Mas quando a cultura não é suficiente
para pacificar o mundo, você precisa fazer um exercício de força contra as
violências que vêm contra você, explica.
1 - Jesus portou uma arma
A Bíblia mostra Jesus empunhando um
chicote de cordas com o qual “expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e
os bois; espalhou as moedas dos cambistas e virou as suas mesas.” (João 2,15).
O azorrague era um tipo de chicote
dos mais violentos daquela época, aquele que foi usado contra Jesus quando Ele
estava sendo torturado, antes de ser crucificado
Jesus não bateu em ninguém, mas Ele
usou essa arma para ameaçar os cambistas que estavam na sua propriedade, que
era o templo. Ele afastou essas pessoas de forma armada.
Armar-se e usar essa arma de forma
correta não é um ato pecaminoso, e não é um ato que ofende ao Senhor.
2 - Uso de armas no Antigo Testamento
Cristãos podem dar tiro por aí? Pode
andar com arma na cintura?”“. No Antigo Testamento (AT) onde há muitos relatos
de guerra. Se você espremer escorre sangue, porque no AT Deus se apresenta com
o Deus da guerra. É o Deus que usa Israel também como uma força militar..
A passagem que está no livro de Êxodo
22,2-3.
“Se o ladrão, surpreendido de noite em flagrante delito de arrombamento,
for ferido de morte, não haverá homicídio; mas se o sol já se tiver levantado,
haverá homicídio. Ele fará a restituição: se não tiver nada, será vendido em
compensação do seu roubo..”
Quer dizer que quando está tudo
escuro (noite), e alguém invade a sua casa, colocando sua vida em risco, você
usar de força até letal para proteger a sua casa e sua família, não será
considerado pecado perante Deus.
Se isso acontece de dia e você
percebe que o cara não está ali pra matar, ou coisa assim, mas está apenas
roubando, e você mata essa pessoa, aí sim você é culpado de sangue.
A justificativa para esse texto é a
autodefesa. Se você ou sua família corre risco de morte, defender-se não é um
erro, mesmo que o agressor morra. Mas aqui fica claro que não foi morte
intencional. Já que, no meio da noite, não foi possível identificar a intenção
do ladrão.
Se for durante o dia, e o ladrão for
morto propositalmente por conta de um bem material, então aquele que defendeu
seu bem está errado aos olhos de Deus.
3 - Autodefesa é defendida pela Bíblia
Se durante um roubo, a vida é
colocada em risco durante o processo “se uma arma está apontada para você, o
cara está dentro da sua casa e você não sabe quais são as intenções dele […] o
uso comedido de violência de forma proporcional, que pode chegar a uma
violência letal é completamente permitido por Deus”, defende.
4 - Violência contra um agressor em casos de estupro
A ideia não é que a violência é
permitida no AT só pra você se defender e defender sua casa, mas também
defender aquele que está numa situação de vulnerabilidade.
Imagina uma pessoa sendo violentada
sexualmente o que você faria? Você tem que, de alguma forma, segurar o cara,
apagar o cara, dar um ‘mata-leão’ nele, dar uma pancada na cabeça dele.
Não há como proteger uma pessoa que
está sendo atacada, sem ser de forma violenta. Você não vai dizer ‘moço, por
favor, você poderia por obséquio retirar-se deste ato forçoso contra esta
pessoa?’ Isso não existe..
Tem que tirar o cara de cima da
pessoa; e o modo de fazer isso vai ser violento. Não é autodefesa, mas é defesa
do outro.
Não é porque amamos a violência, nem
porque queremos se vingar, mas porque queremos proteger.
5 - Toda grande ditadura começa com o desarmamento civil
Se alguém chega na sua casa pra matar
sua família, você não entrega flores e canta ‘Imagine’ (música de John
Lennon)”. Desarmar um povo, era um instrumento de domínio sobre ele. Toda
grande ditadura se deu através do desarmamento civil. Foi o que Hitler fez na
Alemanha, é o que a gente encontra na Venezuela.
O direito do armamento civil, nos
Estados Unidos, não existe só por causa da defesa pessoal. Em termos políticos,
existe também para que a população possa se defender do próprio governo. .
Um povo armado nunca vai ser dominado
politicamente por um tirano. O armamento é uma defesa diante de potências
nacionais que se levantam contra o indivíduo.
A palavra de Deus diz que a
autodefesa é uma coisa boa. Defender o fraco é uma coisa maravilhosa. […] Jesus
se armou e mandou se armar. E uma nação sem armas é uma nação que está debaixo
da ira de Deus, que está sendo punida por Deus, e sujeita ao vilipêndio de
líderes e dominações estrangeiras e cruéis contra o próprio povo.
6 - Estatuto do Desarmamento não resolveu
A Lei 10.826, de 22 de dezembro de
2003, conhecida como Estatuto do Desarmamento, entrou em vigor no dia seguinte
à sanção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
A lei federal, ao que tudo indica,
foi usada com o pretexto de ajudar a diminuir a taxa de homicídios no país.
Depois do pico de 39,3 mil mortes em 2003, os números, num primeiro momento,
caíram para aproximadamente 37 mil.
Quase 10 anos depois, em 2012, esse
número subiu 42,4 mil. Mesmo considerando o crescimento da população, o índice
de violência permaneceu alto demais. Ou seja, o desarmamento foi realizado, mas
os conflitos seguiram. Quer dizer que o problema não foi resolvido.
7 - Campanha do Desarmamento foi uma farsa?
Para o jornalista Reinado de Azevedo,
sim. Ele questionou, no ano passado, o porquê de 14 unidades da federação não
terem apresentado uma redução de homicídios. “Deveria deixar claro que a queda
de 11% no número de homicídios entre 2004 e 2010 se deve, basicamente, a São
Paulo e Rio”, disse.
O jornalista mostra através de dados
da segurança pública, que o número de homicídios nos demais estados
brasileiros, manteve o crescimento, independente da Campanha do Desarmamento.
Os números sobre a violência no
Brasil servem justamente para desmistificar essa cascata cretina sobre a
campanha do desarmamento.
Além disso, denúncias apuradas
revelaram que, em algumas ocasiões, armas entregues por cidadãos nas campanhas
de desarmamento, que deveriam ser destruídas, foram desviadas indo parar em
mãos criminosas.
Em 2016, o Brasil alcançou a marca
histórica de 62.517 homicídios, segundo informações do Ministério da Saúde.
Isso equivale a 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes, uma das mais altas
taxas de homicídios do mundo. O limite considerado como suportável pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 10 homicídios por 100 mil habitantes.
Obs.: Como Teólogo Biblista esta é a minha visão a respeito do PORTE DE ARMA E A AUTODEFESA.
Por: Marco Antonio Lana (Teólogo Biblista).
Obs.: Como Teólogo Biblista esta é a minha visão a respeito do PORTE DE ARMA E A AUTODEFESA.
Por: Marco Antonio Lana (Teólogo Biblista).
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