe de Jesus, e Ele responde que a verdadeira bem-aventurança é dar ouvidos e obedecer a Palavra de Deus. Ele denuncia a hipocrisia dos fariseus, enfatizando que o que contamina uma pessoa é a que sai do coração, não simplesmente  o que entra. Aqui, Jesus aborda a importância do coração puro e a verdadeira espiritualidade.

Para Jesus, a obediência à Palavra de Deus era MAIS IMPORTANTE do que ser a mulher que o pôs no mundo. 

Em nenhum lugar das escrituras Jesus, ou qualquer outra pessoa, dirige qualquer louvor, glória ou adoração a Maria. 

Isabel, parente de Maria, a louvou em Lucas 1:42-44, mas seu louvor é baseado no fato de que Maria daria à luz Jesus. Não foi baseado em qualquer glória inerente a Maria.

Maria estava perto da cruz quando Jesus morreu (João 19:25). 

Maria estava com os apóstolos no dia do Pentecostes (Atos 1:14). Entretanto, jamais se menciona Maria depois de Atos capítulo 1. 

Os Apóstolos, em nenhum lugar, dão a Maria papel proeminente. 

A morte de Maria não é registrada na Bíblia. 

Nada é dito sobre Maria subindo aos Céus, ou tendo qualquer forma de papel exaltado no Céu. 

Maria deve ser respeitada como a mãe terrena de Jesus, mas ela não é digna de nossa adoração ou exaltação. 

A Bíblia, em nenhum lugar, indica que Maria pode ouvir orações, ou que ela possa ser mediadora entre nós e Deus. Jesus é nosso único defensor e mediador no Céu (I Timóteo 2:5). 

Se fosse oferecida adoração, exaltação ou orações, Maria diria o mesmo que os anjos: “Adora a Deus!” (Apocalipse 19:10; 22:9). 

A própria Maria dá para nós exemplo, direcionando sua adoração, exaltação e louvor somente a Deus: “Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada, Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome” (Lucas 1:46-49).

 

Marco Antonio Lana  (Teólogo)

Reverência na casa do Senhor

Mateus 21:13 – “… A minha casa será chamada casa de oração…”

Introdução

No versículo de Mateus 21:13, Jesus relembra o propósito central da casa de Deus: um lugar de comunhão e oração. Ao afirmar que a casa do Senhor chama-se “casa de oração”, Ele destaca que buscamos e encontramos o Senhor na igreja por meio da oração sincera.

 

A Palavra de Deus nos exorta:

 

“Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.” (Isaías 55:6)

 

A oração é o canal pelo qual nos conectamos com Deus, apresentamos nossas súplicas e recebemos Sua direção e conforto. O Senhor deseja que o templo seja um lugar onde Seu povo se reúna para buscá-lo com reverência e sinceridade.

 

A importância da oração

A oração não é apenas um ato religioso, mas uma expressão de fé e dependência de Deus. É através dela que colocamos nossas vidas no altar do Senhor, buscando comunhão com Ele, antes, durante e após os cultos.

A Palavra nos lembra que a salvação de Deus está próxima:

“Pois todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Romanos 10:13)

Deus criou um plano para cada um de nós, desde as crianças até os adultos, e fundamenta esse plano em Sua promessa de salvação e redenção por meio de Jesus Cristo, o Senhor.

 

Desenvolvimento

Uma promessa profética

O texto de Mateus 21:13 aponta para uma profecia que se cumpre na Igreja.

O que é uma profecia?
Uma profecia é uma palavra revelada por Deus que se cumpre de forma contínua, muitas vezes atravessando gerações.

Desde o início, o Altíssimo destinou Seus votos à nação hebraica, contudo em Sua bondade expandiu as portas para admitir os gentios igualmente nas graças divinas. Tal acolhida depende de nossa obediência e zelo em buscar ao Senhor. Em Isaías 56:6-7 observamos os termos e as promessas delineadas por Deus:

“Aos estrangeiros que se unirem ao Senhor para servi-lo, para amarem o nome do Senhor e para serem seus servos, todos os que guardarem o sábado, sem profaná-lo, e os que se apegarem à minha aliança… Eu os levarei ao meu santo monte e lhes darei alegria em minha casa de oração. Seus holocaustos e sacrifícios serão aceitos no meu altar; pois a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.”

 

Seis condições para receber a promessa

  1. Unir-se ao Senhor
    Aceitar a Jesus como único e suficiente Salvador. Ele é suficiente porque supre todas as nossas necessidades e nos garante a vida eterna. Simboliza também nossa comunhão com Deus!

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” (João 14:6)

  1. Servir ao Senhor
    Servir a Deus é um compromisso de obediência e amor. Ele nos chamou para uma aliança eterna, oferecendo a vida eterna e bênçãos incomparáveis.

“Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali também estará o meu servo. Aquele que me serve, meu Pai o honrará.” (João 12:26)

  1. Amar o santo nome do Senhor
    Colocar Deus como prioridade em nossas vidas. Quando oramos, reconhecemos que Ele é o centro de tudo.

“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” (Mateus 22:37)

  1. Ser servo
    Um servo é aquele que obedece ao Senhor e faz Sua vontade.

“Assim também vocês, depois de terem feito tudo o que lhes foi ordenado, devem dizer: Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever.” (Lucas 17:10)

  1. Guardar o sábado
    O sábado simboliza o descanso em Jesus Cristo, nele encontramos o descanso para nossas almas e alívio nos momentos de tribulações.

“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.” (Mateus 11:28)

  1. Abraçar a aliança
    Aceitar o sacrifício de Jesus, vivendo e praticando o evangelho.

“Este é o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.” (Mateus 26:28)

 

As promessas de Deus

1. Levar ao santo Monte
Representa o momento de muita comunhão com Deus, apontando para a eternidade.

2. Alegria na casa de oração
A alegria mencionada aqui é uma experiência com o Espírito Santo, para nos renovar e nos dar força para viver em comunhão com Deus.

“O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.” (Romanos 14:17)

3. Aceitação de holocaustos e sacrifícios
Os holocaustos representam a entrega total a Deus, enquanto os sacrifícios simbolizam a nossa adoração, louvor e gratidão.

“Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês.” (Romanos 12:1)

 

Conclusão de Mateus 21:13

Deus revela Sua presença na igreja, onde escolheu habitar. Contudo, Sua morada é o coração humilde daqueles que buscam intimidade com Ele.

Neste lugar, somos integrantes do corpo de Cristo e temos a oportunidade de crescer juntos através da oração e da vivência do evangelho. Hoje, o convite é para participarmos ativamente dos movimentos do Espírito Santo.

Se ainda não entregaste a tua vida, chegou a hora de abrir as portas do teu ser. Apenas Ele tem poder para renovar o teu ser, aliviar a carga e encher de alegria até em meio aos sofrimentos. Confia em Jesus e experimenta a paz indescritível de Sua presença.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Os gafanhotos Migrador, Cortador, Devorador e Destruidor

 


Joel 1.4 “O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor.”

 

 

Introdução: O profeta Joel anunciou uma grande destruição usando a figura do gafanhoto como símbolo. Joel profetizou num tempo de decadência espiritual, durante o período do rei Joás (II Reis 11.1-3), quando ainda criança e a rainha Atalia usurpava do trono (841 - 835 a.C.).

O texto não diz se os gafanhotos foram uma visão do profeta ou um fato real que aconteceu, mas poderia se referir a eventos comuns na região, quando as lavouras eram atacadas por gafanhotos, para exemplificar o caos que o povo vivia.

 

Como são estes gafanhotos?

 

Vamos entender a mensagem e o significado de cada um dos quatro tipos gafanhotos descritos pelo profeta Joel:

 

1 - A mensagem sobre os gafanhotos

O profeta Joel teve a missão de despertar o povo à obediência, fazendo-os observar o que acontecia ao seu redor, tirando lições para sua vida. A aplicação da mensagem usando a figura do gafanhoto pode ser entendida de diferentes formas, mas há o consenso que que o objetivo era repreender a desobediência do povo.

 

Quatro lições na mensagem de Joel sobre os gafanhotos:

 

a) Sentido MORAL

Joel inicia seu texto chamando atenção do povo: “narrai isto a vossos filhos, e vossos filhos o façam a seus filhos, e os filhos destes, à outra geração” (Joel 1.3). O profeta avisa que a história devia ser contada pelas famílias para que não esquecessem das lições que já tinham vivido e o que estava acontecendo. Joel também repreende o pecado da embriaguez no meio do povo (Joel 1.5).

 

b) Sentido PROFÉTICO

Gafanhotos são símbolos de multidão e exército em várias passagens bíblicas (Isaías 33.4; Jeremias 51.14 e 27). Quando Joel diz que “veio um povo contra a minha terra, poderoso e inumerável” (Joel 1.6), referindo-se a um grande exército (Joel 2.4-9 e 11), poderia estar avisando profeticamente sobre uma sequência de invasões que o povo de Israel sofreria com quatro grandes exércitos: assírios, babilônicos, medo-persas e romanos.

 

c) Sentido HISTÓRICO

Joel narra que “o campo está assolado, e a terra, de luto, porque o cereal está destruído, a vide se secou, as olivas se murcharam” (Joel 1.10), então é possível que tenha acontecido uma praga de gafanhotos e o profeta então usa como exemplo para sua mensagem descrevendo literalmente uma devastação (Joel 1.7-12) e consequentemente a fome (Joel 1.16,17). Este marco histórico pode ter sido o ponto de partida para a mensagem profética de Joel, chamando o povo ao arrependimento.

 

d) Sentido ESPIRITUAL

A profecia de Joel também tem propósito espiritual de chamar o povo ao arrependimento (Joel 1.13,14 e 2.12-17). Quando saíram do Egito, Deus livro o seu povo das pragas, inclusive dos gafanhotos (Êxodo 10.12-15), que frequentemente são usados como símbolo do castigo Divino (Amós 4.9 e 7.1; II Crônicas 7.13; Salmos 105.34). O apóstolo João narra uma visão apocalíptica de gafanhotos (Apocalipse 9.3), usando uma linguagem semelhante à de Joel ao dizer que estes gafanhotos tinham “dentes como de leão” (Joel 1.6 e Apocalipse 9.8), simbolizando seu poder de destruição. No texto apocalíptico os gafanhotos representam o poder demoníaco saindo do abismo (Apocalipse 9.1-3) e sua aparência é aterrorizante (Apocalipse 9.7-11).

Ponderando estas possibilidades de interpretação dos gafanhotos citados pelo profeta Joel é possível compreender sua lição moral de chamado à reflexão, o sentido profético se referindo às invasões de exércitos inimigos que destruiriam a terra, o fato histórico de um enxame de gafanhotos que destruiu as lavouras e pôr fim a mensagem espiritual visando o arrependimento.

 

2- Os tipos de gafanhotos

No texto original da Bíblia é possível entender que o profeta Joel não está falando de tipos diferentes de gafanhotos e sim a lagarta, o gafanhoto adulto, a locusta e o pulgão que são fases da vida do gafanhoto (Levítico 11.22), à medida que cresce e se procria, destruindo as plantações (Naum 3.15-17).

O profeta Joel descreve de maneira clara, sobre a ação dos gafanhotos na lavoura, o que era conhecido das pessoas da época, que sobreviviam de suas plantações. Uma praga de gafanhotos era realmente temida pelos produtores, que dependiam da terra para o sustento de suas famílias e sabiam que as consequências deixadas pelos gafanhotos seriam desastrosas.

 

As fases dos gafanhotos:

 

a) Gafanhoto Cortador > LAGARTA

A primeira palavra usada para o gafanhoto cortador é gazam, que significa lagarta. Esta palavra aparece apenas três vezes na Bíblia (Joel 1.4, 2.25 e Amós 4.9). A lagarta também é chamada de roedora ou descascadora porque corta as folhas da planta. A lagarta ainda pequena se abriga na lavoura e corta o fruto, comendo uma parte, fazendo com que estrague e o agricultor não colhe e o fruto por completo.

 

b) Gafanhoto Migrador >GAFANHOTO

A segunda palavra usada para o gafanhoto migrador é arbeh que é o gafanhoto quando está em fase de crescimento e por isso viajam em bandos em busca de alimento. Esta é uma a palavra mais comum para se referir ao gafanhoto, usada 24 vezes na Bíblia. O gafanhoto migrador, como o nome diz, representa a fase migratória, espalhando um rastro de destruição, pois quando acabam de comer em um lugar, logo passam para outra plantação.

 

c) Gafanhoto Devorador > LOCUSTA

A terceira palavra usada para o gafanhoto devorador é yeleq que é a sua fase adulta e reprodutiva. Nesta fase, o gafanhoto se alimenta muito mais porque tem o objetivo de colocar seus ovos na lavoura. O nome devorador se refere ao seu poder de consumir a plantação em pouco tempo.

 

d) Gafanhoto Destruidor > PULGÃO

A quarta palavra usada para falar do gafanhoto destruidor é chasil se refere ao filhote que eclodiu dos ovos deixados pela locusta. Este pulgão fica na lavoura e suga a seiva, podendo matar as plantas com uma espécie de ferrugem em seus galhos e folhas, além de ser uma nova geração de gafanhotos que continua destruindo as plantações. Nesta fase o agricultor procura agir de forma preventiva para proteger sua lavoura.

Os quatro gafanhotos citados por Joel, na verdade são fases que prejudicam as lavouras continuamente. O gafanhoto cortador age cortando as folhas, o gafanhoto migrador quebrando e carregando folhas e galhos, o gafanhoto devorador consome ainda mais as plantações a reprodução e finalmente o gafanhoto destruidor corrói os troncos e folhagens podendo matar as plantas.

 

Os gafanhotos podem ser vencidos!

 

CONCLUSÃO

Joel 2.25 “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros.”

A profecia de Joel que inicia com um aviso de destruição, continua com uma mensagem de esperança para o povo de Deus (Joel 2.25-27) e anuncia a salvação através de um novo tempo com o derramar do Espírito Santo (Joel 2.28-31). O “dia do Senhor” tão anunciado por Joel é o juízo sobre a desobediência (Joel 1.15; 2.1, 11, 31; 3.14 e 18), mas as promessas Divinas são de bênção e paz sobre aqueles que se arrependem.

Este texto é muito usado para se referir à fidelidade nos dízimos e ofertas, mas na verdade o contexto não se refere exclusivamente a isso, embora Joel também diga que foi “cortada está da Casa do Senhor a oferta de manjares e a libação; os sacerdotes” (Joel 1.9), podendo fazer uma ligação com a mensagem de Malaquias que fala do devorador (Malaquias 3.10,11).

De maneira simbólica, os gafanhotos podem representar perdas que temos em nossas vidas (Ageu 1.6) e precisamos tirar lições práticas com estes acontecimentos (Isaías 55.1,2). Espiritualmente também podem significar a ação maligna que tenta “roubar, matar e destruir” (João 10.10), mas que em Cristo sabemos que somos salvos pela fé (I João 3.8).