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quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Eu sou um eleito de Deus

A eleição é uma doutrina bíblica. Ela não foi revelada para ser discutida, questionada e negada pelos homens. 

Pelo contrário, ela nos foi dada para conforto, encorajamento, segurança e motivação espiritual. Infelizmente, algumas pessoas a rejeitam, chamando-a de *“doutrina injusta”* ou *“doutrina do diabo”*. 

Paulo diz: Por esta razão, tudo suporto por causa dos eleitos, para que também eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus, com eterna glória (*”Portanto, tudo suporto por causa dos eleitos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna”*. - 2Tm 2.10).

 

PRIMEIRO, QUEM SÃO OS ELEITOS?

Paulo diz: Por esta razão, tudo suporto por causa dos eleitos. 

Mas, quem são esses eleitos? 

Os eleitos são aquelas pessoas escolhidas por Deus, nas quais serão cumpridos os propósitos divinos. 

O eleito é um predestinado para um fim antecipadamente determinado por Deus. 

Trata-se de uma doutrina ensinada por Jesus (Mt 22.14; 24.22; Jo 6.39; 10.11,14,28; 15.16; 17.2,9,11 e 24), por Paulo (Rm 8.29-30; 9.11-13; Ef 1.3-14; Cl 3.12; 1Ts 1.4; 2Ts 2.13-14; Tt 1.1-2), Pedro (1Pe 1.1-2; 2.9-10; 2Pe 1.10) e demais livros da Bíblia (Dt 7.6; Sl 65.4; Is 43.10; Lc 18.7; At 13.48).

*Alguns pontos fundamentais da doutrina bíblica da eleição*:

(1) Deus é o autor da eleição (Rm 8.28-30). Ele é quem elege pessoas para cumprirem os seus planos.

(2) Deus elege soberana e incondicionalmente (Rm 9.11-13). A sua escolha não está condicionada em obras predeterminadas nem em fé prevista (1Co 1.27-28; Ef 1.4 e 2.8).

(3) Deus elegeu pessoas antes da criação de todas as coisas (Ef 1.4-5). O tempo da escolha foi antes da fundação do mundo.

(4) A eleição diz respeito a pessoas. Não há eleição para outra espécie criada, exceto a humana (At 9.15; Rm 16.13).

(5) A eleição é uma manifestação do amor e da justiça de Deus (1Ts 1.4; Rm 9.14-15). A eleição é uma prova do amor do Pai.

(6) A eleição envolve pessoas de todas as nações da terra (At 13.48; 1Co 1.26-29). É por isso que o evangelho deve ser pregado a todas as nações da terra (Mt 28.18-20).

(7) A eleição é imutável e eficaz. Os decretos de Deus são irrevogáveis e infalíveis na sua execução (Rm 11.29). A *“corrente de Deus”* jamais será quebrada (Rm 8.28-30).

(8) A eleição tem um vasto propósito: salvação (2Ts 2.13-14), santificação (Ef 1.4), produtividade (Jo 15.16), serviço (At 9.15-16), oração (Lc 18.7) e para vida eterna (At 13.48). (9) A eleição tem como alvo principal promover a glória de Deus (Ef 1.4-6).

 

SEGUNDO, PARA QUE SÃO ELEITOS?

Paulo responde: para que também eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus, com eterna glória. Primeiro, eles são eleitos para obterem a salvação. 

O verbo *“obtenham”* está no presente, indicando que a salvação é possuída na hora da conversão. Paulo fala também da salvação futura: Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo (1Ts 5.9). 

Não para a *“ira”* a ser revelada na volta de Cristo (1Ts 1.10; 2Ts 1.8-10), mas para obtenção ou possessão da salvação que se manifestará plenamente na segunda vinda de Cristo. 

A salvação dos eleitos é apropriada no presente e será desfrutada plenamente no futuro (2Tm 1.10-12). 

Segundo a salvação está em Cristo Jesus. 

Em Cristo indica que a salvação está baseada ou centrada em Cristo Jesus, na sua pessoa e na sua obra de redenção (1Tm 1.15; 2.5-6). 

Terceiro, é a salvação acompanhada de eterna glória. 

É uma salvação com “glória eterna” (Cl 1.27; 3.4). 

No dia da consumação de todas as coisas, os eleitos desfrutarão no corpo e na alma a glorificação completa (Rm 13.11).

 

TERCEIRO, COMO OS ELEITOS SÃO SALVOS?

Paulo diz: tudo suporto; envolve todo sofrimento que ele passa na pregação do evangelho. 

Ele sofre até os últimos momentos da sua vida, por causa da proclamação do evangelho. 

Os eleitos são salvos quando ouvem a pregação da palavra e são convertidos pelo Espírito Santo (Rm 10.17). 

Para Paulo, a fé salvadora não é de todos (2Ts 3.2), mas somente dos eleitos. 

Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade (Tt 1.1). 

Ele via o seu ministério como um promotor de salvação. C. Spurgeon expressa esse sentimento: 

“Pregar o evangelho é, para nós, questão de vida e morte; lançamos nela toda a nossa alma. Vivemos e nos alegramos se vós credes em Jesus e sois salvos; mas estamos quase prontos a morrer se vós rejeitardes o evangelho de Cristo”

A pessoa crê em Cristo Jesus porque foi eleita por Deus. A fé é consequência da eleição. Paulo diz aos novos convertidos de Tessalônica: 

Recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, reconhecendo, irmãos amados de Deus, a vossa eleição (1Ts 1.3-4). 

A fé, o amor e a esperança são consequências da eleição.

sábado, 19 de outubro de 2024

CATOLICISMO E MARIA

Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” I Timóteo 2:5

 

O catolicismo Romano dá grande notoriedade a Maria, mãe do Senhor Jesus Cristo. A Palavra de Deus apresenta Maria como uma mulher simples, humilde e religiosa e se refere a ela apenas cinco vezes. Essa “serva do Senhor”, como ela se autodenomina, tem sido tomada pelo Catolicismo e recebido lugar de divindade. Alguns dos muitos títulos que Maria tem recebido do Catolicismo são: Santa Mãe de Deus, Mãe de Nosso Criador, A Virgem mais Prudente, Porta do Céu, Conforto dos Aflitos, Rainha dos Anjos, Rainha de Todos os Santos e Rainha do Rosário.

 

Os católicos possuem imagens de Maria, beijam-nas, queimam incenso perante elas e, descobrindo suas cabeças, repetem orações especiais diante delas, ainda que Êxodo 20:4-5 diga, “Não fará para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te curvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso…”.

 

O Catolicismo tem cinco grandes doutrinas em relação a Maria: Maria é a mãe de Deus, Maria nasceu de uma imaculada Conceição, Maria é uma virgem perpétua, a assunção corpórea de Maria e Maria é a Mediadora e co - redentora.

 

Essas doutrinas são todas afirmadas em seu Catecismo para Adultos. Referindo-se a Maria, o Catecismo diz, “Ela é chamada e é a verdadeira Mãe de Deus: consequentemente é nossa mãe espiritual; teve uma concepção imaculada! Isenta do pecado original; foi virgem antes, durante e depois do nascimento de Cristo … foi para o céu de corpo e alma; é a Mediadora universal e dispensária da graça”. Nessa mensagem olharemos brevemente cada uma dessas cinco doutrinas católicas Marianas e as compararemos com aquilo que a Palavra de Deus tem a dizer. Primeiro,

 

A CONCEPÇÃO IMACULADA DE MARIA

Quando o Catolicismo fala da Imaculada Conceição, quer dizer que Maria foi miraculosamente concebida por sua mãe e veio a esse mundo sem a mácula do pecado original e, como resultado dessa miraculosa Conceição, nunca cometeu pecado durante sua vida terrena.

 

O Catecismo de Baltimore, Confraternity Edition, diz, na questão #62, “A Abençoada Virgem Maria foi preservada do pecado original pelo mérito do seu Filho Divino; e esse privilégio faz com que ela seja chamada de Imaculada Conceição … Nossa Mãe Abençoada, em toda sua vida, foi livre de todo pecado…”.

 

Essa doutrina não foi oficialmente aceita pela Igreja Católica até ser declarada ex cathedra pelo Papa Pio IX, em 1954. A Imaculada Conceição de Maria é pura invenção do Catolicismo. Nenhum versículo das Escrituras relata que Maria foi concebida sem pecado!

 

A Palavra de Deus afirma repetidamente que todos os homens são pecadores, incluindo Maria. Romanos 3:23 diz, “… todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Não diz todos, menos Maria! Romanos 3:10: “não há nenhum justo, nem um sequer”. Romanos 3:12, “Não há nenhum que faça o bem, não há nem um só”. Eclesiastes 7:20, “…não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque”. Em Lucas 1:47, a própria Maria fala de Cristo como “meu Salvador”, e somente pecadores necessitam de um Salvador. Lucas 2:22-24 conta-nos que Maria e José deram no Templo a oferta segundo a lei pelos seus pecados depois dos dias de purificação. De acordo com a Palavra de Deus, Maria foi uma simples pecadora salva pela graça e, se foi pecadora que necessitou de um Salvador, nenhum cristão deveria orar para ela!

 

A segunda doutrina católica Mariana é que

 

MARIA É A MÃE DE DEUS

O Catolicismo, algumas vezes, refere-se a Maria como o “Sustentadora de Deus” e frequentemente a chama de Mãe de Deus. O Catecismo para Adultos, de James Albimore, diz, “A Virgem Maria … é reconhecida e honrada como sendo verdadeiramente a Mãe de Deus e Mãe dos Remidos”.

 

No entanto, de acordo com a Palavra de Deus, Maria não é, de forma alguma, a Mãe de Deus! Como pode um Deus infinito e eterno, ter uma mãe? Maria foi uma criatura e não a mãe do Deus Todo Poderoso! Seria ilógico haver uma criatura que tivesse a habilidade de ser a Mãe de seu Criador! Quem surgiu primeiro? Deus ou Maria? Se Deus surgiu primeiro, então, como Maria pode ser sua Mãe? Deus não tem mãe! Ele é o Rei, eterno, imortal, invisível, como diz I Timóteo 1:17 – “Ao Rei eterno, ao Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém”.

 

Jesus Cristo é, ao mesmo tempo, humano e divino. Maria não foi mãe da divindade de cristo, mas de sua humanidade. Deus é o pai da divindade de Cristo. As Escrituras chamam Maria de “a mãe de Jesus”, mas, nunca, “a Mãe de Deus”. O fato é que “a mãe de Jesus” é o único título que a Palavra de Deus realmente atribui a Maria!

 

O Senhor Jesus nunca pregou que Maria era a Mãe de Deus ou que Sua mãe não fosse pecadora e nenhum escritor bíblico deixou alguma afirmação na Bíblia de que ela não tivesse pecado. Adicionalmente, é fato que, na Palavra de Deus, o Senhor Jesus nunca chamou Maria de “mãe”. Ele a chamou de “mulher”, mas não “mãe”. É nada menos do que uma blasfêmia deificar Maria como a Mãe de Deus.

 

A terceira doutrina católica Mariana afirma que

 

MARIA É UMA VIRGEM PERPÉTUA

Eles ensinam que Maria permaneceu virgem por toda sua vida. O Catecismo da Igreja Católica, de 1994, diz, acerca da questão #510, “Maria permaneceu virgem concebendo seu Filho, dando-lhe à luz, carregando-o e nutrindo-o em seu peito, sempre uma virgem”.

 

Essa doutrina é pura invenção do Catolicismo! Não há nenhum vestígio dela no Novo Testamento. Mas, ao contrário! A Palavra de Deus afirma claramente que Maria teve outros filhos além de Jesus Cristo, seu primogênito. Em Mateus 13:55-56, as Escrituras contam-nos que Maria teve outros quatro filhos homens e pelo menos duas filhas. “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs?”.

 

A quarta doutrina católica sobre Maria é

 

A ASSUNÇÃO DE MARIA

Essa doutrina reivindica que o corpo de Maria não entrou em corrupção no túmulo, mas foi ressurreto, unindo-se a sua alma e indo diretamente ao céu três dias depois da sua morte. O Papa Pio XII declarou ex cathedra, em 1950, “Pronunciamos, declaramos e definimos ser um dogma revelado por Deus que a Imaculada Mãe de Deus, Maria, sempre virgem, no fim do seu percurso sobre a terra foi para o céu de corpo e alma”. O Manual de Teologia Católica, volume 2, diz, “a assunção corporal de Maria no céu está tão perfeitamente implicada na noção da sua personalidade dada pela Bíblia e no dogma que a Igreja não precisa conferir com estrita evidência histórica do fato”.

 

A Bíblia, no entanto, não diz a mínima coisa sobre a personalidade de Maria nem nada sobre sua morte, seu enterro ou sua ascensão! É incrível que milhões de pessoas digam acreditar na assunção de Maria sem que haja alguma evidência bíblica ou histórica disso!

 

Essa doutrina ainda inclui a reivindicação de que em sua assunção Deus lhe deu o título de Rainha de Todos as Coisas. O Catecismo da Igreja Católica, de 1994, diz, na questão #966, “Finalmente a Virgem Imaculada, preservada livre de todo pecado e da mancha do pecado original, no encerramento do curso de sua vida terrena, teve corpo e alma arrebatados para a glória do céu e foi exaltada pelo Senhor como Rainha de todas as coisas”. Porém, a Palavra de Deus nunca se refere a Maria como Rainha de nada! O céu não tem Rainha! É um Rei quem reina lá! Outra doutrina ensinada sobre Maria diz que

 

MARIA É A MEDIADORA E CO-REDENTORA

 

Mediadora é simplesmente o feminino de Mediador. O Catolicismo ensina que Maria, assim como o Senhor Jesus Cristo, é um Mediador entre Deus e o homem. O Catecismo da Igreja Católica, de 1994, diz, na questão #969 “… A Abençoada Virgem é invocada na Igreja como Advogada, Ajudadora, Benfeitora e Mediadora“. O Catecismo para Adultos diz: “assim como temos um Mediador diante do Pai, que é Jesus Cristo, também temos uma Mediadora diante do Filho: A Santíssima Maria”.

 

O Catolicismo acredita que toda a graça de Deus vem ao homem através de Maria. Mais uma vez, o Catecismo para Adultos diz: “A graça concedida ao homem compreende três passos sucessivos: Deus a comunica a Cristo, de Cristo ela passa à Virgem e, através da Virgem, chega a nós”.

 

Uma oração Católica chamada “The Litany of Loretto”, encontrada numa versão de bolso, publicada pelos Irmãos Benziger, inclui a seguinte referência sobre a suposta obra de Maria:

 

Santa Maria, orai por nós.

Santa Mãe de Deus, orai por nós.

Santa Virgem entre as virgens, orai por nós.

Mãe da divina graça, orai por nós.

Mãe imaculada, orai por nós.

Mãe de nosso Criador, orai por nós.

Virgem mais venerável, orai por nós.

Porta do céu, orai por nós.

Refúgio dos pecadores, orai por nós.

Conforto dos aflitos, orai por nós.

Rainha dos Anjos, orai por nós.

Rainha concebida sem pecado original, orai por nos.

Rainha do santíssimo Rosário, orai por nós.

 

A oração mais famosa endereçada a Maria é a Ave Maria ou Salve Rainha! O Catolicismo ensina que é mais fácil vir a Maria do que ao próprio Cristo. O Cardeal Tiago Gibbons, em seu livro A Fé de Nossos Pais, disse, “… quão irresistível é a intercessão de Maria, que nunca ofendeu o Deus Todo Poderoso com pecado …”. Alphonsus Liguori, uma das maiores autoridades da lei canônica católica romana, diz, na página 248 das Glorias de Maria, que “frequentemente obtemos mais prontamente o que pedimos rogando pelo nome de Maria do que invocando o nome de Jesus”.

 

Entretanto, Maria não é a Mediadora ou Mediador de forma alguma! Não há nenhum versículo em toda a Palavra de Deus que nos informe que Maria intercede com Cristo em nosso favor! Ao contrário, a Palavra de Deus diz que Cristo é o único Mediador entre Deus e o homem. I Timóteo 2:5 diz, “há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem“. I João 2:1 diz que Jesus Cristo, não Maria, é nosso Advogado para com o Pai. “Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo…”. Hebreus 7:25 diz, sobre Jesus, “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles“. Hebreus 9:15 diz, “E por isso [Cristo] é o Mediador de um novo testamento”. Hebreus 9:24 diz, “Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus“. Hebreus 4:15 diz que Cristo é nosso grande Mediador que foi tentado como nós e por isso nos compreende e nos sustenta em nossa fraqueza. “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas franquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”. Efésios 3:12 diz, “No qual [Cristo] temos acesso com ousadia e confiança, pela nossa fé nEle”.

 

Nas Escrituras nem Cristo nem alguma outra pessoa nunca disse ao povo que orasse para Maria! Na Palavra de Deus, Maria nunca convida ninguém a orar para ela ou adorá-la. As Escrituras não nos ensinam a orar para Maria ou aos santos ou algum outro senão a Deus apenas! Em Mateus 6:9, o Senhor Jesus diz, “Portanto, vós orareis assim: “Pai nosso, que estás nos céus…”. Romanos 10:13 diz, “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”.

 

Ao chamar Maria de co-redentora, o Catolicismo quer dizer que ela é um redentor feminino que está envolvido, juntamente com Jesus Cristo, na redenção dos pecadores. Este ensino quase estabelece Maria como uma verdadeira divindade. O Papa atual vem tentando declarar Maria oficialmente como Co-Redentora com Cristo.

 

A revista Newsweek, de 25 de agosto de 1997, cita esse Papa, dizendo, “Tendo criado o homem, macho e fêmea, o Senhor também quer colocar a nova Eva ao lado do novo Adão na Redenção … Maria, a nova Eva, portanto torna-se um perfeito ícone da Igreja. Podemos consequentemente voltar-nos à Virgem Abençoada com confiança, implorando sua ajuda, cientes do papel singular que lhe foi confiado por Deus, o papel de co-operadora na Redenção…”. Madre Teresa de Calcutá e o Cardeal John O’Conner, de Nova York, foram ambos artífices nesse percurso, para declarar Maria como sendo oficialmente Co-Redentora com Cristo. O autor do artigo acima mencionado da Newsweek disse perfeitamente que uma mudança desse tipo dar-nos-ia um Santíssimo Quarteto ao invés de uma Santíssima Trindade.

 

Mas a Igreja Católica já ensina que Maria participa na redenção alcançada pelo seu Filho. O Catolicismo para Adultos diz, “Maria foi … cooperadora com Cristo na obra da redenção, portanto ela é nossa Co-Redentora…”. O Catecismo da Igreja Católica, de 1994, diz na questão #1172, “Ela (Maria) está inseparavelmente ligada à obra da salvação de seu Filho”. Na questão #968 esse mesmo Catecismo diz, “Sendo obediente, ela se (Maria) tornou a causa da salvação de si mesma e de toda a raça humana”.

 

Uma declaração chamada Sobre a Igreja, publicada pelo 2º Conselho do Vaticano, diz, falando sobre Maria, “de maneira singular, ela cooperou pela sua obediência, fé, esperança e fervorosa caridade no trabalho do Salvador de restaurar a vida sobrenatural às almas”. Em uma obra chamada Devoção à Mãe dos Aflitos, questionada pelo Convento Beneditino, em Clyde, Missouri, encontramos a seguinte citação, em relação a essa questão: “É por conta da excessiva tristeza e sofrimento que Maria suportou que ela merece nossa compaixão e grande estima … Maria, de boa vontade, ofereceu seu Filho para nossa salvação: Sim, o sacrifício junto dEle foi tão grande que São Afonso diz, sobre isso! Os dois penduraram numa mesma cruz?”.

 

Ligouri diz, nas Glórias de Maria, que “falha e se perde quem não se refugia em Maria”, e, “Maria é chamada … a porta do céu porque ninguém pode entrar naquele reino abençoado sem passar por ela”. Aqui também são relevantes as palavras descritas pelos rituais Católicos para serem ditas na morte: “Maria, Mãe da graça, Mãe de misericórdia, protege-nos do inimigo, e me recebe na hora da morte”.

 

A Palavra de Deus não diz absolutamente nada sobre Maria ter algum papel na salvação. De acordo com a Palavra de Deus, Maria não tem nada a fazer pela salvação da alma de ninguém. Há só um meio para ser salvo e é através do nosso Senhor Jesus Cristo! “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida”, diz Jesus, em João 14:6. “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”. “E em nenhum outro há salvação”, diz Pedro, em Atos 4:12, “porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á”, diz o Senhor Jesus, em João 10:9.

 

CONCLUSÃO

Como foi visto, as cinco doutrinas Católicas sobre Maria são: Maria é a Mãe de Deus, Maria teve uma concepção imaculada, Maria é uma virgem perpétua, Maria foi assumida ou tomada corporalmente no céu pouco depois de sua morte e Maria é Mediadora e Co-Redentora. Nenhuma dessas doutrinas Católicas sobre Maria se encontra na Palavra de Deus. Nenhuma!

 

O Novo Dicionário Universitário Webster define Mariolatria como adoração da Virgem Maria. A Mariolatria Católica é absolutamente não-bíblica, ainda que ela seja a pessoa mais adorada na Religião Católica. O Catolicismo rebaixa Cristo e exalta Maria por dá-lhe um lugar que só pertence a Jesus Cristo. Na verdade, o Catolicismo é muito mais a religião de Maria do que a religião de Jesus Cristo.

 

O Papa João Paulo II asseverou que Maria, na forma de nossa senhora de Fátima, salvou sua vida durante um atentado, em 1981. O lema do papa João Paulo faz referência a Maria. Totus tuus ou literalmente totalmente vossa. Não totalmente de Cristo, mas totalmente de Maria!

 

Certa ocasião o Senhor Jesus Cristo corrigiu uma mulher que tentou exaltar a sua mãe. Lucas 11:27-28 diz, “E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. Mas ele disse: Antes (em vez disso) bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam”.

 

A mensagem do evangelho não é: Adore Maria, mas é: Adore Cristo! Mateus 4:10 diz, “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás”. Deus é zeloso e não aceita a adoração de outra criatura, ainda que seja a mãe de Jesus Cristo.

 

Na Palavra de Deus, nunca alguém adorou Maria. Orar ou adorar Maria é fazer o que Romanos 1:12 condena como uma evidência da depravação do homem: adorando e servindo a criatura mais do que o Criador. Em Filipenses 2:9-10 a Palavra de Deus nos diz quem se deve adorar quando, falando de Cristo, “Por isso, também Deus O exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra”. A mensagem do evangelho não é: Vem a Maria, mas: Vem a Cristo!

 

O Catecismo para Adultos, do Catolicismo, diz: “No perigo, nos problemas, na dúvida, pense em Maria, chame por ela. Não a deixe afastar-se do seu coração … seguindo-a você não vai desviar-se do caminho; orando para ela, você não perde as esperanças; pensando nela, você não se engana. Se ela te sustenta, você não cai; se ela te protege, você não tem do que temer … se ela é benigna para com você, você alcançará seus objetivos…”.

 

Porém, o que diz o Senhor Jesus? “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei”. Veja-se Mateus 11:28. Permitem nossos amigos Católicos lerem a Palavra de Deus. Nela, encontrarão vida, compaixão, redenção, a salvação de Cristo, mas muito pouco sobre Maria. Amigo pecador, o Catolicismo te desviará d’Aquele que está pronto para te salvar e suprir cada uma das suas necessidades. Desvie-se do Catolicismo e venha a Cristo hoje!