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sábado, 28 de outubro de 2017

POR QUE SODOMA E GOMORRA FORAM DESTRUÍDAS?


As cidades de Sodoma e Gomorra foram destruídas por causa da grande maldade do povo que morava lá. Seus pecados já não podiam ser tolerados. A destruição de Sodoma e Gomorra também serve como exemplo sobre a justiça de Deus.
Deus é bondoso e paciente, mas quando os pecados se tornam demasiado grandes, sem haver arrependimento, Ele traz castigo. Quem continua a pecar deliberadamente corre o risco de sofrer castigo repentino. Foi isso que aconteceu com o povo de Sodoma e Gomorra.
Abraão e Ló em Sodoma e Gomorra
Em certa altura de suas vidas, Abraão e seu sobrinho Ló seguiram caminhos separados. Ló se instalou na cidade de Sodoma, porque a região era muito fértil. Mas o povo da região era muito perverso (“12 Abrão ficou na terra de Canaã, e Ló foi morar nas cidades do vale. Ló foi acampando até chegar a Sodoma, 13 onde vivia uma gente má, que cometia pecados horríveis contra o SENHOR.” Gênesis 13,12-13).
Depois de algum tempo, os habitantes de Sodoma e Gomorra foram derrotados em uma batalha. Ló e todos os outros residentes foram levados cativos. Quando ouviu o que tinha acontecido, Abraão juntou uma tropa e salvou Ló, junto com os outros habitantes de Sodoma. O rei de Sodoma ofereceu riquezas a Abraão, em gratidão, mas ele recusou toda recompensa (“21 Depois o rei de Sodoma disse a Abrão: — Fique com as coisas e me devolva somente as pessoas. 22 Mas Abrão respondeu: — Eu levanto a mão diante do SENHOR, o Deus Altíssimo, criador do céu e da terra, 23 e juro que não ficarei com nada do que é seu, nem um fio de linha ou uma tira de sandália. Assim você nunca poderá dizer: “Eu fiz com que Abrão ficasse rico.” Gênesis 14,21-23). Abraão não queria se contaminar com as riquezas de Sodoma!
Em outra ocasião, o anjo do Senhor visitou Abraão e lhe contou que iria investigar os crimes de Sodoma e Gomorra e trazer castigo sobre o povo. Abraão pediu então por misericórdia pelas pessoas justas que moravam na região (“23 Abraão chegou um pouco mais perto e perguntou: — Será que vais destruir os bons junto com os maus? 24Talvez haja cinquenta pessoas direitas na cidade. Nesse caso, vais destruir a cidade? Será que não a perdoarias por amor aos cinquenta bons? 25Não é possível que mates os bons junto com os maus, como se todos tivessem cometido os mesmos pecados. Não faças isso! Tu és o juiz do mundo inteiro e por isso agirás com justiça. Gênesis 18,23-25). Por isso, Deus disse que, se encontrasse apenas 10 homens justos, não destruiria Sodoma e Gomorra.
Mas não havia nem 10 homens justos! Por amor a Abraão, Deus enviou dois anjos para tirarem Ló e sua família de Sodoma antes da destruição, porque ele era o único justo nesse lugar. Ló convidou os anjos (que se pareciam com homens) para passarem a noite em sua casa.
Quando chegou a noite, todos os homens de Sodoma cercaram a casa de Ló e exigiram que ele trouxesse para fora seus dois hóspedes para serem estuprados (“4 Mas, antes que eles fossem dormir, todos os homens de Sodoma, tanto os moços como os velhos, cercaram a casa. 5Eles chamaram Ló e perguntaram: — Onde estão os homens que entraram na sua casa esta noite? Traga-os aqui fora para nós, pois queremos ter relações com eles. Gênesis 19:4-5). Ló tentou impedi-los mas os homens se tornaram violentos. Então os anjos feriram os homens de cegueira e retiraram Ló e sua família da cidade. Eles fugiram e Deus destruiu Sodoma e Gomorra. 
 
Fogo e enxofre choveram sobre Sodoma e Gomorra, destruindo tudo (“23 Ló chegou a Zoar depois que o sol já havia saído. 24 De repente, lá do céu, o SENHOR Deus fez chover fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra. 25Ele destruiu essas duas cidades, e também todo o vale e os seus moradores, e acabou com todas as plantas e árvores daquela região.” Gênesis 19,23-25). Na manhã seguinte, Abraão avistou a região de sua tenda e viu apenas uma densa fumaça subindo da terra!
Quais foram os pecados de Sodoma e Gomorra?
O povo de Sodoma e Gomorra cometeram muitos pecados, que levaram à sua destruição. Eles não morreram apenas por causa de um pecado. Eles morreram porque abandonaram completamente o bem e a justiça, se dedicando por inteiro ao pecado.
Alguns dos pecados de Sodoma e Gomorra que a Bíblia menciona são:
• Violência e imoralidade sexual – homossexualidade e estupro – “Lembrem-se dos moradores de Sodoma, de Gomorra e das cidades vizinhas, que agiram como aqueles anjos e cometeram imoralidades e pecados sexuais. Eles sofreram o castigo do fogo eterno, o que é um aviso claro para todos.” Judas 1,7.
• Falta de vergonha – eles nem sentiam necessidade de esconder seu pecado! – “Eles não tratam os outros com igualdade, e isso prova que estão errados. Pecam abertamente como os moradores de Sodoma; não procuram esconder os seus pecados. Ai deles, pois estão trazendo sobre si mesmos o castigo da sua própria maldade! Isaías 3,9
• Arrogância e desprezo pelos necessitados – “Sodoma e as suas filhas eram orgulhosas porque tinham muita comida e viviam no conforto, sem fazer nada; porém não cuidaram dos pobres e dos necessitados. 50 Elas foram orgulhosas e teimosas e fizeram as coisas que eu detesto; por isso, eu as destruí, como você sabe muito bem. Ezequiel 16,49-50
A destruição de Sodoma e Gomorra também serviu como exemplo. Assim como Sodoma e Gomorra foram destruídas, um dia Deus trará castigo sobre todas as pessoas. Deus fará justiça (“Deus condenou as cidades de Sodoma e Gomorra, destruindo-as com fogo, como exemplo do que vai acontecer com os que não querem saber dele.” 2 Pedro 2,6). Os ímpios receberão aquilo que merecem, mas Deus também tem poder para proteger os justos. Deus poupou Ló e também poupa aqueles que O amam, rejeitando o pecado que os rodeia (“7 Ele salvou Ló, um homem bom, que estava aflito porque conhecia a vida daquela gente imoral. 8Todos os dias esse homem bom, que vivia entre eles, ficava muito agoniado ao ver e ouvir as coisas más que aquela gente fazia. 9Tudo isso nos mostra que o Senhor sabe como livrar das aflições as pessoas dedicadas a ele e também sabe como guardar os maus debaixo de castigo para o Dia do Julgamento.” 2 Pedro 2,7-9).

POR - MARCO ANTONIO LANA (TEÓLOGO BIBLISTA)

POR QUE DEUS CRIOU O HOMEM?



Deus criou o homem para a Sua glória (“Todos eles são o meu próprio povo; eu os criei e lhes dei vida a fim de que mostrem a minha grandeza Isaías 43,7). Ele é a Sua imagem e glória (“O homem não precisa cobrir a cabeça, pois ele reflete a imagem e a glória de Deus. Mas a mulher reflete a glória do homem,1 Coríntios 11,7). Deus não precisava mostrar a Sua glória ao homem, pois Ele já a tem e ninguém a pode tirar.

Além de o homem ser criado para a Sua glória, a Bíblia não diz se há mais outros propósitos pelos quais Deus o criou. Porém, Ele criou-o a Sua imagem, conforme a Sua semelhança, sendo o homem único (“Aí ele disse: — Agora vamos fazer os seres humanos, que serão como nós, que se parecerão conosco.” Genesis 1,26). Tudo foi criado por ele e para Ele, conforme a Sua vontade (“24— Deus, que fez o mundo e tudo o que nele existe, é o Senhor do céu e da terra e não mora em templos feitos por seres humanos. 25E também não precisa que façam nada por ele, pois é ele mesmo quem dá a todos vida, respiração e tudo mais. 26De um só homem ele criou todas as raças humanas para viverem na terra. Antes de criar os povos, Deus marcou para eles os lugares onde iriam morar e quanto tempo ficariam lá.Atos 17,24-26; “6Pois, por meio dele, Deus criou tudo, no céu e na terra, tanto o que se vê como o que não se vê, inclusive todos os poderes espirituais , as forças, os governos e as autoridades. Por meio dele e para ele, Deus criou todo o Universo.Colossenses 1,16).

Criado para Si, o homem e Deus tinham um relacionamento. Ele lhe deu uma grande responsabilidade: cuidar da Sua criação, dar nomes aos animais e cultivar a terra.
Infelizmente, o homem pecou, desobedeceu a uma ordem dada por Deus, quebrou a comunhão que eles tinham. O que o homem era e fazia para O glorificar, foi corrompido pelo pecado.

O que Deus fez para que a Sua criação voltasse a glorificá-Lo?

Deus viu que o homem por si só, nunca voltaria a glorificá-lo, e não teriam mais um relacionamento com Ele (“Nós éramos inimigos de Deus, mas ele nos tornou seus amigos por meio da morte do seu Filho. E, agora que somos amigos de Deus, é mais certo ainda que seremos salvos pela vida de Cristo.” Romanos 5,10). Tudo nele foi corrompido, e não havia nenhum homem justo na terra que fazia o bem (“9 Então será que nós, os judeus, estamos em melhor situação do que os não judeus? De modo nenhum! Já mostrei que todos, judeus e não judeus, estão debaixo do poder do pecado. 10Como dizem as Escrituras Sagradas: “Não há uma só pessoa que faça o que é certo; 11não há ninguém que tenha juízo; não há ninguém que adore a Deus. 12Todos se desviaram do caminho certo, todos se perderam. Não há mais ninguém que faça o bem, não há ninguém mesmo. Romanos 3,9-12). Por isso, Deus enviou o Seu único Filho, Jesus, para morrer na cruz pelo pecado do homem, para que este voltasse a glorifica-Lo como Deus (“Eles sabem quem Deus é, mas não lhe dão a glória que ele merece e não lhe são agradecidos. Pelo contrário, os seus pensamentos se tornaram tolos, e a sua mente vazia está coberta de escuridão.Romanos 1,21).
Sendo criado para a Sua glória, o que o homem deve fazer?
·         Reconhecer o seu pecado e receber a dádiva da salvação, por meio do sacrifício de Jesus Cristo na cruz.
·         Reconhecer e glorificar a Deus em todos os seus caminhos.
Guardar os Seus mandamentos.
·         Viver de maneira santa, digna e irrepreensível.


domingo, 15 de outubro de 2017

O que significa amar a Deus sobre todas as coisas?


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Amar a Deus sobre todas as coisas significa colocar Deus em primeiro lugar em todas as áreas da vida. O amor por Deus afeta a forma como vivemos e nos relacionamos com outras pessoas. Amar a Deus é mais que um sentimento; é uma escolha.
Jesus disse que o mandamento mais importante é amar a Deus com todo o coração, com toda a alma, com todo o entendimento e com todas as forças (Marcos 12:29-30). Isso significa amar a Deus com tudo que somos e temos e está ligado ao primeiro dos Dez Mandamentos, que é não ter outros deuses, outras coisas que amamos mais que a Deus.

Amar a Deus sobre todas as coisas significa:

Com todo o coração
O coração representa os sentimentos e desejos. Como podemos amar a Deus com nossos sentimentos? Lidando com eles de maneira que agrada a Deus.
Quando estamos felizes, podemos agradecer a Deus; quando estamos tristes podemos procurar consolo em Deus, quando sentimos ansiedade, podemos confiar em Deus... Quem ama a Deus sobre todas as coisas também põe a vontade de Deus acima de seus desejos e aprende a desejar o que Deus deseja (Salmos 40,8).

Com toda a alma
A alma é nossa personalidade, nossa identidade. Quando amamos a Deus sobre todas as coisas, encontramos nossa identidade em Deus. Preocupamo-nos em ser alguém que agrada a Deus. A opinião de Deus sobre nós é mais importante que a opinião de qualquer outra pessoa!
Podemos ser criativos ao mostrar nosso amor por Deus. Cada pessoa é única e pode mostrar seu amor de maneira única! Amar a Deus sobre todas as coisas é usar nossos talentos de maneira que agrada a Deus.

Com todo o entendimento
O entendimento é todo o nosso conhecimento e sabedoria. O amor por Deus nos leva a querer conhecer mais sobre Deus e a estudar a Bíblia. Amar a Deus sobre todas as coisas afeta a forma como usamos nosso conhecimento. Quando amamos a Deus pensamos em como podemos fazer a vontade de Deus com aquilo que sabemos (1 Coríntios 13,2).

Com todas as forças
Até nosso corpo pode ser dedicado a Deus! - 1 Coríntios 6,19 Quando amamos a Deus sobre todas as coisas usamos nossas forças para fazer Sua vontade. Nosso amor por Deus se expressa na forma como gastamos nossa força – não em pecados e coisas ruins mas em coisas boas que agradam a Deus (1 João 3,16-18).
Somente podemos amar a Deus assim com a ajuda de Jesus. Quando nos arrependemos, o Espírito Santo nos ensina esse amor. Amar a Deus sobre todas as coisas é nos dedicar totalmente a Ele.

sábado, 14 de outubro de 2017

O que é o terceiro céu? Quantos céus existem na Bíblia?



A Bíblia usa a palavra “céu” para falar de três lugares diferentes: a atmosfera, o espaço e o Céu espiritual. A Bíblia não fala se o Céu espiritual está dividido em partes, isso é só especulação.

A Bíblia fala no terceiro céu?

Sim. O terceiro céu é o paraíso, o Céu espiritual. A expressão “terceiro céu” só aparece em 2 Coríntios 12:2, quando Paulo fala sobre uma visão que teve. O Céu espiritual é o lugar onde Deus mora, com os anjos. Os salvos, quando morrem, vão morar nesse Céu, junto de Deus por toda a eternidade. É um lugar espiritual, perfeito, que não pode ser destruído.

Quais são os outros dois céus?

Dá para entender das referências ao céu que os outros dois são a atmosfera e o espaço maior do Universo em geral. A atmosfera, ou firmamento, é descrita como o lugar onde as nuvens ficam e os pássaros voam. Cobre a terra toda e é muito importante porque fornece chuva (Gênesis 1:6-8). O céu (Universo) é o lugar do sol, da lua e das estrelas. Fica acima da atmosfera e é muito maior (Salmos 8:3).

Os astrônomos dos tempos bíblicos tinham conhecimentos bastante avançados, por isso é natural que eles conseguissem fazer uma distinção entre a atmosfera e o espaço. Provavelmente pensavam no Céu espiritual como um lugar acima ou além do Universo, em uma dimensão diferente, que não podemos ver.

O Céu espiritual está dividido em partes?

A Bíblia não fala se há divisões dentro do Céu. Parece que há recompensas especiais para algumas pessoas mas é tudo muito vago. As teorias sobre diferentes níveis dentro do Céu para pessoas mais ou menos abençoadas são só mitos sem fundamento.

O mais importante na Bíblia é o fato que o Céu existe e podemos morar lá. Basta aceitar Jesus como seu senhor e salvador. A terra é apenas uma sombra da glória do Céu, que vai além daquilo que nós podemos imaginar (1 Coríntios 13:12).


O que são os evangelhos? Por que existem quatro?




Os evangelhos são relatos da vida de Jesus, escritos pelos apóstolos ou pessoas próximas dos apóstolos. Existem quatro evangelhos na Bíblia, cada um contando a história de Jesus de uma perspetiva um pouco diferente. Os evangelhos nos mostram quem Jesus é e por que ele é importante.

Durante seu tempo na terra, Jesus não escreveu nada sobre sua vida nem sobre seus ensinamentos. Mas depois que ele subiu ao Céu, os discípulos de Jesus começaram a registrar o que tinham visto e ouvido por escrito. Foi assim que surgiram os quatro evangelhos.

Evangelho significa “boa notícia”. O propósito dos quatro evangelhos e contar a boa notícia sobre Jesus, o Salvador do mundo (Marcos 1:1). Como cada um foi escrito por uma pessoa diferente, cada evangelho apresenta Jesus de uma perspetiva diferente, mas sem contradizer uns aos outros. Todos os evangelhos relatam a morte e ressurreição de Jesus.

Os quatro evangelhos são:

Mateus

Mateus foi um dos 12 apóstolos, que acompanhou o ministério de Jesus de perto. Em seu evangelho, Mateus mostrou como Jesus cumpriu as profecias do Antigo Testamento sobre o Messias, o Salvador prometido. Ele também registrou vários dos ensinamentos morais de Jesus, incluindo o famoso sermão do monte.

Marcos

Marcos foi um companheiro dos apóstolos Pedro e Paulo. Ele provavelmente escreveu seu evangelho a partir de tudo que ouviu de Pedro. O evangelho de Marcos foca principalmente nas ações de Jesus e seu poder para realizar milagres.

Lucas

Lucas era um médico, amigo de Paulo. Ele escreveu seu evangelho para um senhor chamado Teófilo. O objetivo de Lucas era escrever um relato digno de confiança. Por isso, ele pesquisou tudo com cuidado e rigor, procurando fontes seguras (Lucas 1,3-4). O evangelho de Lucas contém vários detalhes sobre a família e as origens de Jesus.

João

João foi outro apóstolo e um dos amigos mais próximos de Jesus. Seu evangelho é bastante diferente dos outros três porque procura contar outras partes da vida de Jesus, talvez menos conhecidas. João escreveu seu evangelho com o objetivo de ajudar as pessoas a crerem em Jesus (João 20:31).

Somente foram escritos quatro evangelhos?

Não, vários evangelhos foram escritos ao longo do tempo. No entanto, somente os quatro que estão na Bíblia são dignos de confiança. Os outros relatos da vida de Jesus são conhecidos como os evangelhos apócrifos.

Os quatro evangelhos na Bíblia foram escritos por pessoas que eram muito próximos de Jesus e/ou que tiveram acesso direto a pessoas próximas de Jesus. Os outros evangelhos, que surgiram mais tarde, foram escritos por pessoas que não conheceram Jesus nem os apóstolos. Esses evangelhos apenas relatam lendas e rumores, não testemunhos oculares.

Os evangelhos apócrifos também são diferentes porque são muito mais fantasiosos, foram escritos até alguns séculos mais tarde e incluem muitos erros e contradições. Por outro lado, es quatro evangelhos na Bíblia não contradizem uns aos outros e não têm grandes erros históricos. Já na igreja primitiva somente esses quatro evangelhos eram considerados autênticos e possíveis de comprovar.

O QUE É A IGREJA APOSTÓLICA TRIBO DE JUDÁ




A Igreja Apostólica Tribo de Judá é uma igreja virtual. Seus ensinamentos são baseados na Bíblia (a Bíblia explica a própria Bíblia) e na tradição principalmente a judaica – pois Jesus era judeu - quando a Bíblia não consegue explicar. 

A Igreja Apostólica Tribo de Judá é administrada por mim – Marco Antônio Lana (Teólogo com especialização em escatologia).
Por que a igreja se chama Apostólica Tribo de Judá?
O nome completo é Igreja Virtual Apostólica Tribo de Judá porque diz ser:
  • Virtual - Do latim virtus (“força” ou “virtude”), virtual é um adjetivo que, no seu sentido original, faz referência àquilo que tem a virtude de produzir um efeito apesar de não o produzir verdadeiramente. No entanto, o conceito está atualmente associado àquilo que tem existência aparente e não propriamente real nem física. O termo é bastante corrente no âmbito da informática e da tecnologia para fazer referência à realidade construída através de sistemas ou formatos digitais.
  • Fundada nos apóstolos – segue os ensinamentos dos apóstolos.
  • Tribo de Judá - Jesus é chamado o leão da tribo de Judá porque ele é o rei e sua família era da tribo de Judá. Deus tinha prometido que o salvador viria de Judá. O leão representa a força e o poder.

Em Apocalipse 5,5, Jesus é descrito como o leão da tribo de Judá. Essa é uma referência a uma profecia de Jacó sobre a descendência de seu filho Judá. Cada um dos filhos de Jacó deu seu nome a uma tribo de Israel. No seu leito de morte, Jacó profetizou que Judá seria como um leão, que reina e tem poder (Gênesis 49,9-10).
O leão é o rei dos animais. Por causa de sua força, o leão domina sobre seu território e todos os animais o temem. Por isso, o leão se tornou símbolo da realeza. Jacó profetizou que de Judá sairia um reinado eterno.
Pelos seus pais terrenos, Jesus era descendente do rei Davi, que era da tribo de Judá. O reino de Davi terminou mas o reino de Jesus é para sempre! Ele é o verdadeiro leão de Judá, porque todo poder e toda a força pertencem a ele (Filipenses 2,9-11).
Jesus venceu todos os inimigos, até mesmo a morte! Ele é o rei sobre todas as coisas

Seu Ministério é - IDE E PREGAI O EVANGELHO

“Então Ele (Jesus) disse: — Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas”. (Mc 16,15)

Em que a Igreja Apostólica Tribo de Judá acredita?

  • A Bíblia é a Palavra de Deus, infalível, escrita por inspiração do Espírito Santo – 2 Timóteo 3,16-17
  • Existe somente um Deus, criador de tudo, que é uma Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo.
  • Todos pecaram e precisam ser salvos – Romanos 3,23-24
  • Jesus é o Filho de Deus na segunda pessoa da Santíssima Trindade, que nasceu da virgem Maria, morreu para nos salvar, ressuscitou no terceiro dia e subiu ao Céu.
  • A salvação vem pela fé, e pelos frutos da fé, que são as obras.
  • Um dia Jesus voltará para julgar a todos e levar os santos para o Céu – 1 Tessalonicenses 4,16-17.
  •  Os ímpios irão para o inferno, mas os santos terão a vida eterna.

Como a Igreja vive
Ela vive de doações. Aceitamos qualquer valor. Caso você foi tocado pelo Espírito Santo de Deus e queira contribuir entre em contato comigo pelo Face

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

JESUS - JESUS EXISTIU MESMO?

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Quem foi o Jesus histórico?
O “Jesus histórico” é um perfil de Jesus como homem dentro do contexto de sua época. O Jesus histórico é o mesmo que o Jesus da Bíblia mas foca mais em seu lado humano. É interessante conhecer um pouco sobre a vida e o tempo de Jesus para entender melhor sua mensagem.

Jesus existiu mesmo?

Sim, Jesus existiu de verdade e há evidência histórica de sua existência. Jesus não foi uma lenda inventada para enganar o povo (2 Pedro 1,16). Ele foi uma pessoa real.

Evidência na Bíblia

A Bíblia é um documento histórico, que fala sobre pessoas reais. Além de falar de Jesus, a Bíblia fala de outras figuras conhecidas da altura, que outros documentos históricos provam que existiram. Algumas dessas pessoas são:
  • O rei Herodes – que mandou matar as crianças de Belém (Mateus 2:16)
  • Arquelau – filho e sucessor do rei Herodes (Mateus 2:22)
  • Tibério César – imperador romano do tempo de Jesus (Lucas 3:1-2)
  • Pôncio Pilatos – que condenou Jesus à morte (Lucas 23:1-2)
  • Caifás – o sumo sacerdote quando Jesus morreu (João 18:12-13)
Todas essas pessoas eram figuras políticas importantes do tempo de Jesus. A história de Jesus pertence a uma época histórica muito precisa, que não está rodeada de mistério.

Além disso, a Bíblia cita muitas pessoas que viram Jesus, antes e depois de sua ressurreição. Muitas dessas pessoas ainda estavam vivas quando o Novo Testamento foi escrito e muitos morreram defendendo que Jesus tinha existido e era o Filho de Deus (Atos dos Apóstolos 1,3; 1 Coríntios 15,3-7).

Evidência de outros documentos históricos

Jesus e os primeiros cristãos são mencionados muito cedo, quando o cristianismo ainda era uma religião pouco conhecida. Alguns documentos de judeus e romanos provam sua existência. Os documentos mais conhecidos são:
  • Antiguidades (93 d.C) – de Flávio Josefo, um judeu que era historiador para os romanos. Em um trecho ele fala de “Tiago, irmão de Jesus, chamado Cristo”. Outro trecho diz que Jesus fez milagres e ensinava o povo, foi executado por Pilatos e ressuscitou. Algumas pessoas sugerem que esse trecho foi acrescentado muito tempo depois mas o primeiro trecho não é disputado.
  • Talmude Babilônico – um texto rabínico judeu, com um trecho que registra que Jesus foi acusado de feitiçaria e promover apostasia e foi executado na véspera da Páscoa (João 18,28; Marcos 15,42-45). Anais (cerca de 115 d.C) – do historiador romano Tácito, que escreveu que Nero culpou injustamente os cristãos por um incêndio em Roma. Tácito não acreditava no Cristianismo mas escreveu que Cristo foi executado por Pilatos durante o reinado de Tibério César.
Esses são os documentos mais conhecidos de autores não cristãos. Existem também muitos outros documentos antigos escritos por cristãos e heréticos que falam sobre Jesus e seus seguidores.

Jesus não foi uma invenção de um grupo político. Seus ensinamentos eram radicalmente diferentes de tudo da altura. Tanto os judeus como os romanos se sentiram ameaçados pelo Cristianismo quando começou. Jesus foi uma pessoa real, que desafiou (e ainda desafia) a cultura da época.

Jesus era um homem de classe baixa, sem influência política, que atuou numa região pobre do império romano e seus seguidores eram quase todos camponeses. A influência de seu ministério só começou a ser realmente notável depois de sua morte, quando a igreja ficou maior. A região da Galiléia, onde Jesus pregou e foi mais conhecido, foi devastada em 70 d.C pelos romanos, quando destruíram Jerusalém. Considerando todos esses fatos, é incrível a quantidade de evidência que ainda restou de sua existência!ar pelo “pão nosso de cada dia” significa orar para que Deus nos dê aquilo que precisamos para viver (Mateus 6:11).

Além de procurar evidência para os eventos principais da vida de Jesus, o estudo histórico sobre Jesus procura saber mais sobre:

O que podemos aprender com o “Jesus histórico”?

Conhecer um pouco do contexto em que Jesus vivia ajuda a entender o significado universal da mensagem de Jesus. Por exemplo, se soubermos que o pão era o alimento básico, essencial para sobreviver no tempo de Jesus, a oração do Pai Nosso faz mais sentido. Orar pelo “pão nosso de cada dia” significa orar para que Deus nos dê aquilo que precisamos para viver (Mt 6,11).

O contexto político

No tempo de Jesus, os judeus viviam debaixo da opressão do império romano. Existia muita tensão e violência entre os judeus e os romanos. Alguns partidos políticos e religiosos judeus queriam lutar pela independência mas o exército romano era mais forte. Muitos judeus esperavam que o Messias, o salvador prometido, iria libertar Israel do domínio romano. Jesus não cumpriu essas expectativas.

O contexto religioso

A religião era muito importante para os judeus. Ela influenciava muito a vida diária colocava os judeus em oposição aos romanos, que exigiam adoração ao imperador. Como não tinham liberdade política, os grandes debates entre os judeus eram entre partidos religiosos, com interpretações diferentes da Lei de Moisés.

O contexto cultural

A sociedade em que Jesus viveu era principalmente agrícola. A maioria da população era pobre e as pessoas começavam a trabalhar cedo na vida, mas os judeus tinham uma educação básica das Escrituras. Os judeus teriam contato com a cultura romana, grega, egípcia e de vários outros povos ao redor mas se mantinham separados, não querendo se “contaminar”.

Os problemas com o “Jesus histórico”

Muitas vezes, as pessoas estudam o contexto histórico para provar que a Bíblia está errada. Alguns usam a falta de evidência fora da Bíblia, escrita por não-cristãos para provar que a Bíblia não diz a verdade. O grande erro dessa posição é que assumem que todos os diferentes escritores cristãos estavam mentindo. Não há evidência que estavam mentindo (2 Pedro 1,16).

É muito importante lembrar que a informação que temos sobre a antiguidade é muito incompleta. Só porque ainda não foi encontrado evidência histórica que alguma coisa na Bíblia aconteceu, não significa que é invenção. Pelo contrário, a evidência histórica tem provado cada vez mais a veracidade da Bíblia!