Se
aceitares o relato totalmente diferente da história dos dinossauros na Bíblia,
deixa de haver mistério à volta deles.
De
acordo com a Bíblia: os dinossauros foram criados há cerca de 6000 anos. Deus
fez os dinossauros, juntamente com os outros animais terrestres, no Sexto Dia
da Semana da Criação (Gn. 1:20-25.31). Adão e Eva também foram criados no sexto
Dia – então os dinossauros viveram na mesma altura que as pessoas e não
estiveram separados por um longo período de tempo. Os dinossauros não poderiam
ter desaparecido antes das pessoas surgirem, porque os dinossauros não existiam
antes disso. Além disso, a morte, o derrame de sangue, a doença e o sofrimento
são o resultado do pecado de Adão. (“Quando Adão pecou, o pecado entrou no
mundo, e com ele a morte, que se estendeu a todos, porque todos pecaram. 13 É
fato que as pessoas pecaram antes que a lei fosse concedida, mas, porque ela
não existia, seus pecados não foram levados em conta. 14 Mesmo assim, do tempo
de Adão até o de Moisés, todos morreram, incluindo os que não desobedeceram a
uma ordem explícita de Deus, como Adão desobedeceu. Na verdade, Adão é um
símbolo, uma representação daquele que ainda haveria de vir”. - Romanos
5:12-14; - “Uma vez que a morte entrou no mundo por meio de um único homem,
agora a ressurreição dos mortos começou por meio de um só homem. 22 Assim como
todos morremos em Adão, todos que são de Cristo receberão nova vida. - 1
Coríntios 15:21-22).
Representantes
de todas as espécies de animais terrestres, incluindo as espécies de
dinossauros, entraram na Arca de Noé. Todos aqueles deixados fora da Arca
morreram nas circunstâncias catastróficas do Dilúvio – muitos dos seus restos
tornaram-se fósseis.
Depois
do Dilúvio (há cerca de 4500 anos), os sobreviventes dentre os animais
terrestres, incluindo os dinossauros, saíram da Arca e viveram aqui na Terra,
juntamente com as pessoas. Por causa do pecado, os julgamentos da Maldição e do
Dilúvio mudaram bastante a Terra. Mudanças climáticas pós-diluvianas, escassez
de alimento, doença e a ação do homem, levaram à extinção de muitos animais. Os
dinossauros, como muitas outras criaturas, desapareceram. Então, porque é que
há tanto mistério à volta dos dinossauros?
03- Porque
é que há perspectivas tão diferentes?
Como
pode haver explicações tão grandes e diferentes para os dinossauros? Seja-se um
evolucionista, ou aceitando o registro bíblico da história, as evidências acerca
dos dinossauros são as mesmas. Todos os cientistas têm os mesmos fatos – o
mesmo mundo, os mesmos fósseis, as mesmas criaturas vivas, o mesmo universo.
Se
os ‘fatos’ são os mesmos, então como podem as explicações ser tão
diferentes? A razão é que os cientistas só têm o presente – fósseis de
dinossauro existem só no presente – mas os cientistas estão a tentar ligar os
fósseis, no presente, com o passado. Eles perguntam: “O que aconteceu na
história para fazer surgir os dinossauros, fazê-los desaparecer e deixar muitos
deles fossilizados?”
A
ciência que trabalha estas questões é conhecida como ciência das origens ou
histórica e difere da ciência operacional que nos dá a comida barata, a
exploração do espaço, a eletricidade e tudo o mais. A ciência das origens lida
com o passado, que não está acessível para a experimentação direta e a ciência
operacional lida com a forma como o mundo funciona, que claramente está aberto
as experiências receptíveis. Por causa da dificuldade em reconstruir o passado,
aqueles que estudam os fósseis (paleontólogos) têm diversas perspectivas dos
dinossauros. Como foi dito: “A paleontologia [o estudo dos fósseis] é muito
como a política: as paixões inflamam-se e é fácil tirar conclusões muito
diferentes a partir dos mesmos fatos.”
Um
paleontólogo que acredite no registro da Bíblia, a qual alega ser a Palavra de
Deus, tirará conclusões diferentes das de um ateu que rejeita a Bíblia. A
negação voluntária da Palavra de Deus (“Acima de tudo, quero alertá-los de
que nos últimos dias surgirão escarnecedores que zombarão da verdade e seguirão
os próprios desejos, 4 dizendo: "O que houve com a promessa de que ele
voltaria? Desde antes do tempo de nossos antepassados, tudo permanece igual,
como desde a criação do mundo". 5 Eles esquecem deliberadamente que Deus,
por sua palavra, há muito tempo criou os céus e a terra seca, que fez surgir em
meio às águas. 6 Depois, com água destruiu todo o mundo antigo, no dilúvio. 7
Pela mesma palavra, os céus e a terra que agora existem foram reservados para o
fogo e estão guardados para o dia do julgamento, quando todos os perversos
serão destruídos”. - 2 Pedro 3:3-7) é a causa de muitas disputas sobre a ‘ciência
histórica’.
Muitas
pessoas pensam que a Bíblia é somente um livro sobre religião ou salvação. É
muito mais do que isto. A Bíblia é o Livro da História do Universo e diz-nos
também o destino futuro do universo. Diz-nos quando o tempo começou; os eventos
da história, tais como a entrada do pecado e da morte no mundo; a altura em que
toda a superfície do globo foi destruída pela água; a criação das diversas
línguas na Torre de Babel, o registro do Filho de Deus que veio ao mundo como
homem; a Sua morte e Ressurreição; e o novo Céu e nova Terra que virão.
No
final, existem somente duas maneiras de pensar: começar com a revelação de Deus
(a Bíblia) como base para todo o pensamento (biologia, história, geologia,
etc.), resultando numa perspectiva Cristã; ou começar com as crenças do homem
(por exemplo, a história evolucionista) como base para todo o pensamento,
resultando numa perspectiva secular.
A
maior parte dos Cristãos foram sendo doutrinados através dos media e do sistema
de educação para pensarem de uma maneira secular. Estes tendem a levar o
pensamento secular para a Bíblia, em vez de usar a Bíblia para construir o seu
pensamento (“Portanto, irmãos, suplico-lhes que entreguem seu corpo a Deus,
por causa de tudo que ele fez por vocês. Que seja um sacrifício vivo e santo,
do tipo que Deus considera agradável. Essa é a verdadeira forma de adorá-lo. 2
Não imitem o comportamento e os costumes deste mundo, mas deixem que Deus os
transforme por meio de uma mudança em seu modo de pensar, a fim de que
experimentem a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para vocês”. - Romanos
12:1-2, “20... as não foi isso que vocês aprenderam de Cristo. 21 Uma vez
que ouviram falar de Jesus e foram ensinados sobre a verdade que vem dele, 22
livrem-se de sua antiga natureza e de seu velho modo de viver, corrompido pelos
desejos impuros e pelo engano. 23 Deixem que o Espírito renove seus pensamentos
e atitudes 24 e revistam-se de sua nova natureza, criada para ser
verdadeiramente justa e santa como Deus. - Efésios 4:20-24).
A
Bíblia diz: “O temor de Deus é o início do conhecimento” (Prov. 1:7) e “O
temor de Deus é princípio da sabedoria” (Prov. 9:10).
Se
alguém começa com a perspectiva evolucionista da história (para a qual não
houve testemunhas ou registo escrito), esta maneira de pensar será usada para
explicar as evidências que existem no presente – ou seja, a explicação
evolucionista para os dinossauros.
Mas
se alguém começa com a perspectiva bíblica da história, a partir do registro
escrito de uma testemunha (Deus) de todos os eventos da história, então uma
maneira totalmente diferente de pensar, baseada nisso, será usada para explicar
a mesma evidência. Ou seja, a explicação bíblica como dada acima.
04- A
história dos dinossauros
Ossos
fósseis do que agora chamamos dinossauros são encontrados por todo o mundo.
Muitos destes achados consistem apenas em fragmentos de ossos, mas também foram
encontrados alguns esqueletos quase completos. Os cientistas podem descrever
muitos tipos diferentes de dinossauros, baseados em características distintivas
tais como a estrutura do crânio, membros, etc. Contudo, parece haver algumas
diferenças na definição do que faz um animal ser considerado um dinossauro.
05- De
onde é que os dinossauros vieram?
A
Bíblia diz-nos que Deus criou diferentes espécies de animais terrestres no
sexto Dia da Semana da Criação (Génesis 1:24-25). Como os dinossauros eram
animais terrestres, devem estar incluídos neste grupo.
Os
evolucionistas alegam que os dinossauros evoluíram de algum réptil que tinha
evoluído originalmente dos anfíbios. Mas eles não conseguem indicar nenhuma
forma de transição (intermédia) para fundamentar o seu argumento. As árvores
genealógicas dos dinossauros nos livros evolucionistas mostram muitos tipos
diferentes de dinossauros, mas somente linhas hipotéticas os juntam a algum
antepassado comum. As linhas são ponteadas pois não há evidência fóssil. Os
evolucionistas não têm forma de provar a sua crença num antepassado não dinossauro
para os dinossauros.
06- Qual
era o aspecto dos dinossauros?
Os
cientistas geralmente não escavam da terra um dinossauro com toda a sua carne
intacta. Mesmo que encontrassem todos os ossos, ainda teriam menos de 40 por
cento do animal para tentarem calcular qual seria o seu aspecto. Os ossos não
nos dizem a cor do animal, por exemplo, embora alguns fósseis de impressões de
pele tenham sido encontrados, indicando a textura da pele. Como há uma alguma
diversidade de cor entre os répteis que vivem hoje, os dinossauros podem ter
variado muito na cor, textura da pele e por aí fora.
Quando
reconstroem dinossauros a partir de restos de ossos, os cientistas fazem todo o
tipo de palpites e geralmente discordam uns dos outros. Por exemplo, tem sido
debatida a questão de os dinossauros serem de sangue quente ou frio. No
entanto, é até difícil dizer se um dinossauro é macho ou fêmea a partir dos
seus ossos. Há muita especulação sobre estes assuntos.
Por
vezes, os cientistas cometem erros nas suas reconstruções que precisam de
correção quando mais ossos são encontrados. Por exemplo, o famoso Brontossaurus
não está nos novos dicionários. Tinha sido colocada a cabeça errada no
esqueleto de um dinossauro que já tinha sido chamado Apatossaurus.
07- Quem
descobriu os dinossauros?
Os
livros seculares dizem que a primeira descoberta do que mais tarde foi chamado
dinossauro foi em 1677 quando o Dr. Robert Plot encontrou ossos tão grandes que
se pensou serem de um elefante gigante ou de um ser humano gigante.
Em
1822, Mary Anne Mantell foi dar um passeio a pé numa estrada interior em
Sussex, Inglaterra. De acordo com a tradição, ela encontrou uma pedra que
brilhava à luz do sol, e mostrou-a ao seu marido que era colecionador de
fósseis. O Dr. Mantell, que era médico, verificou que a pedra tinha um dente
semelhante, embora maior, aos dos répteis atuais. Ele concluiu que esse dente
tinha pertencido a algum réptil herbívoro gigante já extinto, com dentes
parecidos aos de um iguana. Em 1825, ele chamou Iguanodonte (dente de iguana)
ao animal a quem aquele dente tinha pertencido. Foi o Dr. Mantel que começou a
popularizar a ‘era dos répteis’.
De
uma perspectiva bíblica, as descobertas citadas acima referem-se realmente à
altura em que os dinossauros foram redescobertos! Adão foi o primeiro a
descobri-los quando os observou pela primeira vez.
08- Quando
é que eles viveram?
Os
evolucionistas afirmam que os dinossauros viveram há milhões de anos. Mas é
importante perceber que quando eles encontram um osso de dinossauro, este não
vem com um rótulo atrás a dizer a sua data! Os evolucionistas obtêm as datas
através de métodos de datação indireta que outros cientistas põem em questão.
Além disso, há muita evidência contra os milhões de anos.
Será
que Deus nos diz quando Ele fez o Tyrannosaurus Rex? Muitos dirão que não. Mas
a Bíblia diz que Deus fez todas as coisas em seis dias normais. Ele fez os
animais terrestres, incluindo os dinossauros, no sexto dia (Génesis 1:24-25).
Então eles têm cerca de 6000 anos – a data aproximada da Criação que se obtém
somando os anos referidos na Bíblia. Se o T. rex era um animal terrestre e Deus
fez todos os animais terrestres no sexto Dia, podemos concluir que Deus fez o
T. rex no sexto Dia!
Para
além disso, na Bíblia vemos que não havia morte, derrame de sangue, doença ou
sofrimento antes do pecado. Se alguém toma o texto de Génesis até Apocalipse
consistentemente, interpretando a Escritura com a Escritura, percebe que a
morte e o derrame de sangue, tanto do homem como dos animais vieram ao mundo
somente depois de Adão ter pecado. A primeira morte de um animal ocorreu quando
Deus sacrificou um no Jardim para vestir Adão e Eva com a sua pele (“Para
Adão e também para sua mulher o SENHOR Deus fez vestes de pele, e os vestiu”.
- Génesis 3:21). Esta foi também a imagem da expiação – antecipando o sangue de
Cristo que viria a ser derramado por nós. Portanto, não poderia haver ossos de
animais mortos antes do pecado – isto anularia o Evangelho.
Isto
significa que os dinossauros devem ter morrido depois do pecado entrar no mundo
e não antes. Assim, os ossos dos dinossauros não poderiam ter milhões de anos,
porque Adão viveu somente há alguns milhares de anos.
09- A
Bíblia menciona os dinossauros?
Se
as pessoas viram dinossauros, seria de esperar que os escritos históricos
antigos, como a Bíblia, deveriam mencioná-los. A versão “King James” foi
traduzida pela primeira vez em 1611. Algumas pessoas pensam que o fato de não
se encontrar a palavra ‘dinossauro’ nela, ou noutras traduções,
significa que a Bíblia não menciona os dinossauros.
Mas
a palavra “dinossauro” só foi inventada em 1841. Sir Richard Owen, um
famoso anatomista britânico e primeiro diretor do Museu Britânico (e um firme
anti-Darwinista), observando os ossos do Iguanodonte e do Megalossauro,
percebeu que estes representavam um grupo único de répteis que ainda não tinham
sido ainda classificados. Ele criou o termo ‘dinossauro’ a partir de palavras
gregas que significam ‘lagarto terrível’.
Portanto,
não se poderia esperar encontrar a palavra ‘dinossauro’ na Bíblia de “King
James” – a palavra não existia quando a tradução foi feita.
Existe
outra palavra para ‘dinossauro’? Existem lendas de dragões em todo o mundo.
Muitas descrições de ‘dragões’ encaixam nas características de
dinossauros específicos. Poderiam estas referir-se a encontros com o que agora
chamamos dinossauros?
A
palavra hebraica correntemente traduzida para ‘dragão’ na versão “King
James” (hebraico: tan, tannin, tannim, tannoth) aparece no Antigo
Testamento cerca de 30 vezes. Existem passagens na Bíblia sobre ‘dragões’
que viveram em terra: “engoliu-me [Nabucodonosor] como um dragão” ("Nabucodonosor,
rei de Babilônia, me devorou, pisou-me, fez de mim um vaso vazio, como dragão
me tragou, encheu o seu ventre das minhas delicadezas; lançou-me fora.”. - Jeremias
51:34), “os dragões selvagens” (“E aborreci a Esaú: e fiz dos seus
montes uma assolação, e dei a sua herança aos dragões do deserto”. (ARC) -
1969 - Almeida Revisada e Corrigida - Mal. 1:3). Muitos criacionistas bíblicos
acreditam que em muitos contextos, estas poderiam referir-se ao que agora
chamamos dinossauros. Realmente, a “Strong´s Concordance” lista ‘dinossauro’
como um dos significados de tannin/m.
Em
Génesis 1:21, a Bíblia diz: “Assim, Deus criou os monstros marinhos e todos
os seres vivos que se movem em grande número pelas águas, bem como uma grande
variedade de aves, cada um conforme a sua espécie. E Deus viu que isso era bom.”
A palavra hebraica para “monstros marinhos” (‘baleias’ na versão
King James) é a palavra traduzida noutros lados como ‘dragão’ (hebraico:
tannin). Então, no primeiro capítulo do primeiro livro da Bíblia, Deus pode
estar a descrever os grandes dragões marinhos (animais tipo dinossauros que
habitavam no mar) que Ele criou.
Existem
outras passagens bíblicas sobre dragões que viviam no mar: “os dragões nas
águas” (Tu dividiste o mar pela tua força; quebrantaste as cabeças dos
monstros das águas. - (ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida - Salmos
74:13), “o Senhor…matará o Monstro do mar” ( “NAQUELE dia o Senhor castigará
com a sua dura espada, grande e forte, o Leviatã, a serpente veloz, e o
Leviatã, a serpente tortuosa, e matará o dragão, que está no mar”. - (ARC)
- 1969 - Almeida Revisada e Corrigida - Isaías 27:1). Embora a palavra ‘dinossauro’
se refira estritamente aos animais que viveram na terra, tanto os répteis
marinhos como os répteis voadores são geralmente agrupados com eles. Os dragões
marinhos poderiam ter incluído animais tipo dinossauros como os Mosasaurus.
Jó
41 descreve um grande animal que viveu no mar, Leviathan, que cuspia fogo. Este
‘dragão’ pode ter sido algo como o enorme (17 m) Kronosaurus ou o ainda maior
(25 m) Liopleurodon.
Na
Bíblia, há ainda a referência a uma serpente voadora na Bíblia: as “áspides
voadoras” (“Peso dos animais do sul. Para a terra de aflição e de
angústia (donde vem a leoa e o leão, o basilisco, e o áspide ardente voador)
levarão às costas de jumentinhos as suas fazendas, e sobre as corcovas de
camelos os seus tesouros, a um povo que de nada lhes aproveitará”. - (ARC)
- 1969 - Almeida Revisada e Corrigida - Isaías 30:6). Isto poderia referir-se a
um dos Pterodáctilos, que são populares como dinossauros voadores, tais como o
Pteranodonte, Ramforinco ou Ornitocheiro.
Não
muito tempo depois do Dilúvio, Deus estava a mostrar a um homem, Jó, o quão
grande Ele era como Criador, ao lembrar-lhe o maior animal que Ele criou: “Vê
a besta que criei como te criei a ti, que se nutre de erva como o boi. A sua
força reside nos seus rins e o seu vigor nos músculos do seu ventre. Levanta a
sua cauda como um cedro; os nervos das suas coxas estão entrelaçados. Os seus
ossos são como tubos de bronze, a sua estrutura é semelhante a pranchas de
ferro. É obra-prima de Deus: Aquele que o criou fará uso da espada dele”
(Jo 40:10-14).
A
frase “obra-prima de Deus” sugere que este era o maior animal que Deus
fez. Então que tipo de animal seria esta “besta”?
Os
tradutores da Bíblia, como não tinham a certeza de que animal seria,
frequentemente usaram o mais literalmente possível do hebraico e daí surgiu a
palavra beemote. Contudo, muitos comentários e notas bíblicas, dizem que esta
“besta” poderá ser’ um hipopótamo ou elefante’. Algumas versões da Bíblia realmente traduzem
beemote desta maneira. Apesar do fato do elefante e o hipopótamo não terem sido
os maiores animais terrestres que Deus fez (alguns dos dinossauros eram bem
maiores), esta descrição não faz sentido, dado que a cauda deste animal é
comparada com um grande cedro (árvore).
A
cauda pequenina do elefante (ou a do hipopótamo) não tem muito a ver com um
cedro! Obviamente o elefante e o hipopótamo não poderiam ser esse animal. Não
há nenhuma criatura viva que chegue perto dessa descrição. Contudo, esta besta
poderia ser parecida com um Braquiossauro, um dos maiores dinossauros.
10- Existem
outros registros antigos de dinossauros?
No
filme “O Grande Mistério do Dinossauro”, são apresentados alguns
registros de dragões:
- Uma
história suméria datada de 2000 A.C. ou mais, fala-nos de um herói chamado
Gilgamesh que, quando cortava cedros numa floresta remota, encontrou um enorme
dragão que matou, cortando a sua cabeça e levando-a como troféu.
- Quando
Alexandre o Grande (cerca de 300 A.C.) e os seus soldados marcharam até à
Índia, descobriram que os Indianos adoravam grandes répteis sibilantes que
mantinham em cavernas.
- A
China é conhecida pelas histórias de dragões os quais são proeminentes na
porcelana chinesa, bijuteria e esculturas.
- A
Inglaterra tem a sua história de São Jorge, que matou um dragão que vivia numa
caverna.
- Existe
a história de um irlandês do século X que escreveu sobre o seu encontro com o
que parece ter sido um Stegosaurus.
- Nos
anos de 1500, um livro científico europeu, Historia Animalium, registou vários
animais a que chamaríamos dinossauros, como estando ainda vivos. Um naturalista
bem conhecido dessa altura, Ulysses Aldrovandus, registou um encontro entre um
camponês chamado Baptista e um dragão cuja descrição encaixa com o do pequeno
dinossauro Tanystropheus. O encontro foi em 13 de maio de 1572, perto de
Bolonha na Itália e o camponês matou o dragão.
Petróglifos
(desenhos feitos na pedra) de criaturas tipos dinossauros também têm sido
encontrados.
Em
resumo, as pessoas ao longo dos tempos, têm estado muito familiarizadas com
dragões. As descrições destes animais encaixam com o que sabemos sobre
dinossauros. A Bíblia menciona tais criaturas, até mesmo aqueles que viviam no
mar e voavam no ar. Existe um registo enorme de outras evidências históricas
que comprovam que tais criaturas viveram próximo das pessoas.
11- O
que é que os ossos dizem?
Existe
também evidência física de que os ossos de dinossauro não têm milhões de anos.
Cientistas da Universidade de Montana descobriram ossos de T. rex que não
estavam totalmente fossilizados. Havia seções de ossos que eram como osso vivo
e continham o que parecia ser células de sangue e hemoglobina. Se estes ossos
tivessem realmente milhões de anos, então as células de sangue e hemoglobina
ter-se-iam desintegrado totalmente. Também não haveria ossos vivos se tivessem
milhões de anos. Um relatório feito por estes cientistas dizia o seguinte:
“Um
pedaço fino de um osso de T. rex tinha uma cor âmbar por debaixo da lente do
meu microscópio… o laboratório encheu-se de murmúrios de incredulidade, pois eu
tinha focado algo dentro das veias que nenhum de nós tinha verificado antes:
objetos pequenos e redondos, em vermelho transluzente com um centro escuro…
Células vermelhas sanguíneas? A forma e a localização sugeria que fossem, mas
células sanguíneas são basicamente água e não poderiam estar preservadas num
tirannosauro de 65 milhões de anos… A amostra de osso que nos tinha
entusiasmado tanto, tinha vindo de um bonito espécime quase completo de
Tiranossauro rex descoberto em 1990… Quando a equipa trouxe o dinossauro para o
laboratório, verificamos que algumas partes interiores do longo osso da perna
não estavam completamente fossilizadas… Até agora, pensamos que toda esta
evidência apoia a ideia de que os nossos pedaços de T. rex pudessem conter
fragmentos de hemoglobina preservados. Mas é necessário trabalhar mais antes de
estar suficientemente confiante para poder dizer, ‘Sim, este T. rex tem
componentes sanguíneos nos seus tecidos.’”
Ossos
de dinossauros com bico de pato não fossilizados foram encontrados na encosta
norte do Alasca. Cientistas criacionistas também recolheram outros ossos de
dinossauros não fossilizados congelados no Alasca.31 Os evolucionistas não
poderiam dizer que estes ossos estiveram congelados durante os milhões de anos
que, supostamente, passaram desde o seu desaparecimento, esses ossos não
poderiam ter sobrevivido durante tantos milhões de anos desmineralizados. Este
é um quebra-cabeças para aqueles que acreditam numa ‘era dos dinossauros’ há
milhões de anos, mas não para alguém que alicerça o seu pensamento na Bíblia.
12- O
que comiam os dinossauros e como se comportavam?
Filmes
como o “Parque Jurássico” e o “Mundo Perdido” mostram a maior
parte dos dinossauros como carnívoros agressivos. Mas a simples presença de
dentes afiados não mostra a forma como um dinossauro se comportava, ou o tipo
de alimentos que comia – somente que tipo de dentes tinha (para rasgar comida,
etc.) Contudo, ao estudar fósseis de fezes de dinossauro, os cientistas foram
capazes de determinar a dieta de alguns deles.
Originalmente,
antes do pecado, todos os animais, incluindo os dinossauros, eram vegetarianos. Gênesis 1:30 declara: “E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus,
e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para
mantimento. E assim foi”. (ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida.”
Isto
significa que até o T. rex, antes do pecado entrar no mundo, comia somente
plantas. Algumas pessoas opõem-se a isto insistindo em que os grandes dentes
que um grande T. rex tinha devem ter sido usados para atacar animais. Contudo,
só porque um animal tinha dentes grandes e afiados, não significa que comesse
carne. Significa somente que tinha dentes grandes e afiados!
Hoje,
muitos animais têm dentes afiados e são basicamente vegetarianos. A panda
gigante tem dentes afiados como um carnívoro, mas come somente bambu. Talvez os
dentes da panda tenham sido designados para comer bambu. Para ‘explicar’
porque razão uma panda gigante tem dentes semelhantes aos de muitos carnívoros
de hoje, enquanto come bambu, os evolucionistas precisariam de dizer que o
panda gigante evoluiu como um carnívoro e depois passou a comer bambu.
Espécies
diferentes de morcegos comem fruta, néctar, insetos, pequenos animais e sangue,
mas os seus dentes não indicam claramente o que comem. Os ursos têm dentes
semelhantes aos de um grande felino (ex. um leão), mas alguns ursos são
vegetarianos e muitos outros, se não a maior parte, são principalmente
vegetarianos.
Antes
do pecado, Deus descreveu o mundo como ‘muito bom’ (Génesis 1:31).
Algumas pessoas não aceitam este conceito da perfeita harmonia, por causa da
cadeia alimentar que observam no mundo atual. Contudo, não se pode olhar para o
mundo amaldiçoado e pecaminoso e para a morte e luta resultantes desse pecado e
usar isso para rejeitar o relato histórico de Génesis. Tudo mudou por causa do
pecado. É por isso que Paulo descreve a presente criação como ‘gemendo’
(“Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de
parto até agora.” - (ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida - Rom.
8:22). É necessário olhar para o mundo através da visão bíblica para podermos
entendê-lo.
Alguns
argumentam que as pessoas ou animais poderiam ficar feridos até mesmo num mundo
‘ideal’. Dizem que mesmo antes do pecado, Adão ou algum animal, poderia
ter-se ferido nalgum ramo ou pedra. Bem, estes tipos de situações são verdadeiros
no atual mundo caído – o mundo presente não é perfeito; está a sofrer os
efeitos da Maldição (Rom. 8:22). Não podemos olhar para a Bíblia através da
nossa visão atual e insistir que o mundo antes do pecado era como o mundo que
vemos hoje. Não sabemos como é que um mundo perfeito, continuamente restaurado
e totalmente mantido pelo poder de Deus (“Porque nele foram criadas todas as
coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam
dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por ele e para
ele.” - (ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida - Col. 1:17; “O
qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e
sustentando todas as coisas, pela palavra do seu poder, havendo feito por si
mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas
alturas; - (ARC) - 1969 - Almeida
Revisada e Corrigida - Heb. 1:3), poderia ter sido – nunca vivemos a realidade
da perfeição (apenas Adão e Eva a conheceram, antes do pecado).
No
entanto, temos pequenos vislumbres através das Escrituras; em Deuteronômio 8:4,
29:5 e Neemias 9:21, é nos dito que, quando os Israelitas vaguearam pelo
deserto durante 40 anos, as suas roupas e sapatos não se gastaram e os seus pés
não ficaram magoados. Quando Deus mantém as coisas de forma perfeita, o
desgastar-se ou magoar-se de alguma forma, nem é uma opção.
“Nunca
se envelheceu o teu vestido sobre ti, nem se inchou o teu pé estes quarenta
anos”. - (ARC) - 1969 -
Almeida Revisada e Corrigida – Dt 8:4
“E
quarenta anos vos fiz andar pelo deserto: não se envelheceram sobre vós os
vossos vestidos, e nem se envelheceu no teu pé o teu sapato”. - (ARC) -
1969 - Almeida Revisada e Corrigida – Dt 29,5
“Desse
modo os sustentaste quarenta anos no deserto; falta nenhuma tiveram; os seus
vestidos se não envelheceram, e os seus pés se não incharam”. - (ARC) - 1969 - Almeida Revisada e
Corrigida – Neemias 9:21
Pensa
em Sadraque, Mesaque, e Abede-Nego (Dan. 3:26-27) – saíram do fogo sem sequer
cheirarem a fumo. Mais uma vez, quando o Senhor mantém tudo perfeito, ficar
magoado não é opção. Num mundo perfeito, antes de haver pecado e maldição, Deus
teria protegido tudo, mas neste mundo amaldiçoado, as coisas decaem. Muitos
comentadores acreditam que a descrição de Isaías 11:6-9 do lobo, do cordeiro e
do leão que come palha como um boi, é uma imagem da nova Terra na restauração
futura (Atos 3:21), quando não haverá mais maldição ou morte (Apocalipse 21:1,
22:3). Os animais descritos vivem pacificamente como vegetarianos (esta também
é a descrição do mundo animal antes do pecado – Gênesis 1:30). O mundo atual
foi mudado dramaticamente por causa do pecado e da Maldição. A presente cadeia
alimentar e o comportamento animal (que também mudou depois do Dilúvio – Gén.
9:2-3) não podem ser usados como base para interpretar a Bíblia – a Bíblia
explica porque razão o mundo é da maneira que é!
“6
Naquele dia, o lobo viverá com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao
cabrito. O bezerro estará seguro perto do leão, e uma criança os guiará. 7 A
vaca pastará perto do urso, e seus filhotes descansarão juntos; o leão comerá
capim, como a vaca. 8 O bebê brincará em segurança perto da toca da cobra; sim,
a criancinha colocará a mão num ninho de víboras. 9 Em todo o meu santo monte,
não se fará mal nem haverá destruição, pois, como as águas enchem o mar, a
terra estará cheia de gente que conhece o Senhor”. – Is 11:6-9.
No
princípio, Deus deu a Adão e Eva o domínio sobre os animais: “Abençoando-os,
Deus disse-lhes: Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra. Dominai
sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se
movem na terra.” (Gén. 1:28). Ao olharmos para o mundo atual, podemos
lembrar Hebreus 2:8, “E puseste todas as coisas debaixo dos seus pés. Ora, ao
submeter-lhe todas as coisas, nada deixou que não lhe ficasse sujeito, contudo,
ainda não vemos que tudo lhe esteja sujeito.” A relação do homem com todas
as coisas mudou por causa do pecado – elas já não estão “sujeitas a ele”
como estavam no princípio.
A
maior parte das pessoas, incluindo muitos Cristãos, tendem a observar o mundo
como ele é atualmente, com toda a morte e sofrimento; depois levam essa
observação para a Bíblia e interpretam-na sobre essa luz. Mas nós somos seres
humanos pecadores e falíveis, a observar um mundo amaldiçoado (Rom. 8:22).
Portanto, precisamos de começar com a revelação divina, a Bíblia, para
começarmos a entender.
E
o que dizer sobre as unhas e dentes afiados? O Dr. Henry Morris afirma: “Se
características como unhas e dentes afiados faziam parte do aspecto original,
ou eram recessivas e só se tornaram dominantes mais tarde devido a processos de
seleção, ou surgiram através de mutações depois da Maldição, ou o que for
exatamente, precisa de mais investigação.”
Depois
do pecado entrar no mundo, tudo mudou. Talvez alguns animais se tenham começado
a comer aos outros nesta fase. Na altura de Noé, Deus descreveu o que estava a
acontecer desta maneira: “Deus olhou para a terra e viu que ela estava
corrompida, pois toda a carne seguia, na terra, a senda da corrupção.”
(Gén. 6:12)
Depois
do Dilúvio, Deus também mudou o comportamento dos animais. Lemos: “Sereis
temidos e respeitados por todos os animais da terra, por todas as aves do céu e
por tudo quanto rasteja sobre a terra e por todos os peixes do mar; entrego-os
ao vosso poder.” Portanto, o homem veria que era muito mais difícil carregar o
mandato de domínio dado em Gênesis 1:28.
12- Porque
é que encontramos fósseis de dinossauros?
Para
que haja formação fóssil é necessário que o animal tenha sido soterrado
repentinamente. Quando um animal morre, geralmente é comido ou decompõe-se até
que nada reste. Para formar um fóssil, são necessárias condições únicas para
preservar o animal e o substituir por minerais, etc.
Os
evolucionistas alegavam que o registro fóssil foi formado lentamente à medida
que os animais morreram e foram sendo, gradualmente, cobertos por sedimentos.
Mas, recentemente, eles reconheceram que o registro fóssil tem que envolver
processos catastróficos. Para formar bilhões de fósseis por todo o mundo, em
camadas que chegam a atingir quilômetros de espessura, os organismos precisavam
de ter sido soterrados repentinamente. Hoje em dia, muitos evolucionistas dizem
que o registro fóssil se formou repentinamente, em várias ocasiões separadas por
milhões de anos!
De
acordo com a Bíblia, à medida que o tempo passava, a Terra foi-se enchendo de
maldade e Deus determinou que mandaria um dilúvio global que “eliminará
debaixo do céu todo o ser animal, com sopro de vida” (Gn. 6:17) - "Preste
atenção! Em breve, cobrirei a terra com um dilúvio que destruirá todos os seres
vivos que respiram. Tudo que há na terra morrerá.”.
Deus
ordenou a Noé que construísse um grande barco onde poria a sua família e
representantes de cada espécie (equivalente ao que hoje taxionomicamente
falamos de gênero) de animal (que o próprio Deus escolheria e mandaria a Noé – Gênesis 6:20). Isto deve ter incluído dois de cada espécie de dinossauros.
13- Como
é que os dinossauros couberam na arca?
Muitas
pessoas pensam que os dinossauros são criaturas enormes que nunca caberiam na
Arca. Mas o tamanho médio de um dinossauro (baseado nos esqueletos encontrados
por toda a Terra) é cerca do tamanho de uma ovelha. Realmente, muitos
dinossauros eram relativamente pequenos. Por exemplo, o Struthlomimus era do
tamanho de uma ostra e o Compsógnato não era maior que um galo. O Mussauro
(‘réptil rato’) não era maior que um rato. Só poucos dinossauros cresciam a
tamanhos extremamente grandes (ex. Braquiossauro, Apatossauro), mas não eram
tão grandes como o maior animal do mundo atual, a baleia azul. (Os répteis têm
o potencial de continuar a crescer ao longo de toda a sua vida. Portanto, os
dinossauros maiores eram provavelmente os muito velhos.)
Os
dinossauros punham ovos e o maior ovo fóssil de dinossauro que já foi
encontrado é do tamanho de uma bola de futebol. Mesmo os maiores dinossauros
eram muito pequenos quando nasciam. Lembrem-se que os animais que saíram do
barco serviam para repovoar a Terra. Portanto, seria quase essencial levar para
a Arca os jovens adultos que em breve estariam no início da sua vida
reprodutiva. É realista pensar que Deus tenha mandado jovens adultos para a
Arca e não criaturas já velhas.
Alguns
argumentam que as 600 ou mais espécies de dinossauros não poderiam caber na
Arca. Mas Gênesis 6:20 - Um casal de cada espécie de ave, de cada espécie de
animal e de cada espécie de animal que rasteja pelo chão virá até você, para
que os mantenha com vida. - Declara
que espécies representativas de animais terrestres embarcaram na Arca. A
questão então é, o que é uma ‘espécie’ (hebraico: min)? Os criacionistas
bíblicos explicaram que podem haver muitas sub espécies derivadas de uma
‘espécie’. Por exemplo, existem muitos tipos de felinos no mundo, mas
provavelmente todas as ‘espécies’ de felinos descenderam originalmente de
apenas algumas ‘espécies’. As variedades de felinos que existem atualmente
desenvolveram-se a partir da ação da seleção natural e artificial sobre a
variedade original na informação (genes) dos felinos primitivos. Isto produziu
combinações diferentes e sub definições de informação e, portanto, diferentes
tipos de felinos.
As
mutações (erros na cópia dos genes durante a reprodução) também podem
contribuir para a variedade, mas as mudanças causadas pelas mutações levam ao
declínio, a uma perda da informação original.
Até
a ‘especiação’ pode ocorrer através destes processos. Esta especiação não é
‘evolução’, dado que é baseada na informação criada já presente e é portanto,
um processo de declínio limitado, não envolvendo um aumento na complexidade.
Portanto, somente alguns pares de felinos seriam necessários na Arca de Noé.
Os
nomes dos dinossauros têm tendência para proliferar, com novos nomes a ser
dados a somente alguns pedaços de osso, ou um esqueleto que parece semelhante a
outro de um tamanho diferente, ou encontrado num outro país. Talvez tivessem de
estar na Arca pouco menos de 50 grupos distintos ou espécies de dinossauros.
Devemos
lembrar também, que a Arca de Noé era extremamente grande e muito capaz de
transportar o número de animais que eram necessários, incluindo dinossauros.
Os
animais terrestres (incluindo os dinossauros) que não estavam na Arca,
afogaram-se. Muitos foram preservados nas camadas formadas pelo Dilúvio – daí
os milhões de fósseis. Presumivelmente, muitos dos fósseis de dinossauros foram
enterrados nesta altura, à volta de 4500 anos atrás. Depois do Dilúvio também
pode ter havido catástrofes consideráveis, incluindo eventos tais como a Idade
do Gelo, resultando em algumas formações de fósseis pós-diluvianas.
As
formas destes animais nas pedras, a imensa quantidade deles em cemitérios
fósseis, a sua distribuição mundial e alguns esqueletos completos, fornecem
forte evidência de que eles foram soterrados rapidamente, testemunhando assim
uma inundação global.42
14- Porque
é que hoje não vemos dinossauros?
No
final do Dilúvio, Noé, a sua família e os animais saíram da Arca (Gn. 8:15-17).
Os dinossauros, portanto, começaram uma nova vida num novo mundo. Juntamente
com os outros animais, os dinossauros saíram e repovoaram a Terra. Eles devem
ter saído do lugar onde a arca ficou e espalharam-se por toda a superfície da
Terra. Os descendentes destes dinossauros deram lugar a lendas de dragões.
Mas
o mundo que vieram repovoar era diferente daquele que conheciam antes do
Dilúvio de Noé. O Dilúvio tinha-o devastado. Era agora um mundo onde a
sobrevivência era muito mais difícil.
Depois
do dilúvio, Deus disse a Noé que a partir daí, os animais o temeriam e o homem
poderia comer da sua carne (Gn. 9:1-7). Mesmo para o homem, o mundo tinha-se
tornado um lugar mais duro. Para sobreviver, a alimentação à base de vegetais
que antes obtinham facilmente teria agora de ser complementada com carne de
animais.
Tanto
os animais como o homem teriam as suas capacidades de sobrevivência testadas ao
máximo. Podemos ver a partir do registo fóssil, da história escrita do homem e
da experiência ao longo dos séculos recentes, que muitas formas de vida neste
planeta não sobreviveram a essa prova.
Precisamos
de nos lembrar que muitas plantas e animais terrestres estão extintos desde o
dilúvio – devido à ação do homem ou competição com outras espécies, ou por
causa do ambiente pós diluviano ser mais duro. Muitos grupos ainda se estão a
extinguir. Os dinossauros parecem estar entre os grupos extintos.
Então,
porque é que as pessoas têm tanta curiosidade acerca dos dinossauros e tão
pouco interesse na extinção do feto Cladophebius, por exemplo? É o apelo dos
dinossauros como monstros que excita e fascina as pessoas.
Os
evolucionistas tiraram proveito deste fascínio e invadem o mundo com propaganda
evolucionista centrada nos dinossauros. Isto fez com que o pensamento das
pessoas, até mesmo de alguns cristãos, fosse inundado pela filosofia
evolucionista. Como resultado, tendem a ver os dinossauros como algo
misterioso.
Se
perguntasses num zoo porque é que têm programas de espécies em perigo de
extinção, provavelmente terias uma resposta como esta: “Já perdemos muitos
animais desta Terra. Os animais estão a extinguir-se a toda a hora. Olhe para
os animais que já desapareceram para sempre. Precisamos de atuar para salvar os
animais.” Se perguntares a seguir: “Porque é que os animais se estão a
extinguir?” talvez obtenhas uma resposta como esta: “É óbvio! As pessoas
matam-nos; há falta de alimento; o homem está a destruir o ambiente; há
doenças; problemas genéticos; catástrofes como inundações – existem várias
razões.”
Se
então perguntares: “Bem, o que aconteceu aos dinossauros?” a resposta
seria provavelmente: “Não sabemos! Os cientistas sugeriram dúzias de
possíveis razões, mas é um mistério.”
Talvez
uma das razões pela qual os dinossauros estão extintos é o facto de não termos
começado os nossos programas de animais em perigo de extinção mais cedo! Os fatores
que causam extinção hoje, que surgiram por causa do pecado do homem – a
Maldição, as consequências do Dilúvio (um julgamento), etc. – são os mesmos fatores
que causaram a extinção dos dinossauros.
15- Os
dinossauros estão mesmo extintos?
Ninguém
pode provar que um organismo está extinto sem ter informação acerca do que se
passa, simultaneamente, em cada parte da superfície da Terra. Os especialistas
têm ficado embaraçados quando, depois de terem declarado animais como extintos,
estes são descobertos vivos e bem. Por exemplo, recentemente exploradores
encontraram elefantes no Nepal que têm muitas características dos mamutes.
Cientistas
na Austrália encontraram algumas árvores vivas que se pensava que tinham sido
extintas com os dinossauros. Um cientista disse: “… foi como achar um
‘dinossauro vivo’” Quando os cientistas acham animais e plantas que pensavam
estar extintos à muito tempo, chamam-lhes ‘fósseis vivos’. Existem centenas de
‘fósseis vivos’, um grande embaraço para aqueles que acreditam em milhões de
anos de história da Terra.
Exploradores
e nativos em África contaram ter visto criaturas que pareciam dinossauros, até
mesmo recentemente. Estas têm estado confinadas a lugares remotos tais como
lagos bem no interior das selvas do Congo. As descrições encaixam bastante bem
nas de dinossauros
Pinturas
feitas nas cavernas por Americanos nativos parecem mostrar um dinossauro26 – se
os cientistas aceitam os desenhos de mamutes numa caverna, porque não aceitam
os desenhos de dinossauros? A doutrinação evolucionista de que o homem não
viveu na mesma altura que os dinossauros impedem muitos cientistas de
considerar até os desenhos dos dinossauros.
Certamente
não seria nenhum embaraço para um criacionista se alguém descobrisse um
dinossauro a viver numa selva. Contudo, isto embaraçaria os evolucionistas.
E
não, não podemos clonar um dinossauro, com no filme “Parque Jurássico”, mesmo
que tivéssemos ADN de dinossauro. Precisaríamos também de uma fêmea de
dinossauro. Os cientistas descobriram que para clonar um animal, precisam de um
ovo de uma fêmea, pois há ‘maquinaria’ no citoplasma do ovo que é necessária
para se desenvolver uma nova criatura.
Avessauros?
Muitos
evolucionistas não pensam que os dinossauros estejam extintos! Em 1997, na
entrada de uma exposição de aves no zoo de Cincinnati, no Ohio (EUA), estava o
seguinte escrito num sinal:
“Os
dinossauros extinguiram-se há milhões de anos – ou não? Não, os pássaros são
essencialmente dinossauros modernos de cauda curta e com penas.”
Em
meados dos anos 60, o Dr. John Ostrom da Universidade de Yale começou a
popularizar a ideia de que os dinossauros evoluíram para pássaros.49 Contudo,
nem todos os evolucionistas concordaram com isso. “É só uma fantasia deles,”
diz Alan Feduccia, ornitólogo na Universidade da Carolina do Norte em Chapel
Hill e crítico proeminente da teoria dino-para-o-pássaro. “Eles querem tanto
ver dinossauros vivos que agora pensam que podem estudá-los no alimentador de
pássaros do quintal das traseiras.”
Tem
havido muitas tentativas para levar o público a acreditar que os pássaros
modernos são realmente dinossauros. A revista Time de 26 de Abril de 1993,
tinha na capa uma ‘avessauro’, agora chamado Mononykus, com penas (uma suposta
forma transicional entre dinossauros e pássaros) baseado num achado fóssil que
não tinha penas. No mesmo mês, a revista Science News tinha um artigo sugerindo
que este animal era uma criatura que escavava como uma toupeira.
Em
1996, jornais relataram o achado de um fóssil de réptil na China que,
supostamente tinha penas. Algumas das reportagens dos media alegaram que, se
fosse confirmado, seria uma “evidência irrefutável de que os pássaros atuais
evoluíram dos dinossauros.” Um cientista declarou: “A única conclusão a que se
pode chegar é que são penas.”53 Contudo, em 1997, a Academia das Ciências
Naturais de Filadélfia mandou quatro cientistas de topo investigar esta
descoberta. Eles concluíram que não eram penas. A reportagem dos media
declarou, acerca de um dos cientistas: “Ele disse que viu estruturas ‘como
cabelos’ – não pelos – que poderiam ter-se entendido como que uma crista igual
à dos iguanas.”
Logo
a seguir a esta reportagem ter surgido, outra reportagem nos media alegou que
20 fragmentos de ossos de um réptil na América do Sul mostravam dinossauros que
eram parecidos com pássaros!
Os
pássaros são de sangue quente e os répteis de sangue frio, mas os
evolucionistas que acreditam que os dinossauros evoluíram para pássaros querem
ver dinossauros como tendo sangue quente para apoiar a sua teoria. Mas o Dr.
Larry Martin, da Universidade do Kansas opõe-se a esta ideia:
“Investigação
recente mostrou que a estrutura microscópica dos ossos de dinossauro era
‘característica de animais de sangue frio”, disse o Martin. “Então
estamos de volta a dinossauros de sangue frio.”
Infelizmente,
os media seculares tornaram-se tão evidentes na sua posição anti-Cristã e
propaganda pró-evolucionista que são suficientemente audaciosos para fazerem
declarações ridículas como: “Os papagaios e os colibris também são
dinossauros!”
Várias
reportagens nos noticiários fizeram explodir o debate pássaro/dinossauro entre
os evolucionistas. Uma, que se relaciona com a investigação acerca da origem
embrionária dos dedos de pássaros e dinossauros, mostra que os pássaros não
evoluíram dos dinossauros! Um estudo do tal dinossauro com penas, encontrado na
China revelou que o dinossauro tinha pulmões e diafragma como os dos répteis,
que são muito diferentes dos pulmões das aves. Outra reportagem dizia que as
pontas desfiadas que se pensava ser ‘penas’ no fóssil chinês são semelhantes às
fibras encontradas imediatamente por baixo da pele das cobras de mar.
Não
há evidência de que os dinossauros tenham evoluído para pássaros. Os
dinossauros sempre foram dinossauros e os pássaros sempre foram pássaros!
E
se fosse achado um fóssil de ‘dinossauro’ com penas? Provaria que os
pássaros evoluíram dos dinossauros? Não – um pato tem um bico de pato e pés de
pato, tal como um ornitorrinco, mas ninguém acredita que isto prove que os
ornitorrincos evoluíram dos patos. Escamas reptilianas a tornar-se penas, isto
é, numa forma de transição, seria uma evidência impressionante para a crença de
que os répteis (ou dinossauros) evoluíram para pássaros, mas não penas
totalmente formadas. Um fóssil de algo como um dinossauro com penas seria
apenas outro mosaico curioso, como o ornitorrinco, e parte do padrão de
semelhanças colocado nas criaturas para mostrar a mão daquele Deus Criador que
fez tudo.
16- Porque
é que interessa?
Embora
os dinossauros sejam fascinantes, alguns leitores podem dizer: “Porque se dá
tanta importância aos dinossauros? Certamente existem muitas outras questões
importantes com que lidar no mundo atual como o: aborto, as famílias desfeitas,
o racismo, a promiscuidade, a desonestidade, o comportamento homossexual, a
eutanásia, o suicídio, o desregramento, a pornografia e por aí fora. De facto,
devíamos falar às pessoas acerca do Evangelho de Jesus Cristo e não nos
preocuparmos com questões laterais como os dinossauros!”
Mas,
na verdade, as filosofias evolucionistas que se espalham na sociedade têm uma
grande importância pois são a razão porque muitas pessoas se recusam a ouvir o
Evangelho e portanto, o motivo porque abundam hoje os problemas sociais acima
mencionados.
17- As
implicações
Se
aceitarmos os ensinamentos evolucionistas sobre os dinossauros, então devemos
aceitar que o registo histórico bíblico é falso. Se a Bíblia está errada nesta
área, então não é a Palavra de Deus e podemos ignorar tudo o que ela diga e que
achemos inconveniente.
Se
tudo se fez a si próprio por processos naturais – sem Deus – então, não
pertencemos a Deus e Ele não tem o direito de nos dizer como devemos viver. De
facto, nesta maneira de pensar Deus simplesmente não existe e, portanto, não há
base absoluta para a moralidade. Sem Deus, vale tudo – conceitos de certo e
errado são somente uma questão de opinião. E sem uma base para a moralidade,
não existe algo como o pecado. A inexistência de pecado significa que não há um
julgamento de Deus a temer e, portanto, não há necessidade do Salvador, Jesus
Cristo.
18- Milhões
de anos e o Evangelho
O
ensinamento de que os dinossauros viveram e morreram milhões de anos antes do
homem ataca diretamente as bases do Evangelho numa outra forma. O registro
fóssil, do qual os dinossauros formam uma parte, documenta a morte, doença,
sofrimento, crueldade e brutalidade. É um registro muito feio. Permitindo
milhões de anos nas camadas de fósseis significa aceitar morte, derramamento de
sangue, doença e sofrimento antes do pecado de Adão.
Mas
a Bíblia torna claro que a morte, derramamento de sangue, doença e sofrimento
são uma consequência do pecado. Em Gênesis, 2:17 Deus avisou Adão de que, se
ele comesse da “árvore do conhecimento do bem e do mal”, ele “certamente
morreria”. O hebraico traduzido “certamente morrerás” significa realmente
“morrer, irás morrer”. Por outras palavras, uma morte espiritual imediata seria
seguida por um processo de decadência física, que iria terminar na morte
corporal.
Depois
de Adão ter desobedecido a Deus, o Senhor vestiu Adão e Eva com “casacos de
peles” (Gn. 3:21). Para fazer isto Ele precisou de matar e de derramar o sangue
de pelo menos um animal. A razão para isto pode ser resumida em Hebreus 9:22:
“E
quase tudo, segundo a lei, é purificado com sangue; sem derramamento de sangue
não há remissão.”
Deus
exigiu o derrame de sangue para perdão dos pecados. O que aconteceu no Jardim
do Éden foi uma imagem do que estava para acontecer com Jesus Cristo, que
derramou o Seu sangue na Cruz como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo” (João 1:29).
Agora,
se tivesse havido derramamento de sangue antes do pecado, como teria acontecido
se o Jardim estivesse assente num registo fóssil de seres mortos com milhões de
anos, então as fundações da expiação seriam destruídas.
Esta
‘imagem panorâmica’ encaixa também com Romanos 8, que diz que toda a criação
“geme” por causa dos efeitos da Queda de Adão – não estava a “gemer” com a
morte e o sofrimento antes de Adão pecar. Jesus Cristo sofreu uma morte física
e derramou o Seu sangue porque a morte era a punição para o pecado. Paulo fala
sobre isto em detalhe em Romanos 5 e 1 Coríntios 15.
Os
capítulos 21 e 22 de Apocalipse tornam claro que um dia haverá um “novo Céu e
uma nova Terra” onde não haverá morte nem maldição – tal como era antes do
pecado mudar tudo. Obviamente, se vai haver animais na nova Terra, estes não
morrerão, nem se comerão uns aos outros ou às pessoas redimidas.
Portanto,
o ensinamento de milhões de anos de morte, doença e sofrimento antes de Adão
ter pecado é um ataque direto à base da mensagem da Cruz.
19- Conclusão
Se
aceitarmos a Palavra de Deus, começando por aceitar Gênesis como sendo
verdadeiro e tendo autoridade, então podemos explicar os dinossauros, e as
evidências que observamos no mundo à nossa volta farão sentido. Ao fazer isto,
estamos a ajudar as pessoas a ver que Gênesis é absolutamente de confiança e
logicamente defensável, e é o que alega ser – o registro verdadeiro da história
do universo e da humanidade. O que acreditamos acerca do livro de Gênesis irá
determinar aquilo em que acreditamos sobre o resto da Bíblia. E isto, irá
afetar a forma como uma pessoa se vê a si própria, ao resto dos seres humanos e
o significado da vida, incluindo a sua necessidade de salvação.
Marco Antonio Lana (Teólogo Bíblico)