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sábado, 30 de março de 2024

O Que Aconteceu Com a Família de Noé na Bíblia?

A família de Noé foi escolhida por Deus para a missão de reconstruir a civilização humana após o dilúvio. Além de Noé, essa família era formada por sua mulher, seus três filhos — Sem, Cam e Jafé — e suas noras. Tanto a mulher de Noé quanto as mulheres de seus três filhos, são anônimas no texto bíblico.

 

A Bíblia registra que a família de Noé viveu em um dos períodos mais complicados da história humana. Gênesis 6 descreve uma humanidade afundada em violência e depravação, ao ponto de necessitar de uma intervenção divina drástica. O ser humano realmente estava aproveitando toda sua capacidade para o mal, e a perversidade alcançou um nível sem precedentes.

 

Porém, nesse mesmo contexto Noé é citado como um homem de retidão e integridade diante de Deus, muito diferente do restante de sua geração. A retidão de Noé, contudo, não era apenas um testemunho de sua integridade moral, mas um reflexo da graça soberana de Deus operando em sua vida. Inclusive, ele foi um precursor da verdade bíblica de que a justiça verdadeira diante de Deus não provém dos esforços humanos, mas da fé em Sua promessa e obediência à Sua Palavra.

 

Noé creu na Palavra do Senhor, obedeceu às instruções divinas e sua família foi salva da destruição. Isso significa que a construção da arca, por ordem divina, foi um ato de fé inabalável de Noé (Hebreus 11:7). Inclusive, é interessante notar que Deus anunciou a Noé algo que o mundo jamais havia visto. A ideia de um dilúvio que cobriria toda a terra era, sem dúvida, algo completamente fora da compreensão dos contemporâneos de Noé. Porém, mesmo diante de uma catástrofe inédita, Noé escolheu crer e obedecer à Palavra de Deus, ainda que isto parecesse absurdo aos olhos humanos.

 

A obediência de Noé não foi passiva, mas uma ação concreta que demonstrou sua confiança total em Deus. A fé bíblica, portanto, não se resume apenas a uma crença intelectual, mas se expressa em ações que refletem a confiança em Deus e Sua Palavra.

 

A família de Noé e a vida na arca

 

Noé entrou na arca com a sua família e com os exemplares de animais, e o próprio Deus trancou a porta da arca. Porém, a vida na arca, sob condições adversas e incertas, certamente testou a fé e a resiliência de Noé e sua família. Do lado de fora o julgamento divino estava sendo derramado sobre o mundo, e do lado de dentro da arca a família de Noé estava sendo desafiada a viver em meio às adversidades de um ambiente confinado flutuando sobre águas agitadas.

 

É possível que os dias tenham se tornado praticamente indistintos, misturando-se em uma continuidade de cuidados com os animais, manutenção da arca, e orações ao Senhor. O barulho incessante da chuva e o balançar constante da arca provavelmente não deixaram a família de Noé esquecer, nem por um minuto, do juízo divino que caía sobre a terra. Então, esse período de prova deve ter aprimorado a percepção de Noé e sua família quando a necessidade contínua de confiança na providência e nas promessas de Deus.

 

A família de Noé após o dilúvio

 

A Bíblia diz que quando as águas do dilúvio finalmente baixaram, a arca repousou sobre o monte Ararate (Gênesis 8:4). Então, Noé e sua família tiveram de enfrentar o desafio de reconstruir suas vidas em um mundo drasticamente transformado. A terra que uma vez fora repleta de vida, agora se encontrava desolada e havia apenas o silencioso testemunho do juízo divino sobre a corrupção humana. No entanto, pela graça divina, a família de Noé havia sobrevivido a toda aquela destruição e estava pronta para um novo começo.

 

O primeiro ato de Noé ao sair da arca foi construir um altar ao Senhor e oferecer sacrifícios como expressão de sua gratidão e adoração a Deus por sua salvação e misericórdia. Deus, em resposta à adoração de Noé, abençoou sua família, e ordenou que eles se multiplicassem e povoassem novamente a terra, assim como havia sido ordenado originalmente a Adão e Eva no Jardim do Éden. O Senhor também fez uma aliança prometendo não mais destruir a vida com um dilúvio, e institui o arco nas nuvens como sinal dessa aliança. Tudo isto foi mais uma prova da graça de Deus em sua relação com a criação, apesar da persistência do pecado humano.

 

Depois, a família de Noé deu origem a diferentes povos e nações. Os descendentes de Jafé, deram origem aos povos indo-europeus. Os descendentes de Cam, em sua maior parte, são geralmente associados com povos da África e partes da Ásia. E os descendentes de Sem foram os ancestrais dos povos semitas, dentre os quais estavam os hebreus (Gênesis 10).


O pecado na família de Noé

 

A família de Noé foi poupada do juízo divino, mas isto não significava que aquela era uma família perfeita. Na verdade, tudo foi pela graça de Deus. Nesse sentido, um dos episódios mais lembrados envolvendo aquela família foi o incidente de Noé com a vinha, resultando em embriaguez e numa situação vergonhosa dentro de sua própria tenda.

 

A reação de seus filhos a esse episódio — com Sem e Jafé agindo com respeito e dignidade, enquanto Cam expos a vergonha de seu pai — destaca as diferentes respostas humanas ao pecado e suas consequências. Esse incidente não apenas mostrou a vulnerabilidade humana ao pecado, mas também teve implicações futuras na família de Noé, conforme as bênçãos e maldições que foram pronunciadas por ele sobre seus filhos.

 

Sem dúvida, a presença contínua do pecado na família de Noé e, por extensão, em toda a humanidade, destaca a necessidade constante da graça e da misericórdia de Deus para lidar com o pecado e suas consequências em nossas vidas. As águas do dilúvio lavaram os pecadores da face da terra, mas não lavaram a natureza pecaminosa do coração do homem. O problema do pecado, na verdade, só pode ser resolvido mediante a obra da redenção.

 

Aplicação prática sobre a história da família de Noé

 

Hoje, vivemos em tempos que espelham os dias de Noé em termos de corrupção e afastamento dos caminhos de Deus. As famílias cristãs enfrentam o desafio de manter-se fiéis ao chamado divino, num mundo que frequentemente rejeita os valores bíblicos. A história da família de Noé nos ensina a importância de viver pela fé, ancorando nossas vidas nas promessas de Deus e na obediência à Sua Palavra, mesmo quando isso contraria as normas sociais do nosso mundo.

 

Cada família é chamada a ser luz em um mundo corrompido, pregando a justiça e vivendo de acordo com os princípios divinos, assim como Noé fez em sua época. Noé e sua família nos lembram que, apesar das circunstâncias, a graça e a misericórdia de Deus permanecem como o verdadeiro fundamento para a esperança e a renovação da vida. A história da família de Noé é um testemunho a respeito da soberania de Deus, da seriedade do pecado, do julgamento divino e, acima de tudo, da maravilhosa graça do Senhor que salva e sustenta Seu povo através das gerações.

Entenda o Mundo Pré-Diluviano: Geografia e Sociedade Antes do Grande Dilúvio.

Imagine um mundo onde a longevidade humana ultrapassava os 900 anos, onde seres misteriosos chamados Nefilins caminhavam entre os homens e criaturas gigantescas como o Leviatã dominavam os mares.

 

Neste tempo antigo, a humanidade vivia de forma tão distinta que céus e terra exibiam uma beleza e uma complexidade que desafiam nossa compreensão moderna.

 

Um planeta onde gigantes caminhavam entre os homens e a maldade se espalhava rapidamente, atingindo cada coração e mente, criando uma atmosfera carregada de violência e corrupção.

 

Este era o mundo pré-diluviano, uma época envolta em mistérios, fascínio e advertências divinas que reverberam até os nossos dias.

Vamos embarcar juntos nesta viagem ao passado, explorando os enigmas e as verdades por trás do mundo pré-diluviano, e descobrindo como este capítulo antigo da humanidade ainda fala conosco hoje.

 

Descendência de Adão e Eva: (Gênesis 4-5)

 

Para entendermos o mundo pré-diluviano, é crucial começar pela criação. Deus criou o universo, a Terra e todos os seres vivos.


Adão e Eva foram os primeiros seres humanos e viveram no Jardim do Éden, um lugar de beleza e harmonia. No entanto, após desobedecerem a Deus ao comerem o fruto proibido, foram expulsos do jardim e a vida na Terra mudou drasticamente.


Adão e Eva tiveram filhos, começando por Caim e Abel, e sua família cresceu. A humanidade se multiplicou, mas também herdou o pecado original, levando a um mundo cada vez mais distante da pureza do Éden.


As gerações que seguiram carregaram tanto as bênçãos quanto as falhas de seus antepassados, estabelecendo o cenário para o mundo pré-diluviano que vamos explorar.

 

Aspectos Geográficos: (Gênesis 2:10-14)

 

Naqueles tempos antigos, a Terra era bem diferente do que conhecemos hoje. A Bíblia diz que havia um grande rio que se dividia em quatro braços, irrigando a terra. Não tinha chovido ainda; em vez disso, um vapor subia da terra e molhava o solo. Era um lugar muito verde e fértil, com muitas plantas e animais.

 

Com certeza havia muitos animais e plantas que nós nunca vimos. A Bíblia não dá muitos detalhes, mas podemos imaginar que era um lugar muito rico em biodiversidade. Alguns até pensam que animais que hoje estão extintos, como dinossauros, poderiam ter vivido naquela época. Muito legal de imaginar, né?

 

A Sociedade: (Gênesis 4-6)

 

As pessoas daquela época viviam de um jeito bem diferente. Eles eram pastores, agricultores, e alguns até mesmo construíam cidades.

 

Mas, infelizmente, eles não estavam seguindo os caminhos de Deus. Em vez disso, estavam fazendo coisas ruins, como mentir, roubar e brigar uns com os outros. Deus não estava feliz com isso.

 

Naqueles tempos, as pessoas viviam muito, muito tempo mesmo. Alguns até chegavam a viver centenas de anos! Como matusalém que viveu mais de 900 anos.

 

Os estudiosos da Bíblia oferecem diversas explicações para a longevidade dos seres humanos naqueles tempos. Alguns sugerem que o ambiente era mais puro e menos propício a doenças.

 

No entanto, um fator crucial na redução da expectativa de vida para 120 anos foi a crescente maldade da humanidade.

 

Deus observou o estado corrupto da Terra e fez essa mudança como um limite à duração da vida humana (Gênesis 6:3). Portanto, a redução da longevidade não foi apenas um fenômeno natural, mas uma decisão divina em resposta à condição moral decadente da humanidade.

 

Os Terríveis Nefilins: (Gênesis 6:1-4, Números 13:33)

 

Aqui está uma parte realmente curiosa! A Bíblia fala sobre seres chamados “Nefilins“.

 

Há 3 Interpretações sobre os Nefilins:

1. Anjos Caídos e Mulheres Humanas:
Baseia-se na ideia de que os “filhos de Deus” eram anjos caídos que desceram à Terra e tomaram mulheres humanas como suas esposas. Desta união, nasceram os Nefilins. Esta interpretação se baseia na literalidade do termo “filhos de Deus” como entidades celestiais.

 

2. Reis ou Governantes Tirânicos:
Alguns estudiosos propõem que os “filhos de Deus” eram reis ou líderes humanos que, devido ao seu poder e status, tomavam mulheres à sua escolha. Os Nefilins, neste contexto, seriam descendentes destes líderes poderosos e, talvez, fossem vistos como gigantes não necessariamente em estatura física, mas em influência ou poder. Esta interpretação vê a passagem como uma crítica à tirania e abuso de poder.

 

3. Descendentes de Sete e Caim:
Nesta visão, os “filhos de Deus” são os descendentes piedosos de Sete, enquanto as “filhas dos homens” são as descendentes de Caim. O argumento é que os descendentes de Sete, que eram justos, começaram a se casar com as descendentes de Caim, que se desviaram da retidão.


Os Nefilins, nesta interpretação, seriam o produto desta união mista, levando à degradação moral que eventualmente resultaria no Dilúvio. Esta interpretação busca manter uma leitura mais “humanizada” da passagem, enraizando os eventos nas linhagens humanas descritas em Gênesis.

 

Os nefilins eram muito grandes e fortes, como gigantes! Muitas pessoas pensam que eles poderiam ter sido uma das razões pelas quais as coisas estavam indo tão mal na Terra.

 

É interessante notar que em Números 13:33, os espiões de Israel que foram enviados para explorar a terra de Canaã relatam ter visto Nefilins e usam essa observação para descrever o tamanho e a força dos habitantes da terra.

 

Isso levou alguns a especular que poderia haver uma ligação entre os Nefilins e os “gigantes” como Golias, mas essa é uma área de interpretação aberta e não há um consenso claro entre os estudiosos bíblicos.

 

Portanto, enquanto Golias certamente partilha algumas características com os Nefilins, como o tamanho e a força, no entanto não há evidência bíblica direta que afirme que ele era um deles.

 

O Leviatã (Jó 41, Salmos 104:26, Isaías 27:1)

 

O Leviatã era uma criatura formada por Deus, que representa força indomável e perigosa.

 

A palavra leviatã tem como significado, enrolar, dar a volta, animal que enrola.

 

Seu significado está associado a uma criatura marinha por boa parte dos estudiosos da Bíblia, apesar de existirem pessoas que entendem que o seu significado possa ser de um crocodilo ou, até mesmo, um monstro marinho.

 

Essa criatura é descrita em vários livros da Bíblia. Em Jó, ele é uma besta marinha colossal, com escamas tão fortes que quase parecem uma armadura. Em outras partes da Bíblia o Leviatã simboliza o próprio diabo.

 

E acreditem ou não, ele podia até cuspir fogo!

 

Aí você se pergunta: ‘Por que Deus criaria tal criatura?’

 

Talvez O Leviatã estivesse lá para nos mostrar o quão poderoso Deus realmente é. Afinal, somente Ele poderia dominar tal monstro.

 

O Leviatã nos lembra que somos fracos e precisamos de Deus.

 

Nos Salmos, o Leviatã é uma criatura que brinca nos mares, talvez aproveitando a imensidão do oceano que Deus criou.

 

E em Isaías, ele é descrito como um dragão no mar que um dia será punido por Deus.

 

Agora, você deve estar se perguntando: ‘Mas por que o Leviatã viveria no mundo pré-diluviano?

 

Bem, pense nisso: aquele mundo era diferente, um lugar cheio de seres incríveis como os Nefilins e quem sabe quais outros mistérios. O Leviatã, com sua imensa presença e força, se encaixa perfeitamente nesse mundo de maravilhas e horrores, um mundo que eventualmente se tornou tão corrompido que Deus sentiu a necessidade de começar tudo de novo com o dilúvio.

 

Então, da próxima vez que você ler sobre o Leviatã na Bíblia, lembre-se de que ele é mais do que apenas um monstro. Ele é um testemunho do poder, da criatividade e, sim, do julgamento de Deus.

 

A Maldade Humana: (Gênesis 6:5-7)

 

O mundo pré-diluviano estava cheio de problemas. As pessoas não estavam ouvindo Deus ou seguindo Seus caminhos. Eles faziam coisas muito ruins, como mentir, roubar e até mesmo machucar uns aos outros.

 

A Bíblia diz que a maldade das pessoas era tanta que enchia o coração de Deus de tristeza.

 

Imagine só, um mundo onde quase ninguém queria fazer o bem! Deus olhou para essa situação e viu que algo drástico precisava ser feito para mudar o rumo das coisas.

 

Deus é amor, mas Ele também é a justiça.

 

Ele viu que a Terra estava cheia de maldade e que as pessoas não estavam dispostas a mudar seus maus caminhos. Então, Deus tomou uma decisão muito séria.

 

Ele decidiu enviar um grande dilúvio, uma chuva que duraria 40 dias e 40 noites, para limpar a Terra de toda essa maldade.

 

Mas Deus, em Sua misericórdia, deu às pessoas uma chance de se salvarem. Ele escolheu Noé, um homem bom e justo, para construir uma arca onde ele, sua família e um par de cada tipo de animal poderiam se refugiar.

 

Essa foi a forma de Deus “reiniciar” o mundo, removendo a maldade e dando uma nova chance para a humanidade. Ele não queria fazer isso, mas a situação estava tão ruim que essa foi a única maneira de trazer de volta a bondade à Terra. E assim, as águas do dilúvio vieram e mudaram tudo, mas também deram início a um novo começo para o mundo.

 

Conclusão

 

Bem esse episódio do dilúvio nos mostra como é importante sempre tentar seguir os caminhos de Deus.

 

Ele sempre quer o melhor para nós, mas também espera que façamos nossa parte para sermos pessoas melhores. Então, lembre-se sempre de ser bom, justo e seguir os ensinamentos divinos para que coisas ruins como o dilúvio nunca mais aconteçam!

 

Perguntas frequentes

 

O que é o mundo pré-diluviano?
Resposta: O mundo pré-diluviano refere-se ao período da história da Terra que ocorreu antes do Grande Dilúvio descrito na Bíblia, especificamente no livro de Gênesis. Este era um tempo em que a terra era povoada por homens e mulheres criados por Deus, bem como outras criaturas notáveis, como os Nefilins.

 

Como era a geografia do mundo pré-diluviano?
Resposta: A Bíblia descreve um mundo muito fértil, com um grande rio que se dividia em quatro braços e um sistema de irrigação proveniente de um vapor que subia da terra, ao invés da chuva (Gênesis 2:10-14).

 

Quem eram os Nefilins?
Resposta: Os Nefilins são descritos na Bíblia como os filhos dos “filhos de Deus” e as “filhas dos homens“. Eles eram gigantes, e muitos acreditam que a presença e as ações deles podem ter contribuído para a crescente maldade na terra pré-diluviana (Gênesis 6:1-4).

 

Quem eram os seres humanos que habitavam a Terra naquele tempo?
Resposta: Os seres humanos eram descendentes de Adão e Eva, e de acordo com a Bíblia, tornaram-se numerosos e agiam com maldade, o que eventualmente levou Deus a decidir destruir a Terra com um dilúvio (Gênesis 6:5-7).

 

O que levou Deus a decidir enviar um dilúvio para destruir a Terra?
Resposta: A Bíblia afirma que Deus viu quão grande era a maldade humana na Terra e como todos os pensamentos e intenções do coração humano eram voltados apenas para o mal. Esta extrema corrupção e maldade levou Deus a decidir destruir a Terra e começar novamente (Gênesis 6:5-7).

 

Por que é importante estudar o mundo pré-diluviano?
Resposta: Estudar o mundo pré-diluviano permite aos crentes uma compreensão mais profunda dos relatos bíblicos e oferece insights sobre a natureza da humanidade, a soberania de Deus e Sua resposta à maldade humana. Também oferece uma perspectiva sobre a fé e obediência dos que viviam naquela época, como Noé, que achou graça aos olhos de Deus.

Dinossauros e Outros Bichos Estranhos na Bíblia

“Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o SENHOR e não há outro” (Is 45.18) ACF

 

Muitos são os questionamentos quando tratamos desse assunto à luz da Palavra de Deus, porque devido às falsas teorias muitas pessoas têm se sentido inseguras e receosas em associar o estudo dos dinossauros com a Bíblia, porém o fato de realizar-se tal estudo não implica de forma alguma em colocar a teoria evolucionista em acordo com a Bíblia.


Devemos ter em mente que os dinossauros, são ou foram animais que, em geral, diferem das outras espécies principalmente pela sua estatura elevada, lembrando ainda que existem alguns dinossauros pequenos, do tamanho aproximado de um coelho.


Devemos olhar para a Palavra de Deus com o coração quebrantado e então veremos o Deus Criador de todas as coisas revelar-se com poder e majestade. Começaremos, então, a ver a eterna soberania que possui o Deus que servimos.
Na biologia os dinossauros são classificados com répteis, sendo assim Gn 1.24 – 25 declara:

 

“E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi. E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom” (Gn 1.24-25)ACF

 

 “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, esobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra” (Gn1.26)ACF


Contudo, muitas pessoas têm afirmado que a Bíblia não fala sobre dinossauros, pois tal palavra não encontra-se nas Sagradas Escrituras. Essa questão é respondida quando estudamos a origem do termo dinossauro que só veio a ser inventado em 1841, pelo médico inglês Gideon Mantell, que encontrou ossos e dentes de um grande animal, que ele achou semelhante aos de uma iguana, denominando-o de Iguanodon (“dente de Iguana”). Posteriormente, dois enormes fósseis foram encontrados naInglaterra, o de um Megalosaurus e o de um Hylaeosaurus. Apenas em 1841 receberam um nome para seu grupo.


Atualmente são catalogados cerca de 2000 espécies diferentes, divididas em 650 gêneros, e são descobertos em média 12 novas espécies por ano. Apesar do termo “dinossauro” só ser inventado em 1841, esse animal sempre existiu independente do nome que viesse a receber: monstro, dragão, criatura, dinossauro etc.


A versão inglesa da Bíblia – Rei James (Tiago) – KJV (King James Version) escrita em 1611
 já falava a respeito dos grandes animais, que posteriormente viemos a chamar de dinossauros. Partindo da certeza que os dinossauros fazem parte da criação de Deus, devemos deduzir que a Palavra de Deus – Bíblia – também deve relatar algo a respeito.


Os principais textos bíblicos que citam tais animais são:

-  40 – 41
- Sl 74.13 – 17; 104.26
- Is 27.1
-  40. 15–24

Devemos observar que Deus, ao falar com Jó, estava demonstrando seu infinito poder e majestade e para isso utilizou um exemplo que era bem familiar a Jó, para que ele pudesse ter um ponto de referência para compreender o que Deus estava falando.


(Jó 40.15 – hipopótamo). A palavra aqui utilizada, no original (hebraico), é Behemoth e não hipopótamo.


Ao observarmos as características físicas desse animal concluiremos que se trata de outro ser que não o hipopótamo.


(Jó 40.16 – 17). A descrição bíblica indica que o animal possuía uma cauda grande e potente, pois é comparada com o cedro – árvore alta forte e resistente. Se um hipopótamo, ou mesmo um elefante, possuísse uma cauda como é descrito nov.17 seriam bem diferentes do que conhecemos hoje. cf. (Jó 40.20, 23)

 
A declaração é que tal animal se alimentava em lugares altos, diferente do hipopótamo e do elefante.


Juntamente com o v.23 concluímos que se trata de um animal muito grande e pesado, pois não se alarma com enchentes, mesmo de um rio como o Jordão, com um considerável volume de águas. Ao observarmos a descrição de tal animal, feita por Deus, 
que eu fiz contigo, destacamos ainda a afirmação feita pelo Senhor que assim como Ele criou a Jó(homem) também criou tal animal   40.15: que eu fiz contigo” e  40.19: Ele é obra-prima dos caminhos de Deus”.  

                                                          
Algumas versões traduzem tal animal como hipopótamo, porém o hipopótamo não é encontrado na região geográfica que descreve esse acontecimento bíblico. Segundo alguns pesquisadores esse animal é identificado, hoje, com o Braquiossauro, porém não temos certeza se é realmente tal animal ou outra espécie.

-  41
Estaremos observando os principais versículos contidos nesse capítulo, onde iremos observar que o animal aqui descrito não se trata de um crocodilo ou jacaré. v.1 - A palavra utilizada no original (hebraico) não é crocodilo, mas sim Leviathan.


Faz-se menção acerca de travar a língua do crocodilo com uma corda, porém o crocodilo, assim como o jacaré, não possui uma língua solta, mas presa à parte inferior de sua boca.
 Deus continua sua explanação com  descrevendo de forma detalhada as características físicas de tal animal. cf. (Jó 41.18,19,20,21,31,32) -

 

Nesses versículos encontramos a afirmação de que o Leviathan, aos olhos humanos, cuspia fogo. Seria isso possível? O fato é que essa informação tem feito com que muitas pessoas passassem a afirmar que o texto utiliza uma linguagem figurada, pois não existe animal que “cuspa fogo”.


Muitas pessoas, como já falamos, por falta de informação fazem afirmações que terminam por comprometer a veracidade e infalibilidade da Bíblia. Alguns contestam o fato alegando ser impossível um animal realizar tal ação, contudo esquece-se que outros animais produzem energia como o peixe elétrico e outros luz como algumas espécies de animais marinhos e o ‘vaga-lume’.

 
Em casos como esses, alguns cientistas se colocam como omissos, conhecendo a verdade, todavia escondendo-a da população, pois tais informações irão desmoronar suas teorias e comprovar os relatos bíblicos. Sabemos da existência de um besouro conhecido por alguns como besouro bombardeiro ou escaravelho –bombardier beetle.


Esse animal possui em seu interior um sistema de ‘bolsas’ que é capaz de armazenar substâncias inflamáveis como ahidroquinona e peróxido de hidrogênio que ao entrar em contato com o ambiente inflama. Esse besouro utiliza esse recurso para defesa e ao observarmos temos a impressão que o animal está expelindo fogo de seu corpo. Esse recurso é bem eficiente na defesa do besouro, já que o produto inflamável está a uma temperatura de 212°F (100°C) e é protegido pelo uso de um inibidor natural, não prejudicando o seu portador. Essa informação não seria tão interessante se não fosse pelo fato de três animais pré-históricos (dinossauros) terem sido encontrados com características semelhantes às do bombardier beetle.Tais animais são o Kronossauro e o Hadrossauro e o Plesiossauro. Ao estudar-se a estrutura craniana do Hadrossauro,constatou-se que o seu crânio possuía órgãos, bexigas e câmaras bem semelhantes às do besouro, permitindo que oHadrossauro (Hadrossaur parasaurolophus) não só criasse, mas armazenasse e lançasse produtos químicos inflamáveis para proteger-se, ou atacar, sem queimar-se ou machucar-se. Esse animal pode perfeitamente ser o dragão citado nas histórias de várias civilizações, e que ao longo dos anos passaram a exagerar nos relatos, ingressando-o na categoria de contos mitológicos. O que sabemos de real é que tal animal existiu, foi relatado na Bíblia e também fez parte da Criação de Deus. Se um animal pequeno pode produzir produtos químicos inflamáveis a uma temperatura de 100°C e não queimar-se, nada impede que um animal de grande porte com características imensamente semelhantes também o fizesse. v.22 
 

 

“No seu pescoço reside a força; diante dele até a tristeza salta de prazer”(Jó 41.22)ACF

 

É destacado que a força desse animal reside no pescoço, porém a força de um crocodilo reside na cauda e na mandíbula, não no pescoço. Mais uma vez percebemos que tal animal não é um crocodilo ou jacaré.v.26-29

 

“Se alguém lhe tocar com a espada, essa não poderá penetrar, nem lança, dardo ou flecha. Ele considera o ferro como palha, e o cobre como pau podre. A seta o não fará fugir; as pedras das fundas se lhe tornam em restolho. As pedras atiradas são para ele como arestas, e ri-se do brandir da lança” (Jó 41.26-29)ACF

 

As características físicas do animal demonstram que ele possui uma resistência física bem superior a qualquer crocodilo, mesmo os pré-históricos já encontrados. v.30

 
“Debaixo de si tem conchas pontiagudas; estende-se sobre coisas pontiagudas como na lama” (Jó 41.30)ACF

 

Sabemos que o ventre dos crocodilos são lisos e não possuem escamas pontiagudas como observamos no relato bíblico.



O Leviathan possuía escamas pontiagudas no ventre. v.33-34

 

“Na terra não há coisa que se lhe possa comparar, pois foi feito para estar sem pavor. Ele vê tudo que é alto; é rei sobre todos os filhos da soberba” (Jó 41.33-34)ACF

 

Ao observarmos a descrição do tamanho do animal percebemos que o mesmo é de grande porte, pois “olha com desprezo tudo o que é alto”. Ao contrário dos crocodilos que, dependendo da espécie, podem chegar a 5 metros ou mais de ‘comprimento’ e não de altura, tais animais eram muito altos.


Em geral, os crocodilos são baixos e não altos como descreve o texto bíblico
Sl 74.13-17 – 

 

“Tu dividiste o mar pela tua força; quebrantaste as cabeças das baleias nas águas. Fizeste em pedaços as cabeças do leviatã, e o deste por mantimento aos habitantes do deserto. Fendeste a fonte e o ribeiro; secaste os rios impetuosos. Teu é o dia e tua é a noite; preparaste a luz e o sol. Estabeleceste todos os limites da terra; verão e inverno tu os formaste” (Sl 74.13-17)ACF

  • O animal aqui citado trata-se do Leviathan, que possui as mesmas características do animal em 40.
  • Sl 104.26 – “Ali andam os navios; e o leviatã que formaste para nele folgar” (Sl 104.26)ACF

 

Ao observarmos o contexto do Salmo 104 iremos observar que o salmista referia-se a coisas reais, como animais grandes e pequenos e o monstro marinho – Leviathan.

Deus criou seres humanos antes de Adão e Eva?

(1) O verso que causa essa controvérsia é Gênesis 1:27: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. 

 

O que temos em Gênesis 1 é um relato bem resumido da criação de Deus, onde Ele começa com a organização dos ambientes (água, céu, terra) e depois segue colocando criaturas que pudessem viver nesses ambientes (Por exemplo, segundo dia – céus e quinto dia – as aves).

 

Existe também a menção da criação do homem e da mulher no sexto dia, mas de forma bastante breve e resumida, sem detalhes de como foi.

 

(2) O que ocorre depois em Gênesis 2 é exatamente o detalhamento de como foi a criação da obra-prima de Deus, o ser humano.

 

Não temos de forma alguma uma nova criação, antes, apenas um detalhamento maior de como foi a criação.

 

Isso fica bastante claro neste verso: “Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o SENHOR Deus os criou…” (Gênesis 2:4).

 

Observe que neste verso o autor começa a detalhar (Está é a gêneses..) o que já havia sido criado (Quando foram criados), detalhando algo que já havia sido feito e agora iria discorrer como foi com maiores detalhes!

 

Isso nos indica claramente que ele está agora discorrendo com mais detalhes sobre alguns detalhes principais da criação, sobre como foi feita. 

 

Dessa forma, passa a dar detalhes da criação de homem, mulher, do jardim, da localização do Jardim.

 

(3) Observe ainda que o autor agora detalha que os animais criados (Em Gênesis 1) receberam nomes que o homem lhes deu:

 

“Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles” (Gênesis 2:19).

 

Esse verso acaba completamente com o pensamento de que haviam seres humanos criados em Gênesis 1 e outros seres humanos criados em Gênesis 2, quando mostra claramente que os mesmos animais criados em Gênesis 1 também são mencionados em Gênesis 2 com um detalhamento maior.

 

(4) Algo que também se opõe ao fato da afirmação de haver duas criações é o fato de que em Gênesis 2:1-2 fica claro que houve a finalização da obra de criação de Deus:

 

“Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito”.

 

Como Deus poderia ter acabado a Sua obra e depois voltado a criar? Não faz qualquer sentido! Isso reafirma o pensamento que expus sobre Gênesis 2 ser claramente um detalhamento na parte principal da criação, que é o ser humano, que iria governar a criação feita por Deus.

 

(5) Dessa forma, entendo não haver espaço na Bíblia para sequer aceitarmos tal pensamento de duas criações.

 

Deus criou em seis dias e os detalhes todos dessa criação estão em Gênesis 1 e 2, como um relato único e complementar detalhado de como e o que Deus fez.

 

Mas para aqueles que teimam em afirmar que existem duas criações, deixo algumas perguntas:

 

a) Por que alguém criado antes de Adão e Eva não teria sido mencionado no texto sagrado?

b) O que ocorreu com esses outros criados em Gênesis 1 com relação ao pecado?

c) Eles também comeram do fruto proibido, já que a Bíblia diz que todos pecaram? E se comeram, por que a Bíblia não narra algo tão importante?

d) Por que só Adão e Eva teriam sido mencionados, eles eram mais importantes do que os primeiros a serem criados?

“A Arma Secreta de Deus”

 A arma secreta de Deus - pregação sobre a oração de Abraão

 Texto: Gênesis 18:17-33; 19:27-29.

Introdução:

Com a descoberta do segredo do átomo, os homens conseguiram um imenso poder destruidor.

O segredo que Deus deu a seus filhos é um poder maior do que o de qualquer bomba atômica. As armas nucleares são destrutivas, mas a arma secreta, colocada por Deus nas mãos dos crentes, é construtiva, capaz de efeitos criativos e benditos.

Assunto: Verdades acerca da arma secreta da oração intercessora.

 

Que revela o texto em conexão com esta arma secreta? Da passagem podemos aprender três verdades importantes referentes à arma secreta da intercessão, que Deus colocou à disposição dos crentes.

I. Deus procura homens que orem por outros, 18:17-21.

A. Deus Revela Seus Planos aos Seus Intercessores:

  • No verso 17, vemos Deus compartilhando Seus planos com Abraão Seu amigo. A oração intercessora começa com uma comunhão profunda com Deus.

B. A Intercessão Pode Influenciar o Destino:

  • Abraao intercede por Sodoma e Gomorra buscando a misericórdia divina. A oração não apenas comunica nossos desejos a Deus, mas pode impactar diretamente os eventos.

II. Deus ouve as orações dos que intercedem por outros, 18:22-33.

A. Deus Atende à Persistência na Intercessão:

  • Abraão persiste em suas petições, revelando a disposição de Deus em ouvir e responder a orações perseverantes.

B. A Intercessão Transforma a Perspectiva:

  • A conversa entre Deus e Abraão revela a profunda influência da intercessão na forma como Deus enxerga a situação. A intercessão não apenas move a mão de Deus, mas também transforma nossa compreensão dos planos divinos.

III. Deus responde às orações dos que oram por outros, 18:23-32; 19:27-29.

A. A Intercessão Pode Alterar o Curso da História:

  • O diálogo entre Abraão e Deus demonstra que a oração intercessora pode resultar em mudanças significativas. A cidade de Zoar é poupada por causa da intercessão.

B. Deus Honra a Intercessão Perseverante:

  • Na destruição de Sodoma e Gomorra, a oração persistente de Abraão e a intercessão por Ló são evidências de que Deus honra aqueles que buscam Sua graça sobre outros.

Conclusão:

A oração intercessora é a arma secreta que Deus confiou aos Seus filhos. Ela não apenas influencia os eventos, mas revela nossa comunhão com o Deus que ouve, responde e age em resposta às nossas súplicas.

Hoje é tempo para reconhecer o poder construtivo e bendito da oração intercessora em nossas vidas.

Apelo:

Hoje, ao considerarmos a arma secreta da oração intercessora, convido você a se envolver ativamente na prática de orar por outros. 

Sejamos instrumentos nas mãos de Deus para influenciar, transformar e experimentar o poder da intercessão em nossa jornada de fé. Amém!

sexta-feira, 29 de março de 2024

O que Deus estava fazendo antes da criação?

INTRODUÇÃO

Umas das razões que as pessoas dão para rejeitar um universo jovem é que elas acham que, de alguma forma, ele limita Deus.

Afinal quem precisa de bilhões de anos e do acaso é a teoria da evolução.

A questão é, o que Ele estava fazendo todo esse tempo antes da criação? Esta pergunta reflete um mal-entendido básico sobre Deus e tempo.

O criacionista cristão Ken Ham escrevendo para a Revista Answers (resposta) diz:

“Por causa da minha posição em um universo jovem, um homem se aproximou de mim e disse: “Mas não faz sentido acreditar em um universo jovem. Afinal, o que Deus estava fazendo todo esse tempo antes de criar?”

Ele pergunta: “A que “tempo” você quer dizer?”

A pessoa respondeu: “Bem, não faz sentido dizer que Deus sempre existiu, mas Ele criou o universo apenas seis mil anos atrás”.

Aparentemente, ele estava preocupado porque Deus já teve muito tempo em Suas mãos sem nada para fazer.

Ken Ham, em seguida, passou a explicar que, como Deus sempre existiu, não faz sentido perguntar: “O que Deus estava fazendo todo aquele tempo antes de criar?”

Não importa o quão longe você fosse voltar no tempo, você ainda teria uma quantidade infinita de tempo antes de Ele criar!

Portanto, mesmo que o universo tivesse bilhões, trilhões ou quatrilhões de anos, você ainda poderia fazer a mesma pergunta.

Ke Ham, continua a resposta: “Mas você está perdendo o fato de que não houve tempo antes de Deus criar.” O tempo foi criado com o universo.

O tempo é na verdade uma entidade criada. O primeiro versículo da Bíblia diz: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1:1)

Este versículo revela claramente que Deus criou o tempo, espaço e matéria no primeiro dia da Semana da Criação. Nenhum deles pode ter uma existência significativa sem os outros.

Deus criou essas grandezas físicas do universo – ESPAÇO-MATÉRIA-TEMPO. Espaço e matéria devem existir no tempo, e o tempo requer espaço e matéria. O tempo só é significativo se as entidades físicas existirem e os eventos ocorrerem durante o tempo.

“No Princípio” . . .” é uma referência de quando o tempo começou! Não houve TEMPO-ESPAÇO-MATÉRIA; antes que eles fossem criados!

Deus como criador está fora do Tempo-espaço e Matéria. Pois Ele é a causa de tudo e não está sujeito a leis criadas, e, portanto, não tem começo e fim.

Tudo que tem um começo tem uma causa suficiente. E esta causa tem que ser um Espirito ETERNO-SANTO-SOBERANO.

Deus é Pessoal, Espirito Eterno, Imaterial, Imenso-Infinito, Imortal, onipotente, onisciente, onipresente.

“Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém. (1Timóteo 1:17).

 

I. DEUS ABSOLUTAMENTE É.

  1. Deus está separado do tempo e do universo

Quando ensinamos crianças, deveríamos explicar dessa forma. Não havia o “antes” de Deus criar. Não havia nem o “nada”! Havia somente Deus existindo na eternidade.

Isso é algo que os humanos, como seres criados finitos, nunca podem realmente entender. É por isso que a Bíblia deixa claro que sempre há um aspecto de “fé” em nosso entendimento de Deus.

Agora, a fé bíblica não é contra a razão, mas essas coisas vão além do nosso entendimento humano limitado.

“Sem fé é impossível agradá-lo, porque quem se aproxima de Deus deve crer que ele existe e que recompensa os que o buscam” (Hebreus 11:6).

Por isso lemos: “Antes que surgissem os montes, ou antes que tivesses formado a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus.”Salmo 90: 2

Então, o que era “antes” da criação? Deus existe de eternidade em eternidade – Deus existe na eternidade.

Deus é o que é. Nada é mais básico e nada é mais definitivo do que o fato de que Deus absolutamente é. Ele é absolutamente tudo.

O ser absoluto de Deus significa que Deus é totalmente independente. Ele não depende de nada para trazê-lo à existência ou apoiá-lo ou aconselhá-lo ou torná-lo o que ele é. Ele é supremo, magnifico e glorioso.

Na pode se comparar Ele. Ele não pode ser melhor nem pior. Ele é o padrão absoluto de verdade, justiça; bondade e beleza. É isso que as palavras “ser absoluto” significam.

Você se lembra do que Deus disse a Moisés quando ele perguntou a Deus quem ele deveria dizer que o enviou para tirar seu povo da opressão do Egito?

“E Deus disse a Moisés: ‘EU SOU O QUE SOU.’ Ou seja; Eu absolutamente Sou. E Ele disse: ‘Assim direis aos filhos de Israel: “EU SOU me enviou a vós” (Êxodo 3:14).

Deus é o grande “EU SOU”. Ele existe na eternidade. Ele não foi criado. O verbo hebraico “YHWH” é conjugado do mesmo modo, seja no passado, presente ou futuro – Ele é.

No livro de Apocalipse lemos: “’Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim’, diz o Senhor, ‘aquele que é, Aquele que foi e Aquele que há de vir, o Todo-Poderoso.’” (Apocalipse 1: 8)

Isaías 43:10 registra estas palavras de Deus:

“Vocês são minhas testemunhas”, declara o Senhor, “e meu servo, a quem escolhi, para que vocês saibam e creiam em mim e entendam que eu sou Deus. Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois de mim”.

Em outras palavras, é um erro falar sobre o que Deus estava fazendo “antes da criação” porque o conceito de tempo (antes, durante e depois) não surgiu até o primeiro dia da semana da criação.

Deus existe – Ele é – Ele é o eterno auto existente. Ele está fora do tempo.

 

  1. Deus revelou Seu Plano para a História, do Início ao Fim

A Bíblia deixa claro que a existência de Deus é completamente separada da história deste universo, que começou “No princípio”.

Em outras palavras, não existe “pré-história”. A história começou quando foi registrada pela primeira vez – no primeiro versículo de Gênesis 1:1.

Agora, quando entendemos isso e também entendemos que toda a criação, incluindo, foi realizada em seis dias, podemos começar a calcular há quanto tempo Deus criou o mundo.

Êxodo 20:11 deixa claro que os céus e a terra e tudo o mais (tudo o que está listado em) foram criados em seis dias:

“Porque em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar, e tudo o que está neles, e descansou no sétimo dia. Portanto, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.

Com base na forma como a palavra dia é usada em Gênesis 1, a criação teve que ser seis dias comuns de 24 horas, conforme marcado pela rotação da terra em torno do seu eixo; “E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro” (Gn 1:5)

Uma exegese bíblica, técnica e uma análise experimental mostram que o contexto requer esse significado de 24 hs.

Então a Bíblia lista genealogias muito específicas da linhagem do Messias em Gênesis 5 e Gênesis 11. Somos informados de que Adão tinha 130 anos quando gerou Sete.

Quando Sete tinha 105 anos, ele gerou Enos – e assim essas listas continuam. Quando se soma todas as datas e outras referências de tempo ao longo das Escrituras, fica claro que “No princípio. . .” foi há cerca de seis mil anos.

Agora, alguns líderes cristãos afirmam que a Bíblia não dá uma data absoluta para a criação, então não podemos saber quantos anos a criação realmente tem. Mas é claro que a Bíblia não dá uma data para a criação.

Veja, se a Bíblia registrasse que a criação foi há seis mil anos, então porque a Bíblia foi concluída há cerca de 2.000 anos, a criação teria 8.000 anos!

E a Bíblia não usa termos como AC ou DC porque são convenções feitas pelo homem baseadas no nascimento de Jesus.

No entanto, a Bíblia faz-nos dar algo muito melhor do que uma data- um histórico muito específico que nos permite não apenas para determinar a idade do universo.

Mas principalmente para que saibamos todos os detalhes essenciais sobre o plano de Deus plano de redenção desde o início do tempo, incluindo a linhagem do Messias prometido.

A razão fundamental da criação foi a redenção. Paulo diz:

Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos; (Tito 1:2).

A promessa de redenção foi feita antes do tempo começar a ser cronometrado “No princípio” (Gn 1.1).

Em nenhum lugar da Bíblia encontramos qualquer sugestão de milhões ou bilhões de anos.

A crença em milhões de anos é realmente parte da religião do homem secular-ateísta-humanista, que tenta explicar a vida sem Deus, em vez de acreditar no verdadeiro relato das origens em Gênesis que começa “No princípio . . .”

Nossa capacidade de confiança no “Deus da promessa de salvação” depende de nossa capacidade de confiança de tudo o que “Ele diz sobre a história”, do começo ao fim.

Se não podemos confiar em suas afirmações sobre o passado, como podemos confiar em suas promessas sobre o futuro?

Felizmente, servimos a um Deus em quem podemos confiar em cada detalhe. Embora esteja além do espaço e do tempo, Ele se humilhou para se tornar um homem e morrer na cruz pelos nossos pecados.

Ele também nos deu um registro dessa história em Sua Palavra para que possamos saber que é realmente verdade.

 

II. DEUS ANTES DA CRIAÇÃO

A Bíblia nos ensina que Deus existia antes do universo, e que Ele está fora do universo e além das leis físicas que o governam.

No Salmo 90:2, Moisés diz:

“Antes que surgissem os montes, ou antes que tivesses formado a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus”.

Quando pensamos na pré existência de Deus, tendemos a pensar que Deus existiu bilhões de anos antes da criação, mas isso é errado.

Em vez disso, Deus é “ATEMPORAL” – Deus criou o próprio tempo – mas também é capaz de entrar no tempo e no espaço para intervir nos eventos em qualquer ponto.

É natural perguntarmos: o que Deus estava fazendo na eternidade passada, antes de criar o universo?

Agostinho citou a resposta de uma pessoa: “Ele estava preparando o inferno para aqueles que vasculham muito fundo”.  No entanto, Agostinho rejeitou tal resposta irreverente.

Embora obviamente não possamos compreender totalmente o que Deus estava fazendo ‘antes’ da criação, Deus revelou alguns detalhes sobre Sua atividade de pré-criação nas Escrituras.

Isso nos ajuda a entender Sua natureza, bem como Seu relacionamento e seus planos para a criação.

O que Deus fazia antes de criar o universo com a vida?

 

1. Havia comunhão na Trindade

Antes de o universo existir, havia apenas Deus – mas Ele não estava sozinho. Deus é uma Trindade – as Pessoas do Pai, Filho e Espírito Santo compartilham a mesma natureza divina e são um Deus.

Este aspecto da natureza de Deus não foi totalmente revelado no Antigo Testamento, mas existem alguns indícios intrigantes de pluralidade na Divindade no Antigo Testamento.

Por exemplo, ao contemplar a incompreensibilidade de Deus, o autor de Provérbios 30:1-4 diz:

Quem subiu ao céu e desceu? Quem reuniu o vento em seus punhos? Quem envolveu as águas em uma vestimenta? Quem estabeleceu todos os confins da terra? Qual é o nome dele e qual é o nome do filho?

 Certamente você sabe! Quem é o Filho de Deus. O rei Agur lamenta sua ignorância (30:1 ss). O conhecimento das verdades eternas e do poder sobre a criação implícito nas primeiras questões só é possuído por Deus.

Então, quando Agur pergunta “Qual é o nome dele?” todo bom judeu responderia: “Yahweh”. Mas então ele pergunta: “e qual é o nome do filho dele?”

Isso confundiria os judeus que viveram antes da revelação da Trindade, porque indica explicitamente que Deus tem um Filho.

Mas os cristãos que vivem à luz da revelação de Jesus podem ver uma referência clara a Jesus, o Filho de Deus, neste provérbio, muito antes de Deus revelar explicitamente a doutrina da Trindade no Novo Testamento.

Porque Deus é uma Trindade, Ele desfrutou de uma companhia perfeita dentro de Si mesmo antes de criar o mundo.

As Pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo se amavam, compartilhavam da glória divina e mantinham um relacionamento perfeito entre si.

Alguns lugares nas Escrituras nos dão dicas de como era. Na oração de Jesus, muitas vezes chamada de ‘Oração Sumo Sacerdotal’ por causa de Sua intercessão pelos crentes, Jesus pergunta:

“E agora, Pai, glorifica-me na tua presença com a glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse” (João 17:5).

Quando Deus, o Filho, se encarnou na Pessoa de Jesus Cristo, Ele assumiu um corpo e uma natureza humanos.

Durante Seu ministério terreno, Ele deixou de lado Sua glória divina e uso independente de Seus poderes divinos que eram por direito Seus (Filipenses 2:7).

Mas nesta oração, Jesus antecipou a conclusão de Seu trabalho na Terra e o retorno ao Seu lugar exaltado e a comunhão que Ele ansiava com o pai. Esta é também uma passagem que ensina claramente a pré existência e divindade de Jesus.

Todo o ministério de Jesus glorificou o Pai ao fazer Sua vontade, e nesta oração, Jesus antecipou quando o Pai O glorificaria por sua vez, assim como eles haviam feito pela eternidade antes da criação do universo.

 

2. Ele fez uma promessa.

Paulo diz na sua epístola a Tito 1:2,3:

“Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos; Mas a seu tempo manifestou a sua palavra pela pregação”.

Todo o desfecho da criação, queda, redenção e glorificação, foi devido a uma promessa que o Pai fez a seu Filho, de que lhe daria um povo, que participaria das plenitudes da bênçãos divinas.

Por causa dessa, promessa o universo e a vida foram criados. A soberania desse Deus é mostrada pela grandeza de tudo quanto criou e faz.

 

3. Ele planejou a Redenção e a glorificação.

Jesus não queria apenas ser glorificado novamente e estar com o Pai, mas que Seus discípulos vissem Sua glorificação também. Sua expressão desse desejo mostra o relacionamento íntimo entre Jesus e o Pai.

Em João 17:24, Jesus diz:

“Pai, desejo que também eles, que tu me deste, estejam comigo onde eu estou, para ver a minha glória que me deste, porque me amava antes da fundação do mundo.”

Porque Deus é uma Trindade, Ele desfrutou de uma companhia perfeita dentro de Si mesmo antes de criar o mundo.

Todo o motivo da encarnação, ministério e morte de Jesus foi salvar um povo para Si mesmo.

Ele quer que Seu povo esteja com Ele, e essa deve ser a vontade do Pai também, porque foi o Pai quem os deu a Ele (João 10: 27-30).

E assim como a comunhão pré criação foi caracterizada pelo amor, o amor fundamenta o pedido do Filho aqui. “A esperança final dos seguidores de Jesus, portanto, gira em torno do amor do Pai pelo Filho.”

É importante entender a comunhão intra trinitária; porque ela protege contra as falsas impressões de que Deus criou as pessoas porque precisava de companhia ou porque estava faltando alguma coisa.

Deus já tinha comunhão perfeita e completa dentro de Si mesmo. Deus é um ser perfeito e completo em si mesmo isso é característico da grandeza divina.

Deus não precisa de ninguém fora de si para amar, porque os membros da Trindade se amam. Deus é um ser completo e satisfeito em si mesmo.

Além disso, o amor da Trindade (Amor de Deus) é uma doutrina exclusivamente cristã e torna possível que o amor seja um traço essencial da personalidade de Deus (1 João 4:8 “Deus é amor”).

 

4. Ele nos amou antes.

O amor divino é perfeito. Deus amou o seu filho e por meio Dele nos amou antes da criação do mundo.

Efésios 1: 4 ensina que Deus:

“nos escolheu nele [Cristo] antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele”. Isso mostra que Deus não foi pego de surpresa pela queda e planejou isso antes mesmo de criar.

2 Timóteo 1.9: “que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em CRISTO JESUS, antes dos tempos eternos”.

1 Pedro 1:20 “O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós;

Apocalipse 13:8 “Esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”.

Ele já havia determinado que Jesus morreria por nossos pecados e ressuscitaria.

Portanto, esta passagem percorre toda a história da salvação, desde a obra de Deus na eternidade passada, até a salvação presente do crente e seu destino na eternidade futura.

 

5. Ele designou o propósito da criação.

Moisés registra no livro das origens – Gênesis 1.1 “No Princípio Deus, criou os céus e a terra”.

O apóstolo João, abre o véu e mostra o que está por trás quando tudo começou, que Jesus é o criador eterno de todas as coisas.

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. (João 1:1-3)

O Apóstolo Paulo, tem mesma compreensão em Colossenses 1:15-17

“O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele”.

Romanos 11:36 “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”.

Paulo amplia sua perspectiva do assunto em Hebreus 1:1-3:

“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.

O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas”;

E Paulo continua (Hebreus 1:10-12)

“E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; E todos eles, como roupa, envelhecerão, E como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão”.

O propósito da criação é evidenciar o amor divino, que salva os pecadores:

João 3:16 “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. 

 

6. Ele planejou Seu reino

Um bom arquiteto não começa a construir antes de considerar o layout geral do edifício. Toda beleza que vemos no universo e na vida foi planejada em cada detalhes.

Vejam as estrelas, cada uma tem um tamanho, cor e intensidades diferentes, e Deus deu um nome para cada uma delas.

Estima-se que a nossa galáxia, a Via Láctea, possui de 200 a 400 bilhões de estrelas. As galáxias possuem em média centenas de bilhões de estrelas.

E as estimativas também apontam para centenas de bilhões de galáxias no Universo. Isto resultaria na existência de mais de 10 sextilhões de estrelas.

Portanto, não devemos nos surpreender que Deus estava planejando Seu reino antes de criar o universo.

Deus não ‘acendeu o estopim’ de nenhum tipo de ‘big bang’ e esperou pelo melhor – Ele criou intencionalmente com um fim específico em mente, e esse fim foi pré-determinado de antemão.

Por exemplo, Mateus 25:34 nos diz:

“Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, receber o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.‘”

Isso revela Deus planejou e preparou Seu reino antes da criação, e sempre quis que os crentes fossem co-herdeiros de Cristo.

Jesus disse em João 14:1,2:

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar”.

É importante notar como o amor está intimamente ligado ao plano de Deus para o Seu reino. Deus não precisava de um reino – Ele já tinha tudo o que precisava dentro de si mesmo antes da criação.

Em vez disso, Ele criou o Reino para Seu Filho, mas também para Seu povo, a quem queria abençoar.

O propósito final da salvação é glorificar a Deus – mas também resulta em nossa glorificação quando confiamos em Jesus.

 

7. Ele planejou o destino dos seus filhos.

No evangelho de João, o destino do crente é visto como uma comunhão íntima com a Trindade.

João 1:12 “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome”.

Ao contrário de algumas religiões falsas, a Bíblia não ensina que realmente nos tornaremos deuses; antes, na Ressurreição refletiremos a imagem de Deus como Ele pretendeu que fizéssemos.

O tipo de comunhão que teremos com Deus é mostrado mais claramente na oração do sumo sacerdote de Jesus por todos aqueles que acreditam Nele:

A glória que me deste, dei a eles, para que sejam um como nós somos um, eu neles e tu em mim, para que se tornem perfeitamente um, para que o mundo saiba que tu me enviaste e amou-os assim como você me amou ( João 17: 22–23 ).

Em Sua oração pelos crentes de todas as idades, Jesus está falando sobre um nível íntimo de comunhão com a Trindade, incluindo compartilhar seu amor e até sua glória.

Assim, em nossos corpos ressuscitados, o cristão participará da comunhão da Trindade no relacionamento mais próximo possível para uma simples criatura.

Portanto, o fundamento para a doutrina da Criação está no Deus bom que ama, e que existe em comunhão dentro de Si mesmo e com Sua criação, e que criou a partir da abundância de Seu amor.

Deus não precisou criar o universo e não deve nada a ninguém de Sua criação. No entanto, Ele é mostrado repetidamente como um Provedor e Sustentador gracioso que nos abençoa, embora não o mereçamos.

De maneira única, Gênesis apresenta Deus como fundamentalmente relacional, e isso afeta nossa compreensão de tudo o que Ele faz.

 

CONCLUSÃO

As Escrituras deixa claro que a criação presente, é recente não mais que 6 a 10 mil anos e terá uma duração muito curta, pois já estamos vivendo os ultimo dias. O diabo sabe que pouco tempo lhe resta (Ap 22.12).

A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. (Romanos 8:19)

Tupo mostra que há um tempo estabelecido para um proposito retentivo, que terminará com as recompensas da vida eterna no novo Céu e na nova terra.

Paulo mostra isso em Efésios 1:4 “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor”.

Efésios 1:10 “De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra”;

E quando todo o plano retentivo estiver cumprido, então viveremos eternamente em plena comunhão com Deus.

Paulo mostra que então seremos glorificados com aquela gloria que Cristo tinha com o Pai, antes da criação. 1 Coríntios 15:24-28

“Então virá o fim, quando ele entregar o Reino a Deus, o Pai, depois de ter destruído todo domínio, autoridade e poder.

Pois é necessário que ele reine até que todos os seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés.

O último inimigo a ser destruído é a morte.

Porque ele “tudo sujeitou debaixo de seus pés”. Ora, quando se diz que “tudo” lhe foi sujeito, fica claro que isso não inclui o próprio Deus, que tudo submeteu a Cristo.

Quando, porém, tudo lhe estiver sujeito, então o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitaram, a fim de que Deus seja tudo em todos.