quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Por que Deus mandou o dilúvio?


Deus fez o dilúvio por causa da maldade da humanidade. Por causa dos homens, a terra estava cheia de violência. Por isso, Deus decidiu destruir sua criação. Mas Deus mostrou misericórdia por Noé, que era um homem justo.

A humanidade era perversa e violenta e só queria fazer o mal. Isso entristeceu Deus, que decidiu destruir a humanidade. Deus também decidiu destruir os animais, porque foram afetados com a maldade dos homens (Gênesis 6:5-7).

 

O SENHOR viu quão grande era a maldade do ser humano na terra e que toda inclinação dos pensamentos do seu coração era para o mal o tempo todo. Então, o SENHOR se arrependeu de ter feito o ser humano sobre a terra, e isso lhe cortou o coração. O SENHOR disse: ― Eliminarei da face da terra o ser humano que criei — e com ele também os animais de rebanho, os animais rastejantes e as aves do céu —, pois me arrependo de havêlos feito.” Gn 6:5-7

 

Mas havia um homem justo, chamado Noé, que obedecia a Deus. Então Deus decidiu poupar Noé e sua família. Ele avisou Noé sobre o dilúvio e lhe explicou como fazer uma arca. Noé creu em Deus e construiu a arca. Antes de começar o dilúvio, Noé e sua família entraram na arca, junto com casais de cada espécie de animal (Gênesis 7:13-14). Deus destruiu todas as criaturas na terra, mas poupou quem estava na arca.

 

Naquele mesmo dia, Noé e seus filhos, Sem, Cam e Jafé, com sua mulher e com as mu­lheres de seus três filhos, entraram na arca. Com eles entraram todos os animais de acordo com as suas espécies: todos os animais selva­gens, todos os rebanhos domésticos, todos os demais seres vivos que se movem rente ao chão e todas as criaturas que têm asas: todas as aves e todos os outros animais que voam. Gn 7:13-14

 

Quais foram os pecados dos diluvianos?

 

Faço uma comparação entre os diluvianos com Sodoma e Gomorra. Provavelmente ambos cometeram os mesmos pecados.

O povo de Sodoma e Gomorra cometeram muitos pecados, que levaram à sua destruição. Tanto os diluvianos como os sodomitas não morreram apenas devido a um pecado. Eles morreram porque abandonaram completamente o bem e a justiça, se dedicando por inteiro ao pecado.

 

Alguns dos pecados prováveis que tanto os diluvianos e os sodomitas cometeram:

 

·         Violência e imoralidade sexual – homossexualidade e estupro – “De modo semelhante a estes, Sodoma e Gomorra e as cidades em redor se entregaram à imoralidade e a relações sexuais antinaturais. Estando sob o castigo do fogo eterno, elas servem de exemplo.”. Judas 1:7

·         Falta de vergonha – eles nem sentiam necessidade de esconder seu pecado! – “O jeito que olham testifica contra eles; mostram seu pecado como Sodoma, sem nada esconder. Ai deles! Pois trouxeram desgraça sobre si mesmos.” - Isaías 3:9

·         Arrogância e desprezo pelos necessitados – "‘Ora, este foi o pecado de sua irmã Sodoma: Ela e suas filhas eram arrogantes, tinham fartura de comida e viviam despreocupadas; não ajudavam os pobres e os necessitados. Eram altivas e cometeram práticas repugnantes diante de mim. Por isso eu me desfiz delas conforme você viu.”. - Ezequiel 16:49-50

 

A destruição dos diluvianos como também dos sodomitas também serviu como exemplo. Um dia Deus trará castigo sobre todas as pessoas. Deus fará justiça (2 Pedro 2:6). Os ímpios receberão aquilo que merecem, mas Deus também tem poder para proteger os justos. Deus poupou Ló e também poupa aqueles que O amam, rejeitando o pecado que os rodeia (2 Pedro 2:7-9).

 

“Também condenou as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinzas, tornando-as exemplo do que acontecerá aos ímpios; mas livrou Ló, homem justo, que se afligia com o procedimento libertino dos que não tinham princípios morais (pois, vivendo entre eles, todos os dias aquele justo se atormentava em sua alma justa por causa das maldades que via e ouvia)”. – 2Pd 2,6-9

 

Deus é cruel? O dilúvio foi uma injustiça?

 

Não, Deus não é cruel e o dilúvio não foi um ato de injustiça. Deus não se agrada com a morte de ninguém (Ezequiel 18:32). Mas o pecado tem de ser castigado. O preço do pecado é a morte. As pessoas do tempo de Noé tinham abandonado Deus e se entregado completamente ao pecado. Mais tarde ou mais cedo, todos iriam ser castigados.

 

“Pois não me agrada a morte de ninguém; palavra do Soberano Senhor. Arrependam-se e vivam!” – Ezequiel 18:32

 

Mas Deus não se alegra com o castigo. Ele mostrou sua misericórdia providenciando uma escapatória: a arca. Noé foi salvo porque ele teve fé em Deus e obedeceu (Hebreus 11:7).

 

Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.” – Hb 11:7

 

A construção da arca levou muito tempo; as pessoas viram o trabalho de Noé. Quando o dilúvio aconteceu, todos conheceriam Noé e sua história de como Deus tinha falado com ele. Mas ninguém acreditou, ninguém entrou na arca. Escolheram ficar de fora, por isso morreram afogados (2 Pedro 2:5).

 

“E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, a oitava pessoa, o pregador da justiça, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;” – 2 Pd 2:5

 

O dilúvio foi um sinal da justiça e da misericórdia de Deus. Um dia haverá novo julgamento da humanidade (Mateus 24:37-39). Todos que vivem no pecado, rejeitando a Deus, serão castigados. Mas Deus já providenciou uma escapatória: Jesus. Jesus é nossa arca, nossa única salvação. Quem se arrepende de seus pecados e aceita Jesus como salvador receberá a misericórdia de Deus e viverá eternamente (João 3:16).

 

“Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem. Pois nos dias anteriores ao dilúvio, o povo vivia comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; e eles nada perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim acontecerá na vinda do Filho do homem.” – Mt 24:37-39

 

"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. – Jo 3:16

 

Mas havia um homem justo, chamado Noé, que obedecia a Deus. Então Deus decidiu poupar Noé e sua família. Ele avisou Noé sobre o dilúvio e lhe explicou como fazer uma arca. Noé creu em Deus e construiu a arca. Antes de começar o dilúvio, Noé e sua família entraram na arca, junto com casais de cada espécie de animal (Gênesis 7:13-14). Deus destruiu todas as criaturas na terra, mas poupou quem estava na arca.


Naquele mesmo dia, Noé e seus filhos, Sem, Cam e Jafé, com sua mulher e com as mu­lheres de seus três filhos, entraram na arca. Com eles entraram todos os animais de acordo com as suas espécies: todos os animais selva­gens, todos os rebanhos domésticos, todos os demais seres vivos que se movem rente ao chão e todas as criaturas que têm asas: todas as aves e todos os outros animais que voam. Gn 7:13-14

 

 

sábado, 15 de fevereiro de 2025

CÉU: O PARAÍSO!


Eu sou teólogo, mas esta exposição que faço sobre o Céu ou Paraíso é uma visão pessoal. Sinto no coração o desejo de compartilhar isso com os irmãos. Como a Bíblia não fornece informações detalhadas, não quero afirmar que estou plenamente certo, nem tampouco criar dissensões entre o povo do Senhor. Se, ao ler, você discordar, esse é o seu direito, e não o acuso de erro.

 

Os judeus antigos afirmavam que havia, no mínimo, três céus:

 

O primeiro seria a área onde existe oxigênio; nela estão as nuvens, onde voam os pássaros, que por isso são chamadas “as aves dos céus” (Jó 35.11). O segundo seria a parte do espaço onde estão os astros, denominada de “firmamento” em Gênesis (Gn 1.8). O terceiro céu, na visão dos judeus, estava simbolizado pelo Santo dos Santos, a Casa de Deus e dos anjos. O Senhor Jesus Cristo era originário deste céu e para onde voltou após a ressurreição (At 1.11) e em breve retornará à terra (1Ts 4.16). Paulo foi levado a este céu (2Co 12.2).

 

A exposição que passo a fazer refere-se ao chamado terceiro céu.

 

Muitos irmãos têm uma ideia confusa sobre este lugar tão perfeito e, às vezes, concluem: “O céu é cansativo!” Em muitas situações, demonstram pouca alegria pela possibilidade de estarem ali.

 

A falta de entendimento sobre as coisas espirituais, e até mesmo a incapacidade do homem de compreender a “dimensão espiritual” na qual o Senhor se encontra, bem como o Seu reino, gera diversas ideias extremamente pobres sobre o Paraíso. Entre elas estão:

 

– O céu é um lugar vazio, onde todos ficarão “boiando” no espaço, numa eternidade cansativa;

– O homem será desprovido de entendimento e vontade;

– A memória será apagada, incluindo a perda da identidade pessoal;

– Não reconheceremos uns aos outros;

– Entre outras.

 

Irmãos, é preciso compreender que o Senhor Deus vive em uma “dimensão” espiritual, totalmente diferente da realidade física e dependente do tempo na qual vivemos. O Pai está em uma região onde as coisas existem, numa comparação pobre, tão palpáveis quanto as que existem aqui neste planeta, mas em uma magnitude incompreensível até para as mentes mais brilhantes. Paulo diz: “… arrebatado ao Paraíso e ouviu palavras indizíveis, as quais não é lícito ao homem referir” (2Co 12.4). É necessário que nossa mente seja aberta e que cresça a ideia de quão magnífico é o Senhor; Suas obras são poderosas e perfeitas. O céu é um paraíso maravilhoso demais para ser descrito em palavras humanas, preparado exclusivamente para os que permaneceram firmes nas promessas de salvação. Nos céus, seremos eternamente felizes; estar diante do Todo-Poderoso e contemplar Sua glória e amor será o nosso prazer. A contemplação da glória do Senhor Jesus nos fará entender a extensão do sacrifício e quanto nos amou; em nosso peito arderá o desejo de “gastarmos” a eternidade em louvores infindáveis ao Rei dos Reis.

 

Eu creio que nos céus reconheceremos e teremos lembranças de nossos irmãos, e que juntos nos apresentaremos continuamente diante do Trono de Deus.

 

Alguns podem questionar:

 

Se a nossa memória continua, nos entristeceremos com a perdição de muitos?

 

Eu não entendo assim. Primeiro, pelo fato de o céu ser um lugar de perene felicidade (“… o que ninguém nunca viu nem ouviu, e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, foi isso o que Deus preparou para aqueles que O amam” – 1Co 2.9) e de glória (“… ganhar a salvação que está em Cristo Jesus e que traz a glória eterna” – 2Tm 2.10). Segundo, seremos um com o Senhor Jesus (Rm 8.9-11; 8.17; 1Co 2.16; Gl 2.20; Lc 20.36); pensaremos como Ele pensa, e a nossa natureza humana, tendenciosa, será extinta. Seremos à imagem do Senhor Jesus! Na Palavra, não encontramos indicações de que Jesus ande “pelos cantos” triste, choroso e se culpando por aqueles que se perdem diariamente. Lembre-se: Ele é a essência do amor.

 

Amados, é tempo de nos alegrarmos no Senhor pela Sua grande misericórdia para conosco, enchendo nossos corações com o mais puro amor, que nos constrange a viver em santidade, pureza e na busca constante da perfeita comunhão (comunhão significa: comungar, ter em comum, compartilhar, etc.).

 

Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial.” (2Co 5.1,2)

 

Que a nossa mentalidade seja transformada pelo Espírito de Deus e que saibamos dar o devido valor à grande graça do Senhor ao nos preparar tão maravilhosa habitação celestial. Que os nossos interesses nesta terra sejam sempre colocados em segundo plano, para que mente e vida sejam preenchidas com o Espírito Santo de Deus, que nos habilita a viver em contínua alegria, mesmo em meio às mais terríveis dificuldades.

 

Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a Sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.” (Os 6:3)

domingo, 9 de fevereiro de 2025

4 lições significativas de fé quando Maria visita Isabel

O tema central da bela história de quando Maria visita Isabel é a fé inabalável e inquestionável de ambas as mulheres. Vemos isso através de vários momentos de fé que ocorrem durante a visita.

 

Qual é o contexto da visita de Maria a Isabel?

 

Isabel era uma mulher idosa e estéril experimentando a vergonha em sua época de não ter filhos. Seu marido sacerdotal Zacarias, não tendo filho para continuar seu nome, pode ter procurado outra esposa. Mas ele não o fez. Em vez disso, o casal permaneceu fiel um ao outro e fiel a Deus.

 

Um dia, Zacarias ganhou o sorteio determinando qual sacerdote cuidaria do incenso no templo. Enquanto estava no templo, o anjo Gabriel apareceu e disse a Zacarias, que ficou muito assustado:

 

Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João.14 E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento,15 porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus, e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. - Lucas 1:13-17

 

Disse, então, Zacarias ao anjo: Como saberei isso? Pois eu já sou velho, e minha mulher, avançada em idade. E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas. - Lucas 1:18-19

 

Assim como Gabriel havia profetizado, quando Zacarias voltou para Isabel, ela ficou grávida e Zacarias não conseguia falar.

 

Quando Isabel estava no sexto mês de gravidez, Maria, uma jovem parente noiva de seu noivo José, também estava tendo seu próprio encontro inesperado com Gabriel. Ele a visitou uma noite e disse: “Saudações, você que é altamente favorecida! O Senhor está com você”. Lucas 1:28

 

E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras e considerava que saudação seria esta.30 Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus, E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai,e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim. E disse Maria ao anjo: Como se fará isso, visto que não conheço varão?35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril. Porque para Deus nada é impossível.38 Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela. - Lucas 1:29-38

 

Maria entendeu a mensagem de Gabriel de que ela e Isabel estavam tendo gestações milagrosas que poucos entenderiam ou acreditariam ser possível.

 

Ela não hesitou, mas correu para visitar Isabel, que morava a cerca de 80 a 160 quilômetros de distância.

 

E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá,40 e entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel. - Lucas 1:39-40

 

Aqui estão quatro lições de fé de quando Maria visita Isabel:

 

1. Maria tinha fé de que Isabel a acolheria.

 

Não foi por acaso que Gabriel contou a Maria sobre Isabel. Deus sabia que Isabel era a mãe espiritual e mentora perfeita para Maria, pois nem todos aceitariam como verdadeiras suas histórias miraculosas da intervenção divina. Maria tinha fé de que encontraria conforto e segurança ao passar um tempo com sua parente mais velha, Isabel.

 

A menção de Gabriel à gravidez de Isabel obrigou Maria a ir até ela imediatamente! Ela não se assustou com a inconveniência, tempo necessário, energia gasta ou sacrifício, considerando que estava no primeiro trimestre de sua própria gravidez.

 

Maria não parou para calcular o custo, pesar as dificuldades da viagem, analisar se era realmente isso que o Senhor queria dizer, se preocupar com o quanto isso afetaria sua agenda ou se perguntar se Isabel era velha demais para se relacionar com ela.

 

Maria deve ter sentido que Isabel era uma pessoa segura. Ela poderia ir até ela com essa história sobrenatural e Isabel a receberia com compaixão. Uma vez lá, ela descobriria que Isabel tinha sua própria história sobrenatural de Deus.

 

 

2. Isabel tinha fé de que havia uma razão para Deus enviar Maria para visitá-la.

 

 

Imagine Isabel abrindo a porta para uma parente distante, uma adolescente grávida e solteira que ela não via há anos. Ela estava passando por suas próprias dificuldades como uma mulher grávida idosa, com um marido que não podia falar.

 

Mas pela resposta de Isabel na chegada de Maria, não parece que ela se preocupou ou se afligiu que a casa estava uma bagunça, ou que estava sem pão, ou que ela parecia uma visão e Zacarias realmente não era ele mesmo ultimamente.

 

Ela não disse a Maria que havia um milhão de coisas que ela tinha que fazer para se preparar para seu próprio bebê, então este provavelmente não era um bom momento para a visita de Maria.

 

Isabel não era crítica ou condenatória. Em vez disso, a Bíblia nos diz…

 

E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo,42 e exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e é bendito o fruto do teu ventre! E de onde me provém isso a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?44 Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas! - Lucas 1:41-45

 

Antes que Maria pudesse explicar sua imaculada concepção, o Espírito Santo encheu Isabel e ela soube que Maria estava carregando o abençoado Messias. Isabel começou a profetizar sobre Maria e seu bebê. Ela sabia que Maria também havia crido e confiado no Senhor, assim como ela mesma havia feito. Duas mulheres de fé de gerações diferentes, mas o mesmo Deus.

 

Maria precisava de alguém para prepará-la para a gravidez e dar à luz o Messias; mais importante ainda, ela precisava de alguém que entendesse e tivesse uma visão do que seria seu futuro.

 

3. A visita de Maria a Isabel confirmou os planos de Deus

 

Deus tinha um plano para o filho de Zacarias e Isabel, João Batista, ser o precursor do filho não nascido de Maria, Jesus Cristo, o futuro Messias.

 

Após o encontro, as duas mulheres souberam disso imediatamente. Após a saudação inspirada pelo Espírito Santo de Isabel, o coração de Maria se encheu de alegria ao confiar em Deus e respondeu a Isabel com um hino de louvor e fé cheio do Espírito (Lucas 1:46-55).

 

Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,48 porque atentou na humildade de sua serva; pois eis que, desde agora, todas as gerações me chamarão bem-aventurada.

 

Porque me fez grandes coisas o Poderoso; e Santo é o seu nome. - Lucas 1:46-48

 

4. O forte vínculo comum de Isabel e Maria era sua fé em Deus

 

O forte vínculo comum de Isabel e Maria era sua fé em Deus

 

Embora houvesse uma diferença de idade significativa e a missão individual das mulheres de Deus fosse diferente, suas vidas e as vidas de seus bebês estariam intrinsecamente entrelaçadas.

 

Maria ficou três meses com Isabel e como Isabel estava no sexto mês de gravidez quando Maria chegou, talvez Maria tenha até ajudado com o nascimento do bebê João.

 

Temos a vantagem de conhecer o futuro de ambos os bebês. Durante a visita de Maria, haveria grande camaradagem entre as duas mulheres, uma muito jovem e outra muito velha, que estavam cumprindo o propósito de Deus de uma maneira que provavelmente era difícil de explicar de forma crível aos outros.

 

Tenho certeza de que eles passaram muito tempo em oração e afirmando um ao outro que, embora sua experiência viesse com certas dificuldades, as bênçãos superaram em muito as dificuldades.

 

Nós não lemos nenhuma discussão sobre o pobre de mim ou por que eu, apenas louvo a Deus que sou eu!

 

Maria teve que ficar muito feliz e afirmada ao ouvir seu parente mais velho e sábio confirmar que ela, Maria, foi realmente abençoada, assim como todos nós que depositamos nossa fé em Deus.

 

Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas! - Lucas 1:45

 

O que podemos aprender com esses momentos de fé?

 

Deve haver muitos que questionaram as histórias de Isabel e Maria, mas alguém que vivenciou algo semelhante a nós pode entender nossas preocupações e até medos.

 

É por isso que é tão valioso mantermos relacionamentos cheios de fé onde nos sentimos seguros para compartilhar nossas histórias.

 

É preciso coragem e coragem reais para permanecer forte quando o mundo está tentando minar sua fé. E é muito importante que os cristãos se reúnam e adorem juntos na igreja, em pequenos grupos e relacionamentos de mentores para encorajar uns aos outros, orar juntos, estudar a Palavra de Deus e lembrá-los de que Jesus é real e vivo hoje na vida de cada crente. Nada acontece por acaso a um crente.

 

Pois  eu conheço os planos que tenho para vocês”, declara o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de prejudicá-los, planos de lhes dar esperança e um futuro. - Jeremias 29:11

 

Fé é acreditar no que não entendemos

 

O fundamento da vida cristã é o dom da fé que recebemos gratuitamente ao convidar Jesus para entrar em nosso coração. Os crentes devem procurar a mão de Deus em todas as circunstâncias. Reconhecer a intervenção e o propósito sobrenaturais de Deus vem com maturidade espiritual.

 

A Bíblia diz que os crentes que ainda não viram o envolvimento de Deus em sua vida, mas ainda acreditam, serão recompensados ​​por sua paciência e fé inquestionável. Mas, na realidade, tornar-se cristão é evidência de uma revelação divina na vida de cada crente.

 

    1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.

 

    2 Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho.

 

    3 Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.

    Hebreus 11:1-3

 

Todas as coisas são possíveis com Deus!

 

    Jesus olhou para eles e disse: “Para o homem isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. Mateus 19:26

 

    “Fé é acreditar no que você não vê; a recompensa desta fé é ver o que você acredita”. Santo Agostinho

 

6 Coisas que Maria encontrou na Casa de Isabel

A casa de Isabel, onde Maria foi recebida com grande alegria e reverência, representa um lugar de comunhão, confirmação e celebração das promessas de Deus. Quando Maria entrou naquele lar, ela não encontrou apenas sua prima, mas sim um ambiente envolto pela presença contagiante do Todo Poderoso.

 

Nos ensinando sobre a importância de estar rodeado de pessoas que reconhecem e celebram o que Deus está fazendo em nossas vidas.

 

À seguir veremos as 6 coisas que Maria mãe de Jesus encontrou ao chegar na casa de sua prima Isabel, baseado na passagem bíblica, descrita em Lucas 1:39-56.

 

1. Verdadeira comunhão

 

“E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá. E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel.” (Lucas 1:39-40)

 

A primeira coisa, que Maria encontrou na casa de Isabel foi uma comunhão verdadeira. Maria, após receber a mensagem do anjo, imediatamente foi ao encontro de sua parente Isabel. Quando Maria chegou à casa de Isabel, ela não encontrou apenas um lugar físico, mas um ambiente de comunhão genuína, onde a presença de Deus era evidente.

 

A viagem de Maria até as montanhas de Judá tinha um propósito. Afinal, ela sabia que, naquele ambiente, encontraria uma companheira de fé.

 

O que aprendemos com esse encontro é que como filhos de Deus, precisamos buscar e cultivar relacionamentos onde a presença divina é o centro. Onde podemos partilhar nossas vidas, encorajar uns aos outros, e experimentar a unidade que só o Espírito Santo pode trazer.

 

2. Presença do Espírito Santo

 

“E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.” (Lucas 1:41)

 

Ao ouvir a saudação de Maria, Isabel foi instantaneamente cheia do Espírito Santo, e o bebê saltou de alegria em seu ventre. Antes mesmo que qualquer palavra fosse trocada, a simples saudação de Maria foi suficiente para que houvesse uma manifestação poderosa.

 

O salto do bebê no ventre de Isabel foi uma resposta direta à presença divina, um reconhecimento espiritual da obra que Deus já estava realizando através de Maria, mesmo antes de ser visível aos olhos humanos.

 

O que aprendemos aqui é que verdadeiramente a presença do Espírito Santo é algo que transcende o visível e o natural. Sobretudo, quando estamos no lugar certo, com as pessoas certas, que velam por estar na presença de Deus e serem cheios do Espírito Santo, ganhamos sensibilidade para reconhecer a obra divina, mesmo nos primeiros estágios.

 

3. Bênção e Honra

 

“Em alta voz exclamou: “Bendita é você entre as mulheres, e bendito é o filho que você dará à luz!” (Lucas 1:42)

 

Isabel foi cheia do Espírito Santo ao ouvir a voz de Maria, e isso a capacitou a discernir quem Maria realmente era e a abençoá-la de acordo com a revelação que recebeu. Reconhecendo sua posição privilegiada como a mãe do Senhor.

 

Precisamos entender que o Espírito Santo nos capacita a discernir as coisas de Deus, permitindo-nos ver além do natural e reconhecer a obra divina nos outros e em nós mesmos.

 

Essa sensibilidade é de suma importância para sermos instrumentos de Deus na vida de outras pessoas.

 

Na casa de Isabel, aprendemos a ser canais de bênção e a reconhecer a graça e os dons que Deus concede aos outros, sem inveja ou rivalidade. Nos ensinando a importância de honrar aqueles que Deus escolheu e abençoou.

 

4. Confirmação da promessa de Deus

 

Feliz é aquela que creu que se cumprirá aquilo que o Senhor lhe disse!” (Lucas 1:45)

 

Maria encontrou na casa de Isabel um lugar de confirmação para a promessa que Deus havia feito a ela.

 

Quando Isabel reconheceu a bem-aventurança de Maria por crer nas palavras de Deus, ela reforçou a importância de manter a fé naquilo que o Anjo havia lhe falado.

 

A fé, que se baseia na palavra de Deus, recebe a confirmação no tempo certo, trazendo alegria e esperança. A casa de Isabel nos lembra que Deus sempre honra Suas promessas e que nossa confiança n’Ele não será em vão.

 

Sendo assim, a experiência de Maria ilustra que a fé nas promessas divinas atrai a confirmação e o encorajamento necessários para continuar.

 

Na casa de Isabel, Maria não encontrou apenas apoio, mas também uma reafirmação de que Deus cumpre o que promete. Todavia, essa confirmação fortalece o coração e nos incentiva a perseverar, sabendo que Deus é fiel e que Suas promessas se realizam para aqueles que creem.

 

5. Louvor e adoração a Deus

 

“Então disse Maria: “Minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, pois atentou para a humildade da sua serva. De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, pois o Poderoso fez grandes coisas em meu favor. A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração.” (Lucas 1:46-50)

 

Na casa de Isabel, Maria encontrou um ambiente que a inspirou a louvar ao Senhor com todo o seu ser. Suas palavras expressaram profundo louvor e gratidão, reconhecendo a misericórdia divina que se estende de geração em geração.

 

Maria celebrou as grandes coisas que o Poderoso realizou em sua vida, declarando que todas as gerações a chamariam bem-aventurada.

 

Enfim, a casa de Isabel é uma demonstração do poder e da comunhão espiritual, onde a fé coletiva fortalece a individual, e o louvor a Deus flui espontaneamente.

 

Estar cercado por pessoas que compartilham da mesma fé nos motiva a lembrar da bondade de Deus e a reconhecer que Suas misericórdias nunca falham.

 

6. Acolhimento e fortalecimento

 

“Maria ficou com Isabel cerca de três meses e depois voltou para casa.” (Lucas 1:56)

 

Por fim, Maria encontrou na casa de Isabel um ambiente acolhedor que a fortaleceu espiritualmente,preparando-a para a grande missão que estava por vir. Durante os três meses que passou ali, recebeu não apenas acolhimento. Mas também a confirmação e o encorajamento necessários para enfrentar os desafios de ser a mãe do Salvador.

 

Por essa razão, essa experiência que Maria teve na casa de Isabel, nos ensina a importância de buscar lugares e pessoas que nos edifiquem espiritualmente. Que nos ajudem a crescer na fé e a permanecer firmes diante das promessas de Deus.

 

Assim como Maria encontrou na casa de Isabel o suporte e a comunhão que precisava, devemos valorizar a importância de estar em ambientes que nos aproximem de Deus, nos renovem e nos capacitem para cumprir o propósito que Ele nos confiou.