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domingo, 18 de agosto de 2024

Obediência a Deus: Qual o Significado de Obediência na Bíblia?

A obediência a Deus é um dos sinais fundamentais da vida cristã. As Escrituras reiteradamente enfatizam que a vida de um crente deve ser caracterizada por uma atitude de submissão à vontade divina, não como um ato meramente ritualístico, mas como uma expressão genuína de fé e amor por Deus. Desde o Antigo até o Novo Testamento, a obediência na Bíblia é retratada como uma resposta necessária à revelação divina.

 A obediência bíblica envolve tanto um comportamento externa de submissão quanto uma disposição interna de fé. Ser obediente à luz dos princípios bíblicos não se trata do simples cumprimento de ordens, mas da concretização da fé em ação que une ouvir e seguir, crer e o agir.

 

O conceito de obediência na Bíblia

No texto bíblico, a palavra hebraica shama’ e as formas cognatas do grego akouo, são os termos frequentemente traduzidos como “obedecer” no Antigo e Novo Testamentos. Contudo, essas palavras têm um significado profundo que vai além da simples ação de seguir ordens, implicando na ideia de “ouvir reverentemente” ou “escutar de forma submissa”. Assim, é correto dizer que a verdadeira obediência requerida dos crentes começa com uma escuta atenta e respeitosa à voz de Deus que se desdobra numa resposta de fé, compromisso e submissão.

Na perspectiva bíblica, o verdadeiro “ouvir” é inseparável da obediência. Quando a Bíblia menciona que alguém “ouve” a Deus, isso não se refere apenas à recepção física das palavras, mas à sua aceitação com fé, seguida por uma ação correspondente. A obediência, assim, é mais do que um ato isolado; é uma expressão de confiança e reverência.

Em Mateus 11:15, por exemplo, na conhecida declaração de Jesus: "quem tem ouvidos para ouvir, ouça", o chamado não é apenas para escutar as palavras, mas para respondê-las com obediência. Isso quer dizer que ouvir a Palavra de Deus implica em obedecer a essa Palavra.

 

A obediência como mandamento e gratidão

Na Bíblia, a obediência a Deus não é apresentada como uma opção, mas como um mandamento explícito. Desde os primeiros capítulos das Escrituras, vemos a importância da obediência no relacionamento entre Deus e a humanidade. Adão e Eva foram instruídos a obedecer a uma única ordem específica no Jardim do Éden, e sua desobediência resultou na queda da humanidade (Gênesis 2:16-17; 3:6).

A Bíblia reconhece que a obediência pode ser motivada por diferentes fatores, incluindo a expectativa de bênçãos ou o temor de punições, como visto em Deuteronômio 28. No entanto, essa motivação não deve ser entendida de forma simplista. Os escritores bíblicos frequentemente apresentavam razões práticas para a obediência, mas sempre subentendendo que a verdadeira obediência é movida pelo amor e pela reverência a Deus.

Portanto, a obediência na Bíblia vai além de um mero cumprimento de regras. Ela é profundamente conectada ao amor e à confiança em Deus. Jesus, ao ensinar seus discípulos, afirmou: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (João 14:15). Esse versículo deixa claro que a verdadeira obediência é motivada, antes de tudo, por amor e gratidão num desejo de agradar a Deus, e não por medo ou obrigação.

 

A obediência como expressão de fé

A obediência é, de fato, uma evidência de fé genuína, uma expressão prática da confiança em Deus. O escritor de Hebreus destaca a obediência de Abraão como um exemplo de fé ativa (Hebreus 11:8). Abraão não apenas acreditou em Deus, mas demonstrou sua fé através da obediência, mesmo quando as promessas de Deus pareciam humanamente impossíveis. A disposição de Abraão em obedecer, mesmo quando chamado a sacrificar seu filho, Isaque, revelava uma confiança inabalável no caráter e nas promessas do Senhor (Gênesis 22:2-3).

Neste contexto, a obediência cristã pode ser entendida como a manifestação visível de uma fé que crê que Deus é soberano, justo e bom em todas as Suas ordens. É através da obediência que o crente prova a autenticidade de sua fé, demonstrando que sua confiança em Deus é maior do que suas circunstâncias ou entendimento humano.

O apóstolo Paulo também destacou essa relação em sua expressão “obediência da fé” (Romanos 1:5). Ele ensinou que a verdadeira fé inevitavelmente conduz à obediência, e essa obediência é o que confirma a autenticidade da fé.

Não há dicotomia entre ouvir a Palavra de Deus e obedecê-la; pelo contrário, a obediência é a concretização desse “ouvir” com fé. No Novo Testamento, a fé e a obediência estão tão intimamente ligadas que muitas vezes são tratadas quase que como sinônimos. Jesus frequentemente enfatizou que ouvir Suas palavras e colocá-las em prática era a marca do verdadeiro discípulo (Mateus 7:24). Além disso, a obediência é apresentada como a resposta natural à Palavra de Deus por parte do redimido, sendo tanto uma decisão pessoal quanto uma expressão de compromisso com Cristo mediante a obra regeneradora e santificadora do Espírito Santo em sua vida (Romanos 10:17; Atos 6:7).

 

A obediência externa e interna

A obediência a Deus possui tanto um aspecto externo quanto interno. Externamente, a obediência é vista nas ações e no comportamento que se alinham com os mandamentos divinos. No Antigo Testamento, as bênçãos e maldições associadas à obediência ou desobediência refletiam a importância de seguir as ordenanças de Deus (Deuteronômio 28). No entanto, a obediência verdadeira vai além da conformidade externa; ela deve surgir de uma disposição interna sincera.

O profeta Samuel destacou isso ao afirmar que "obedecer é melhor do que sacrificar" (1 Samuel 15:22). Jesus também criticou os fariseus por sua obediência superficial à lei, que carecia de sinceridade e integridade (Mateus 23:23-25). A verdadeira obediência, portanto, envolve não apenas a ação, mas também o coração, uma submissão interna que se manifesta externamente.

 

As bênçãos da obediência a Deus

A obediência a Deus não é somente um dever, mas também uma fonte de bênçãos. Deuteronômio 28 ilustra claramente as bênçãos que acompanham a obediência e as maldições que resultam da desobediência. Embora essa passagem tenha sido dirigida ao povo de Israel sob a Antiga Aliança, o princípio permanece aplicável: a obediência a Deus resulta em uma vida abençoada, enquanto a desobediência traz consequências adversas.

Além disso, o Sl 01 descreve o homem obediente como alguém que prospera em tudo o que faz. Aquele que se deleita na lei do Senhor é comparado a uma árvore plantada junto a ribeiros de águas, que dá o seu fruto na estação certa e cujas folhas não secam (Salmo 1:2,3). Isso indica que a obediência não só honra a Deus, mas também coloca o crente em uma posição onde ele pode experimentar a plenitude das bênçãos divinas.

A obediência a Deus ainda está intimamente ligada ao processo de santificação, que é a conformidade progressiva do crente à imagem de Cristo. Paulo, em sua Carta aos Romanos, exorta os crentes a apresentarem seus corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, o que ele chama de "culto racional" (Romanos 12:1). Esse ato de consagração envolve uma obediência contínua, onde o crente busca viver de acordo com a vontade de Deus em todas as áreas da vida.


A obediência de Cristo como modelo

A obediência de Cristo é o exemplo supremo para os crentes. Jesus demonstrou obediência tanto em Sua vida quanto em Sua morte, cumprindo o plano divino em todos os aspectos. Mesmo sendo Deus, Ele se humilhou, assumiu a forma de servo e foi obediente até a morte, e morte de cruz (Filipenses 2:8).

Essa obediência foi tanto ativa, ao viver uma vida sem pecado em conformidade com a lei de Deus, quanto passiva, ao aceitar a morte na cruz em submissão à vontade do Pai; e Ele fez isso em nosso lugar, como nosso representante. A obra redentora de Cristo é, portanto, descrita em termos de obediência, que trouxe reconciliação entre Deus e a humanidade (Romanos 5:19).

Os cristãos são chamados a seguir o exemplo de Cristo, não apenas obedecendo externamente, mas também internamente, com um coração alinhado com a vontade de Deus. A fé salvífica, que leva “cativo todo pensamento à obediência de Cristo”, é fundamental para uma vida de obediência genuína (2 Coríntios 10:5).

Para o crente, a obediência a Deus não se trata de um fardo, mas de um privilégio que demonstra nosso amor por Ele, nossa gratidão por Suas bênçãos, nossa fé em Suas promessas e nosso desejo de viver para Sua glória. Quando o crente ouve a Palavra de Deus e responde com obediência, ele não apenas cumpre um mandamento, mas honra a Deus e se alinha com a vontade divina, sendo moldado à imagem de Cristo. Através da obediência, o crente experimenta as bênçãos que acompanham uma vida submissa à vontade do Senhor.

Como é o inferno (o que diz a Bíblia)

O inferno é o lugar de tormento criado para punir satanás e os seus seguidores, e destruir o pecado. Quem morre no pecado vai para o inferno. Deus não quer que ninguém vá para o inferno, por isso enviou Seu filho Jesus para morrer por nós e nos salvar de nossos pecados. Se você aceitar Jesus como seu salvador, você vai ter vida eterna com Deus, não será condenado no inferno.

 

A Bíblia não descreve com detalhes onde e como será o inferno, mas relata com clareza que será um lugar de grande sofrimento e distância de Deus. Veja algumas características relacionadas ao inferno, de acordo com o texto bíblico:

 

  • Lugar de castigo e ausência de Deus (2 Tessalonicenses 1:9)
  • Lugar preparado para o Diabo e seus anjos (Mateus 25:41)
  • Lugar de completa escuridão e trevas (2 Pedro 2:17)
  • Onde haverá choro e ranger de dentes (Mateus 8:12)
  • Haverá sofrimento comparado ao fogo que nunca se apaga (Marcos 9:43)
  • Onde haverá destruição da alma (Mateus 10:28)
  • Lugar com lago de fogo e enxofre para atormentar (Apocalipse 21:8)

 

A Bíblia fala que o inferno é real, como o Céu; não é uma metáfora. O inferno é o lugar onde os pecados são punidos. Quando pecamos, ficamos separados de Deus (Romanos 3:23). Isso causa a morte, tanto física como espiritual. O inferno é o lugar de separação total de Deus. Como tudo de bom vem de Deus, quem fica totalmente separado de Deus só vai ter tristeza e tormento. É por isso que o inferno é um lugar tão ruim, sem esperança.

 

No Antigo e no Novo Testamento existem menções acerca da existência do inferno. Ora aparecem as palavras sheol, ora hades, gehenna (geena) ou tártaro (estas 3 últimas palavras gregas ocorrem apenas no NT) para designar o inferno, como lugar de punição e separação eterna de Deus. Veja alguns exemplos:

 

Pois um fogo foi aceso pela minha ira, fogo que queimará até as profundezas do Sheol. Ele devorará a terra e as suas colheitas e consumirá os alicerces dos montes. - Deuteronômio 32:22

 

E você, Cafarnaum, será elevada até ao céu? Não, você descerá até o Hades! Se os milagres que em você foram realizados tivessem sido realizados em Sodoma, ela teria permanecido até hoje. - Mateus 11:23

 

Mas eu digo a vocês que qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento. Também, qualquer que disser a seu irmão: 'Racá', será levado ao tribunal. E qualquer que disser: 'Louco!', corre o risco de ir para o fogo do inferno. (tradução de 'gehenna' - Mateus 5:22 

 

Pois Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo. (tradução de 'tártaro') - 2ª Pedro 2:4

 

Como um Deus amoroso pode permitir sofrimento eterno?

 

Deus permite a existência do inferno porque Ele é Justo. O inferno é a punição justa pelo pecado. Todos os pecados cometidos sobre a terra serão punidos no juízo de Deus. Se aceitarmos que Jesus levou a punição em nosso lugar, não teremos que pagar pelos nossos próprios pecados. Mas se O rejeitarmos, teremos que enfrentar a punição digna dos nossos pecados.

 

Deus não pode conviver com o pecado, porque Ele é Santo. Daí, quando pecamos ficamos separados de Deus. O inferno é a morte completa, sem nenhuma ligação com Deus. Isso causa um sofrimento eterno, porque quando morrermos já não estaremos limitados às regras do tempo e espaço material, estaremos na eternidade.

 

Deus é amor (1 João 4:8) e enviou Jesus para nos salvar do inferno e restaurar nosso relacionamento com Ele (João 3:16). Mas Deus não obriga ninguém a estar com Ele contra sua vontade. Deus nos ama e nos deu liberdade para escolher ama-Lo ou rejeitá-Lo. Se decidirmos não estar com Ele, pagaremos pelas consequências da nossa escolha (João 12:48).

 

Se Ele não nos desse essa escolha, não seria amor, seria uma prisão. Ele não obriga ninguém a segui-Lo, mas aqueles que o aceitam pela fé, gozarão a eternidade na Sua presença.

 

Quem vai para o inferno?

 

Só vai para o inferno quem não quer estar com Deus. A escolha é de cada um. Se alguém não quer mesmo passar a eternidade com Deus, então não passará. Mas Deus já avisou como isso será, o sofrimento do inferno, separado d'Ele (Apocalipse 21:8). Deus não esconde a verdade de ninguém.

 

Não se engane nem perca a oportunidade de escolher ficar com Deus. Há consequências para qualquer que seja a nossa escolha: Vida eterna ou morte eterna (Mateus 25:46). Não há opção para indecisão ou abstenção. Se estiver indeciso, decida-se por Deus enquanto há tempo e viva conforme Jesus ensinou. 

 

Deus não quer que ninguém vá para o inferno, mas Ele respeita a escolha de cada um.

 

O que a Bíblia ensina sobre o inferno?

 

A Bíblia ensina que o inferno é real e foi criado para punir o diabo e seus anjos. Quem morre em seus pecados também irá para o inferno (Mateus 25:41). Deus não quer que ninguém vá para o inferno, por isso enviou Jesus para pagar o preço de nossos pecados.

 

Por que o inferno existe?

 

O inferno existe para punir e destruir o pecado. Deus é justo, Ele recompensa a bondade mas pune o pecado. A punição do pecado é a separação de Deus, que leva à morte (Romanos 3:23). Deus é santo e perfeito; nada imperfeito pode entrar em Sua presença. Como toda a vida e tudo de bom vem de Deus, o inferno é um lugar terrível de destruição, porque é uma separação total de Deus.

 

Deus é justo mas Ele também é bom e carinhoso. Ele não se alegra com a destruição de um pecador, porque Ele ama cada pessoa (Ezequiel 18:32). Mas o preço do pecado tem de ser pago, para haver justiça. Por isso, Ele enviou Jesus para nos dar uma segunda chance. Jesus pagou o preço pelos nossos pecados, para que quem acredite nele vá para o Céu e não para o inferno (João 3:16).

 

A palavra “inferno” aparece na Bíblia?

 

A palavra “inferno” aparece em várias traduções da Bíblia como sinônimo de outras palavras usadas para descrever o “mundo dos mortos”:

  • Sheol – é o nome hebraico para o lugar onde os mortos vão. Também pode ser traduzido como sepultura ou profundezas. O Sheol era visto como um lugar onde as almas dos mortos têm uma existência silenciosa sem fazer nada, um pouco como dormir. É usado principalmente no Velho Testamento.
  • Hades – essa palavra é emprestada da mitologia grega pagã mas quando é usado na Bíblia não significa o mesmo, é apenas a palavra mais próxima na língua grega para traduzir “Sheol”.
  • Geena – é o nome usado para o lugar de eterno tormento dos ímpios, que hoje chamamos de inferno. Geena era o nome de uma lixeira fora de Jerusalém, onde se queimava lixo e os corpos de criminosos. Como era um lugar horrível, Geena se tornou figurativo do destino dos ímpios na eternidade.
  • Tártaro – outra palavra emprestada da mitologia grega, com o mesmo significado que Geena. Tártaro só aparece em 2 Pedro 2:4.
  • Abismo e Lago de Fogo – essas figuras, e outras que aparecem na Bíblia, servem para entendermos que o inferno é um lugar terrível, de destruição, tormento e tristeza. 


O que é o Sheol (Seol), segundo a Bíblia?

A palavra Sheol ou Seol apresenta significados variáveis na Bíblia. Em alguns contextos aparece como: morte; sepultura, profundezas, pó, poço, cova, buraco, mundo dos mortos ou inferno. Algumas traduções bíblicas mantém a sua forma no original hebraico, o que torna pouco preciso o seu significado literal na tradução para outras línguas.

 

Ocorrências de Sheol na Bíblia

No Antigo Testamento o termo Sheol aparece 65 vezes e é traduzida de formas diferentes, como por exemplo:

 

  • Inferno: (Deuteronômio 32:22)
  • Sepultura: (Gênesis 37:35)
  • : (Salmos 9:17)

 

Ao estudar as ocorrências de Sheol na Bíblia, precisamos estar atentos ao contexto em que a passagem está inserida já que são muitas as possibilidades de interpretação dessa palavra. Considerando o texto e seu contexto, será mais fácil compreender qual o sentido da palavra em conexão com outros trechos da Bíblia.

 

A partir de alguns versículos notamos que Sheol pode ser compreendido a partir de alguns grupos de ideias, tais como:

  • Morte como condição destinada a todos seres humanos

Seu sentido muitas vezes remete à morte natural, física (Salmos 86:13), noutros casos parece expressar a ideia da morte como afastamento espiritual de Deus (Oséias 13:14).

  • A sepultura, buraco, poço, como lugar físico onde os mortos são sepultados

Muitas vezes a sepultura/cova aparece como o lugar específico onde os corpos sem vida são depositados. Em alguns casos aparece como figura para morte. (Salmos 16:10), (Isaias 28:15).

  • O mundo dos mortos, lugar ocupado pelas almas, espaço dos mortos

Parece ser um espaço destinado a todos que morrem, onde aguardam o julgamento de Deus. Mesmo os justificados pela fé, como Jacó, consideravam ir para este lugar. (Gênesis 37:35)

  • Terra de sombras e escuridão, lugar de inatividade e tristeza, sem vida

Em alguns textos Sheol é apresentado como o lugar de trevas (Salmos 143:3), onde não há atividade proveitosa (Eclesiastes 9:10). Jó o descreve como "o lugar do qual não se tem mais retorno, terra das sombras e densas trevas, a terra tenebrosa como a noite, terra de trevas e de caos onde até mesmo a luz é escuridão" (Jó 10:21-22).

  • Lugar de silêncio, ausência de comunicação

O ser humano tem em vida a oportunidade para expressar a Deus o seu amor, louvor, ações, arrependimento e fidelidade. Depois da morte, no Sheol, parece não haver mais esta possibilidade. (Salmos 143:3), (Salmos 115:17)

  • Lugar de estadia não permanente para os justos

No imaginário judaico parece haver uma esperança (compreensão) que o Sheol não seria permanente para os fiéis, mas uma condição passageira ou intermediária, até estarem eternamente com o Seu Deus. (Salmos 49:14-15)

  • Lugar de punição ou sofrimento para os ímpios, inferno

Em alguns textos, parece haver a ideia de que a justiça será aplicada através do Sheol (Jó 24:19), que os maus receberão as consequências dos seus atos com a sua morte e no pós morte. (Deuteronômio 32:22)

  • Deus mantém o Seu total controle e domínio sobre o Sheol

Deus é soberano sobre tudo e todos, no Céu, na terra, no Sheol e em todo o universo. É Ele quem controla a vida e a morte. Tem todo o domínio, inclusive no Sheol. Diferentemente do que muitos acreditam, que seria satanás o dominador da morte e do inferno, é Deus o Senhor de todo o universo que domina sobre tudo. (Jó 26:6), (Salmos 139:8)

 

É importante reconhecer todas essas possibilidades de interpretação e usá-las em benefício da compreensão e da aplicação desse ensino para as nossas vidas.

Mateus 10:28

Na tradução grega do Antigo Testamento, a Septuaginta, a palavra Sheol foi traduzida como “Hades”, que também aparece no Novo Testamento como inferno.


O Sheol aparece no Novo Testamento?

 

Sendo Sheol uma palavra hebraica, ela não ocorre no Novo Testamento que foi escrito em grego e aramaico. No entanto, a sua correspondente no grego é a palavra “Hades”. Aqui aparecem também outras palavras como Gehenna e Tártaro com significado aproximados.

Então qual a diferença entre Hades, e Gehenna e Tártaro?

 

  • Hades (grego): é o lugar onde não se vê, considerado o mundo invisível. Apresenta significado semelhante a Sheol: sepultura, terra das sombras, das trevas, a morada dos mortos, mundo dos mortos, inferno. Pode ser considerado como o lugar onde os mortos aguardam o Juízo final. Hades aparece 10 vezes no NT em: Mateus 11:23; 16:18; Lucas 16:23; Atos 2: 27,31; Apocalipse 1:18; 6:8; 20:13,14 (I Cor. 15:55).
  • Gehenna (grego): Origina-se do hebraico Ge' Ben-Hinnom, vale dos filhos de Hinom, ou vale de Hinom somente, localizado nas imediações de Jerusalém. Era um lugar conhecido onde se faziam sacrifícios abomináveis de crianças recém-nascidas no fogo ao ídolo pagão Moloque. Posteriormente, este local tornou-se um grande depósito de lixo da cidade de Jerusalém, onde eram jogados cadáveres de pessoas (criminosas, malfeitores) e de animais, além de todo tipo de imundície para ser queimado em fogo. As chamas eram mantidas constantemente acesas com adição de enxofre. Este termo foi usado por Jesus como alegoria para o lugar de castigo, de tormento e punição eterna. Ocorre 12 vezes no Novo Testamento (Mateus 5:22,29,30; 10:28; 18:9; 23:15,33; Marcos 9:43,45,47; Lucas 12:5; Tiago 3:6).
  • Tártaro (grego)- Palavra originada do grego, significava o lugar mais baixo do Hades. Para os gregos era considerado o pior lugar, no abismo do inferno onde os piores inimigos e maus recebiam o castigo e punição eterna pelos seus delitos. Ocorre uma única vez no Novo Testamento: II Pedro 2:4

 

Jesus conta uma história sobre o inferno:



O rico e Lázaro é a parábola mais conhecida sobre o inferno no Novo Testamento. Nesta história Jesus ilustra ensinamentos importantes sobre o problema da avareza, da realidade da morte, da existência do inferno e de um lugar de descanso depois da morte. De acordo com o que lemos, a morte física acontece a todos os tipos de pessoas, boas, más, ricas ou pobres.

 

Mas a situação após a morte é diferente, de acordo com o modo de vida daquele que morreu. Segundo o texto (Lucas 16:19-31), o rico vivia esbanjando riquezas e desprezava aquele que sofria bem perto de si. Enquanto Lázaro, mendigo, faminto e doente padecia à porta daquele homem rico.

 

Na sequência, ambos morrem, o rico vai para o inferno onde é atormentado e, Lázaro vai para o seio de Abraão, onde é consolado. No fim, há um diálogo entre o homem rico e Abraão. Através desta conversa podemos compreender alguns ensinamentos:

 

  1. A vida não termina com a morte aqui nesta terra. Há uma existência consciente depois da morte física.
  2. Não há possibilidade de contato ou comunicação dos vivos com os que já morreram. O rico desejava voltar para avisar aos seus irmãos sobre o inferno mas, é impossível.
  3. Haverá consolo e conforto para alguns após a morte, assim como haverá tormento e castigo para outros.
  4. O inferno é real. Toda a Bíblia (Antigo e Novo Testamento) alerta para esta realidade de tormento e punição. Abraão diz que os irmãos tinham que ouvir "Moisés e os profetas", i.e., as Escrituras do AT.
  5. A riqueza, poder, status, religião ou influência nesta vida não poderão garantir benefícios depois da morte.

 

Embora ainda possam haver muitos pormenores ou outras abordagens específicas sobre o inferno e sobre a vida após da morte, vemos que a Bíblia relata o suficiente para estarmos conscientes desta realidade.

 

Há muita especulação e muitos mitos sobre o inferno em que não há sustentação bíblica. Devemos compreender que a Bíblia não apresenta um tratado específico sobre o Sheol, Hades, Gehenna ou Tártaro. O objetivo central das Escrituras não é esgotar este assunto mas sim, apresentar a Cristo o Salvador, alertando para o perigo da condenação.

 

A Palavra de Deus traz a todos boas notícias de salvação e a possibilidade de fuga da ira vindoura. Temos então em Jesus Cristo, o tema central da Bíblia, a resposta e o caminho que conduz a Deus e livra do inferno e da condenação eterna.

 

Mas a decisão, como já sabemos, é pessoal. E tem que ser feita nesta vida, antes que seja tarde demais.

O Estado dos Mortos

O que acontece ao ser humano durante sua morte. Em que lugar se encontra, para onde vai e o que faz na morte.


Introdução
 

É comum nos questionarmos e sermos defrontados sobre a morte. Alguns creem que
depois da morte, as pessoas vão para o céu se forem boas ou para o inferno se forem más; ou ainda que as que não foram suficientemente boas para irem ao céu pagam seus pecados no purgatório. Outros acreditam que elas vão para um plano superior e reencarnam, e outros creem que não vão a lugar algum. Alguns, dizem que verdadeiramente tiveram encontros sobrenaturais, e armam ver seus parentes e
amigos mortos. Mas anal, independente do que as pessoas acreditam, o que diz a Bíblia?

 

1 - A natureza humana e sua alma
 

A criação do homem, sua natureza e a alma humana; Esclarecimentos sobre espírito e fôlego de vida.

 

Gênesis 2:7 - Nós não temos uma alma, nós somos uma alma: Pó da terra + Fôlego de Vida = Alma Vivente.

 

Ezequiel 18:4,20; Isaías 51:12 - Se uma alma pode morrer, como ela poderia ser algo que é resultado da morte? Percebemos que: alma = pessoa (Dt. 10:22, Gn. 46:27), portanto, toda alma é mortal (só Deus é imortal: 1 Tm. 6:15,16).

 

Eclesiastes 12:7; Gênesis 3:19; Salmo 146:4 – Na morte ocorre o contrário da criação: Sai o fôlego (espírito) dado por Deus e o indivíduo retorna ao pó da terra. Observe que enquanto o Gênesis diz que Deus deu o “fôlego de vida”, outras passagens dizem que “sai-lhes o espírito”, isso porque espírito é o mesmo que o “fôlego de vida” dado por Deus.

 
Os termos traduzidos como espírito: pneuma no grego do Novo Testamento, e ruach
no hebraico do Antigo Testamento, ambos referem-se a respiração e não a uma entidade viva, consciente e independente do corpo - “sai-lhes o espírito… perecem todos os seus desígnios”.

 

2 - Um estado de inconsciência
 

O que é a morte e a que ela se assemelha; Morte, um estado de inconsciência. 

 

Eclesiastes 3:19-21 – Não há diferença entre o fôlego de vida dos animais e dos homens, todos vão para o mesmo lugar, todos são pó e ao pó tornarão. 

 

Jó 14:10-12,14; Jó 7:8-10 – Na morte o ser humano deixa de existir. 

 

Hebreus 9:27 – O homem só morre uma vez e então aguarda o dia do Juízo.


Pode-se ver que a reencarnação não é bíblica.
 

Eclesiastes 9:4-6,10; Salmos 6:5; Salmos 88:10-12; Isaías 38:18,19 – Na morte não há consciência, memórias, sentimentos ou ações. Não há nem mesmo lembrança de Deus, é um estado de total inconsciência. 

 

3 - A solução é a ressurreição 

 

A solução para a morte é a ressurreição, não um estado intermediário. 

 

1 Tessalonicenses 4:13-18; 1 Coríntios 15:51,52; *2 Timóteo 4:8; João 5:28,29 - A verdadeira mensagem de conforto sobre a morte, não é crer que os mortos estão no céu ou na glória, mas sim, aguardando a volta de Jesus para serem ressuscitados e receberem a recompensa da vida eterna. 

 

4 - Um argumento para enganar 

 

Os enganos do diabo em aparecer como espíritos dos mortos - imitando de forma idêntica: voz, jeitos, caligraa e aparência; Deus condena a consulta aos mortos por entrarem em contato com o próprio satanás; O m da morte. 

 

2 Coríntios 11:14,15 – Não devemos estar admirados de que satanás possa se disfarçar de algum parente morto a m de enganar as pessoas, ele pode até mesmo se transformar em um anjo de luz. 

 

Deuteronômio 18:10-12; Isaías 8:19,20; Levítico 19:31 – Deus condena totalmente a consulta aos mortos, a pessoa que praticava esse ato era eliminada do
meio do Seu povo. 

 

1 Coríntios 15:26; Apocalipse 20:14; *Apocalipse 21:4 – A morte que durante tanto tempo agiu e entristeceu os lhos de Deus será destruída para sempre e todos viverão pela eternidade.


Decisão 
 
Aceito a verdade bíblica de que os mortos estão em estágio de inexistência até a Volta de Jesus.
 
Marco Antonio Lana - Teólogo
 

"O Rico e Lázaro" é uma parábola?

Introdução

Junto com a afirmação de Jesus ao lado na cruz em Lucas 23, a passagem do Rico e Lázaro de Lucas 16 é normalmente usada para afirmar que depois da morte, o salvos em Cristo vão para o seio de Abraão, ou paraíso; enquanto os perdidos vão para o lugar de tormento. Mas ainda há muita controvérsia sobre esse relato ser simbólico, como uma parábola, ou literal, como se Jesus estivesse ensinando sobre o estado do ser humano após a morte.

Contudo, um dos textos mais claros de toda a Bíblia sobre a situação dos mortos está em Eclesiastes 9:

 

"Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol." - Eclesiastes 9:5,6

 

Esse esclarecimento de Salomão sobre os mortos contradiz completamente a visão de muitas pessoas sobre a ida ao céu ou ao inferno após a morte. Mas afinal, se a Bíblia não se contradiz, como entender a passagem do Rico e Lázaro de Lucas 16?

Vamos analisar esse texto para esclarecer essa dúvida e, por fim, perceber que a Palavra de Deus não se contradiz.

Muitos argumentam que o texto do “Rico e Lázaro” não seria uma parábola, mas um relato literal de Jesus sobre o estado do ser humano depois de morrer. E afirmam isso porque não se dá nomes aos personagens de parábolas.

Mas além de ter um motivo muito especial para Jesus ter dado nome ao personagem, como veremos adiante, percebemos que se trata de uma parábola apenas por acompanhar o contexto. Desde o capítulo anterior Lucas vem registrando Jesus contando uma sequência de 5 parábolas: 

 

  1. A Parábola da Ovelha Perdida (Lc.15:17);
  2. A Parábola da Moeda Perdida (Lc.15:8-10);
  3. A Parábola do Filho Pródigo (Lc.15:11-31);
  4. A Parábola do Administrador Astuto (Lc.16:1-14);
  5. A Parábola do Rico e Lázaro (Lc.16:19-31).

 

A lição da parábola

Nessa última parábola da sequência contada por Jesus, o Rico (sem nome), pediu a Abraão que enviasse o Lázaro de volta à vida para avisar à sua família para que eles não fossem condenados como ele tinha sido, e agora sofria em tormentos. Mas Abraão responde que mesmo que Lázaro voltasse a vida, eles não creriam porque não acreditavam na Palavra de Deus. Como toda parábola, note que ao final, Jesus deixou esta lição:

 

"Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos." - Lucas 16:31

 

O nome de Lázaro

Mas por que o homem da parábola era chamado de Lázaro? Perceba que ainda no seu ministério, Jesus ressuscitou um homem publicamente. E qual o nome dele? Sim, o homem se chamava Lázaro; e mesmo assim, os fariseus viram o milagre de um homem voltando à vida, e não se arrependeram. Por isso Jesus deu nome ao homem da parábola, provando que “se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”.

 

Elementos simbólicos

Além disso, para confirmar que é uma parábola, é só lê-la para notar as várias figuras e imagens simbólicas. Veja dois exemplos: 

 

  • Os salvos e os perdidos estariam separados apenas por um abismo à uma distância que podem se ver e até conversar – faz sentido que isso seja real?
  • O rico estaria sendo atormentado por chamas e pede para o Lázaro molhar a ponta do dedo com água para refrescar a sua língua – faz sentido que isso seja real?

 

Conclusão

Ao contar essa parábola, Jesus escancarou a incredulidade dos fariseus por rejeitarem a Palavra de Deus que afirmavam seguir. Essa foi a lição que Ele deixou ao final, e não um ensino sobre o estado do homem ao morrer.


Marco Antonio Lana - Teólogo


sexta-feira, 16 de agosto de 2024

O que o Espírito Santo faz? Quais são suas Obras?

Amado(a), é lindo a obra do Espírito Santo e o que Ele faz na vida das pessoas. O Espírito Santo compõe a Trindade e é completamente divino. Ele não é menor e nem maior do que o Pai e o Filho, mas está em igualdade. Ele não é uma força impessoal, mas uma pessoa que possui emoções.

 

Aqui estão algumas das coisas que ele faz em nossas vidas e como podemos responder ao seu trabalho.

 

Aqui estão alguns versículos bíblicos que descrevem a função e obras do Espírito Santo.

 

1. O Espírito Santo revela a verdade de Jesus aos escolhidos de Deus, abrindo-lhes os corações.

“Ele nos salvou, não por causa de obras feitas por nós em justiça, mas segundo a sua própria misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação do Espírito Santo” (Tito 3: 5).

 

2. O Espírito Santo convence o mundo do pecado.

“E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (João 16: 8).

 

3. O Espírito Santo sela todos os crentes.

“Você não sabe que é templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em você?” (1 Coríntios 3:16)

“E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, pelo qual fostes selados para o dia da redenção” (Efésios 4:30).

 

4. O Espírito Santo faz a adoção dos eleitos de Deus no povo de Deus.

“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vocês não receberam o espírito de escravidão para cair no medo, mas vocês receberam o Espírito de adoção como filhos, pelos quais clamamos: ‘Aba! Pai!”(Romanos 8: 14-15)

 

5. O Espírito Santo ajuda o povo de Deus.

“E eu pedirei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para estar com vocês para sempre” (João 14:16).

 

“Mas o Ajudador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar tudo o que vos tenho dito” (João 14:26).

 

6. O Espírito Santo santifica os crentes.

“E assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, vocês foram santificados, vocês foram justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus ” (1 Coríntios 6:11).

 

7. O Espírito Santo dá dons espirituais ao povo de Deus para edificar a igreja.

“Todos estes são capacitados por um só e mesmo Espírito, que distribui a cada um individualmente como ele quer” (1 Coríntios 12:11).

 

8. O Espírito Santo guia o povo de Deus.

“Enquanto adoravam ao Senhor e jejuavam, o Espírito Santo disse: ‘Separa para mim Barnabé e Saulo para a obra para a qual os chamei” (Atos 13: 2).

 

“Então Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mateus 4: 1).

 

9. O Espírito Santo capacita o povo de Deus para o ministério.

“Mas recebereis força quando o Espírito Santo descer sobre vós e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (Atos 1: 8).

 

10. O Espírito Santo intercede pelo povo de Deus.

“Da mesma forma, o Espírito nos ajuda em nossas fraquezas. Pois não sabemos o que orar como devemos, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos profundos demais para serem palavras. E quem sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos segundo a vontade de Deus ” (Romanos 8: 26-27).

 

11. O Espírito Santo ensina.

“Mas o Ajudador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar tudo o que vos tenho dito” (João 14:26).

 

Sem falar que o Espírito Santo lhe dará palavras para dizer se você for perseguido por Jesus: “porque o Espírito Santo te ensinará na mesma hora o que deves dizer” (Lucas 12:12).

 

12. O Espírito Santo separa homens qualificados para a obra do ministério.

“Enquanto adoravam ao Senhor e jejuavam, o Espírito Santo disse: Separa para mim Barnabé e Saulo para a obra para a qual os chamei” (Atos 13: 2). 

 

E ainda: “Prestem atenção a vocês mesmos e a todo o rebanho, do qual o Espírito Santo os constituiu supervisores, para cuidar da igreja de Deus, que ele obteve com o seu próprio sangue” (Atos 20:28).

 

O que Jesus falou sobre o Espírito Santo?

Na verdade, Jesus falou várias vezes sobre o Espírito Santo durante seu ministério terreno. Mas, aqui estão algumas das principais passagens em que Jesus menciona o Espírito Santo:

 

Promessa do Espírito Santo: Em João 14:16-17, Jesus promete aos seus discípulos que o Pai enviará outro Consolador, o Espírito da Verdade, para estar com eles para sempre. Ele descreve o Espírito Santo como o “Espírito da verdade” que o mundo não pode receber, mas que permanecerá com os discípulos e neles.

 

Batismo com o Espírito Santo: Em Atos 1:4-5, Jesus instrui seus discípulos a esperarem pelo cumprimento da promessa do Pai, o batismo com o Espírito Santo, que aconteceria em breve. Essa promessa foi cumprida no Dia de Pentecostes, conforme descrito em Atos 2.

 

Poder para testemunhar: Em Atos 1:8, Jesus diz aos discípulos que, após receberem o Espírito Santo, eles receberão poder para serem suas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra.

 

O Espírito como Guia: Em João 16:13-14, Jesus fala sobre o papel do Espírito Santo como guia da verdade. Ele ensina que o Espírito Santo guiará seus discípulos em toda a verdade, revelando o que ainda está por vir e glorificando Jesus através do que Ele revela.

 

Pecado imperdoável: Em Mateus 12:31-32 e Marcos 3:28-29, Jesus adverte que blasfemar contra o Espírito Santo é um pecado imperdoável, que não será perdoado nem nesta era nem na futura.

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Salmos 91:10 – Proteção Divina em Tempos de Adversidade

 


Você já se perguntou o que significa Salmos 91:10? Em tempos de incerteza e dificuldades, muitas pessoas buscam conforto e orientação nas palavras de Salmos 91:10. Este versículo traz consigo uma promessa de proteção divina para aqueles que colocam sua confiança no Senhor. Vamos explorar mais a fundo o significado e a importância deste texto sagrado.

 

A Promessa de Proteção em Salmos 91:10

Salmos 91:10 diz: “nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda.” Essas palavras são um lembrete do cuidado constante de Deus por seus filhos. Ele promete estar ao nosso lado mesmo nos momentos mais difíceis, protegendo-nos de todo mal e perigo.

 

Confiança e Fé na Palavra de Deus

Ao meditar em Salmos 91:10, somos encorajados a confiar plenamente no Senhor e a manter nossa fé inabalável, independentemente das circunstâncias ao nosso redor. Esta confiança nos fortalece e nos dá esperança, sabendo que estamos seguros sob a proteção divina.

 

Aplicando Salmos 91:10 em Nossa Vida Diária

É importante lembrar que a promessa de proteção em Salmos 91:10 não significa ausência de desafios ou adversidade em nossas vidas, mas sim a certeza de que Deus está conosco em meio a essas provações. Ao internalizar essa verdade, encontramos conforto e coragem para enfrentar os obstáculos com fé e determinação.

 

Conclusão

Em resumo, Salmos 91:10 é um lembrete poderoso do amor e proteção de Deus por seus filhos. Ao nos voltarmos para Ele em busca de conforto e orientação, encontramos a paz que excede todo entendimento. Que possamos depositar nossa confiança nele e permitir que sua promessa de proteção nos fortaleça em todos os momentos. Lembre-se sempre: nenhum mal nos atingirá, pois o Senhor é nosso refúgio e fortaleza. Que a mensagem de Salmos 91:10 permaneça gravada em nosso coração e nos guie em meio às tempestades da vida. Que cada palavra deste salmo nos lembre do amor incondicional e da fidelidade de Deus para conosco. Que possamos viver cada dia com a certeza de que estamos seguros em suas mãos. Amem.

 

1. Qual é o significado de “nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda” em Salmos 91:10?

Resposta: Esta passagem significa que aqueles que confiam em Deus estarão protegidos de todo mal e doença.

 

2. Como podemos aplicar o versículo de Salmos 91:10 em nossa vida diária?

Resposta: Podemos aplicar esse versículo lembrando-nos da proteção divina e confiando que Deus cuidará de nós em todas as circunstâncias.

 

3. Existe alguma condição para receber a proteção mencionada em Salmos 91:10?

Resposta: A condição principal é confiar plenamente em Deus e viver de acordo com os seus ensinamentos, buscando sempre a sua vontade em nossas vidas.