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terça-feira, 19 de maio de 2020

"...E VIU O LUGAR DE LONGE”



Gênesis 22,1-5 – Algum tempo depois, Deus pôs Abraão à prova. “Abraão!”, Deus chamou. “Sim”, respondeu Abraão. “Aqui estou!” Deus disse: “Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você tanto ama, e vá à terra de Moriá. Lá, em um dos montes que eu lhe mostrarei, ofereça-o como holocausto”. Na manhã seguinte, Abraão se levantou cedo e preparou seu jumento. Levou consigo dois de seus servos e seu filho Isaque. Cortou lenha para o fogo do holocausto e partiu para o lugar que Deus tinha indicado. No terceiro dia da viagem, Abraão levantou os olhos e viu o lugar de longe. “Fiquem aqui com o jumento”, disse ele aos servos. “O rapaz e eu iremos mais adiante. Vamos adorar e depois voltaremos.”  

V. 1 = “…Eis-me aqui.”

Deus tem um chamado para o homem. Abraão estava atento a este chamado. A princípio, uma grande provação sobre Abraão, mas no exercício da fé, ele pode alcançar algo muito maior: A Revelação do Senhor Jesus.

V. 2 = “Toma agora o teu filho…”

O homem que está atento, e valorizando, o chamado de Deus, está se aproximando da revelação, através da fé. Para se apropriar da benção, Abraão determinado a renunciar a tudo, os questionamentos, a razão, a dor de um pai etc. Ele pode enfrentar aquele momento difícil, porque estava de posse da revelação, portanto, nada era mais importante, do que valorizar a benção do Senhor na sua vida.

V. 3 = “Então se levantou…”

A fé que havia movido Abraão, a sair da sua parentela, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu sem saber para onde ia, porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus, agora o havia movido a estar de pé, proto a continuar sua caminhada, crendo que o Deus que o havia chamado, era poderoso para prover todos os meios para o levar a alcançar as revelações para sua vida dentro do projeto eterno de salvação.

De madrugada, bem cedo, não havia tempo a perder, era preciso atender a revelação, e isto ele fez utilizando a fé, que o despertou para os meios de graça.

Preparou o seu jumento, a humildade, a dependência do homem na revelação, a valorização da função que Deus lhe confiou, a continuidade do trabalho, no Caminho, no atendimento às orientações do Senhor, levando-o a alcançar experiências extraordinárias, na medida em que não transfere suas responsabilidades a ninguém, ou seja, ele mesmo preparou o seu jumento.

E NÓS TEMOS ALBARDADO NOSSO JUMENTO EM CIRCUNSTANCIAS QUE JULGAMOS SEREM ADVERSAS?  

Abraão tinha tudo para ficar deitado até mais tarde, humanamente falando, é lógico. E infelizmente é o que muitos tem feito, permanecem deitados, porque não crêem, não tem fé, logo não alcançam a revelação para suas vidas, porque não estão de pé, caminhando, pararam na caminhada, e envelheceram, voltando a contar os seu dias para a morte, porque a revelação nos mantém atualizados com a eternidade, não nos deixa envelhecer.  

Abraão, Isaque e dois moços, quatro homens, os quatros evangelhos, o alcance total da revelação de Deus para o homem que, no prometo, crê, permanecendo de pé, na dinâmica do CAMINHO = JESUS.

Cortou a lenha, madeira para queimar, para consumir totalmente a vítima do holocausto, o homem no exercício da fé, a entrega completa ao Senhor, a renuncia a nossa razão, questionamentos etc…, o homem no Espírito, na revelação, sabendo que pelas nossas aflições o Cordeiro foi consumido, foi morto, mas ressuscitou ao terceiro dia, e vai voltar para nos buscar.

Abraão foi ao lugar que Deus lhe dissera, crendo, porque estava de posse da revelação, não temeu a dor de pai, porque como servo de fé, sabia da existência do cordeiro para o holocausto.

V. 4 = “ao terceiro dia…”

A Ressurreição do Senhor Jesus. Abraão pode ver de longe o lugar, é assim que o homem na revelação vê, de longe, porque a fé amplia a visão natural do homem na medida em que alcança a revelação: O CORDEIRO VIVO, já estava no monte, pronto para o holocausto.

V. 5 = “…e havendo adorado tornaremos a vós.”

Abraão fala no plural, tornaremos, porque havia alcançado a revelação do Senhor Jesus para sua vida, e sabia que a fé o estava conduzindo a um encontro de adoração ao Senhor. Imaginemos como teria sido, se Abraão não tivesse alcançado a revelação antes de subir o monte. Será que sem fé e sem revelação teria conseguido subir o monte? Certamente que não. Porque temos visto isto nos nossos dias, pessoas que desanimam da caminhada por não exercitarem a fé nos momentos de adversidades, deixando de alcançar as revelações de Deus para suas vidas.

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