quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PERSONAGEM DA BÍBLIA - RAQUEL


 
 

Raquel em hebreu: Rachael רחל, é uma das personagens da Bíblia; filha de Labão, sobrinha de Rebeca, irmã mais nova de Léia, esposa favorita de Jacó e mãe de José e Benjamim. O seu nome tem origem hebráica cujo significado é rosa amorosa. Em (Tiberia/hebraico:Rāēl). Padrão do hebreu: Rael.

Raquel pertencia a uma família rica, de pastores e lavradores, homens e mulheres totalmente dedicados ao trabalho. A riqueza de sua família vinha através do único propósito "trabalhar e prosperar". Essa é uma das admirações que Deus tinha sobre essa família (Gênesis 2,15), apesar de não o conhecerem ainda, eles eram politeístas: adoravam vários deuses, Raquel também herdou a beleza da linhagem de Sara e Rebeca sua tia. Alguns copiadores "escribas" descreveram Raquel como "linda", sinônimo de máxima beleza já vista, no texto do original hebraico (בראשית-Bereshit) ela é descrita amorosamente como "bonita de forma e bonita de aparência" (em hebráico: וְרָחֵל הָֽיְתָה יְפַת־תֹּאַר וִיפַת מַרְאֶה). Nos dias de hoje, Raquel na verdade quer dizer "Rosa Amorosa", originalmente dos significados hebreus.

(Gen. 29,17). Como costume de seu povo, Raquel trabalhava na função de pastora de carneiros (Gênesis 29.9), que não era um serviço tão leve assim, além de dividir a tarefa doméstica com sua irmã, Léia

Enquanto Léia deu à luz quatro filhos em sucessão rápida, Raquel era estéril e não pôde conceber por muitos anos. Raquel então ofereceu sua criada (Bila) para o marido dela em matrimônio, como era o costume. Bila então deu à luz dois filhos. Lia que também desejou mais crianças ofereceu a criada dela Zilpa para Jacó, a qual deu à luz mais dois filhos. Finalmente, depois que Léia deu à luz outros dois filhos e uma filha, a própria Raquel gerou dois filhos.

Raquel sempre foi a esposa preferida de Jacó, e ele a amava muito e lhe dedicava a maior parte de seu tempo livre, dividindo seu leito com ela. Raramente Jacó visitava a tenda de Léia, que negociou com Raquel para que deixasse Jacó passar somente uma noite em sua companhia. (Gen. 30,14-16).

Raquel morreu em parto no caminho da casa de Jacó. A parteira lhe fala no meio do nascimento que a criança é um menino, lhe saindo a alma, Raquel olhou e o chamou de Benoni (filho de minha dor), porque morreu, mas seu pai chamou-lhe de Benjamin. E foi enterrada por Jacó na estrada para Efrate, próxima a Belém (Cisjordânia). Hoje a Tumba de Raquel, situada entre Belém e o bairro de Jerusalém de Gilo, é visitada por milhares de pessoas cada ano. (Gen. 35-20).







SIGNIFICADO


  • Significado: Mansa como a cabra; rosa amorosa
  • Origem: Hebráico





PONTOS FORTES E EXITOS


  • Demonstrou grande lealdade a sua família;
  • Deus a luz José e Benjamim após anos de infertilidade.






FRAQUESAS E ERROS


  • Sua inveja e competitividade atrapalharam o relacionamento com sua Irma Léia;
  • Era capaz de ser desonesta quando sua lealdade ia muito longe;
  • Não reconheceu que o amor de Jacó era independente de sua capacidade de ter filhos;





LIÇOES DE VIDA

  • A fidelidade deve ser controlada pelo que é justo e certo;
  • O amor á aceitado, não merecido









INFORMAÇOES ESSENCIAIS

  • Local: Harã;
  • Ocupações: Pastora de ovelhas, esposa, mãe e dona de casa;
  • Familiares:
v      Pai: Labão;
v      Tia: Rebeca;
v      Irmã: Léia;
v      Marido: Jacó
v      Filhos: José e benjamim.






VERSICULOS - CHAVE



  • “Assim, Jacó serviu por Raquel sete anos, que lhe pareceram dias, tão grande era o amor que lhe tinha.” Gn 29,20





SUA HISTORIA É EMCONTRADA EM:



  • Gn 29-35,20;
  • Rt 4,11

PERSONAGEM DA BIBLIA - REBECA





Deus orientou a escolha de Rebeca como esposa para o filho de Abraão, Isaque. Mas, por que Rebeca foi selecionada? Suas qualidades devem ter sido muito desejáveis do ponto de vista de Deus. Ela deve ter sido apropriada para o seu propósito de fazê-la mãe duma nação, que se tornaria um povo para o seu nome.

Foi após a morte de sua esposa amada, Sara, que Abraão fez arranjos para obter uma esposa para seu filho Isaque, então com cerca de 40 anos. Não querendo que seu filho se unisse a uma não-adoradora de Yehowah, Abraão pediu ao administrador da sua casa, mui provavelmente seu servo fiel Eliézer, que viajasse até a Alta Mesopotâmia. Não deu a seu servo nenhuma instrução especial para orientá-lo. ‘O anjo de Yehowah o fará’, disse Abraão com confiança. Confiava em que o Altíssimo, de algum modo, escolheria dentre seus parentes uma virgem adequada para Isaque. — Gn. 24,1-9.

O servo de Abraão tomou 10 camelos carregados de presentes valiosos. Acompanhado por seus assistentes, viajou durante dias, chegando finalmente à cidade de Naor, no vale da Alta Mesopotâmia. Chegou à tardinha, cansado e sedento, exatamente na hora em que as jovens da cidade vinham para tirar água do poço. Que boa oportunidade de agir segundo a ordem de seu amo! Mas, como saberia que moça escolher? Voltou-se para Jeová e orou para que a escolha fosse indicada por um sinal — de que a moça escolhida, ao lhe pedir que lhe desse de beber, se oferecesse também a dar água aos seus camelos. — Gên. 24,10-14.

I.                    A RESPOSTA DE DEUS À ORAÇÃO

Antes de o servo terminar de orar, surgiu uma moça muito atraente com seu cântaro sobre o ombro. Sem que ele o soubesse, ela era Rebeca, sobrinha-neta de Abraão. O servo dirigiu-lhe seu pedido: “Por favor, dá-me um gole de água do teu cântaro.” Seria esta jovem a escolha de Deus? Graciosamente, Rebeca respondeu: “Bebe, meu senhor.” Abaixou depressa o seu cântaro e deu-lhe de beber. “Tirarei também água para os teus camelos até que acabem de beber”, disse ela. De modo que Rebeca esvaziou depressa o seu cântaro no bebedouro e correu ainda várias vezes ao poço para tirar água para os 10 camelos. Que trabalho! Um camelo pode beber mais de 20 litros por dia. — Gên. 24,15-20.

O servo compreendeu que, até então, sua oração pedindo orientação fora respondida. Sua atenção fora dirigida a uma jovem virgem com as qualidades desejáveis da bondade, prontidão e diligência. Após dar-lhe uma argola de ouro para as narinas e duas belas e valiosas pulseiras de ouro, interrogou-a sobre a sua família e sobre a possibilidade de pernoitar na casa do seu pai. Ela se identificou prontamente e disse: “Temos tanto palha como muita forragem, também um lugar para se pernoitar.” Induzido pela gratidão a Deus, o servo se inclinou e bendisse o Altíssimo. — Gên. 24,21-27.

Não houve a menor hesitação no coração de Rebeca quanto a mostrar hospitalidade a este homem. Correu para casa, a fim de fazer preparativos para o hóspede inesperado, e contou à família o que ocorrera. Ao ouvir isso, seu irmão Labão correu até o poço para acolher o estranho. Preparou-se um banquete na casa. Nenhum membro da família de Rebeca perguntou sobre a identidade e o propósito do estranho. Haviam-se concentrado em mostrar hospitalidade a ele e a seus assistentes, e em alimentar seus camelos. — Gên. 24,28-32.

No entanto, o servo de Abraão só pensava numa coisa — cumprir fielmente sua comissão, em harmonia com a orientação do anjo de Yehowah. Antes de concordar em participar da refeição, o servo identificou-se e explicou seu propósito. Contou-lhes sobre o pedido de um sinal que fizera a Yehowah, e sobre como Rebeca se comportara em conformidade com o sinal. — Gên. 24,33-49.

II.                   DEUS DIRIGE OS ASSUNTOS

Qual seria a reação da família de Rebeca? Que momento de suspense para o servo! Cheios de admiração e respeito, Labão e Betuel, o pai, compreenderam que tudo isso devia proceder de Deus. Eles responderam: “Eis que Rebeca está diante de ti. Toma-a e vai-te, e torne-se ela esposa do filho do teu amo, assim como Yehowah falou.” — Gên. 24,50-51.

Houve grande excitação na casa. O servo apresentou presentes valiosos para Rebeca, sua mãe e seu irmão. Depois, todos tomaram a refeição preparada. Segundo o costume daquele tempo, esses procedimentos na casa de Rebeca constituíam a preparação dum contrato de casamento. — Gên. 24,52-54a.

Mas, então, a mãe e o irmão de Rebeca suplicaram uma demora de pelo menos 10 dias antes de a deixarem ir. O servo insistiu em partir logo. Por fim, deixaram Rebeca decidir. Chamaram-na e perguntaram: “Irás com este homem?” Neste momento o servo deve ter prendido a respiração. Partiria ela logo de casa com destino a um marido que nunca vira? Qual seria a resposta de Rebeca? Estava disposta, e se sujeitaria assim, prontamente, à escolha de Deus? “Estou disposta a ir”, foi a resposta de Rebeca. Sem demora, hesitação, dúvida ou condições! Que moça notável! (Gên. 24:8, 54b-58) Ela não só era atraente, bondosa, disposta, diligente e hospitaleira; Rebeca era também decidida, perspicaz e cheia de fé implícita. Percebia a mão de Deus neste assunto, e não hesitou em agir em harmonia com a vontade Dele. Cônscia de que seu tio-avô Abraão instruíra Isaque no temor do Todo - poderoso, Rebeca não tinha motivos de se preocupar quanto a como seria tratada como esposa.

Esta jovem partiu com as bênçãos da família: “Que tu, nossa irmã, te tornes milhares de vezes dez mil, e que teu descendente tome posse do portão dos que o odeiam.” A ama e as criadas de companhia seguiram-na nos camelos. — Gên. 24,59-61.

Dias depois, numa tardinha fresca, Isaque notou a aproximação duma caravana de camelos. Ao mesmo tempo, Rebeca avistou-o. Desceu do camelo graciosa e prontamente. Quando se lhe disse quem era o homem, cobriu-se com um véu, demonstrando assim sujeição e respeito pelo noivo. Realmente, a moça que desejara seguir a orientação de Deus, de partir com um servo para um país desconhecido para encontrar-se com um noivo desconhecido, sem duvidar ou questionar, era mulher que merecia afeto. O relato bíblico diz: “Ele se enamorou dela, e Isaque encontrou consolo depois da perda de sua mãe.” — Gn 24,62-67.

Rebeca mostrou ser justamente a esposa que Isaque necessitava. O espírito animado, ardente, ativo e audaz dela tornou-o feliz novamente, à medida que ela preenchia apropriadamente o vazio que a morte da mãe deixara em sua vida. Muitos anos após o casamento, Isaque continuava a achar deleite em sua amada Rebeca. Teve medo de perdê-la. Quando a fome forçou-o a fixar residência entre os filisteus, refletiu na beleza de Rebeca. Isaque temia por sua vida, raciocinando que algum homem talvez quisesse matá-lo para obtê-la como esposa. Assim, num esforço de evitar isso, Isaque a fez passar por sua irmã. — Gên. 26:1-11.
III.                  REBECA COMO MÃE

Como Sara, Rebeca permaneceu estéril durante longo tempo. Isaque persistia em suplicar a Yehowah por ela. Por fim, 20 anos após o casamento, ela lhe deu à luz os gêmeos Esaú e Jacó. Antes de dar à luz, Rebeca sabia que teria gêmeos. Sua gravidez foi extremamente dolorosa. “Se é assim, por que é que estou viva?”, exclamou ela ao sentir os bebês lutarem dentro dela. Rebeca recebeu a promessa de Deus, de que dois grupos nacionais seriam separados das suas entranhas, de que um seria mais forte do que o outro e de que o mais velho serviria ao mais jovem. Ela não perdeu de vista esta promessa. — Gn. 25,21-23.

Depois que os dois meninos nasceram Rebeca concentrou suas esperanças e seu afeto em Jacó, e, com o tempo, Esaú desprezou até mesmo seu direito de primogenitura. (Gên. 25:28-34) Passados alguns anos, chegou o dia em que Rebeca tomou medidas pessoais para agir em harmonia com a promessa profética de Yehowah. Ouvira seu idoso e cego marido, Isaque, chamar seu filho primogênito, Esaú. Isaque tinha a intenção de escolher e abençoar seu herdeiro antes de morrer. Antes de conceder a bênção, porém, Isaque mandou Esaú ir matar alguma caça e preparar-lhe um prato gostoso. — Gên. 27,1-4.

Sabendo que Esaú não era a escolha de Deus, Rebeca procurou garantir a desejada bênção a Jacó. Enquanto Esaú caçava, Rebeca deu instruções a Jacó quanto a como deveria agir para obter a bênção que de direito era sua. Jacó objetou, temendo que seu pai cego o identificaria por apalpar-lhe, e, então, pronunciaria uma maldição. Mas, Rebeca estava mais determinada do que nunca. “Venha sobre mim a invocação do mal dirigida contra ti, meu filho”, disse ela com segurança. “Apenas escuta a minha voz.” E Jacó ouviu. — Gên. 27,5-14.

Depois disso, Rebeca fez Jacó vestir roupas de Esaú, que cheiravam a floresta, a campos e a terra. Também, tirou a pele macia e sedosa de cabritinhos e colocou pedaços dela sobre as mãos e o pescoço lisos de Jacó, de modo que, às mãos de Isaque, pareceria como Esaú. Jacó, com o prato gostoso preparado por sua mãe, apresentou-se perante Isaque. O plano de Rebeca teve êxito. Jacó recebeu a bênção do seu pai, sendo nomeado herdeiro legítimo de Isaque e Abraão. — Gên. 27,15-29.

Mais tarde, quando Rebeca descobriu que Esaú planejava matar Jacó, adotou novamente uma atitude firme a favor de Jacó. Em resultado do incentivo dela, Isaque mandou Jacó à terra natal dela em busca duma esposa. Rebeca reconhecia a importância duma boa esposa para Jacó. O fato de Esaú ter tomado duas esposas dentre os detestáveis cananeus entristecera muito tanto a Isaque como a ela. — Gn. 26,34-35; 27,41-46; 28,1-5.

Rebeca deve ter sentido muito a falta de Jacó após a sua partida. Talvez esperasse que ele pudesse voltar em breve. Mas, Jacó ficou fora durante 20 anos. Não há nenhum registro na Bíblia no que se refere a Rebeca rever seu filho amado. Caso não o tenha visto, imagine a alegria que Rebeca e Jacó sentirão ao se encontrarem novamente, quando forem levantados dentre os mortos. Quão emocionante será para Rebeca, quando souber do grande privilégio que teve, de ser um elo que conduziu ao prometido Messias, ou Cristo!

Realmente, a bela, atenta e decidida Rebeca, que obteve a atenção favorável de Yehowah, constitui bom exemplo para as moças solteiras, as esposas e as mães hodiernas. Sua fé foi deveras elogiável.






SIGNIFICADO


  • Significado: A que liga, a que une.
  • Origem: Hebraico




PONTOS FORTES E EXITOS

  • Ao enfrentar qualquer necessidade, imediatamente tomava uma atitude.
  • Orientava-se pelas realizações.





FRAQUESAS E ERROS


  • Sua iniciativa nem sempre era equilibrada pela sabedoria;
  • Favoreceu um de seus filhos;
  • Enganou o marido





LIÇOES DE VIDA

  • Nossas ações precisam ser guiadas pela Palavra de Deus;
  • Deus usa até os nossos erros ao cumprir seu plano;
  • O favoritismo paterno ou materno fere a família.






INFORMAÇOES ESSENCIAIS

  • Locais: Harã e Canaã.
  • Ocupações: Esposa, mãe e administradora do lar.
  • Familiares:
v      Avós: Naor e Mica;
v      Pai: Betuel;
v      Marido: Isaque;
v      Irmão: Labão;
v      Filhos gêmeos: Esaú e Jacó.






VERSICULOS - CHAVE


  • “E Isaac introduziu Rebeca na tenda de Sara, sua mãe. Desposou-a, e ela tornou-se sua mulher muito amada. E desse modo Isaac consolou-se da morte de sua mãe.” – Gn 24,67; “Isaac preferia Esaú, porque gostava de caça; Rebeca, porém, se afeiçoou mais a Jacó.” – Gn 25,28.






SUA HISTORIA É ENCONTRADA EM:


  • Gn 24-27
  • Rm 9;10


terça-feira, 29 de novembro de 2011

LIVRO DO 1º e 2º. SAMUEL (1Sm e 2Sm)



Autor: Incerto (Samuel)

Data: Entre 931 e 722 aC.

Autor
O autor de 1Sm não é nomeado neste livro, mas é provável que Samuel ou tenha escrito ou fornecido a informação para. 1,1-25,1, o que engloba sua vida e ministério até sua morte. A autoria do restante de 1Sm não pode ser determinada com certeza, mas alguns supõem que seja do sacerdote Abiatar.

Data
Por causa da referência à cidade de Ziclague, que “pertence aos reis de Judá, até o dia de hoje” (27,6), e por outras referencias a Judá e a Israel, sabemos que 1Sm foi escrito depois da divisão da nação em 931 aC. Além disso, como não há menção à queda de Samaria em 722 a.C, deve ser datado antes deste evento. O livro de 1Sm cobre um período de cerca de 140 anos, começando com o nascimento de Samuel em redor de 1150 a.C e terminando com a morte de Saul em redor de 1010 a.C.

Conteúdo

Israel havia sido governado por juizes que Deus levantou em momentos cruciais da história da nação; no entanto, a nação havia se degenerado moralmente e politicamente. Havia estado sob a investida violentas e desalmadas dos filisteus. O templo de Siló fora profanado e o sacerdócio se mostra corrupto e imoral. Em meio a essa confusão política e religiosa surge Samuel, o milagroso filho de Ana. De uma forma notável, a renovação e a alegria que esse nascimento trouxe à sua mãe prefiguram o mesmo para a nação.

Os próprios filhos de Samuel não eram reflexos do seu caráter piedoso. O povo não tinha confiança nos seus filhos; mas à medida que Samuel envelhecia, pressionavam-no para que lhes desse um rei. Com relutância, ele acaba cedendo. Saul, homem vistoso e carismático, é escolhido para tornar-se o primeiro rei. O seu ego era tão grande quanto a sua estatura. Pela sua impaciência, exerceu funções sacerdotais, em vez de esperar por Samuel. Depois de desprezar os mandamentos de Deus, foi rejeitado por ele. Depois dessa rejeição, Saul tornou-se uma figura trágica, consumida por ciúme e medo, perdendo gradualmente a sua sanidade. Gastou os seus últimos anos numa incansável perseguição a Davi através das regiões montanhosas e desérticas do seu reino, num desesperado esforço para eliminá-lo. Davi, no entanto, encontrou um aliado em Jônatas, filho de Saul. Ele advertiu Davi sobre os planos do seu pai para matá-lo. Finalmente, depois que Saul e Jônatas são mortos em batalha, o cenário está pronto para que Davi se torne o segundo rei de Israel.

2 Sm trata da ascendência de Davi ao trono e dos quarenta anos do seu reinado. O livro está enfocado na sua pessoa. E começa com a morte de Saul e Jônatas na batalha do monte Gilboa. Davi é, então, ungido rei sobre Judá, sua própria tribo. Há um jogo de poder pela casa de Saul entre Isbosete, filho de Saul e Abner comandante-chefe dos exércitos de Saul. Embora a rebelião tenha sido sufocada, esse relato sumário descreve os sete anos e meio anteriores à unificação do reino por Davi. “E houve uma longa guerra entre a casa de Saul e a casa de Davi; porém Davi se ia fortalecendo, mas os da casa de Saul se iam enfraquecendo” (3,1)

Davi unifica tanto a vida religiosa quanto política da nação ao trazer a arca do Testemunho da casa de Abinadabe, onde havia estado deste que fora recuperada dos filisteus (6,1-7,1).

O tema do Rei vindouro, o Messias, é introduzido quando Deus estabelece uma aliança perpétua com Davi e seu reino. “Teu trono será firme para sempre” (7,16).


Davi derrota com sucesso os inimigos de Israel, e inicia-se um período de estabilidade e prosperidade. Tristemente, porém, a sua vulnerabilidade e fraqueza o levam ao pecado com Bate-Seba e ao assassinato de Urias, esposo dela.
Apesar do arrependimento de Davi depois de confrontado com o profeta Natã, as conseqüências da sua ação são declaradas com todas as letras: “Agora, pois, não se apartará a espada jamais de tua casa” (12,10).

Absalão, filho de Davi, depois de uma longa separação de seu pai, instiga uma rebelião contra o rei, e Davi foge de Jerusalém. A rebelião termina quando Absalão, pendurado numa árvore pelos cabelos, é morto por Joabe.

Há uma desavença entre Israel e Judá a respeito da volta do rei a Jerusalém. Um rebelde chamado Seba instiga Israel a abandonar Davi e a voltar para casa. Embora Davi tome uma série de decisões desafortunadas e pouco sábias, a rebelião é sufocada, e Davi é mais uma vez estabelecido em Jerusalém.

O livro termina com dois belos poemas, uma lista dos valentes de Davi e com o pecado de Davi em fazer o censo dos homens de guerra de Israel. Davi se arrepende, compra a eira de Araúna e apresenta oferendas ao Senhor no altar que constrói.

Cristo Revelado

1Sm
As semelhanças entre Jesus e o pequeno Samuel são surpreendentes. Ambos são filhos de promessa. Ambos foram dedicados a Deus antes do nascimento. Ambos forma pontes de transição de um estágio da história da nação para outro. Samuel acumulou os ofícios de profeta e sacerdote; Cristo é profeta, sacerdote e rei.

O fim trágico de Saul ilustra o destino final dos reinos terrenos. A única esperança é um Reino de Deus na terra, cujo soberano seja o próprio Deus. Em Davi começa a linhagem terrena do Rei de Deus. Em Cristo, Deus vem como Rei e virá novamente como Rei dos reis.
Davi, o pequeno e humilde pastor, prefigura a Cristo, o bom pastor. Jesus torna-se o Rei-pastor definitivo.

2Sm

Davi e seu reino esperavam a vinda do Messias. O cap. 7, em especial, antecipa o futuro Rei. Deus interrompe os planos de Davi de construir uma casa para a arca e explica que enquanto Davi não pode construir uma casa para Deus, Deus está construindo uma casa para Davi, ou seja, uma linhagem que dure para sempre.


Pela sua vitória sobre todos os inimigos de Israel, pela sua humildade e compromisso com o Senhor, pelo seu zelo a favor da casa de Deus e pela associação dos ofícios de profeta, sacerdote e rei na sua pessoa, Davi é um precursor da Raiz de Jessé, Jesus Cristo.

O Espírito Santo em Ação

1Sm contém notáveis exemplos da vinda do Espírito Santo sobre os profetas, bem como sobre Saul e seus servos. Em 10,6, o Espírito Santo vem sobre Saul, que profetiza e “se transforma em outro homem”, isto é, é equipado pelo Espírito para cumprir o chamado de Deus.

Depois de ser ungido por Samuel, “desde aquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi” (16,13). O fenômeno do Espírito inspirando a adoração ocorre no cap. 10 e em 19,20. Esse fenômeno não é como o frenesi impregnado de emotividade dos pagãos, mas verdadeira adoração e louvor a Deus pela inspiração do Espírito, em semelhança ao ocorrido no dia de Pentecostes (At 2)


Mesmo nos múltiplos usos do éfode, Urim e Tumim, esperamos ansiosamente pelo momento em que o “Espírito da Verdade” nos irá guiar em “toda a verdade”, nos falará sobre “o que há de vir” e “há de receber do que é meu (de Jesus)” e no-lo “há de anunciar” (Jo 16,13-14)

2Sm

Jesus “explicou a obra do Espírito em Jo 16,8: E, quando ele vier convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo.” Nós vemos claramente a ação do Espírito Santo através desses dois modos em 2 Sm. Ele atuava com mais freqüência através do sacerdócio. Sua atuação como conselheiro pode ser apreciado nas muitas ocasiões em que Davi “consultou o Senhor” através do sacerdote e do éfode.

A obra de convencer e de condenar do Espírito é claramente percebida quando o profeta Natã enfrenta Davi por causa do seu pecado com Bate-Seba e Urias. O pecado de Davi é desnudado, a justiça é feita, e o julgamento é anunciado. Isso, no quadro microcósmico de 2 Sm, ilustra o amplo ministério do Espírito Santo no mundo através da igreja investida do poder do Espírito.

Esboço de 1º Samuel

I. Renovação sob Samuel 1,1-7,17

Nascimento e infância de Samuel 1.1-2,36
1.      Nascimento e dedicação de Samuel 1,1-2,11
2.      Crescimento de Samuel e a corrupção dos filhos de Eli 2,12-36
Começo do ministério profético de Samuel 3,1-4,1
1.      Seu chamado por Deus 3,1-9
2.      Sua palavra para Eli 3,10-18
3.      Seu ministério a todo Israel 3,19-4.1
O ministério de Samuel como juiz 4,2-7,17
1.      A captura da arca pelos filisteus 4,2-11
2.      A morte de Eli 4,12-22
3.      Recuperação da arca por Israel 5,1-7.1
4.      Samuel exorta ao arrependimento 7,2-6
5.      Derrota dos filisteus 8,1– 15,35

II. O reinado de Saul 8,1 –15,35

Estabelecimento de Israel por um rei 8,1-12,25
1.      A Exigência de Israel por um rei 8,1-22
2.      Saul é escolhido e ungido rei 9,1-12,25
As guerras de Saul 13,1-14,52
Saul é rejeitado por Deus 15,1-35

III. Declínio de Saul e ascensão de Davi 16,1-31,13
A crescente proeminência de Davi 16,1-17,58
1.      Sua unção por Samuel 16,1-13
2.      Sua música diante de Saul 16,14-23
3.      O conflito de Davi com os filisteus e os amelequitas 29,1-30,31
4.      A morte de Saul 31,1-13

Esboço de 2º Samuel

I. Os triunfos de Davi 1,1-10,19
Os triunfos políticos de Davi 1,1-5,25
1.      O reino de Davi em Hebrom 1,1-4,12
2.      O reino de Davi em Jerusalém 5,1-25
Os triunfos espirituais de Davi 6,1-7,29
1.      Mudando a arca 6,1-23
2.      Aliança de Deus com Davi 7,1-29
Os triunfos militares de Davi 8,1-10,19
1.      Triunfos sobre os seus inimigos 8,1-12
2.      O governo Justo de Davi 8,13– 9,13
3.      Triunfos sobre Ámom é Síria 10,1-19

II. As transgressões de Davi 11,1-27

O pecado do adultério 11,1-5
O pecado do Assassinato 11,6-27
1.      Lealdade de Urias a Davi 11,6-13
2.      Ordem de Davi para assassinar Urias 11,14-25
3.      Casamento de Davi com Bate-Seba 11,26-27

III. Os problemas de Davi 12,1-13,36

Problemas na casa de Davi 12,1-13,36
1.      Profecia de Natã 12,1-14
2.      Morte do filho de Davi 12,15-25
3.      Lealdade de Joabe a Davi 12,26-31
4.      Incesto na casa de Davi 13,1-20
5.      Absalão mata Amom 13,21-36
Problemas no reino de Davi 13,37—24,25
1.      Rebelião de Absalão 13,37—17,29
2.      Joabe mata Absalão 18,1-33
3.      Restauração de Davi como rei 19,1– 20,26
4.      Comentários sobre o reino de Davi 21,1—24,25
 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ESTUDO DO SALMO 08



Tema – A grandeza de Deus assegura a importância do homem Deus, o Criador, o Todo Poderoso, importa-se com a sua criação mais valiosa: o ser humano

Autor - Davi

1.      Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus!
2.      Tu ordenaste força da boca das crianças e dos que mamam, por causa dos teus inimigos, para fazer calar ao inimigo e ao vingador.
3.      Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste;
4.      Que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?
5.      Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste.
6.      Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés:
7.      Todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo,
8.      As aves dos céus, e os peixes do mar, e tudo o que passa pelas veredas dos mares.
9.      Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!

COMENTÁRIO

Certa feita Jesus disse que as escrituras testificavam acerca dele "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam" (João 5,39), e o salmo oitavo é uma confirmação do que Ele disse: “... são elas que de mim testificam".

Uma interpretação segura deste salmo só é possível quando se define a quem pertence o nome admirável em toda a terra.

Cristo é o enviado de Deus para trazer salvação aos homens, e o apóstolo Paulo testifica disso dizendo: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4,12). O nome de Cristo é maravilhoso sobre a terra, pois somente este nome trás salvação a todos os homens.

Cristo Jesus é o Senhor do salmista e de todos aqueles que crêem “Ó Senhor, Senhor nosso...”.
O nome de Cristo é admirado em toda a Terra pela grande salvação que trouxe a toda humanidade. Ele foi o varão perfeito. Algumas pessoas o admiram por Ele ter sido um grande mestre. Outros, o admiram por Ele ter sido um ótimo psicólogo, etc. Porém, o benefício da salvação só é possível quando reconhecemos a Cristo como o 'Filho do Deus Vivo', da mesma forma que Pedro o reconheceu Jo 11,27.

A glória de Cristo foi posta à vista de todos, pois ele é o "Sol da Justiça" Ml 4: 2. Ele é a luz que veio ao mundo Jo 1: 9-10. A glória de prover salvação aos homens pertence a Cristo e isto ninguém pode negar.

O nome de Cristo é magnífico na terra, porém, nos céus o nome dele reveste-se de majestade.

Na condição de profeta o salmista desconhecia sobre o que profetizava 1 Pd 1,10-12, porém ele descreve uma das ações do Senhor de nome admirável: é Ele que faz surgir forças na boca das criancinhas de peito.

Por que o simples fato das criancinhas de peito terem forças já é motivo de louvor a glória de Deus? O homem é motivo de louvor à glória de Deus por serem obras de suas mãos. Porém, a dependência total das criançinhas de peito dos cuidados de seu Criador em prover-lhes forças é o mais puro louvor ao magnífico nome de Jesus.

A primeira citação deste salmo foi feita por Cristo quando interpelado pelos principais dos sacerdotes e escribas se ele não estava ouvindo o cântico entoado pelas crianças: "Hosana ao Filho de Davi”. Jesus respondeu: "Da boca das crianças e pequeninos tiraste o perfeito louvor" Mt 21,16.

Por que o cântico das crianças incomodou os escribas e os sacerdotes?  Porque 'Hosana' significa: "Bendito aquele que vem em nome do SENHOR" (Salmos 118,26). Os escribas e os sacerdotes não aceitavam que Cristo era aquele da qual o salmo falava. Para eles Cristo não veio em nome do Senhor.

Quando Jesus aplicou esta passagem a si, ele fez calar o inimigo e vingativo. Cristo é aquele que veio em nome do Senhor, e ademais, Ele é o Senhor da qual o salmista diz: "Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o seu nome sobre a terra" Sl 8,1. Pois isso Jesus não fez calar as criancinhas quando catavam 'Hosana'!

Os escribas e os principais sacerdotes quando lembrassem do salmo oitavo tinham todos os elementos para crerem em Cristo. Bastava eles observarem as maravilhas que Cristo estava realizando no meio do povo aliado com o que as escrituras diziam, os principais da religião poderiam vislumbrar quem é o Cristo, o Senhor, do qual o salmista dantes escrevera.

O verdadeiro louvor à glória de Deus surge quando Cristo é recebido como Senhor das nossas vidas.

Quando o homem crê que Cristo é o enviado de Deus, a luz de Deus enviada ao mundo, Deus opera uma obra maravilhosa do novo nascimento. Através do novo nascimento surge o verdadeiro louvor à glória de Deus, pois está é uma obra pertinente somente a Deus, e não aos homens "Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo" (Filipenses 1,6).

Aqueles que dependem única e exclusivamente de Deus, Ele concede forças para fazer calar o inimigo e vingativo. Todos quantos nele crêem sabendo que dependem única e exclusivamente d'Ele para salvação, faz calar o inimigo das nossas almas.

O salmista não se conteve ao contemplar as obras realizadas pelas mãos de Cristo (os céus, a lua e as estrelas estabelecidas), e perguntou acerca do homem mortal. Que é o homem mortal perante o Senhor admirável em toda a terra? Por que Ele lembrou-se do homem moral?

"Que é o homem mortal para que te lembres dele?"

O homem também é obra das mãos do Senhor que fez os céus e a terra. Por meio do homem mortal a multiforme sabedoria de Deus é conhecida de todo principado e potestades dos céus; por meio do homem mortal desvendou-se o mistério da vontade de Deus de fazer convergir em Cristo todas as coisas Ef 1: 10; o homem mortal foi criado para louvor de sua graça e glória, pois no homem pecador torna-se conhecido a misericórdia de Deus.

"o filho do homem, para que o visites?"

Quem é o filho do homem para que Ele visite o homem mortal?

A pergunta do salmista acerca do Filho do homem é implícita. Observe a variação pequena entre salmos e a citação na carta aos Hebreus:

"Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que O visites?" Hb 2,6- 7.

"Que é o homem mortal para que te lembres dele? o filho do homem, para que O visites?" Sl 8,4.

Na citação do salmo na carta aos Hebreus, o 'ou' refere-se a uma pergunta acerca do Filho do homem da mesma forma que foi feita acerca do homem mortal.

O pronome oblíquo 'O' refere-se ao homem mortal, e não ao Filho do homem. O salmista indagou sobre quem seria o Filho do homem que haveria de visitar o homem mortal.

Através da revelação de Cristo aos homens, hoje sabemos que o Filho do homem é o Senhor da qual o salmista disse ter um nome admirável sobre a face da terra. Através da pessoa do Unigênito do Pai os homens foram visitados por Deus, o Senhor nosso, que possui um nome admirável sobre toda a terra.

O salmista não sabia, mas nós sabemos os motivos pelos quais o Senhor lembrou-se do homem: o homem é obra de suas mãos. O salmista desconhecia quem é o Filho do homem, porém nós sabemos que o Filho do homem é Jesus, o Senhor Admirável em toda a terra. O Senhor Admirável em toda a terra visitou o homem mortal!

Mesmo desconhecendo quem é o Filho do homem, o salmista deixou registrado profeticamente que o filho do homem foi feito um pouco menor que Deus, porém, coroado de glória e honra.

Adão foi constituído para exercer domínio sobre a face da terra somente, porém, o Filho do homem foi gerado de Deus para exercer domínio sobre todas as obras das mãos de Deus. Tudo passou a estar sujeito a Cristo, ou seja, debaixo dos seus pés.

Por isso Paulo disse: "Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a Criação. Pois nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, dominações, sejam principados, sejam potestades, tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele" Cl 1,15- 17.

Cristo visitou o homem mortal para galgar a posição de primogênito de toda a criação e primogênito dentre os mortos. Para que em tudo tivesse a preeminência. Através da visita aos homens mortais, Deus concedeu aos homens poder para serem feitos conforme à imagem do seu Filho, com o objetivo nítido de que Ele se torne Primogênito dentre muitos irmãos."Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" Rm 8: 29.

"E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência" (Colossenses 1,18).

Após a visita aos homens mortais, Cristo voltou à sua glória conduzindo a Deus muitos filhos "Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles" Hb 2,10, para que sejamos participantes da universal assembléia dos santos "À universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados" (Hebreus 12,23).

Por fim, o salmista volta a louvar o Senhor que tem o nome admirável sobre a face da terra.