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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

JESUS - JESUS EXISTIU MESMO?

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Quem foi o Jesus histórico?
O “Jesus histórico” é um perfil de Jesus como homem dentro do contexto de sua época. O Jesus histórico é o mesmo que o Jesus da Bíblia mas foca mais em seu lado humano. É interessante conhecer um pouco sobre a vida e o tempo de Jesus para entender melhor sua mensagem.

Jesus existiu mesmo?

Sim, Jesus existiu de verdade e há evidência histórica de sua existência. Jesus não foi uma lenda inventada para enganar o povo (2 Pedro 1,16). Ele foi uma pessoa real.

Evidência na Bíblia

A Bíblia é um documento histórico, que fala sobre pessoas reais. Além de falar de Jesus, a Bíblia fala de outras figuras conhecidas da altura, que outros documentos históricos provam que existiram. Algumas dessas pessoas são:
  • O rei Herodes – que mandou matar as crianças de Belém (Mateus 2:16)
  • Arquelau – filho e sucessor do rei Herodes (Mateus 2:22)
  • Tibério César – imperador romano do tempo de Jesus (Lucas 3:1-2)
  • Pôncio Pilatos – que condenou Jesus à morte (Lucas 23:1-2)
  • Caifás – o sumo sacerdote quando Jesus morreu (João 18:12-13)
Todas essas pessoas eram figuras políticas importantes do tempo de Jesus. A história de Jesus pertence a uma época histórica muito precisa, que não está rodeada de mistério.

Além disso, a Bíblia cita muitas pessoas que viram Jesus, antes e depois de sua ressurreição. Muitas dessas pessoas ainda estavam vivas quando o Novo Testamento foi escrito e muitos morreram defendendo que Jesus tinha existido e era o Filho de Deus (Atos dos Apóstolos 1,3; 1 Coríntios 15,3-7).

Evidência de outros documentos históricos

Jesus e os primeiros cristãos são mencionados muito cedo, quando o cristianismo ainda era uma religião pouco conhecida. Alguns documentos de judeus e romanos provam sua existência. Os documentos mais conhecidos são:
  • Antiguidades (93 d.C) – de Flávio Josefo, um judeu que era historiador para os romanos. Em um trecho ele fala de “Tiago, irmão de Jesus, chamado Cristo”. Outro trecho diz que Jesus fez milagres e ensinava o povo, foi executado por Pilatos e ressuscitou. Algumas pessoas sugerem que esse trecho foi acrescentado muito tempo depois mas o primeiro trecho não é disputado.
  • Talmude Babilônico – um texto rabínico judeu, com um trecho que registra que Jesus foi acusado de feitiçaria e promover apostasia e foi executado na véspera da Páscoa (João 18,28; Marcos 15,42-45). Anais (cerca de 115 d.C) – do historiador romano Tácito, que escreveu que Nero culpou injustamente os cristãos por um incêndio em Roma. Tácito não acreditava no Cristianismo mas escreveu que Cristo foi executado por Pilatos durante o reinado de Tibério César.
Esses são os documentos mais conhecidos de autores não cristãos. Existem também muitos outros documentos antigos escritos por cristãos e heréticos que falam sobre Jesus e seus seguidores.

Jesus não foi uma invenção de um grupo político. Seus ensinamentos eram radicalmente diferentes de tudo da altura. Tanto os judeus como os romanos se sentiram ameaçados pelo Cristianismo quando começou. Jesus foi uma pessoa real, que desafiou (e ainda desafia) a cultura da época.

Jesus era um homem de classe baixa, sem influência política, que atuou numa região pobre do império romano e seus seguidores eram quase todos camponeses. A influência de seu ministério só começou a ser realmente notável depois de sua morte, quando a igreja ficou maior. A região da Galiléia, onde Jesus pregou e foi mais conhecido, foi devastada em 70 d.C pelos romanos, quando destruíram Jerusalém. Considerando todos esses fatos, é incrível a quantidade de evidência que ainda restou de sua existência!ar pelo “pão nosso de cada dia” significa orar para que Deus nos dê aquilo que precisamos para viver (Mateus 6:11).

Além de procurar evidência para os eventos principais da vida de Jesus, o estudo histórico sobre Jesus procura saber mais sobre:

O que podemos aprender com o “Jesus histórico”?

Conhecer um pouco do contexto em que Jesus vivia ajuda a entender o significado universal da mensagem de Jesus. Por exemplo, se soubermos que o pão era o alimento básico, essencial para sobreviver no tempo de Jesus, a oração do Pai Nosso faz mais sentido. Orar pelo “pão nosso de cada dia” significa orar para que Deus nos dê aquilo que precisamos para viver (Mt 6,11).

O contexto político

No tempo de Jesus, os judeus viviam debaixo da opressão do império romano. Existia muita tensão e violência entre os judeus e os romanos. Alguns partidos políticos e religiosos judeus queriam lutar pela independência mas o exército romano era mais forte. Muitos judeus esperavam que o Messias, o salvador prometido, iria libertar Israel do domínio romano. Jesus não cumpriu essas expectativas.

O contexto religioso

A religião era muito importante para os judeus. Ela influenciava muito a vida diária colocava os judeus em oposição aos romanos, que exigiam adoração ao imperador. Como não tinham liberdade política, os grandes debates entre os judeus eram entre partidos religiosos, com interpretações diferentes da Lei de Moisés.

O contexto cultural

A sociedade em que Jesus viveu era principalmente agrícola. A maioria da população era pobre e as pessoas começavam a trabalhar cedo na vida, mas os judeus tinham uma educação básica das Escrituras. Os judeus teriam contato com a cultura romana, grega, egípcia e de vários outros povos ao redor mas se mantinham separados, não querendo se “contaminar”.

Os problemas com o “Jesus histórico”

Muitas vezes, as pessoas estudam o contexto histórico para provar que a Bíblia está errada. Alguns usam a falta de evidência fora da Bíblia, escrita por não-cristãos para provar que a Bíblia não diz a verdade. O grande erro dessa posição é que assumem que todos os diferentes escritores cristãos estavam mentindo. Não há evidência que estavam mentindo (2 Pedro 1,16).

É muito importante lembrar que a informação que temos sobre a antiguidade é muito incompleta. Só porque ainda não foi encontrado evidência histórica que alguma coisa na Bíblia aconteceu, não significa que é invenção. Pelo contrário, a evidência histórica tem provado cada vez mais a veracidade da Bíblia!

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