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sábado, 30 de janeiro de 2021

NINRODE, SEMÍRAMIS E TAMUZ: A TRINDADE PROFANA

 






Tudo começou quando logo após o dilúvio, a Bíblia conta que Noé se embriaga com vinho e adormece: “E bebeu do vinho, e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda. E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos seus irmãos no lado de fora. Então tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai, e os seus rostos estavam virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai. E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera. E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos. E disse: Bendito seja o SENHOR, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo” (Gênesis 9.21-27). De Cam (ou Cão), e seu filho Canaã, surgiram os povos jebuseus e cananeus ou cananitas. Cam teve outro filho, chamado Cuxe. Cuxe por sua vez se casa com uma mulher chamada Semíramis  e com ela tem um filho chamado Ninrode (Gênesis 10.8). O nome Ninrode significa “os que se rebelaram”, “revolta”. Ele foi a exata personificação da desobediência. Fazia tudo ao contrário da vontade de Deus.

 

Dentre outras cidades, Ninrode edificou Nínive e Babel, que mais a frente na história, se tornaria o que chamamos hoje de Babilônia. Ele foi o primeiro líder a se auto-intitular “deus”. Ele ajuntou as pessoas em Babel (contradizendo a vontade de Deus de “Frutificar e multiplicar e encher a terra” (Gn 9.1), e as obrigava a adorá-lo como o “deus sol”.)


Não sendo o bastante a tentativa de construir uma torre que chegasse ao céu, Ninrode desobedece as leis de Deus mais uma vez: ele toma sua própria mãe, Semíramis  como esposa. Semíramis  agora que se casou com o “deus sol”, começa a se auto-intitular “deusa lua”. Quando vê que Ninrode não tem limites na sua desobediência, Sem, filho de Noé e tio avô de Ninrode, mata-o com esperança de acabar com tudo aquilo. Mas como um deus pode morrer? O povo começou a questionar e Semíramis, para evitar confusões, diz que ele não morreu, apenas voltou para seu lugar de origem; afinal, se tivesse morrido mesmo, o sol não continuaria brilhando. Pouco tempo depois, Semíramis descobre que está grávida. Mas isso não é possível, afinal seu filho-marido está morto. Ela mente novamente, desta vez para encobrir seu adultério, dizendo que o espírito de Ninrode, o “espírito de deus” a engravidou. Semíramis chama seu filho de Tamuz, e para continuar o engano, ela diz que ele é o próprio Ninrode. Daí surge a primeira ideia reencarnacionista. Um certo dia, quando estava num bosque, Tamuz morre acidentalmente, e seu corpo é encontrado em cima de um tronco. Mais uma vez: como um deus morre? E Semíramis  de novo, diz que ele voltou para o seu lugar de origem. Esta se tornou a Trindade Profana: Ninrode (pai); Semíramis (mãe) e Tamuz (o filho).

 

Após a destruição se Babel, e mais tarde da Babilônia, o povo de Ninrode começou a migrar pelo mundo, conquistando outros povos e ensinando-lhes suas crenças pagãs. Da Babilônia, eles vão para a Pérsia. Agora Ninrode, Semíramis e Tamuz são uma Trindade que era representada da mesma forma que a Egípcia. Cai a Pérsia e começa a surgir um novo Império através de Alexandre. Com isso, a Grécia começa a crescer e a trindade se disfarça novamente: Ninrode se torna Zeus; Semíramis, Afrodite e Tamuz agora é Eros.


Mais uma vez, cai a Grécia e eles migram para o Egito. Surge então Osíris (Ninrode), Ísis (Semíramis) e Hórus (Tamuz).


Depois surge o Império Romano, e eles, mais uma vez, se disfarçam de Saturno (Ninrode), Vênus (Semíramis) e Cupido (Tamuz).



Sabemos que, biblicamente falando, a verdadeira Trindade é o Deus Pai, o Deus Filho (o Senhor Jesus Cristo) e o Deus Espírito Santo. Sabendo disso, fica mais fácil ver o engano católico e perceber o disfarce demoníaco.

O que significa “vá e não peques mais”?

 



(1) Na Bíblia, Jesus disse vá e não peques mais para dois personagens: o primeiro foi o paralítico que ele curou no Tanque de Betesda: “Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior” (João 5:14). O segundo foi a mulher que foi pega em flagrante adultério, para quem Jesus também disse a mesma coisa: “Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais” (João 8:11). Apesar de parecer uma exigência impossível de se cumprir, veremos que Jesus não estava exigindo dessas pessoas que elas nunca mais cometessem nenhum erro. Veja porquê:

 

(2) Vá e não peques mais significa deixar a prática do pecado. A exigência de Jesus era de mudança. E ele exigiu isso desses dois personagens porque viu arrependimento em seus corações. Quando existe arrependimento existe perdão, no entanto, existe também, da parte de Deus, a exigência de uma transformação de vida e esforço para não mais serem praticantes do pecado. O apóstolo João captou perfeitamente isso, quando disse: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2:1). Isso indica que o pecado deve ter caráter acidental em nossa vida. Quando ele acontece deve ser um erro pontual e não uma prática constante, de vida!

 

(3) Vá e não peques mais significa uma advertência para o futuro. Os dois personagens a quem Jesus disse isso tinham passado por experiências terríveis por causa do pecado. Jesus está dando a eles o caminho para não mais viverem na lama! E esse caminho é renunciar ao pecado e abraçar a Cristo. Por isso, Jesus exige deles que vivam um futuro em que a prática do pecado não seja uma opção de vida que eles façam, que não faça parte de suas vidas, ou seja, deviam viver vidas santas!

 

(4) Vá e não peques mais significa decisões acertadas para o presente. O passado deles ficou para trás. Eles fizeram péssimas escolhas em suas vidas, mas Jesus lhes dá a oportunidade de ir viver (vá), mas agora com uma mentalidade transformada, com um coração transformado, com ações diferentes, moldadas pela obediência ao Senhor! Essa é a vontade de Jesus para eles.

 

(5) Portanto, está bem longe de Jesus qualquer visão de que essas pessoas nunca mais cometeriam nenhum erro. Eram seres humanos, acabariam hora ou outra errando. Mas Jesus queria mostrar-lhes um novo padrão de vida, que mira a perfeição, que foca na vontade de Deus, que fica de olho a todo tempo na santidade de vida! É nesse caminho que eles deveriam trilhar suas vidas. Tiago também ensinou algo semelhante, quando disse: “Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes” (Tiago 1:4). Esse padrão de perfeição e integridade que a Bíblia coloca como alvo aponta para nossa maturidade e crescimento, exatamente o que Jesus queria daquele homem, daquela mulher e também exige de nós!



sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

OS DESCENDENTES DE NOÉ ESPALHAM-SE PELO MUNDO




Quando ficou sabendo que seu pai o havia amaldiçoado, Cão fugiu envergonhado, e fixou-se com sua família numa cidade construída por ele, à qual deu o nome de sua esposa, Neelatamauque. Com inveja de seu irmão, Jafé seguiu seu exemplo: construiu uma cidade e deu a ela o nome de sua esposa, Adataneses. Sem foi o único filho de Noé que não o abandonou. Nas redondezas da casa do pai, junto à montanha, Sem construiu sua cidade, à qual deu também o nome de sua esposa, Zedequetelbabe. Essas três cidades ficam próximas ao monte Lubar, a elevação sobre a qual repousou a arca. A primeira encontra-se ao sul, a segunda a oeste, a terceira a leste.

 

Noé conseguiu inculcar em seus filhos e nos filhos de seus filhos as ordenanças e mandamentos que conhecia. Ele em particular advertiu-os contra a libertinagem, contra a impureza e contra toda sorte de perversidade que havia provocado o dilúvio sobre a terra. Ele os repreendeu por viverem longe uns dos outros e pela inveja que nutriam, pois temia que depois de sua morte eles chegariam a derramar sangue humano. Contra isso ele advertiu-os severamente, para que não fossem aniquilados da terra como os que os haviam precedido.

 

Outra lei que Noé transmitiu-lhes para que observassem foi que a fruta de uma árvore não deveria ser usada nos três primeiros anos em que a árvore frutificar. Mesmo no quarto ano, as frutas deveriam ser consumidas apenas pelos sacerdotes, depois que uma parte delas fosse oferecida no altar de Deus.

 

Ao terminar de fornecer esses ensinos e prescrições, Noé disse:

 

— Pois da mesma forma Enoque, nosso ancestral, exortou seu filho Matusalém, e Matusalém seu filho Lameque, e Lameque transmitiu-me tudo que seu pai lhe havia dito que fizesse; agora eu os exorto, meus filhos, como Enoque exortou seu filho. Quando ele era vivo em sua geração, que foi a sétima geração do homem, ele ordenou e testificou essas coisas a seus filhos e aos filhos de seu filho, até o dia de sua morte.

 

No ano 1569 depois da criação do mundo Noé dividiu a terra entre seus filhos, na presença de um anjo. Cada um deles estendeu a mão e tirou um pedaço de papel do peito de Noé. No papel de Sem estava escrito “o meio da terra”, e essa porção tornou-se herança para seus descendentes por toda a eternidade. Noé exultou que aquela porção tivesse sido designada a Sem. Dessa forma se cumpria a benção que proferira sobre ele, “Deus… nas tendas de Sem”, pois três lugares santos situavam-se dentro dessa área: o santo dos santos no Templo, o Monte Sinai, ponto central do deserto, e o Monte Sião, o ponto central do umbigo da terra.

 

O sul coube a Cão, e o norte tornou-se herança de Jafé. A terra de Cão é quente, a terra de Jafé é fria, mas a de Sem não é fria nem quente: tem clima temperado.

 

A divisão da terra ocorreu perto do fim da vida de Pelegue/Divisão, nome dado por seu pai Éber, o qual, sendo profeta, sabia que a divisão da terra ocorreria perto da hora final de seu filho. O irmão de Pelegue recebeu o nome de Joctã/Pequeno, porque em sua época a duração da vida humana foi abreviada.

 

Os três filhos de Noé, ainda em pé na presença dele, dividiram por sua vez a sua porção entre os seus filhos, enquanto Noé ameaçava com sua maldição qualquer um que tentasse se apropriar de uma área que não lhe tivesse sido designada. E todos exclamavam:

 

— Assim seja! Assim seja!

 

Dessa forma foram dividas cento e quatro terras e noventa e nove ilhas entre setenta e duas nações, cada uma com uma língua própria, e usando dezesseis alfabetos diferentes. A Jafé foram destinadas quarenta e quatro terras, trinta e três ilhas, vinte e duas línguas e cinco alfabetos; Cão recebeu trinta e quatro terras, trinta e três ilhas, vinte e quatro línguas e cinco alfabetos; Sem recebeu vinte e seis terras, trinta e três ilhas, vinte e seis línguas e seis alfabetos — um alfabeto a mais do que receberam seus irmãos; este alfabeto extra é o hebraico.

 

A terra designada como herança dos doze filhos de Jacó foi temporariamente concedida a Canaã, Sidom, Hete, os jebuseus, os amorreus, os girgaseus, os heveus, os arqueus, os sineus, os arvadeus, os zemareus e os hamateus. Era dever dessas nações cuidar da terra até que seus verdadeiros possuidores chegassem.

 

Mal haviam os filhos de Noé e os filhos de seus filhos tomado posse das áreas designadas a eles, os espíritos imundos começaram a seduzir os homens e atormentá-los com dor e toda sorte de sofrimento, de modo a levá-los à morte física e espiritual.


Diante das súplicas de Noé, Deus mandou o anjo Rafael, que expulsou noventa por cento dos espíritos imundos da terra, deixando apenas dez por cento para Mastema/hostilidade, a fim de punir os pecadores através deles.


Rafael, assistido pelo chefe dos espíritos imundos, revelou naquela ocasião a Noé todos os remédios que residem nas plantas, para que ele recorresse a eles quando necessário. Noé registrou-os num livro, que transmitiu a seu filho Sem. A esta fonte reportam todos os livros médicos dos quais os sábios da Índia, de Arã, da Macedônia e Egito extraem seu conhecimento. Os curandeiros da Índia devotaram-se especialmente ao estudo das especiarias e árvores curativas; os arameus eram bem versados no conhecimento das propriedades de grãos e sementes, e traduziram para sua própria língua os antigos livros médicos. Os sábios da Macedônia foram os primeiros a aplicar o conhecimento médico de forma prática, enquanto os egípcios procuravam efetuar curas através de astrologia e de artes mágicas; foram eles a ensinar o Midrash dos caldeus, composto por Kangar, filho de Ur, filho de Quesede.


Os conhecimentos médicos foram se espalhando cada vez mais até a época de Esculápio. Esse sábio macedônio, acompanhado por quarenta magos doutos, viajaram país por país até chegarem à terra além da Índia, na direção do Paraíso. Eles esperavam encontrar alguma madeira da árvore da vida, e dessa forma divulgar sua própria fama ao redor do mundo. Suas esperanças foram frustadas. Quando chegaram ao local, encontraram árvores curativas e madeira da árvore da vida mas quando estendiam suas mãos para pegar o que desejavam um relâmpago lançou-se da espada que se volvia por todos os lados, derrubou-os ao chão e queimou-os por completo. Com eles desapareceu todo o conhecimento da medicina, e não reviveu até a época do primeiro Artaxerxes, sob a condução do sábio macedônio Hipócrates, Dioscorides de Baala, Galeno de Caftor e o judeu Asafe.


O que era a torre de Babel?

 


A torre de Babel era uma torre muito alta que os descendentes de Noé tentaram construir para chegar aos céus. Deus não se agradou da construção e confundiu as línguas. A torre de Babel nunca foi completada.

 

Depois do Dilúvio, os filhos de Nóe tiveram muitos descendentes, que repovoaram a terra. Eles começaram a se espalhar pela terra, mas quando chegaram a uma planície em Sinear, decidiram ficar lá. Sinear era a região da Mesopotâmia, que mais tarde ficou conhecida por suas grandes cidades, como a Babilônia. Nesse tempo todos falavam a mesma língua (Gênesis 11:1-2).

 

Lá eles fizeram tijolos e decidiram construir uma cidade. O grande marco dessa cidade seria uma grande torre que alcançaria os céus (Gênesis 11:3-4). Deus viu a cidade e a torre e não se agradou. Por isso, Ele confundiu as línguas e as pessoas já não conseguiam se entender.

 

Como não conseguiam mais comunicar, as pessoas pararam de construir a cidade e a torre. Esse lugar ficou conhecido como Babel, que significa “confusão”. As pessoas saíram de Babel e se espalharam pela terra (Gênesis 11:8-9).

 

Como era a torre de Babel?

 

A Bíblia não diz como era a torre de Babel. Apenas sabemos que o objetivo era ser uma torre muito grande. Ninguém conhece a localização exata da torre de Babel.

 

Outras torres que foram construídas muito tempo depois nessa região tinham a forma de pirâmides, com torres cada vez menores construídas umas sobre as outras. Essas estruturas são chamadas zigurates. A torre de Babel poderá ter sido uma versão muito antiga do zigurate.

 

Zigurate de Ur

Os zigurates tinham uma função religiosa. No topo normalmente tinham um altar onde se invocavam os deuses. Essas torres eram conhecidas como “caminhos para o céu” porque supostamente faziam a ligação entre os deuses no céu e as pessoas na terra. Talvez seja por isso que os construtores da torre de Babel queriam chegar ao céu.

 

Qual era o idioma na torre de Babel?


A Bíblia não diz qual era o idioma da época. Apesar de não sabermos exatamente qual era o idioma, a Bíblia afirma que todas as pessoas no mundo falavam apenas uma língua (Gênesis 11:1).

 

No capítulo 10 de Gênesis, temos o relato da expansão dos povos a partir dos filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé. Com esta descrição, temos o entendimento que os descendentes de Noé habitaram nas redondezas da torre de Babel e após a sua queda, dispersaram-se em clãs formando diferentes povos e nações (Gênesis 10:32).

 

Outro indício que há na Bíblia é que os clãs formados possuíam mais de um idioma e não um idioma por descendente, como o exemplo a descendência de Cam (Gênesis 10:20).

 

Por que Deus não aprovou da construção da torre de Babel?

 

A Bíblia não diz exatamente por que Deus não aprovou da torre de Babel. Mas a Bíblia diz que os homens queriam construir a torre de Babel para se tornarem famosos. Eles estavam pensando apenas na sua própria fama e glória.

 

Os homens também não consultaram a Deus antes de construir a torre de Babel. A construção foi começada sem a aprovação de Deus. Mesmo se estavam construindo a torre para adorar a Deus, não estavam preocupados em ouvir Sua voz (Gênesis 11:5-7).

As filhas de Ló eram virgens mesmo tendo marido?

 



(1) A primeira coisa a avaliar é que realmente as filhas de Ló são mencionadas como sendo virgens, na ocasião em que ocorre o ataque dos homens de Sodoma, que queriam aqueles visitantes (os dois anjos) para abusar deles. Ló naquela ocasião oferece suas filhas a eles: “tenho duas filhas, virgens, eu vo-las trarei; tratai-as como vos parecer, porém nada façais a estes homens, porquanto se acham sob a proteção de meu teto” (Gênesis 19:8). Mais à frente, após a intervenção dos anjos e a pressa para que todos saíssem dali, entram na história os genros de Ló, que não quiserem sair da cidade com ele: “Então, saiu Ló e falou a seus genros, aos que estavam para casar com suas filhas e disse: Levantai-vos, saí deste lugar, porque o SENHOR há de destruir a cidade. Acharam, porém, que ele gracejava com eles” (Gênesis 19:14). Vamos então às explicações para compreendermos como era possível que tivesse genros mesmo com as filhas virgens:


(2) Nessa cultura as moças deveriam casar virgens, essa era uma regra geral. Mas não existia o namoro como temos hoje em dia em nossos tempos. As moças eram prometidas a rapazes pelas famílias, através de acordos entre elas. Geralmente essas promessas de casamento eram feitas quando o rapaz e a moça ainda eram bem jovens e o casamento era marcado para o futuro. Nesse meio tempo, entre a promessa de casamento e a data do casamento em si, os dois estavam comprometidos um com o outro, porém, não podiam ter relações sexuais. Era uma promessa de casamento.


(3) Para a família e para a sociedade, porém, esse casal que estava à espera do casamento futuro, prometidos um ao outro, eram considerados como que “casados”, mas não ainda oficialmente. Não viviam juntos, apenas existia o conhecimento de que um estava prometido ao outro. Podemos lembrar aqui o caso de Maria, que estava “desposada” com José (Mateus 1:18), ou seja, tinham um tipo de contrato, um acordo de casamento, mas o casamento ainda não havia ocorrido. Observe que mesmo sem o casamento ainda ter acontecido José é chamado de esposo de Maria, mesmo não havendo ainda o casamento oficial entre eles: “Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente” (Mateus 1:19). Isso mostra o profundo e sério nível desse acordo de casamento diante de todos.


(4) Ditas todas essas coisas, então, conseguimos entender de forma clara porque os genros de Ló são chamados de genros, mesmo as filhas ainda sendo virgens, ou seja, ainda não eram casados oficialmente, mas estavam prometidos, por isso, eram já considerados como se fossem já da família, como sendo esposos delas. Eram genros de Ló, mas as filhas (virgens) e eles aguardavam ainda o dia futuro do casamento, a partir do qual poderiam ter relações sexuais como marido e mulher.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

É possível ter certeza da minha salvação?

 



 

É possível ter certeza da minha salvação e de que viverei no céu com o Senhor?

 

(1) É possível ter certeza da salvação porque o Espírito Santo dá essa certeza. Um dos textos mais fortes a respeito da obra que Deus faz em nosso coração e da clareza com que essa obra está presente em nossa vida é Romanos 8. 16: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” Isso significa que o Espírito Santo pode dar a certeza – testificar – que realmente somos filhos de Deus, salvos. Porém, nesse texto, essa certeza é conferida em nosso espírito. Ou seja, precisamos buscá-la no nível espiritual de nossa vida. Se essa certeza ainda não existe talvez seja porque falta buscá-la verdadeiramente.

 

(2) É possível ter certeza da salvação porque a salvação é promessa de Deus. No ponto acima vimos como o Espírito Santo age em nosso espírito nos trazendo certezas. Isso não significa que o exercício de nossa fé esteja descartado. Podemos ter certeza da salvação usando nossa fé, interpretando e crendo nas promessas que Deus nos fez em Sua palavra. Uma delas diz que “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Romanos 10.13). Isso implica em que a pessoa que invoca verdadeiramente o Senhor, que está em sua presença, é um salvo. Por isso, pode confiar que somos salvos, pois é promessa de Deus.

 

(3) É possível ter certeza da salvação porque fomos selados por Deus. Efésios 1.13 diz: “em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa”. Pensemos juntos: Se alguém creu em Jesus verdadeiramente, é agora Seu discípulo, e está “selado” pelo Espírito. Isso significa que essa pessoa está agora marcada como sendo propriedade de Deus. Isso significa que os que foram selados podem ter a certeza de que são de Deus e de que ninguém os poderá tirar das mãos do Pai, assim como Jesus disse: “Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.” (João 10.29).

 

(4) É possível ter certeza da salvação porque o Espírito Santo é a garantia dela. Interessante notar que Deus deixou registrado em Sua palavra que existe uma garantia a respeito da obra de salvação que Ele realizou em nós. Observe: “fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.” (Efésios 1.13-14). Deus se coloca como a garantia da nossa salvação. E se Deus é a garantia, não há porque não ter certeza de que receberemos a nossa herança! Esse mesmo ensino é encontrado em 2 Co 1. 22-23.

 

(5) É possível ter certeza da salvação por meio da nossa razão. O apóstolo João deixou claro que podemos usar a razão para sabermos que somos salvos, bastando saber – e crer – no que diz a Palavra do Soberano Deus: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.” (1 João 5.13). Deus nos deu a conhecer Sua obra salvadora e podemos crer nela.

 

(6) É possível ter certeza da salvação porque outros servos de Deus demonstraram essa certeza. O apóstolo Paulo demonstrou em suas cartas que tinha plena convicção de que era salvo e de que, assim que morresse, receberia sua herança na presença de Deus. “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (2 Timóteo 4.7-8). Paulo tinha certeza da salvação e nos chama a também ter essa certeza.

 

(7) É possível ter certeza da salvação porque essa certeza é a vontade de Deus para nossa vida. A Bíblia afirma que ter essa certeza é necessário para nossa vida, que devemos procurá-la com zelo e dedicação: “Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum.” (2 Pedro 1.10). A certeza da salvação nos traz paz e é uma bênção de Deus para nossa vida!

 

(8) É possível ter certeza da salvação através da fé dada a nós por Deus. A fé nos capacita a enxergar e tomar posse da convicção de que a obra realizada por Deus em nossa vida é séria, que somos salvos e gozamos já nessa vida dessa certeza, conforme nos ensina a Palavra: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.” (Romanos 5.1-2).

 

CONCLUSÃO

 

É importante ressaltar que muitos crentes têm a certeza da sua salvação abalada, não porque não haja possibilidade de se sustentar essa certeza na vida, mas porque estão em uma vida que desagrada a Deus, uma vida de pecado. Esses podem ter suas convicções abaladas pela desobediência a Deus.

Por que não devemos desistir de andar no caminho de Deus?

 



 

(1) Porque o caminho de Deus é o caminho da vida

Andar na presença de Deus não é fácil, mas é o único caminho que nos leva à vida. Muitos se iludem, achando que outros caminhos serão melhores, que os levarão a uma vida melhor, mas a Bíblia é clara quanto aos caminhos que não são o caminho de Deus, que parecem bons caminhos, mas não o são: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Provérbios 14:12). Por isso, não desista de andar no caminho de Deus, pois ele é o único que nos levará à vida e nos livrará da morte espiritual.

 

(2) Porque o caminho de Deus é o caminho da salvação e da vida eterna

Não se iluda, só existe um caminho que chega ao céu, a o que a Bíblia chama de vida eterna. E esse caminho chama-se Jesus Cristo: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Isso significa que somente quando andamos seguindo a Jesus Cristo estamos no caminho que nos leva à vida eterna, à vontade de Deus. Sair desse caminho é desviar-se do único caminho seguro para a eternidade.

 

(3) Porque o caminho de Deus é o caminho da bênção

Muitos confundem bênção com prazer. Se não for prazeroso não é bênção. Esse pensamento está errado. Bênção, no contexto bíblico, é fazer a vontade de Deus, andar nela, ainda que seja difícil. Um caminho de prazeres longe de Deus é um caminho de maldição. Um caminho de lutas difíceis, mas perto de Deus, é um caminho de bênção: “Os sofredores hão de comer e fartar-se; louvarão o SENHOR os que o buscam. Viva para sempre o vosso coração” (Salmos 22:26). Abandonar o caminho de Deus equivale a abandonar o caminho abençoado, onde se encontram as bênçãos do Senhor para nós.

 

(4) Porque o caminho de Deus é o caminho da proteção

Quem não deseja ser protegido por Deus? Somente aqueles que andam em Seus caminhos têm esse privilégio! A Bíblia é clara quando nos afirma que Deus está ao lado de Seus servos, ainda que o caminho seja difícil: “Pois o SENHOR ama a justiça e não desampara os seus santos; serão preservados para sempre, mas a descendência dos ímpios será exterminada” (Salmos 37:28). Já no outro caminho, o largo, onde a impiedade reina, só há aparente paz, pois, a destruição virá mais cedo ou mais tarde.

 

(5) Porque o caminho de Deus é o caminho da satisfação

Você já parou para pensar por que servos de Deus que sofreram grandes perseguições demonstravam tanta alegria mesmo em terríveis condições? Veja este exemplo: “Este, recebendo tal ordem, levou-os para o cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco. Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam” (Atos 16:24-25). A resposta é maravilhosa! O caminho de Deus, ainda que difícil, é o caminho da satisfação, onde nos alegramos estar mesmo nas dificuldades. As dores e lutas são sofridas e sentidas na pele, porém, com o consolo de Deus, nos sentimos satisfeitos, completos e vitoriosos, ainda que estejamos injustamente em uma prisão como ocorreu com Paulo e Silas.

 

(6) Porque o caminho de Deus é o caminho do descanso

Muitos acham cansativo demais ser crente, andar na presença de Deus. Porém, o caminho de Deus é o único caminho em que somos consolados, pastoreados, cuidados pelo próprio Deus. Nos outros caminhos estamos entregues aos inimigos, que nos trarão graves destruições e cansaços que não passarão. Já no caminho de Deus recebemos o descanso que vem do próprio Deus, que nos pastoreia: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma” (Mateus 11:28-29).

 

(7) Porque o caminho de Deus é o caminho da vitória

Quem não deseja ser vitorioso? É apenas no caminho de Deus que somos vitoriosos de verdade. A verdadeira vitória é estar ao lado de Deus e fazer à vontade Dele. Tudo que os outros caminhos podem nos proporcionar são coisas passageiras. Jesus chamou essas coisas de tesouros da terra, que a traça e a ferrugem destroem (Mateus 6:19-29). Os tesouros acumulados nos céus representam a nossa vitória, são tesouros que não podem ser tirados de nós, pois foram dados pelo próprio Deus e conquistados no caminho Dele. Nos outros caminhos não existe vitória, antes, existe morte e derrota.

As portas do inferno não prevalecerão contra a igreja?

 



(1) O verso completo da fala de Jesus é este: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18). Primeiramente vamos definir o que é a igreja de Cristo. Muitos confundem a igreja de Jesus com os templos geográficos. Aqui temos um conceito interessante que nos ajuda a entender: (i) A igreja visível: É composta de todos os servos de Deus que estão vivos na terra, que são crentes em Cristo e são a igreja aqui neste mundo. Nela tem gente de todas as tribos, povos e raças. (ii) A igreja invisível: É composta por todos os crentes que já pisaram nesse mundo, mesmo os que já morreram e estão agora com o Pai.




(2) Portanto, nesse verso Jesus não está falando da igreja (templo de tijolos), esses podem ser destruídos, podem mudar de lugar, podem acabar. Mas, nesse contexto, Jesus está falando da segurança que a obra que Ele realizou dá aos crentes (que em conjunto formam a igreja do Senhor). Vamos analisar agora cada parte da expressão “as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.


(3) Portas do inferno. É uma figura de linguagem que aponta para a morte, para a condenação. Jesus está falando aqui da Sua vitória sobre a morte. Sendo Ele um vitorioso, aqueles que O seguem também serão vitoriosos com Ele. Isso nos indica que apesar da morte física ser uma realidade que o pecado trouxe ao mundo, que os crentes podem até ser mortos por perseguições do maligno (como de fato acontece muitas vezes), temos que a obra realizada por Jesus vence a morte em todos os sentidos: “Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele; se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará;” (2 Timóteo 2:11-12). Por isso, as portas do inferno (todo o poder da morte) não têm vitória definitiva contra os servos de Deus. Assim como Jesus, os servos do Senhor morrem fisicamente, mas não eternamente! 


(4) Não prevalecerão contra ela. A igreja edificada por Cristo é vitoriosa. Não por méritos próprios, mas pelos méritos do Senhor Jesus! Ele a comprou com seu próprio sangue (Atos 20:28). Das mãos dele ninguém pode arrebatar os que fazem parte da igreja verdadeira (João 10:29). Ele entregou a si mesmo para quitar a dívida do pecado (Gálatas 1:4). Todas essas verdades apontam para a realidade de que a igreja fundamentada por Cristo, não pode ser derrotada nem pelo maligno, nem pela morte, nem por nada. Ainda que possa sofrer nesta terra, a igreja de Cristo triunfa com Ele na vitória que Ele teve! É por isso que Apocalipse narra a derrota final de todos os inimigos: “Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo” (Apocalipse 20:14). Apocalipse 20:10 também narra a derrota final do diabo!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Quanto tempo durou o dilúvio, desde quando começou a chover até quando saíram da arca de Noé?

 

(1) Primeiramente precisamos encontrar o começo de tudo. Podemos observar que Deus começa os preparativos para o dilúvio sete dias antes dele começar: “Porque, daqui a sete dias, farei chover sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites; e da superfície da terra exterminarei todos os seres que fiz” (Gênesis 7:4). Não vamos contar esses 7 dias, pois ainda não tinha começado a chuva de fato. O texto segue nos informando a idade de Noé, e o dia e mês exato de quando começou o dilúvio. Iremos usar essa informação para começar: “No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram” (Gênesis 7:11). Iremos montar as contas da seguinte forma:

 

(i) Começo da chuva: 17 (dias) / 02 (mês) / 600 (ano de vida de Noé) 


(2) A continuação do texto nos informa que a chuva durou quarenta dias completos: “e houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites” (Gênesis 7:12).

 

(ii) Tempo de chuva: 17/02/600 + 40 dias = 27 (dias) / 03 (mês) / 600 (ano de vida de Noé). Estamos considerando aqui meses de 30 dias para facilitar as contas.


(3) Na sequência somos informados o tempo em que as águas ficaram fortemente inundando tudo e quando elas começaram a escoar: “No dia dezessete do sétimo mês, a arca repousou sobre as montanhas de Ararate” (Gênesis 8:4).

(iii) Tempo em que a água predominou e começou a escoar:  17 (dias) / 07 (mês) / 600 (ano de vida de Noé).


(4) Ainda é explicado que as águas foram escoando e que as pontas dos montes começaram a aparecer, vejamos: “E as águas foram minguando até ao décimo mês, em cujo primeiro dia apareceram os cimos dos montes” (Gênesis 8:5).

 

(iv) O cume de mais montes começou a aparecer: 01 (dia) / 10 (mês) / 600 (ano de vida de Noé).


(5) Temos ainda uma nova data mencionada para nos ajudar na contagem do tempo de Noé e sua família dentro da arca: “Sucedeu que, no primeiro dia do primeiro mês, do ano seiscentos e um, as águas se secaram de sobre a terra. Então, Noé removeu a cobertura da arca e olhou, e eis que o solo estava enxuto” (Gênesis 8:13).

 

(v) Noé remove a cobertura da arca e percebe que o solo havia secado: 01 (dia) / 01 (mês) / 601 (ano da vida de Noé).


(6) Agora chegamos ao momento exato em que Deus manda que eles saiam da arca, tudo estava perfeito como Deus queria para que a vida recomeçasse na terra: “E, aos vinte e sete dias do segundo mês, a terra estava seca. Então, disse Deus a Noé: Sai da arca, e, contigo, tua mulher, e teus filhos, e as mulheres de teus filhos” (Gênesis 8:14-16).

 

(vi) A saída da arca: 27 (dias) / 02 (mês 02) / 601 (ano de vida de Noé).


(7) Para fazer nossa conclusão do tempo em que Noé e sua família ficaram na arca, iremos pegar a data em que entraram nela e verificar a data em que saíram dela.

  • Data em que entraram: 17 (dias) / 02 (mês) / 600 (ano de vida de Noé)
  • Data em que saíram: 27 (dias) / 02 (mês) / 601 (ano de vida de Noé)


Vamos à nossa continha matemática:

 

Fazendo uma conta rápida verificamos que no dia 17 (dias) / 02 (mês) / 601 (ano de vida de Noé) eles completaram 1 ano dentro da arca. Como eles saíram dela no dia 27/02/601, somamos mais 10 dias. Considerando que 1 ano tem 365 dias, temos que eles ficaram 1 ano + 10 dias, isso dá 375 dias dentro da arca, contando a partir do começo das chuvas!

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

A história de Noé e do dilúvio pode ser provada como verdadeira?

 


(1) Noé aparece na genealogia de Cristo

Já é um fato inegável que Jesus Cristo existiu. Temos dezenas de estudiosos demonstrando tal fato. O Jesus histórico é uma realidade. Sendo assim, quando analisamos a genealogia de Jesus, observamos no relato de Lucas que Noé aparece ali: “Salá, filho de Cainã, Cainã, filho de Arfaxade, Arfaxade, filho de Sem, este, filho de Noé, filho de Lameque” (Lucas 3:36). Ninguém duvida, por exemplo, da existência do rei Davi, que também aparece na genealogia de Jesus (Lucas 3:32). Sendo assim, como poderia um personagem fictício aparecer em uma genealogia comprovadamente real? Se Noé é um mito, logo seus filhos também não existiram. Também não existiram aqueles que vieram de seus filhos. Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Josué, Davi, Salomão, os reis de Israel, todos seriam, então, um mito, já que todos esses vieram da descendência de Noé? As evidência arqueológicas mostram que não! Esses personagens de fato existiram e eles vieram de Noé! Isso mostra que Noé foi, de fato, um homem real e não uma invenção. 




(2) Jesus falou sobre Noé

Como já dissemos a existência de Jesus é inegável. Sua existência, sua marca deixada no mundo como um todo é algo que nem o mais cético poderia minimizar. Pois bem, o próprio Jesus testificou não só sobre Noé como também sobre o dilúvio: “Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mateus 24:38-39). Observe que Jesus posiciona a história de Noé e do dilúvio como um fato em comparação ao que ocorrerá no final dos tempos. Será que Jesus foi enganado? Improvável! 


(3) O escritor de Hebreus também considerava Noé real 


Uma das principais cartas da Bíblia, que contém uma base teológica extremamente detalhada sobre o tempo da lei e o tempo da graça é hebreus. A maioria concorda que foi escrito por alguém muito letrado. Alguns até já atribuíram essa carta ao apóstolo Paulo devido ao altíssimo nível de conhecimento expressado nela, visto também em Paulo. Pois bem, esse autor também considera Noé como um personagem real: “Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé” (Hebreus 11:7). Isso mostra que mesmo centenas de anos depois do dilúvio a história era considerada real e Noé (e sua família) personagens que realmente existiram. 


(4) O apóstolo Pedro também testifica a favor de Noé 


Pedro, um dos mais respeitados apóstolos, em seus escritos deixados para a igreja de Cristo, também trouxe luz sobre a história de Noé e do dilúvio: “os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água” (1 Pedro 3:20). Observe a referência aos “dias de Noé”, claramente considerando-os dias reais, uma história real. Tudo isso nos indica que os escritores bíblicos viam Noé como alguém real e a história do dilúvio como algo que realmente aconteceu. Não é um mito, uma historinha inventada. 


Sendo assim, ainda que muitos levantem as mais absurdas oposições ou até quem sabe algumas explicações convincentes para alguns, quando analisamos o testemunho bíblico sobre a história de Noé e do dilúvio, observamos que é tratado como algo real, um fato inegável ocorrido no passado para exemplo das pessoas no futuro.

As 3 coisas que Jesus fazia para vencer as mais difíceis tentações



 

(1) Jesus estava cheio do Espírito Santo

 

Salta aos olhos o trecho da narrativa feita por Lucas da tentação de Jesus no deserto: 

 

“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto” (Lucas 4:1). 

 

Jesus não estava 30% cheio, só um pouquinho cheio, de vez em quando cheio. 

 

Jesus estava plenamente cheio do Espírito e o tempo todo.  Isso faz muita diferença na vida do crente! 

 

Estar cheio do Espírito é ser guiado por Ele no dia a dia, é ter relacionamento com Ele, é ter santidade na vida, prática da palavra do Senhor! 

 

São coisas onde os crentes muitas vezes falham terrivelmente e, por isso, não é de se admirar que caiamos em tantas tentações! 

 

Jesus mostra que vencer as tentações é algo que fazemos quando estamos cheios do Espírito Santo!

 

Você está cheio do Espírito Santo agora para enfrentar as tentações que os inimigos vão lançar sobre você essa semana?

 

 

 

(2) Jesus estava andando no propósito de Deus

 

Observe nesse mesmo versículo que citamos acima o trecho: 

 

“…foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto” (Lucas 4:1). 

Jesus estava no deserto pela vontade de Deus, guiado pelo Espírito Santo. 

 

Quem gostaria de estar em um deserto sendo filho de Deus e sabendo que existem lugares muito melhores para se estar? 

 

Jesus mostra que estava na total dependência de Deus ali! 

Estava jejuando e sendo levado para passar por momentos difíceis, mas não era isso que importava, mas sim fazer o que Deus desejava. 

 

Isso faz muita diferença. 

 

Ser guiado pelos propósitos de Deus nos levará sempre ao caminho que Deus quer para nós, ainda que difícil. 

 

O grande porém é que quando guiados por Ele somos fortalecidos, ao passo que longe dos caminhos do Senhor, mesmo que estejamos em “bons lugares” agradáveis ao nosso coração, estaremos enfraquecidos e vazios do Espírito Santo; seremos uma presa fácil para o tentador! 

 

Cairemos diante dele!

 

O caminho que você está trilhando agora em sua vida é a vontade de Deus? 

 

Está nesse momento certo de que tem vivido nos caminhos que o Senhor quer para sua vida? 


 

(3) Jesus estava com a Palavra de Deus no coração

 

Chama muita atenção nas tentações lançadas pelo diabo que ele buscava os pontos de fragilidade de Jesus naquele momento (fome) e também os desejos do coração humano (poder e glória), no entanto, a reação de Jesus (que estava cheio do Espírito e andando no propósito de Deus) foi combater a tentação com a palavra de Deus! 

 

Em uma das investidas do maligno Ele disse: 

 

“Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem” (Lucas 4:4). 

 

Isso nos diz muito sobre a importância de estudar a Bíblia, de conhecê-la, de memorizá-la, de investir tempo no estudo dela, de amá-la de fato e de verdade! 

 

Muitos estão caindo diante do inimigo porque não investem tempo no conhecimento da Palavra do Senhor! 

 

Jesus mostrou que a Bíblia é uma espada afiada para acabar com o inimigo! 

 

Mostrou também que alguém cheio do Espírito Santo e guiado por Deus sempre amará a Bíblia, confiará nela, a terá em seu coração e por fim a usará para obter vitória nas tentações!

 

Como anda sua relação com a Bíblia agora? Você é capaz de usá-la como uma espada afiada para vencer as tentações do inimigo contra sua vida?

 

Concluímos, então, nesse breve estudo, que a vitória está à disposição de todos os servos de Deus, mas ela não vem sem luta. 

 

Jesus não se sentou à beira de uma piscina e ficou esperando a vitória chegar! 

 

Ele teve que se dedicar, ter intimidade com Deus, crer e aceitar ser guiado pelo vontade do Senhor mesmo em lugares difíceis; ler, aprender, memorizar a Palavra! 

 

Tudo isso tem custo, tem preço a pagar, tem esforço a ser empregado! 

 

Quer vencer? Pague esse preço!