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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ESTUDO DO SALMO 04


Tema – Alegria pela proteção e pela paz de Deus. Podemos co0locar nossa confiança em Deus, porque Ele ouvirá quando clamarmos.

Autor – Davi.

1 Responde-me quando eu clamar, ó Deus da minha justiça! Na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.
2 Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?
3 Sabei que o Senhor separou para si aquele que é piedoso; o Senhor me ouve quando eu clamo a ele.
4 Irai-vos e não pequeis; consultai com o vosso coração em vosso leito, e calai-vos.
5 Oferecei sacrifícios de justiça, e confiai no Senhor.
6 Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem? Levanta Senhor, sobre nós a luz do teu rosto.
7 Puseste no meu coração mais alegria do que a deles no tempo em que se lhes multiplicam o trigo e o vinho.
8 Em paz me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.

COMENTARIO

4,1ss – Talvez esse Salmo tenha sido escrito após Davi  pedir que seus inimigos reconsiderassem o apoio a Absalão. Outros vêem este Salmo como uma oração pelo livramento de uma calamidade, como uma estiagem (ver v. 7). É provável que tenha sido composto logo depois do Salmo 03.

4,3 – “Piedoso” é aquele que é fiel e dedicado a Deus. Davi sabia que Deus o ouviria e responderia quando clamasse. Nós também podemos ter a confiança de que Deus ouve as nossas orações e as responde. As vezes pensamos que o Senhor não nos ouvirá, porque não atingimos seus altos padrões em relação a uma vida santificada. Mas se confiarmos em Cristo e em sua salvação. Deus nos perdoará e nos ouvirá.  Quando você sentir que suas orações não estão “passando do teto”, lembre-se de que, como um cristão, você foi escolhido e separado por Deus; Ele o ama, ouve e responde suas orações, embora as respostas possam não ser o que você esperava. Olhe para os seus problemas à luz do poder de Deus em vez de olhar para Deus a sombra dos seus problemas.

4,5 – Na época de Davi, a adoração incluía sacrifícios de animais por parte dos sacerdotes no Tabernáculo. O sangue do cordeiro cobria os pecados de pessoas que o oferecia. Existiam regras especifica para a oferta dos sacrifícios, mas o que era realmente importante para deus, mais do que a cerimônia, era a atitude de submissão e obediência do ofertante (1 Sm 15,22-23). Hoje, os “sacrifícios da justiça” agradável a Deus, ainda são os mesmos. Ele que a nossa obediência e o nosso louvor como oferta (Hb 13,15) entregue a Deus seu sacrifício de obediência total e de louvor sincero!
4,7 – Dois tipos de alegria são contrastados aqui: a que vem de conhecer e confiar em Deus e a que vem como resultados de circunstancias agradáveis. A primeira será constante se confiarmos em Deus; a segunda é circunstancial, portanto imprevisível. A alegria espiritual derrota o desânimo; a circunstancial apena o encobre.

Marco Antonio Lana

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