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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

A história de Noé e do dilúvio pode ser provada como verdadeira?

 


(1) Noé aparece na genealogia de Cristo

Já é um fato inegável que Jesus Cristo existiu. Temos dezenas de estudiosos demonstrando tal fato. O Jesus histórico é uma realidade. Sendo assim, quando analisamos a genealogia de Jesus, observamos no relato de Lucas que Noé aparece ali: “Salá, filho de Cainã, Cainã, filho de Arfaxade, Arfaxade, filho de Sem, este, filho de Noé, filho de Lameque” (Lucas 3:36). Ninguém duvida, por exemplo, da existência do rei Davi, que também aparece na genealogia de Jesus (Lucas 3:32). Sendo assim, como poderia um personagem fictício aparecer em uma genealogia comprovadamente real? Se Noé é um mito, logo seus filhos também não existiram. Também não existiram aqueles que vieram de seus filhos. Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Josué, Davi, Salomão, os reis de Israel, todos seriam, então, um mito, já que todos esses vieram da descendência de Noé? As evidência arqueológicas mostram que não! Esses personagens de fato existiram e eles vieram de Noé! Isso mostra que Noé foi, de fato, um homem real e não uma invenção. 




(2) Jesus falou sobre Noé

Como já dissemos a existência de Jesus é inegável. Sua existência, sua marca deixada no mundo como um todo é algo que nem o mais cético poderia minimizar. Pois bem, o próprio Jesus testificou não só sobre Noé como também sobre o dilúvio: “Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mateus 24:38-39). Observe que Jesus posiciona a história de Noé e do dilúvio como um fato em comparação ao que ocorrerá no final dos tempos. Será que Jesus foi enganado? Improvável! 


(3) O escritor de Hebreus também considerava Noé real 


Uma das principais cartas da Bíblia, que contém uma base teológica extremamente detalhada sobre o tempo da lei e o tempo da graça é hebreus. A maioria concorda que foi escrito por alguém muito letrado. Alguns até já atribuíram essa carta ao apóstolo Paulo devido ao altíssimo nível de conhecimento expressado nela, visto também em Paulo. Pois bem, esse autor também considera Noé como um personagem real: “Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé” (Hebreus 11:7). Isso mostra que mesmo centenas de anos depois do dilúvio a história era considerada real e Noé (e sua família) personagens que realmente existiram. 


(4) O apóstolo Pedro também testifica a favor de Noé 


Pedro, um dos mais respeitados apóstolos, em seus escritos deixados para a igreja de Cristo, também trouxe luz sobre a história de Noé e do dilúvio: “os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água” (1 Pedro 3:20). Observe a referência aos “dias de Noé”, claramente considerando-os dias reais, uma história real. Tudo isso nos indica que os escritores bíblicos viam Noé como alguém real e a história do dilúvio como algo que realmente aconteceu. Não é um mito, uma historinha inventada. 


Sendo assim, ainda que muitos levantem as mais absurdas oposições ou até quem sabe algumas explicações convincentes para alguns, quando analisamos o testemunho bíblico sobre a história de Noé e do dilúvio, observamos que é tratado como algo real, um fato inegável ocorrido no passado para exemplo das pessoas no futuro.

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