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sábado, 29 de janeiro de 2022

Jesus ressuscitou: estudo sobre a ressurreição de Cristo.

 


Marco Antonio Lana (Teólogo - Biblista)

 

O ponto central do Evangelho é a ressurreição de Jesus. Só por meio da morte e ressurreição de Cristo temos acesso ao Pai, temos salvação, vida eterna, se crermos (João 3:16).

 

Se Jesus não tivesse ressuscitado, seria em vão a pregação, a fé e não haveria esperança de vida eterna, não haveria salvação, como diz o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15:14-17.

 

Porque é importante a ressurreição de Cristo?

 

Com a ressurreição de Jesus, todo crente teve vitória. É importante, pois assim há vitória sobre o pecado e sobre a morte. Jesus ressuscitou e, com isso fomos ressuscitados com Ele (Efésios 2:6), fomos justificados (Romanos 4:25) e a morte não tem vitória sobre o crente (João 11:25.

 

Portanto, Jesus ressuscitou para que todo crente fosse justificado, resgatado, tivesse salvação e vida eterna por meio Dele (Romanos 4:25; João 3:16).

 

Podemos encontrar os versículos sobre a ressurreição de Cristo em: Mateus 28:1-20, Marcos 16:1-20, no capítulo 24 de Lucas, João 20:1-21 e em Atos dos Apóstolos 1:1-11.

 

Quem viu Jesus ressuscitado?

 

Os episódios registrados na Bíblia sobre testemunhas que viram Jesus ressuscitado foram diversos, começando com Maria Madalena em João 20:16-18. Apareceu também aos discípulos enquanto caminhavam para o povoado de Emaús (Lucas 24:13-15).

 

Em João 20:19-23 Jesus apareceu aos discípulos, sem a presença de Tomé, entretanto em João 20:24-29, novamente Jesus apareceu e desta vez Tomé estava presente.

 

Em João 21, Jesus apareceu aos seus discípulos à margem do mar de Tiberíades e também no monte da Galileia (Mateus 28:16-20).

 

Ainda assim, muitas pessoas viram Jesus ressuscitado (Mateus 28:5-9; Marcos 16:9; Lucas 24:13-34; Atos dos Apóstolos 1:6-8; 1 Coríntios 15:5-7).

 

A ressurreição de Jesus é o marco central do evangelho. Jesus morreu na cruz e ressuscitou três dias depois. A ressurreição foi um acontecimento milagroso presenciado por várias pessoas e relatado no Novo Testamento.

 

Antes de sua crucificação, Jesus já tinha avisado que precisava morrer pelos pecados da humanidade. Os inimigos de Jesus conspiraram contra ele e o crucificaram na época da Páscoa, na sexta-feira. Mas Deus usou tudo isso para cumprir Seu plano...

 

Jesus morreu e foi sepultado na sexta-feira. Uma grande pedra foi colocada sobre a entrada de seu túmulo, que também foi lacrado. Além disso, um destacamento de soldados ficou a guardar o túmulo, para que ninguém roubasse o corpo (Mateus 27:66).

 

No terceiro dia, ao domingo, logo de madrugada, houve um terremoto e um anjo retirou a pedra do sepulcro. Os guardas caíram, cheios de medo. Quando algumas mulheres chegaram para ungir o corpo de Jesus, elas encontraram o túmulo vazio e o anjo lhes contou que Jesus estava vivo! - Marcos 16:6-7

 

Jesus também apareceu às mulheres e as mandou contar tudo aos outros discípulos. De início, os discípulos não acreditaram nas mulheres mas Pedro e João foram para o túmulo e viram que estava vazio (João 20:6-8). Mais tarde nesse dia, dois discípulos encontraram Jesus na estrada para um lugar chamado Emaús. Jesus conversou com eles e lhes explicou a razão da crucificação.

 

Jesus também apareceu várias vezes aos apóstolos e mostrou que estava vivo, deixando-os tocar em seu corpo e comendo comida (Lucas 24:38-40). A ressurreição de Jesus não foi apenas uma visão espiritual, ele ressuscitou fisicamente.

 

Ao longo de 40 dias depois de sua morte, Jesus apareceu várias vezes vivo e ensinou seus discípulos. Mais de 500 pessoas viram Jesus depois que ressuscitou! - 1 Coríntios 15:4-6

 

A ressurreição de Cristo veio cumprir e revelar as profecias e o poder de Deus. Jesus veio para cumprir as profecias (Mateus 5:17). Os relatos em Isaías e outras profecias ligadas à ressurreição de Jesus foram cumpridos (Isaías 50:6; Isaías 53:5).

 

Alguns temas importantes ligados à ressurreição de Cristo que trouxeram um significado para todos, sendo eles: salvação, pois fomos resgatados por Jesus da morte espiritual por causa do pecado; fomos libertos pela verdade, temos paz em Jesus, temos vitória em Cristo e temos vida eterna.

 

Por isso comemoramos a vitória de Jesus na cruz, sobre a morte. É o complemento dentro do plano de Deus para a humanidade. Jesus também demonstrou que nenhum poder ou força poderia o impedir de conquistar a morte (1 Coríntios 15:26).

 

Com a ressurreição de Cristo todo crente celebra, pois, Jesus morreu, mas ressuscitou ao terceiro dia e, voltará (Lucas 24:7; Atos dos Apóstolos 1:9-11). Todos que já faleceram, com Cristo como Senhor e Salvador, serão ressuscitados e os que estiverem vivos quando Ele voltar, vão passar por uma transformação e ter novos corpos (1 Tessalonicenses 4:13-18).

 

Antes de Jesus ressuscitar, a condição dos apóstolos era de desânimo, medo e com uma mentalidade de fracasso. Não sabiam o que fazer e para onde ir. Quando Jesus ressuscitou, percebemos uma mudança radical que os discípulos passaram. Desta condição de medo e desânimo para uma condição de coragem, bravura e indo compartilhando as boas novas pelo mundo afora.

 

Portanto, a ressurreição de Cristo trouxe, também, renovação de esperança aos discípulos.

 

Ao ler Hebreus 5:8-9, aprendemos que Jesus era perfeito e era a fonte eterna da salvação e, que por um homem o pecado entrou no mundo e por outro homem saiu (Romanos 5:19).

 

Jesus ressuscitou! Ele vive! Jesus é Senhor. Celebremos a ressurreição de Cristo sempre!

 

5 provas que Jesus ressuscitou

 

A ressurreição de Jesus está no centro da mensagem do evangelho. Através da morte e ressurreição de Jesus temos acesso à salvação e à vida eterna, se cremos nele. Mas nossa fé na ressurreição de Jesus não precisa ser cega. Existem várias evidências que podem nos ajudar a fortalecer nossa fé:

 

1. O número de relatos

 

A história da ressurreição de Jesus não foi uma lenda contada com poucos detalhes. Na Bíblia temos quatro relatos detalhados do que aconteceu (nos quatro evangelhos), com datas, localizações e testemunhas! Se fosse apenas uma lenda, não teriam oferecido tantos detalhes exatos para investigação dos fatos.

 

Mateus e João eram apóstolos e cada um deles escreveu sobre a ressurreição de sua própria perspectiva. De acordo com uma tradição antiga, Marcos escreveu seu relato da ressurreição baseado no testemunho do apóstolo Pedro, a quem acompanhou em seu ministério. No início de seu evangelho, Lucas afirmou que tinha investigado tudo com cuidado, para confirmar o que testemunhas oculares tinham dito. Esses quatro relatos foram escritos a partir de testemunhos em primeira mão da ressurreição.

 

Os quatro testemunhos dos evangelhos concordam em todos os fatos principais: Jesus foi julgado, levado a Pilatos, crucificado, sepultado no mesmo dia, e ressuscitou no domingo, sendo visto por várias pessoas nesse dia. Mas, ao mesmo tempo, cada um dos testemunhos acrescenta detalhes diferentes, que completam a história. Isso mostra que não se limitaram todos a copiar a informação da mesma fonte. Cada pessoa se lembrou de detalhes diferentes, como na vida real.

 

Alguns séculos depois da ressurreição de Jesus, os líderes das igrejas se reuniram para investigar quais relatos eram dignos de confiança. Muitas pessoas tinham escrito sobre a ressurreição, mas apenas os relatos com origem comprovada de testemunhas próximas de Jesus e dos apóstolos foram aceites para integrar a Bíblia. Além de todos os outros relatos menos dignos de confiança que não entraram na Bíblia, temos o testemunhos de várias pessoas da época do início da igreja que relataram que os cristãos acreditavam que Jesus tinha ressuscitado, como Flávio Josefo. Isso mostra que a crença na ressurreição de Jesus surgiu logo no início do Cristianismo, não como lenda mais tardia.

 

2. A morte de Jesus

 

Sem a morte, não haveria ressurreição. Era impossível sobreviver a uma crucificação, depois de levar uma valente sova (que já por si poderia ser letal). Ainda por cima, os soldados verificaram o estado das três pessoas crucificadas e espetaram uma lança no lado de Jesus para garantir que estava morto, antes de entregar o corpo para ser sepultado (João 19:33-34). Jesus não poderia ter sobrevivido e recuperado a tempo de se apresentar (de pé) aos discípulos três dias depois.

 

Várias pessoas estiveram presentes na morte de Jesus, incluindo inimigos seus. Algumas mulheres seguiram os acontecimentos todos e só foram embora depois que viram onde Jesus tinha sepultado (Lucas 23:55-56). Por isso, elas não podem ter se enganado no lugar do enterro no domingo, encontrando o túmulo errado. Elas sabiam onde procurar o corpo.

 

3. O túmulo vazio

 

O corpo de Jesus desapareceu e nunca foi encontrado. Seus inimigos disseram que o corpo tinha sido roubado (Mateus 28:12-14). Mas esses mesmos inimigos tinham enviado um destacamento de soldados para guardar o túmulo o tempo inteiro, para evitar que o corpo fosse roubado.

 

Seria altamente improvável que vários soldados treinados tivessem adormecido em serviço, com um sono tão profundo que não acordaram quando os discípulos removeram a pedra grande da entrada. E seria ainda mais impensável que eles tivessem abandonado seu posto ou fugido com medo de um bando de camponeses desorganizados.

 

A morte de Jesus apanhou todos os seus seguidores de surpresa. Eles não teriam tempo para organizar uma operação de roubo do corpo em um único dia, mesmo se a ideia surgisse depois do choque inicial. E não era do interesse de mais ninguém fazer o corpo desaparecer.

 

A Bíblia diz que o corpo de Jesus não foi encontrado porque ele ressuscitou. Ele tinha claramente morrido e agora seu corpo tinha desaparecido sem nenhuma explicação natural possível. Resta apenas a explicação sobrenatural.

 

4. As testemunhas

 

Muitas pessoas diferentes viram Jesus vivo, depois de sua morte na cruz. E não foram apenas visões. Essas pessoas tocaram em Jesus, conversaram com ele e viram-no comer.

 

A Bíblia diz que mais de 500 pessoas viram Jesus quando ressuscitou, além dos apóstolos (1 Coríntios 15:4-7). Muitas dessas pessoas ainda estavam vivas para confirmar a história quando foi escrita. De todas essas testemunhas, ninguém voltou nem desmentiu o que tinha visto. Algumas dessas pessoas até foram mortas por dizerem que Jesus estava vivo! Ninguém continua a defender uma coisa que sabe que é mentira quando isso lhe vai custar a vida. Eles realmente acreditavam que tinham visto Jesus.

 

As aparições de Jesus depois de sua ressurreição também não têm as marcas de uma alucinação. Em casos de alucinações coletivas, a visão que as pessoas têm costuma ser estranha e meio surreal. Ninguém em uma situação dessas já afirmou que tinha tocado na alucinação, nem que tinha tido uma conversa sensata com ela, nem que a alucinação tinha almoçado com eles. Os discípulos viram uma pessoa real, que eles reconheceram como Jesus.

 

5. A conversão de Paulo

 

Quando era jovem, Paulo era um judeu devoto que se escandalizava com o ensinamento dos cristãos sobre Jesus. Para ele, os cristãos eram hereges que precisavam ser silenciados. Ele ia de cidade em cidade, prendendo cristãos, e até participou da morte de um cristão chamado Estêvão. Perseguir cristãos se tornou sua grande missão na vida.

 

No entanto, um dia tudo mudou. De repente, Paulo passou de perseguidor de cristãos a defensor ousado da fé cristã! O que mudou? Paulo teve um encontro com Jesus. Na visão que teve, Paulo ouviu Jesus falando com ele e ficou convencido que era verdade (Atos dos Apóstolos 9:4-6).

 

Só algo muito poderoso poderia ter mudado o pensamento de Paulo. Sua vida nunca mais foi a mesma. E, tais como Paulo, muitas outras pessoas ao longo da História tiveram suas vidas transformadas por Jesus. A ressurreição de Jesus muda vidas.

 

Como vimos, existem várias razões para acreditar que Jesus ressuscitou de verdade. Mesmo assim, depois de analisar toda a evidência, cada pessoa precisa decidir por si própria se vai crer em Jesus e entregar sua vida a ele. Mas esse passo de fé não precisa ser cego.

 

Onde esteve Jesus nos três dias entre a sua morte e ressurreição?

 

A Bíblia não diz onde Jesus esteve nos três dias entre sua morte e ressurreição. Apenas diz que ele estava morto. O mais importante é que Jesus morreu e depois ressuscitou. Não é essencial saber onde ele foi entre esses dois eventos.

 

Existem várias teorias sobre onde Jesus esteve entre sua morte e ressurreição:

 

1. No Céu

 

Quando estava na cruz, Jesus disse ao ladrão do seu lado que os dois estariam juntos no paraíso nesse mesmo dia (Lucas 23:42-43). Para muitos, isso prova que Jesus passou o tempo de sua morte no Céu.

 

2. No inferno

 

Algumas pessoas acreditam que 1 Pedro 3:18-20 significa que Jesus foi pregar no inferno aos “espíritos em prisão” enquanto estava morto. Existem várias interpretações sobre esta passagem e é difícil formar uma teoria sólida com ela.

 

Jesus pregou no inferno?

 

A Bíblia não é clara sobre se Jesus pregou no inferno, no tempo entre Sua morte e ressurreição. Essa ideia é baseada em poucos versículos, que são controversos. Quer Jesus tenha pregado ou não no inferno, depois da morte não há mais chance de arrependimento e salvação (Hebreus 9:27-28).

 

A Bíblia não nos conta o que Jesus fez enquanto esteve morto porque esse assunto não tem grande relevância. O importante é o que aconteceu depois: Sua ressurreição. Quando ressuscitou, Jesus venceu a morte e destruiu seu poder. Quem se arrepende e aceita Jesus como seu salvador não precisa mais ter medo da morte.

 

A sugestão que Jesus pregou no inferno vem da interpretação de 1 Pedro 3:18-20. Existem várias teorias sobre o significado dessa passagem: 

 

  • Enquanto Jesus esteve morto, ele pregou às pessoas que morreram no Dilúvio.
  •  Depois de Sua ressurreição, Jesus voltou ao Seu estado glorificado, no qual no passado Ele tinha pregado ao povo antes do Dilúvio (possivelmente por meio de Noé)
  •  O Espírito aqui se refere ao Espírito Santo, que vem anunciando a vinda de Jesus desde o início. 
  •  Enquanto esteve morto, Jesus pregou aos anjos caídos que estão presos no inferno

 

Mesmo para quem aceita que Jesus pregou no inferno, não há indicação que essa pregação foi de arrependimento e salvação, nem que os ouvintes tiveram essa oportunidade no inferno. Não sabemos o que foi pregado.

 

3. Em um lugar intermédio

 

A Bíblia diz que Jesus “desceu às profundezas da terra” (Efésios 4:9-10). Algumas pessoas acreditam que esse é um lugar intermédio, o mundo dos mortos conhecido como Sheol ou Hades, onde as pessoas esperam pelo Juízo Final.

 

É muito difícil dizer onde Jesus esteve nesses três dias porque a Bíblia não nos dá informação clara sobre o que acontece com os mortos. Sabemos que os salvos irão para o Céu e os condenados irão para o inferno no Juízo Final (Daniel 12:2), mas é difícil dizer o que acontece antes do Juízo Final. Nem sequer sabemos se o tempo passa da mesma maneira para os mortos! A única certeza que temos é que os salvos encontram paz na morte, mas os condenados encontram tormento.

 

A Bíblia diz que Jesus morreu de verdade (João 19:33-34). Ele passou pela mesma experiência de morrer que todos passam. Sua vida deixou seu corpo e ele foi sepultado. Durante três dias ele ficou morto, mas depois ressuscitou! Onde ele esteve entre esses dois eventos não é importante.

Estudo - O Lenço Que Jesus Dobrou

TEXTO: João 20:01-08

01. E NO primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro. 02. Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram. 03. Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro. 04. E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. 05. E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou. 06. Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis, 07. E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas dobrado num lugar à parte. 08. Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
 

1) INTRODUÇÃO
 
A bíblia é um celeiro infinito de mensagens, uma fonte inesgotável da palavra de Deus, e tudo que nela esta contida tem um sentido e uma mensagem.

Esta é mais uma mensagem que com certeza vai lhe causar um grande impacto, pois a boa palavra de Deus sempre nos surpreende e eu apenas gostaria de trazer uma palavra que me foi mostrada neste contesto e com certeza ela, a palavra de Deus, fará a diferença em sua vida e por isso peço que abra seu coração e deixe a luz do céu entrar.

Quando li este texto algo me chamou atenção e logo fui buscar resposta da parte de Deus. Algo que mexeu com meu coração e que com certeza também irá lhe dar outra visão quando ler algo na bíblia que achar insignificante. Por isso quero que abra seu coração e deixe a boa mensagem do céu entrar em seu coração.

2) A MORTE DE JESUS
 
O Relato abaixo foi feito pelo  médico francês, Dr. Barbet. “Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo”. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. “Posso, portanto escrever sobre o assunto sem qualquer presunção.” Dr. Barbet.

A AGONIA NO GETSÊMANI

Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Produz-se em condições excepcionais. Para provocá-lo é necessária uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens deve ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

A COVARDIA DE PILATOS

Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus.

O FLAGELO, O ESCÁRNIO. 

Os soldados despojam Jesus e  o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos, chamados de azorrague. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

A COROAÇÃO

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam em uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Colocam sobre o corpo de Jesus um manto púrpura, e o levam a Pilatos, que depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; o qual pesava uns cinquenta quilos, pois havia sido preparada para o tamanho da estatura de Barrabás. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregulares, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, frequentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

A CRUCIFICAÇÃO

Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora dar conta do que se trata? Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O sangue começa a escorrer.

Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apoiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus  deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu apólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. Isso provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado!

Ao contrário (constata-se experimentalmente com frequência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.
 

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; consequentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.

Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.

Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Como um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios.

A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar, e como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeto purpúreo e enfim em cianítico. Jesus atingido pela asfixia, se sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem da órbita.

Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio! Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.

Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde de repente a temperatura se abaixa.

A MORTE DE JESUS

Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre, de vez em quando se eleva para respirar. A asfixia periódica de alguém que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado  disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". Então ele morre. 
 

3) A RESSURREIÇÃO 
 
Agora que você conhece mais um pouco sobre todo sofrimento que nosso Jesus passou para nos dar a salvação eterna, quero comentar sobre a ressurreição de Jesus, após três dias estando sepultado.

Jesus ressuscitou como havia dito, e tudo aconteceu como foi registrado por Ele antes de sua morte. A primeira pessoa a ser agraciada com a visão de Jesus em um corpo ressurreto foi uma mulher chamada Miryan da cidade de Magdala, a qual a conhecemos por Maria de Madalena. Logo ao chegar ao túmulo ele o vê mais não o reconhece, pois como disse ele estava em um corpo ressurreto, assim então era um corpo sem sangue, um corpo diferente o que não permitiu que ela o conhecesse, mas sobre isso falemos em uma outra vez.
 

Jesus manda que ela avise seus amigos, pois era mister que Ele os encontrasse. Mas ao ouvir as palavras de Maria Madalena, Pedro e João travam uma corrida em direção ao local do sepultamento, mas lá chegando eles observam que o corpo não estava lá, mas que os lençóis estavam ali, porém o lenço que cobria o rosto de Jesus, ou a cabeça de Jesus estava do lado devidamente dobrado.

Se Jesus somente nascesse e desaparecesse na história, Ele não seria ninguém, se Ele somente nascesse e morresse Ele seria como outro homem qualquer. Ele se diferenciou de todo e qualquer ser humano, Ele superou qualquer expectativa, venceu a vida, pois logo ao nascer já tentaram o matar, e venceu a morte ressuscitando ao terceiro dia, deixando todos pasmos diante de seu poder.
 

4) POR QUÊ JESUS DOBROU O LENÇO?
 
Mas o que realmente me chamou atenção para que nascesse esta mensagem foi o fato de que Jesus teria dobrado o lenço ao ressuscitar. Ele não se preocupou com os lençóis que o cobriam, mas deu uma atenção ao lenço que tinha coberto sua cabeça. Por quê? Qual seria a real intenção de Jesus? Qual mistério estaria relacionado ao lenço dobrado?
 

O que me deixa cada vez mais apaixonado pelos fatos descritos na bíblia é a grande riqueza de detalhes em cada evento. Então vou lhe dizer algo que tocou meu humilde e pequeno coração mortal.
 

Para entendermos mais sobre o que Jesus fez ou nos quis dizer ao dobrar o lenço precisamos conhecer um pouco da tradição judaica da época que Jesus viveu.
A história do lenço tem a ver com o “Senhor e o servo”, um evento que todo menino judeu por mais jovem conhecia. Era como um ato de etiqueta no costume judaico da época, e é isso que Jesus queria dizer, pois bem sabemos que Jesus pregava por parábolas, por palavras, e por atitudes as quais eu prefiro chamar de gestos. Em tudo o que Ele fazia estava pregando uma mensagem ao povo.
 

5) O COLOCAR DA MESA
 
Quando o servo arrumava a mesa para refeição de seu senhor, buscava ter certeza de que estava fazendo tudo conforme a vontade de seu senhor, tudo conforme o senhor gostava que se fizesse. Após ter colocado a mesa perfeitamente, o servo saía para fora, longe da visão se seu senhor até que este tivesse terminado sua refeição. O servo nunca se atreveria tocar a mesa antes que seu amado senhor já tivesse terminado sua refeição.

Após terminado a refeição o senhor se levantaria, pegaria seu lenço que fora colocado dobrado ao lado do prato na mesa, limparia seus dedos, sua boca, e sua barba e embolaria o lenço o jogando sobre a mesa. Naquela tradição o lenço embolado e jogado queria dizer: “Eu termine!”.
 
Porém se o senhor se levantasse da mesa e deixasse o lenço dobrado ao lado de seu prato o servo não se atreveria tocar a mesa, pois o lenço dobrado queria dizer: “Eu voltarei!”

6) CONCLUSÃO
 
Meu amado e amigo irmão quer você acredite ou não, Jesus esta voltando para terminar aquilo que começou, e para que tudo realmente esteja consumado ainda falta levar a Igreja, sua noiva para as bodas com o noivo. Eu creio em cada vírgula contida na bíblia, por isso procuro pregar esta mensagem salvadora.

Jesus sofreu tudo isso por sua vida e você ainda acha que não vale nada? Você é a pessoa mais importante desse mundo.

ESPERANÇA DE VIDA ETERNA

TITO 1:1-4

2 Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos;

3 Mas a seu tempo manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador;

4 A Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: Graça, misericórdia, e paz da parte de Deus Pai, e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.

 

INTRODUÇÃO 

Paulo escreve a um de seus auxiliares mais jovens. Tito era gentio convertido, tornou-se intimo companheiro de Paulo.

 

DESENVOLVIMENTO

 

Esperança é um dos pilares da fé cristã I Cor 13:13. O servo de Deus tem esperança acima do normal.

Paciência é esperar sem queixas.

Ansiedade – muitas vezes ela atrapalha a espera.

Uma sociedade imediatista, que não tem paciência, não pode esperar, mas a vida eterna não é para agora, mas é futura.

 

A BASE DA MENSAGEM CRISTÃ

 

O primeiro destaque é a esperança da vida eterna na mensagem cristã. De fato, se deixarmos de lado a esperança de Vida Eterna

 

deixamos a base da mensagem cristã, Mat 10:28, diz para não temermos quem pode matar o corpo Mat 16:26, ensina que nada

 

adianta ao ser humano ganhar o mundo todo e perder a sua alma.

 

ESTÁ FIRMADA EM UMA PROMESSA FEITA POR DEUS

 

A esperança de Vida Eterna está firmada em uma promessa feita por Deus. Na verdade não há nada que Deus não possa cumprir.

 

A ESPERANÇA DE VIDA ETERNA ESTÁ SENDO ANUNCIADA POR ORDEM DE DEUS- A Igreja também recebeu esta ordem de Deus por meio de Jesus.

 

CONCLUSÃO

 

Embora estejamos vivendo numa sociedade imediatista, estamos aqui de passagem, pois nos aguarda a Vida Eterna.