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sábado, 29 de março de 2014

VIVENDO NO AMOR DE DEUS - LIÇÃO 15 – NÓS TEMOS SEGURANÇA



VIVENDO NO AMOR DE DEUS - LIÇÃO 15 – NÓS TEMOS SEGURANÇA

“Sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento para conhecermos o Verdadeiro. E estamos no Verdadeiro, nós que estamos em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” (1Jo 5,20).

I. INTRODUÇÃO.

Aquele que creu em Cristo e o aceitou como salvador foi feito filho de Deus – “Mas a todos aqueles que o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1,12) e tem a vida eterna – “Isto vos escrevi para que saibais que tendes a vida eterna, vós que credes no nome do Filho de Deus.” (1Jo 5,13). Ainda que historicamente não alcançamos a vida eterna, visto que nosso corpo é ainda mortal, todavia, já estamos, espiritualmente, assentados nos lugares celestiais em Cristo – “juntamente com ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos céus, com Cristo Jesus.” (Ef 2,6). Nessa posição, podemos orar com confiança sabendo que temos um sumo sacerdote junto ao pai – “14. Temos, portanto, um grande Sumo Sacerdote que penetrou nos céus, Jesus, Filho de Deus. Conservemos firme a nossa fé. 15. Porque não temos nele um pontífice incapaz de compadecer-se das nossas fraquezas. Ao contrário, passou pelas mesmas provações que nós, com exceção do pecado. (Hb 4,14-15); “Enquanto a lei elevava ao sacerdócio homens sujeitos às fraquezas, o juramento, que sucedeu à lei, constitui o Filho, que é eternamente perfeito.” (Hb 7,28).

Que segurança temos como filhos de Deus?

II. A SEGURANÇA DE QUE DEUS RESPONDE ÁS ORAÇÕES.

“13. Isto vos escrevi para que saibais que tendes a vida eterna, vós que credes no nome do Filho de Deus. 14. A confiança que depositamos nele é esta: em tudo quanto lhe pedirmos, se for conforme à sua vontade, ele nos atenderá.” (1Jo 5,13-14).

Orar é mais que pedir. É confiar, é um sinal de que conhecemos e confiamos em Deus, caso pedir ou receber. Tiago fala dos que nada recebem em oração por pedir mal – “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, com o fim de satisfazerdes as vossas paixões.” (Tg 4.3). Lembremo-nos que a oração ensinada na Bíblia é feita ao Pai – “Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome” (Mt 6,9); “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda.” (Jo 15,16) e em nome do Filho – “E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.” (Jo 14,13). Se orarmos de acordo com a vontade de Deus, que está revelada nas Escrituras, oraremos com confiança  (v 14). Nesse sentido, quem lê bem a Bíblia ora melhor.

E se a nossa confiança em Deus nos dá convicção de que Ele nos ouve, então as nossas orações são respondida – “E se sabemos que ele nos atende em tudo quanto lhe pedirmos, sabemos daí que já recebemos o que pedimos.” (1Jo 5,15); “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram.” (Hb 11,6).

Se já temos convicção da vida eterna (v 13), então devemos ter também confiança de que temos as orações respondidas (vs 13-14). O que já nos deu o maior, a salvação, também em o poder de nos dar o menor, as respostas às orações – “Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas que por todos nós o entregou, como não nos dará também com ele todas as coisas?” (Rm 8,32). Sendo assim, podemos entrar na presença de Deus com confiança (Hb 10,19-22).

É bom lembrar neste ponto que Deus pode responder a nossa oração com um “sim” (Gn 25,21; Êx 2,23-25; At 7,34; Tg 5,12-20), um “não” (Dt 3,23-29; 2Sm 12,15-23; 2Cor 12,7-9; 1Tm 5,23; 2Tm 4,20) ou um “espera” (Sl 5,3; 37,7; 42,5).

III. A SEGURANÇA DE QUE ELE ACEITA A NOSSA INTERCESSÃO.

“15. E se sabemos que ele nos atende em tudo quanto lhe pedirmos, sabemos daí que já recebemos o que pedimos. 16. Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não o conduza à morte, reze, e Deus lhe dará a vida; isto para aqueles que não pecam para a morte. Há pecado que é para morte; não digo que se reze por este. 17. Toda iniquidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte.” (1Jo 5,15-17).

Há uma promessa no v 15. A de que Deus aceita a nossa intercessão, isto é, a nossa oração em favor dos outros. O amor cristão, tão sugerido por João, se aplica também na intercessão. Interceder é demonstrar amor, é pedir a ação de Deus na vida de outros. Samuel entendeu esse ofício como uma responsabilidade – “Longe de mim também esse pecado contra o Senhor de cessar de orar por vós! Eu vos mostrarei o caminho bom e reto.” (1Sm 12,23). Paulo  fazia questão de interceder pelas igrejas (Ef 1,15-16; Cl 1,9-12).

Deus pode restourar a vida espiritual de um irmão se houver intercessão por ele (v 16). Jesus orou para que Pedro não desfalecesse (Lc 22,32). Tiago fala da restouração da saúde dos que recebem da intercessão (Tg 5,14-16).

Qualquer pecado na igreja deve produzir o cuidado espiritual dos irmãos (Gl 6,1). A intercessão, no entanto, não pode ser exercida pelos que  estão mortos em seus pecados (Ef 2,1). Os que rejeitam a Cristo já estão mortos (Jo 8,24).

Como pedir que Deus restaure a vida espiritual de uma pessoa qu ainda não nasceu espiritualmente? Rejeitar a Cristo é um pecado tão grave como a blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 3,29; Mt 12,22-32).
Os que se perdem o fazem por praticar a injustiça (v 17); por não receber pela a justiça de Cristo (Rm 5,1).

IV. A SEGURANÇA DE NOSSA POSIÇÃO EM CRISTO.

“18. Sabemos que aquele que nasceu de Deus não peca; mas o que é gerado de Deus se acautela, e o Maligno não o toca. 19. Sabemos que somos de Deus, e que o mundo todo jaz sob o Maligno. 20. Sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento para conhecermos o Verdadeiro. E estamos no Verdadeiro, nós que estamos em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. 21. Filhinhos, guardai-vos dos ídolos! (1Jo 5,18-21).

Os últimos versículos falam de três certezas do crente.

1. A certeza do poder de Deus em nós – (v 18).

Aqui está em foco o poder de Deus em guardar os Seus filhos. Em 1Jo 3,6 está relatado o esforço humano em se proteger do mal; aqui está descrita a ação de Deus a nosso favor. O pecado, mesmo que acidental (1Jo 2,1)., ainda está presente no contexto cristão. Mesmo assim, somos protegidos por Deus contra as ciladas de Satanás (v 18). Não nos esqueçamos de que temos à nossa disposição um instrumento espiritual, a armadura Deus, para nos proteger das ciladas do diabo (Ef 6,10-20).

2. A certeza de que somos de Deus – (v 19).

Aqui está a segurança de que somos de Deus, Sua propriedade exclusiva (1Pd 2,9). Sua lavoura e moradia (1Cor 3,9-17).

Não estamos salvos e entregues ao mundo e o Maligno. Estamos em Cristo, e essa condição nos dá um senso de confiança e segurança. Devemos dar graças a Deus, que sempre nos conduz em triunfo (2Cor 2,14). Em qualquer circunstância, somos  do Senhor (Rm 14,8).

3. A certeza do poder da encarnação de Cristo – (v 20).

Este é o terceiro “sabemos” que João cita. Nós sabemos que a encarnação foi um fato, ainda que os gnósticos a negassem. Esse Jesus revelado é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Em Sua encarnação, Ele nos revelou o Deus e Pai (Jo 14,9; Hb 1,3). O centro de todas as coisas é que Jesus Se encarnou, e através Dele conhecemos a Deus e a vida eterna (1Jo 5,11). Essa tão grande verdade nos motiva a não confiarmos em ídolos (V 21). Confiamos em Deus e em Sua Palavra, e por ela somos informados de toda a obra vicária de Cristo, Sua encarnação e ressurreição. E assim temos a vida eterna.

V. CONCLUSÃO.

João enche-nos, com suas palavras, de uma segurança imensa. Paulo, referindo-se aos cuidados de Deus com o Seu povo, declara que estamos tão seguros que nada poderá separar-nos do amor de Deus que está em Jesus Cristo (Rm 8,31-39). É essa confiança que nos dá intrepidez para entrar na presença de Deus (Hb 10,19-23) e perseverar em oração (Rm 12,12). Ame

sexta-feira, 28 de março de 2014

A HISTÓRIA DO POVO DE DEUS - LIÇÃO 21 – OS ÚLTIMOS DIAS DE DAVI.



A HISTÓRIA DO POVO DE DEUS - LIÇÃO 21 – OS ÚLTIMOS DIAS DE DAVI.

1.    UM CENSO SEM BOM SENSO (2Sm 24,1-25).

Qual é o problema em realizar um censo? Nenhum. A não ser que o orgulho e a autoconfiança tenham sido a motivação maior. Davi queria saber o tamanho do império que adquirira, e assim ter confiança na própria segurança baseada no tamanho das reservas que pudesse convocar em tempos de guerra. Gloriar-se no poderio humano é o algo a que o Senhor sempre vai Se opor (“Deus, porém, dá uma graça ainda mais abundante. Por isso, ele diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá sua graça aos humildes (Pr 3,34)”. (Tg 4,6)). Fica evidente que Davi queria averiguar o crescimento de sua nação. Isso foi julgado com três dias de pestilência. Morreram 70 mil pessoas (é muita gente!) de Dã até Bersabéia, isto é, desde o extremo norte até extremo sul do pais – “Mandou, pois, o Senhor a peste a Israel, desde a manhã daquele dia até o prazo marcado. Ora, foi nos dias da colheita do trigo que o flagelo começou no povo, e morreram setenta mil homens da população, desde Dã até Bersabéia”. (2Sm 24,15)
A indiferença fez Davi errar, pois Joabe tentou alerta-lo, mas ele não lhe deu ouvidos. A soberba ofuscou seu entendimento (2Sm 24,3-4).

2.    OS ÚLTIMOS ATOS DE DAVI (1Rs 2,1-4; 1Cr 28,9-10).

a)    Aos oficiais.

Ordenou que:

Þ     Ajudassem a Salomão – “Davi mandou a todos os chefes de Israel ajudar Salomão, seu filho:” (1Cr 22,17).
Þ     Buscassem ao Senhor de corações e alma – “Aplicai-vos, pois, de todo o vosso coração e vossa alma a buscar o Senhor vosso Deus. Construí o santuário do Senhor Deus, para trazer a arca da aliança do Senhor e os utensílios sagrados de Deus ao templo que será edificado ao nome do Senhor”. (1Cr 22,19).
Þ     Guardassem todos os mandamentos do Senhor – “Agora, em presença de todo o Israel, da assembléia do Senhor, em presença de nosso Deus, que nos ouve, guardai e observai comigo todos os mandamentos do Senhor, nosso Deus, para manter a posse desta excelente terra, e ome-la a vossos filhos que vos seguirão para sempre”. 1Cr 28,8).

b)    A Salomão.

Deu instruções. Homens sábios costumam dar instruções aos sacerdotes antes de morrer. Foi assim com Moisés (Dt 31,1-8); Josué (Js 23,1-16); Jesus (Lc 24,44-49), Paulo (2Tm 4,1-5) e outros. Davi instruiu Salomão  a que obedecesse aos decretos, mandamentos, ordenanças e testemunhos do Senhor, que é a obrigação de todo o rei, e que tivesse a coragem requerida de um governante (1Rs 2,1-4). Passou-lhe a planta do templo e ordenou sua construção (1Cr 28,11-21).

 
c)    Ao povo.

Apresentou Salomão como escolhido de Deus para continuar governado Israel (1Cr 29,1-9). Também deu exemplo de como se deve adorar a Deus (1Cr 29,10-22).

3.    MORTE DE DAVI (1Cr 29,28).

“Faleceu numa feliz velhice, carregado de dias, de riquezas e de glória. Seu filho Salomão sucedeu-lhe no trono”. (1Cr 29,28).

Charles Swindoll afirmou que “quando um homem de Deus morre, nada de Deus morre”. Por isso, apesar do momento de fraqueza e derrota, Davi terminou a vida  de maneira gloriosa.


sábado, 22 de março de 2014

VIVENDO NO AMOR DE DEUS - LIÇÃO 14 – O TESTEMUNHO: A CHAVE PARA FÉ



VIVENDO NO AMOR DE DEUS - LIÇÃO 14 – O TESTEMUNHO: A CHAVE PARA FÉ

“E o testemunho é este: Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho.” (1Jo 5,11).

I. INTRODUÇÃO.

O apóstolo João mostra quatro evidências ou testemunhos de que Jesus é o Filho de Deus e que tem em Seu domínio a vida eterna. Durante todo o capítulo, ele nos apresenta Jesus como o fundamento da nossa confiança em Deus (1Jo 5,1.5.10.13). Várias vezes, o autor sagrado se refere a Cristo como o Filho de Deus (1Jo 1,3-7; 2,22-24; 3,23; 4,9-14). Ele quer mostrar aos seus leitores as evidências de que Jesus é o filho de Deus e tem em Seu controle a vida eterna.

II. O TESTEMUNHO DO BATISMO (ÁGUA).

No batismo de Jesus, o Pai testemunhou a Seu respeito (Mt 3,13-17). Isso não quer dizer que Ele passo a ser filho de Deus após o batismo, como diziam os gnósticos. Jesus sempre o foi – “...ao passo que do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste para a eternidade.”(Hb 1,8). No batismo, estava iniciando a Sua missão salvadora. Ele estava Se revelando como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo – “No dia seguinte, João viu Jesus que vinha a ele e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (Jo 1,29). Ele deixa a Sua vida privada e começa a vida pública. O Seu batismo é o testemunho da manifestação pública de Jesus, primeiramente a Israel e depois o mundo – “32. (João havia declarado: Vi o Espírito descer do céu em forma de uma pomba e repousar sobre ele.) 33. Eu não o conhecia, mas aquele que me mandou batizar em água disse-me: Sobre quem vires descer e repousar o Espírito, este é quem batiza no Espírito Santo. 34. Eu o vi e dou testemunho de que ele é o Filho de Deus. (Jo 1,32-34).

III. O TESTEMUNHO DA CRUCIFICAÇÃO (SANGUE).

O Cordeiro de Deus, para tirar o pecado do mundo, deveria derramar o Seu sangue, sem o que não haveria remissão – “Aliás, conforme a lei, o sangue é utilizado, para quase todas as purificações, e sem efusão de sangue não há perdão.” (Hb 9,22). Somente o sangue de Jesus pode nos purificar de todo pecado – “Se, porém, andamos na luz como ele mesmo está na luz, temos comunhão recíproca uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1Jo 1,7).

Jesus efetivamente foi crucificado – “45. Desde a hora sexta até a nona, cobriu-se toda a terra de trevas. 50. Jesus de novo lançou um grande brado, e entregou a alma. 51. E eis que o véu do templo se rasgou em duas partes de alto a baixo, a terra tremeu, fenderam-se as rochas. 52. Os sepulcros se abriram e os corpos de muitos justos ressuscitaram. 53. Saindo de suas sepulturas, entraram na Cidade Santa depois da ressurreição de Jesus e apareceram a muitas pessoas. 54. O centurião e seus homens que montavam guarda a Jesus, diante do estremecimento da terra e de tudo o que se passava, disseram entre si, possuídos de grande temor: Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus! (Mt 27,45.50-54), submeteu-Se voluntariamente à morte para nos salvar – “17. O Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar. 18. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou de mim mesmo e tenho o poder de a dar, como tenho o poder de a reassumir. Tal é a ordem que recebi de meu Pai.” (Jo 10,17-18); “que se entregou por nossos pecados, para nos libertar da perversidade do mundo presente, segundo a vontade de Deus, nosso Pai,” (Gl 1,4). Este é o testemunho a ser dado, que Cristo morreu uma vez por todas – “que não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro pelos pecados próprios, depois pelos do povo; pois isto o fez de uma só vez para sempre, oferecendo-se a si mesmo.” (Hb 7,27) e Seu sacrifício é suficiente para nos salvar, mesmo sendo nós ainda pecadores – “Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.” (Rm 5,8). A salvação, que para nós é de graça – “Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus.” (Ef 2,8), para Jesus custou o Seu precioso sangue – “19. o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo 20. e que nos últimos tempos foi manifestado por amor de vós. 21. Por ele tendes fé em Deus, que o ressuscitou dos mortos e glorificou, a fim de que vossa fé e vossa esperança se fixem em Deus.” 1Pd 1,19-21). Esse é o testemunho que devemos prestar em todo tempo – “5. Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem 6. que se entregou como resgate por todos. Tal é o fato, atestado em seu tempo;” 1Tm 2,5-6).

“Foi um sacrifício mais que humano, mais que angélico, foi divino (B.C. Caffin).

IV. O TESTEMUNHO DO ESPÍRITO.

O Espírito Santo é testemunho do início do ministério de Jesus  pele seu batismo – “16. Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Eis que os céus se abriram e viu descer sobre ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus.

17. E do céu baixou uma voz: Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição.” (Mt 3,16-17). De fato, o papel do Espírito Santo é dar testemunho de Cristo – “Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.” (Jo 15,26). O Espírito Santo não dá testemunho de Si mesmo, não pede adoração nem recebe oração, conquanto nos ajuda a orar melhor – “26. Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. 27. E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus.” (Rm 8,26-27). O Espírito atuou nos apóstolos para ajudá-los a testemulhar de Cristo (At 2; 4,31). Ele age para que o senhorio de Jesus seja pleno – “E sei que esse homem - se no corpo ou se fora do corpo, não sei; Deus o sabe” (2Cor 12,3). O Espírito Santo testemunha a verdade – “Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.” (Jo 15,26), e o Seu testemunho é de vital importancia porque não há Nele erro ou fraude visto que Ele é santo. O seu testemunho é que Jesus é Messias e o filho de Deus.

V. O TESTEMUNHO DOS QUE CREEM.

Os que creem no Filho de Deus  têm o testemunho da verdade em si próprios – “Aquele que crê no Filho de Deus tem em si o testemunho de Deus. Aquele que não crê em Deus, o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu a respeito de seu Filho.” (1Jo 5,10). É o testemunho de que Deus lhes deu vida eterna através do filho – “E o testemunho é este: Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho.” (1Jo 5,11). A genuína fé em Jesus Cristo acontece na mente. Os crentes em Cristo têm consciência de que o grande amor de Deus lhes deu vida eterna – “E vós outros estáveis mortos por vossas faltas, pelos pecados” (Ef 2,1).

A certeza da salvação não é uma invenção de nossa mente, mas uma realidade espiritual completa e definitiva. O crente pode ter segurança que é salvo. Vejamos alguns motivos:

1. A segurança da salvação não é baseada em sentimento ou circunstancias (saúde, prosperidade financeira, condições de vida, ambiente).
2. A segurança da salvação é baseada no testemunho do Espírito Santo – “O Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus.” (Rm 8,16); “A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!” (Gl 4,6).
3. A segurança da salvação é baseada na palavra de Deus – “Aquele que crê no Filho de Deus tem em si o testemunho de Deus. Aquele que não crê em Deus, o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu a respeito de seu Filho.” (1Jo 5,10); “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida.” (Jo 5,24); “porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Jl 3,5).” (Rm10,13).
4. A segurança da salvação é baseada na vida transformada – “Nós sabemos que fomos trasladados da morte para a vida, porque amamos nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte.” (1Jo 3,14); “Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!” (2Cor 5,17).

VI. OS QUATRO TESTEMUNHOS COMBINADOS.

Todos os testemunhos apresentados t~em o mesmo propósito – “7. São, assim, três os que dão testemunho: 8. o Espírito, a água e o sangue; estes três dão o mesmo testemunho.” (1Jo 5,7-8): mostrar que Jesus é o Filho de Deus e que quem nele crê tem a vida eterna. O testemunho é unânime, não há contradição ou evidências contrárias. Numa só voz, esses testemunhos declaram que Jesus é o Filho de Deus e Salvador do mundo.

Na Trindade, sempre haverá uma unidade de propósito. Semelhantemente, os crentes são chamados a buscar uma unidade espiritual – “eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade e o mundo reconheça que me enviaste e os amaste, como amaste a mim.” (Jo 17,23); “Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo.” (Ef 4,3.13); “Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos estejais em pleno acordo e que não haja entre vós divisões. Vivei em boa harmonia, no mesmo espírito e no mesmo sentimento.” (1Cor 1,10).

VII. CONCLUSÃO.

1. Esses testemunhos aumentam a nossa aceitação em relação ao plano salvador exposto na obra de Cristo. Temos, além do testemunho dos homens, o testemunho de Deus, que é maior – “Aceitamos o testemunho dos homens. Ora, maior é o testemunho de Deus, porque se trata do próprio testemunho de Deus, aquele que ele deu do seu próprio Filho.” (1Jo 5,9). O testemunho de Deus é perfeito e merece toda a aceitação – “Eis uma verdade absolutamente certa e merecedora de fé: Jesus Cristo veio a este mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o primeiro.” (1Tm 1,15); “Eis uma verdade absolutamente certa e digna de fé:” (1Tm 4,9). O Espirito Santo não pode mentir. “Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão.” (Jo 16,13).

2. Rejeitar esses testemunhos é ajeitar a vida eterna – “Quem possui o Filho possui a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.” (1Jo 5,12). Se alguém não acreditar em Deus, em quem mais poderá acreditar? Os que se perdem o fazem por não crer em Jesus como o filho de Deus, O qual tem em Si a vida eterna – “10. Aquele que crê no Filho de Deus tem em si o testemunho de Deus. Aquele que não crê em Deus, o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu a respeito de seu Filho. 11. E o testemunho é este: Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho. 12. Quem possui o Filho possui a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.” (1Jo 5,10-12).

A HISTÓRIA DO POVO DE DEUS - LIÇÃO 20 – A QUEDA DE DAVI



A HISTÓRIA DO POVO DE DEUS - LIÇÃO 20 – A QUEDA DE DAVI

“A queda de Davi deveria pôr em guarda todos os que não caíram e salvar do desespero todos que caíram” – Santo Agostinho.

“A Bíblia nunca lisonjeia os seus heróis”, escreveu  Charles Swindolln (Davi, Mundo Cristão). Os homens e mulheres da escritura têm pés de barro, por isso ela não esconde seus pecados.

Ninguém gostaria de ver seus  defeitos e pecados registrados para todas as gerações lerem e discutirem, fazerem filmes a respeito, escreverem livros e pregarem sermões sobre eles no decorrer dos séculos. Todavia, graças a Deus, a Bíblia já foi escrita, e este famoso episódio ficou registrado para ensinar lições preciosas a nós e às gerações futuras.

1. O PECADO (2Sm 11).

A experiência de Davi confirma o que Tiago escreveu acerca da tentação (Tg 1,13-15). Podemos perceber que houve um processo na queda de Davi.

a) Ociosidade.

Era primavera (abril-maio), depois das chuvas – “No ano seguinte, na época em que os reis saíam para a guerra, Davi enviou Joab com seus suboficiais e todo o Israel. Eles devastaram a terra dos amonitas e sitiaram Raba. Davi ficara em Jerusalém”. (2Sm 11,1). Quando uma pessoa está na ociosidade e deixa de fazer o que deve, sua mente se desarma e enfraquece o espírito da vigilância.

b) Concupiscência dos olhos.

“Uma tarde, Davi, levantando-se da cama, passeava pelo terraço de seu palácio. Do alto do terraço avistou uma mulher que se banhava, e que era muito formosa”. (2Sm 11,2). O vislumbre transforma-se em olhar fixo. Agora que os olhos estão sendo saciados, não há espaço para se pensar em Deus. Afinal, “cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e alicia”. (Tg 1,14). O texto grego traz a idéia de ser arrastado e seduzido. Davi já colocou os pés na armadilha. Essas palavras eram aplicadas ao caçador ou pescador que atrai a presa do esconderijo e aprende em sua armadilha, rede ou anzol.

c) Concepção da cobiça.

Eis o próximo passo:

“A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”. (Tg 1,15).

Davi envia mensageiro para trazerem a mulher. “Ela veio e Davi dormiu com ela.” (2Sm 11,4a). O termo grego para “concebido” é traduzido como “prender” ou “ficar grávida”. E foi isto, literalmente, o que aconteceu com Betsabéia – “e vendo que concebera, mandou dizer a Davi: Estou grávida”. (2Sm 11,5).

d) O resultado

“...E o pecado, uma vez consumado, gera a morte.” (Tg 1,15b). O resultado de se permitir que a cobiça seduza é o que faz parte da historia humana desde Gênesis 2,17 “Mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal; porque no dia em que dele comeres, morrerás indubitavelmente.” (Gn 2,17). Davi e Betsabéia não morreram, mas Urias e o bebê morreram. 

Obs.:

“11,1-27: A função da autoridade é servir ao povo, defendendo-o dos inimigos e fazendo-o viver segundo a justiça e o direito. Ora, Davi trai completamente a sua função de autoridade: não acompanha mais o exército (deixa de defender o povo), torce a justiça e viola o direito, usando o poder para satisfazer seus caprichos pessoais.” – Bíblia Pastoral.

O texto deixa claro que o poder é sempre ambíguo e pode tornar-se algo extremamente perigoso. O poder em si não é próprio da humanidade, mas de Deus, e em mãos humanas só se justifica quando entendido como função de serviço, para que o povo tenha liberdade e vida. O poder torna-se totalmente mau, quando usado para satisfazer a interesses pessoais e de grupos privilegiados, à custa do povo.

2. AS CONSEQUENCIAS (2Sm 12,7-15).

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção.” (Gl 6,7-8a).

O adultério de Davi com Betsabéia lhe trouxe enormes conseqüências. Foram anos de sofrimento. O profeta Natã lhe pergunta – “O Senhor mandou a Davi o profeta Natã; este entrou em sua casa e disse-lhe: Dois homens moravam na mesma cidade, um rico e outro pobre”. (2Sm 12,1). E em seguida vem a sentença: “10 Pois bem! A espada nunca mais se afastará de sua família, porque você me desprezou e tomou a mulher de Urias, o heteu, para se casar com ela. 11 Assim diz Javé: Eu farei com que a desgraça surja contra você de dentro de sua própria casa. Pegarei suas mulheres e as darei a outro diante de seus olhos, e ele dormirá com suas mulheres debaixo da luz deste sol.” (2Sm 12,10-11).

Obs.:
“12,1-15: A parábola contada por Natã força Davi a dar uma sentença contra si próprio. O erro de Davi foi usar o poder em proveito pessoal, e isso desencadeou ambições e competições dentro de sua própria família. Começa então a luta pela sucessão.” – Bíblia Pastoral

“12,15-25: A morte do filho de Davi foi uma condenação do seu pecado. O nascimento de Salomão, desde já chamado «Querido de Javé», é sinal de que Deus não abandonou Davi.” – Bíblia Pastoral.

3. O ARREPENDIMENTO (2Sm 12,1-6; Sl 32).

O contexto do Salmo 32 é o período (de cerca de um ano) em que Davi calou seus pecados e ocultou a sua iniquidade. E o que ele sentiu foi os seus ossos envelhecerem, o peso constantes da mão  de Deus gemidos incessantes e o vigor esgotado (Sl 32,3-5). Neste ponto, Natã é enviado por Deus para confrontar Davi  com o “caso da cordeirinha”, que poderia muito bem ter ocorrido num dos tribunais locais. E Davi, acostumado ouvir os detalhes de um caso para  julgar, entendeu que era acerca dele que o profeta que o profeta falava. “...Tu és esse homem...” (2Sm 12,7). Ao condenar o homem da parábola, Davi condena a si mesmo.

Todavia, no imprescindível e preciosíssimo salmo 51, Davi nos revela o que há no coração de um homem verdadeiramente arrependido. Ensina-nos alcançar o perdão de Deus, e nos ajuda a encontrar as palavras certas que devemos proferir diante de Deus,quando estamos buscando o seu perdão. Mas é no Salmo 32 que acrescenta de forma grandiosa, a lista das bem-aventuranças bíblicas.

“Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui a iniquidade, e em cujo espírito não há dolo.” (Sl 32,1-2).

quarta-feira, 19 de março de 2014

DESVENDANDO AS 7 IGREJAS DO APOCALIPSE


Desvendando as 7 Igrejas

As 7 igrejas que recebem as cartas enviadas por Jesus estão localizadas na Ásia menor, atual Turquia. O Profeta tinha 85 anos quando foi abandonado na ilha de Patmos pelo imperador romano Domiciano.

“Achei-me em Espírito (visão), no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim, grande voz, como de trombeta, dizendo O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia”. Apocalipse 1:10-12

“Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas”. (Ap.1:20)

A abundância do número sete sugere um uso simbólico. Além disso, o fato de que nessa região havia mais de sete igrejas, sugere a ideia de que foram escolhidas devido a suas características como símbolos proféticos, de sete períodos específicos da igreja cristã.

O nome de Cada cidade indica a sua característica como cidade e religiosidade. E a cada Igreja Jesus faz:

Elogio
Reprovação
Conselho
Promessa


Éfeso = Desejável




A cidade estava num ponto geograficamente desejável, admirável. Possuia o mais belo porto da Ásia Ocidental. A cidade estava enfeitada com os mais lindos templos. Ali estava o templo da deusa Diana ou Ártemis, a deusa da fertilidade. Esse templo foi construído de ouro. Havia um grande teatro para 30 mil pessoas.

Nesta cidade onde se adorava deuses, estátuas e árvores, Paulo, Apolo, Áquila e Priscila fundaram uma Igreja cristã. O evangelho converteu muitos efésios.

Elogio:Timóteo era o Pastor.

Pelo seu zelo, trabalho, lealdade às doutrinas e porque reprovavam as obras dos nicolaítas. (Ap. 2:2,6)

Quem eram os Nicolaítas?

Irineu, um ministro do segundo século que viveu sua infância próximo a Éfeso, menciona que eram cristãos, mas consideravam não ter importância a pratica do adultério ou o comer de carnes sacrificadas a ídolos. Pregavam que a fé em Jesus os liberava da guarda de alguns dos 10 mandamentos.

Reprovação: O abandono do primeiro amor (Ap. 2:4). O mistério da iniquidade de que falou apóstolo Paulo (II Tess. 2:7) estava começando, os lobos vorazes começaram a entrar na Igreja (At. 20: 29-31).

Conselho:“Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras…” (Ap. 2:5).

Promessa:“…Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus”. (Ap. 2:7)

Éfeso representa o primeiro período do cristianismo na terra. Um cristianismo puro, fervoroso e cheio de amor. Corresponde à época dos apóstolos.

ÉFESO - 31-100

Esmirna = Cheiro Suave




A cidade de Esmirna ficava a 22 quilômetros ao norte de Éfeso, sobre a bela enseada do mar Egeu. A cidade possuía uma planta aromática chamada mirra. Seu perfume era suave.

No centro da cidade, havia um pequeno monte (Pago), e no seu topo, um santuário dedicado à divindade grega Nêmese.

Esmirna possuía o único mercado público de três andares, do mundo antigo. Havia jogos olímpicos na cidade e os vencedores eram coroados com coroas de ouro. 

A cidade havia sido destruída várias vezes (desde a sua fundação 1000 a.C.) por inimigos e por terremotos mas sempre fora reconstruída. Ela morria e ressuscitava.

Elogio:Policarpo era o Pastor da Igreja cristã em Esmirna. “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza, mas tu és rico…” (Ap. 2:9).

Não há reprovação para esta Igreja.

Esmirna tornou-se em 303 a arena de morte para numerosos mártires. Esse foi um tempo terrível sob a dominação romana, onde os cristãos eram lançados aos leões ou queimados sobre estacas.

Um dos últimos a morrerem heroicamente foi Policarpo, o líder da igreja de Esmirna. Enquanto ele enfrentava a multidão sedenta de sangue no estádio municipal, o imperador romano exigia que ele jurasse por César e amaldiçoasse a Cristo...

Policarpo respondeu calmamente: "Por oitenta e seis anos eu O servi e Ele nunca me fez mal. Como posso blasfemar meu Rei, o qual me salvou?"

Com a subida do imperador Constantino ao trono romano, as perseguições chegaram temporariamente ao fim.

Promessa:“Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida”… O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte (Ap. 2:10-11).

Esmirna representa o segundo período do cristianismo quando a Igreja estava começando a ser perseguida de morte por não adorar o imperador como deus. A igreja perfumaria o mundo por sua fidelidade a Jesus Cristo.

ESMIRNA - 100-313

Pérgamo = Altura, Exaltação




Pérgamo significa "cidadela"; ela estava localizada no cume de uma montanha. Essa esplêndida cidade era conhecida por seus muitos templos pagãos e uma grande biblioteca com cerca de 200.000 rolos (livros).

Pérgamo instituiu o primeiro culto de adoração a um imperador vivo (29 a.C.). Eis por que ela é referida como o lugar "onde Satanás tem seu trono".

Pérgamo se orgulhava por ser a capital da Ásia e por ter muita cultura e uma corte que julgava os prisioneiros com severidade. Era o centro das religiões místicas orientais vindas de Babilônia. Tinha muitos templos pagãos.

Elogio:Antipas era o provável Pastor da Igreja. Ele foi queimado no ventre de um bezerro de latão aquecido até ficar incandescente. “Conserva o meu nome e não negaste a minha fé”. (Ap. 2:13)

Reprovação:“Tenho contra ti algumas coisas, tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão… Também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas”.

Enquanto a Igreja de Éfeso “odiava as obras dos nicolaítas” (2:6), a Igreja de Pérgamo “sustentava a doutrina” deles. (Não acreditavam na divindade de Cristo e praticavam as obras da carne).

Conselho: “Arrepende-te” (Ap. 2:16)

Promessa:“Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe”. (Ap. 2:17)

Pérgamo representa o terceiro período do cristianismo, quando o império romano estabelece um papa para liderar todas as igrejas cristãs. Nesse período muitas falsas doutrinas invadiram o cristianismo. Entre elas a guarda do domingo.

PÉRGAMO - 313-538

Tiatira = Sacrifício




A cidade em si dava a impressão de “fraca tornada forte”. Foi construída por Seleuco um dos generais de Alexandre, em 280a.C. Foi construída para ser uma cidade-sede de guarnição militar.

Sua indústria principal era de instrumentos de bronze e cobre. Fabricava também tecidos, especialmente em vermelho e púrpura. Havia um grande templo em honra ao deus sol “Apolo”.

Elogio:“Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança, e as tuas últimas obras mais numerosas do que as primeiras”. (Ap. 2:19)

A igreja organizou orfanatos, hospital e missões. Essa era uma congregação realmente preocupada e dedicada a atender às necessidades das pessoas.

Reprovação:“Tenho contra ti o tolerares que essa mulher Jezabel, que assim mesma se declara profetiza, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos”. (Ap. 2:20)

Jezabel foi uma princesa fenícia e sacerdotisa de Baal, um deus pagão da natureza. Ela promoveu a adoração do Sol e contribuiu para desviar Israel de seu relacionamento especial com Deus.

Conselho:“Conservai o que tendes…” (Ap. 2:25) - As doutrinas

Promessa:“Ao vencedor, que guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com cetro de ferro as regerá… dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã”. (Ap. 2:26-27)

Tiatira representa o quarto período do cristianismo na terra, quando a Igreja Católica sob a liderança do papa passou a perseguir de morte o verdadeiro povo de Deus.

TIATIRA - 538-1517

Sardes = Cântico de Alegria




A cidade de Sardes foi construída sobre uma rocha (1150 a.C), ficava numa elevação de cerca de 500 metros. Era a capital do império da Lídia, um dos mais ricos do mundo antigo. A moeda cunhada surgiu em Sardes.

Elogio:Muito pouco havia para ser elogiado. “Tens em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras…” o restante vivia de aparência, do passado. Era um vivo morto.

Conselho:“Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer…Lembra-te, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te…” (Ap. 3:1)

Promessa:“O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida, pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”. (Ap. 3:5)

Sardes representa o quinto período do cristianismo na terra quando ocorreu a reforma protestante sob Martinho Lutero e outros. Mas passando o fervor da reforma, os cristão se esfriaram e passaram a viver do passado.

SARDES - 1517-1755

Filadélfia = Amor Fraterno

 



A cidade foi fundada em 138 a.C. por Átalo II, rei de Pérgamo também conhecido por Filadélfo.

A sua localização geográfica era a porta de entrada para o Oriente. Estava sujeita a frequentes terremotos. Era uma cidade magnificente.

Essa igreja deve ter sido notável, pois recebeu só elogios da parte de Cristo e nenhuma repreensão.

Promessa:“Ao vencedor fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá…” (Ap. 3:12)

Filadélfia representa um período de tempo ocorrente no século XIX, quando grandes movimentos evangélicos e pró-advento revitalizaram a igreja.

O reavivamento impeliu a igreja como nunca dantes. Ela foi capaz de apresentar Jesus a 10.000.000 de pessoas – a oportunidade era "uma porta aberta que ninguém pode fechar".

Filadélfia representa o sexto período do cristianismo na terra quando a obra missionária começou a se expandir pelo mundo. Nesse período surge a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

FILADÉLFIA - 1755-1844

LAODICEIA - 1844-VOLTA DE JESUS


Apocalipse 3:14-22 (ler o texto)

As 7 igrejas da Ásia representam 7 períodos, da Igreja de Deus em toda a sua história. As igrejas mostram que Deus está cuidando da história do mundo. Da mesma forma como Deus quer hoje cuidar da sua vida e da sua história. Nada fugiu do controle de Deus. Falta um pouco só de tempo e estaremos para sempre com Jesus.

A Bíblia nos assegura que já estamos no tempo do fim…

Vivemos nos minutos finais da história desse mundo…

Existem muitas desculpas que podemos dar para não aceitar Jesus hoje: trabalho, família, estudos, idade. Não importa nada, nem quão longe você foi, pois ainda existe esperança. E Deus quer te dar a vida eterna hoje.

terça-feira, 18 de março de 2014

O QUE SIGNIFICA OS TRÊS TIPOS DE MORTE?


O QUE SIGNIFICA OS TRÊS TIPOS DE MORTE?

A maioria das pessoas quando pensa na morte pensa naquele momento em que a pessoa para de respirar, fica inanimada e é enterrada. Esse é um dos tipos de morte, mas é importante que conheçamos todos os três tipos relatados na Bíblia para que tenhamos uma compreensão mais completa sobre ela.

1 – A morte física

Esse é o tipo de morte mais conhecido: É quando o nosso espírito é separado do nosso corpo. Quando isso acontece nosso corpo fica inanimado e apodrece. A Bíblia nos diz que esse tipo de morte foi consequência do pecado lá no jardim do Éden “No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.” (Gn 3. 19). Assim, todos os descendentes de Adão e Eva passam pela morte física, o que inclui cada um de nós. “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.” (Rm 5. 12).

2 – Morte espiritual

Esse tipo de morte é experimentada em vida. Mas como assim? Eu explico: Isso acontece porque essa morte significa a separação espiritual de Deus. Sim, a Bíblia considera a pessoa sem Deus, morta espiritualmente. Essa morte espiritual se dá por causa do pecado que reina em nossa vida. Sem Cristo todos estão nessa condição de morte espiritual. “Ele [Jesus Cristo] vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados…” (Ef 2. 1). Como vemos no verso bíblico, todos estávamos mortos espiritualmente (separados de Deus pelo pecado). Porém, essa condição de morte pode ser mudada pela graça de Deus, mediante a fé em Cristo, que é a nossa salvação: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2. 8). Sem receber essa graça pela fé, todos estão mortos espiritualmente diante de Deus.

3 – Morte escatológica ou morte final

Essa é a morte mais terrível e é decorrente da morte espiritual. Ela também significa uma separação espiritual de Deus, mas dessa vez uma separação eterna. Os que passarem por essa morte, que também é chamada de “segunda morte”, terão como destino final o local de tormentos eternos comumente chamado pela Bíblia de inferno e lago de fogo. “Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.” (Ap 20. 14). Os que passarão por essa morte serão todos os não-salvos condenados pela justa justiça de Deus no último dia. “Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” (Mt 25. 41).

Confesso que o tema é bastante pesado, por isso, quero deixar uma palavra de esperança que nos mostra que se nos rendermos ao senhorio de Jesus Cristo, pela graça de Deus mediante a fé, somos justificados e não sofreremos a morte final, pelo contrário, gozaremos a vida eterna ao lado de Deus: “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá…” (Jo 11. 25).

domingo, 16 de março de 2014

VIVENDO NO AMOR DE DEUS - LIÇÃO 13 – A VITÓRIA NA FÉ



VIVENDO NO AMOR DE DEUS - LIÇÃO 13 – A VITÓRIA NA FÉ

“porque todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” (1Jo 5,4).

      I.        INTRODUÇÃO.

Todos nós queremos ter uma vida cristã vitoriosa, aquela vida abundante, realizada, constante na obra do Senhor, perseverante na oração, cheia de fruto do Espírito Santo – “O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância.” (Jo 10,10); “22. Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, 23. brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei.” (Gl 5,22-23).

No entanto, a vida vitoriosa está diretamente relacionada à dependência da vitória de Cristo – “14. cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz. 15. Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz.” (Cl 2,14-15) e á prática de exercícios  espirituais, os quais  João destaca. São eles.

    II.        A FÉ EM JESUS.

“1. Todo o que crê que Jesus é o Cristo, nasceu de Deus; e todo o que ama aquele que o gerou, ama também aquele que dele foi gerado. 2. Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. 3. Eis o amor de Deus: que guardemos seus mandamentos. E seus mandamentos não são penosos, 4. porque todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. 5. Quem é o vencedor do mundo senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? (1Jo 5,1-5).

Quando recebemos a Cristo em nosso coração, apropriamo-nos de Sua vitória na cruz. Ali, Ele venceu o inimigo de nossa alma – “14. cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz. 15. Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz.” (Cl 2,14-15). Venceu, na ressurreição, a morte (1Cor 15,4-20). Os que creem em Cristo estão inseridos na vitória Dele, visto que somos participantes da natureza divina – “Por elas, temos entrado na posse das maiores e mais preciosas promessas, a fim de tornar-vos por este meio participantes da natureza divina, subtraindo-vos à corrupção que a concupiscência gerou no mundo.” (2Pd 1,4). Nós temos a fé que uma vez foi dada aos santos – “Caríssimos, estando eu muito preocupado em vos escrever a respeito da nossa comum salvação, senti a necessidade de dirigir-vos esta carta para exortar-vos a pelejar pela fé, confiada de uma vez para sempre aos santos. (Jd 1,3), que vence o mundo, mas que também revela que Jesus é o Filho de Deus. O senhor Jesus tem sido vitorioso sobre o mundo – “Foi assim que o poder do Senhor fez crescer a palavra e a tornou sempre mais eficaz.” (At 19,20); “Meus irmãos, quero fazer-vos saber que os acontecimentos que me envolvem estão redundando em maior proveito do Evangelho.” (Fl 1,12). Os servos de Deus, pela fé, também podem vencê-lo – “Mas graças sejam dadas a Deus, que nos concede sempre triunfar em Cristo, e que por nosso meio difunde o perfume do seu conhecimento em todo lugar.” (2Cor 2,14). Os heróis de Hebreus 11 venceram a hostilidade do mundo pela fé. Nós somos vitoriosos quando amamos os irmãos – “Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” (1Jo 4,7), quando praticamos a justiça – “Se sabeis que ele é justo, sabei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.” (1Jo 2,29) e quando abandonamos o pecado – “Todo o que é nascido de Deus não peca, porque o germe divino reside nele; e não pode pecar, porque nasceu de Deus.” (1Jo 3,9).

Sem a fé salvadora, é impossível vencer o mundo. João usa as expressões “que... senão” (v5) para mostrar que aqueles que não conhecem a Cristo são vencidos pelo mundo. Fora de Cristo, os homens são escravos do pecado e do mundo – “Agora, porém, conhecendo a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como é que tornais aos rudimentos fracos e miseráveis, querendo de novo escravizar-vos a eles?” (Gl 4,9); “Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que seja reduzido à impotência o corpo (outrora) subjugado ao pecado, e já não sejamos escravos do pecado. 17. Graças a Deus, porém, que, depois de terdes sido escravos do pecado, obedecestes de coração à regra da doutrina na qual tendes sido instruídos. 18. E, libertados do pecado, vos tornastes servos da justiça. 19. Vou-me servir de linguagem corrente entre os homens, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois, como pusestes os vossos membros a serviço da impureza e do mal para cometer a iniquidade, assim ponde agora os vossos membros a serviço da justiça para chegar à santidade. 20. Quando éreis escravos do pecado, éreis livres a respeito da justiça.” (Rm 6,6.17-20). Se o mundo está morto para nós e nós para o mundo – “Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gl 6,14), então não estamos disponíveis para ele. Nosso corpo, como santuário do Espírito Santo, está disponível somente para Deus – “16. Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” 17. Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós. (1Cor 3,16-17).

   III.        O AMOR AOS IRMÃOS.

“Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos.” (1Jo 5,2).

Nesta epístola, João fala muito do amor aos irmãos (1Jo 2,10; 3,10-18; 4,7-8; 10,21). Os que amam a Deus amam aos que Dele são nascidos, porque são a Sua imagem – “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.” (Gn 1,27); “Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos.” (Ef 2,10). Amar os filhos de Deus (v 2) é olhá-los com os olhos do Pai celestial, é ser um instrumento nas mãos de Deus para amar e abençoar outras vidas. Às vezes, em nossas músicas, declaramos o nosso amor aos irmãos. Poucas vezes, no entanto, essa declaração se transforma em serviço de amor. É mais fácil amar só de palavra – “Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade.” (1Jo 3,18). O amor precisa ter seu lado prático e não somente o contemplativo, pois o amor aos irmãos é uma prova incontestável de que amamos a Deus.

  IV.        OBEDIÊNCIA A DEUS.
“Eis o amor de Deus: que guardemos seus mandamentos. E seus mandamentos não são penosos,” (1Jo 5,3).

A vida vitoriosa está diretamente ligada a uma vida de obediência à palavra de Deus. A obediência é um claro sinal de amor - “Se me amais, guardareis os meus mandamentos. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele.” (Jo 14,15-21).

Em nossas orações, muitas vezes, declaramos que queremos ser mais que vencedores, mas não nos dispomos a obedecer à vontade de Deus explícita nas Escrituras. Para alguns, sacrificar, prestar cultos, se torna mais fácil que obedecer. Deus requer primeiro a obediência – “Samuel replicou-lhe: Acaso o Senhor se compraz tanto nos holocaustos e sacrifícios como na obediência à sua voz? A obediência é melhor que o sacrifício e a submissão vale mais que a gordura dos carneiros.” (1Sm 15,22). A verdade é que os crentes que não se preocupam em obedecer à palavra de Deus serão sempre derrotados e frustrados em seus alvos. Davi tomou a decisão de guardar os mandamentos do Senhor, para não pecar contra Ele – “11 Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti.” (Sl 119,11). Segundo este, os que observam a lei do Senhor são felizes e vitoriosos – “2 antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite. 3 Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará. (Sl 1,2-3). Para os que acham dificli obedecer aos mandamentos, João afirma que eles não são penosos. Não são difíceis de cumprir, pois o fardo de Cristo é leve – “Porque meu jugo é suave e meu peso é leve.” (Mt 11,30) e a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável – “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito.” (Rm 12,2).

Além de tudo, o amor de Cristo nos constrange a obedecê-Lo. Pessoas amadas servem melhor – “O amor de Cristo nos constrange, considerando que, se um só morreu por todos, logo todos morreram.” (2Cor 5,14).

Tome hoje a decisão de ser mais obediente à palavra dp Senhor. Leia a Bíblia com mais frequência e se disponho a guardar os seus preceitos. Veja como se pode ser vitorioso na obediência à Palavra.

1.    Abraão obedeceu a Deus e recebeu o cumprimento de Suas promessas (Gn 12,1-).
2.    Moisés foi fiel ao chamamento de Deus e teve um minístério abençoadissimo (Êx 3,1-22).
3.    Samuel atentou para a voz do Senhor e se tornou para a voz do Senhor e se tornou um grande profeta (1Sm 3,1-14).
4.    Paulo foi obediente à visão celestial, e Deus o usou imensamente (At 26,19).
Os que obedecem à palavra de Deus nunca se decepcionarão; o sucsso é garantido.
    V.       
CONCLUSÃO.
Se os três pontos: fé em Cristo, amor aos irmãos e obediência a Deus forem seguidos, teremos vitória sobre o mundo.
O mundo, que juntamente com a carne – (Gl 5,16-21) e o diabo (1Pd 5,8) fazem a oposição à nossa vida cristã, pode ser vencido.
O que crê em Cristo está acima desse sistema mundano de valores. Maior é aquele que está em nós (1Jo 4,4)

O mundo é primeiramente derrotado pela cruz (Gl 6,14), depois, pelos que estão em Cristo. Não devemos nos conformar com o mundo (Rm 12,2) nem imitar os habitantes da terra (Dt 12,29).