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sexta-feira, 11 de junho de 2021

Parábola dos meninos na praça e seu significado

A parábola dos meninos na praça se encontra numa pequena parte do Evangelho de Mateus capítulo 11. Nela, Jesus exorta o povo a respeito do tratamento em que Ele e João Batista recebiam.


Cristo destacou a importância do profeta João Batista, que exortava o povo ao arrependimento e anunciava a sua vinda (Mateus 11:10-11).


Apesar do profeta fazer a vontade de Deus, os judeus esperavam por uma pessoa notória e de boa aparência. João Batista era desprezado pelo povo por ser uma pessoa de hábitos simples e humilde. (Mateus 11:7-9).


Depois desta exortação, Jesus fez uso da parábola. Leia abaixo o trecho completo:

 

'A que posso comparar esta geração? São como crianças que ficam sentadas nas praças e gritam umas às outras: "Nós tocamos flauta, mas vocês não dançaram; cantamos um lamento, mas vocês não se entristeceram". Pois veio João, que jejua e não bebe vinho, e dizem: "Ele tem demônio". Veio o Filho do homem comendo e bebendo, e dizem: "Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores". Mas a sabedoria é comprovada pelas obras que a acompanham'. (Mateus 11:16-19) 


Cristo compara os murmuradores como crianças que ficam pela praça brincando e gritando entre si (Mateus 11:16). Em poucas palavras, Jesus sinalizava o quanto o povo daquela época era imaturo e reativo.

 

O que Jesus quis dizer com a parábola dos meninos na praça?


Jesus quis dizer que aquela geração nunca estava satisfeita com nada, nem no lamento e nem na alegria. A simplicidade de João Batista e a benevolência do Filho de Deus eram criticadas da mesma maneira pelo povo. 


Quando Deus levantou um profeta para trazer a palavra de arrependimento (Lucas 3:7-9), este foi acusado de estar endemoniado. E quando Deus enviou o Messias - anunciado pelo profeta (João 1:29-31) - o povo criticou dizendo ser um 'comilão e beberrão'. O povo não chorou no 'canto de lamento' e nem regojizou no 'tocar da flauta'.

 

O comportamento da multidão nos traz a memória a geração de Israel que ficou no deserto por 40 anos. Mesmo com o comprometimento de Moisés, aquela geração não entrou na Terra Prometida devido a sua rebeldia (Números 14:32-34).


O que a parábola dos meninos na praça nos ensina?


A parábola nos ensina o quão prejudicial é uma vida de reclamação: "Quando está sol, reclama-se do sol. Quando está chovendo, reclama-se da chuva." Devemos ser gratos a Deus faça chuva ou faça sol. Haverá momentos de choro, momentos de alegria e devemos dar a cada momento o seu valor, pois em tudo há um propósito (Eclesiastes 3:1).


Esta parábola nos alerta o quanto devemos estar atentos com as coisas de Deus. Quando apenas reclamamos, deixamos de reconhecer o que Deus tem feito. Ao olharmos apenas para as aparências, podemos nos afastar do favor de Deus e cometer erros. Através da Bíblia podemos aprender com essas situações e avançarmos em graça (2 Timóteo 3:16).

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