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sábado, 29 de maio de 2021

Por que Lameque disse que dele se tomará vingança setenta vezes sete?

 



(1) Depois que Caim matou seu irmão Abel, diz o texto que ele sai daquele lugar e vai habitar no oeste do Éden (Gênesis 4:16). Ali ele se casa e tem seu filho Enoque (Gênesis 4:17). Na sequência temos uma descrição bem resumida da descendência de Caim, sendo: Enoque gera Irade. Irade gera Meujael. Meujael gera Metusael. Metusael gera Lameque (Gênesis 4:18).


(2) O destaque agora passa a ser para Lameque, que foi um tipo de “ícone” da maldade do seu tempo. Ele começa a poligamia (Gênesis 4:19), o que é uma distorção do padrão de Deus para o casamento. Depois o texto narra algumas evoluções “tecnológicas” humanas da época:


(i) Jabal, filho de Lameque, organizou-se em tendas, ou seja, pequenos povoados e desenvolveu a criação de gado (Gênesis 4:20); 


(ii) Jubal, filho de Lameque, desenvolveu a área da música, com harpas e flautas (Gênesis 4:21);


(iii) Tubalcaim, filho de Lameque, desenvolveu instrumentos cortantes de bronze e de ferro, que provavelmente já foram usados como armas (Gênesis 4:22).


(3) Agora temos a parte que mais nos interessa para compreender por que Lameque disse que dele se tomará vingança setenta vezes sete. Lameque, falando às suas duas esposas, disse: “E disse Lameque às suas esposas: Ada e Zilá, ouvi-me; vós, mulheres de Lameque, escutai o que passo a dizer-vos: Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou” (Gênesis 4:23).


O texto parece mostrar que Lameque teve algum desentendimento primeiro com um homem, depois com um jovem (criança, menino no hebraico). Lameque aqui expõe com orgulho o que parece ter sido uma violência desproporcional. A ideia do texto parece mostrar que Lameque estava se orgulhando de como era forte, poderoso e de que era daqueles que “não levava desaforo para casa”, antes, resolvia as coisas com firmeza quando era provocado. O trecho a seguir fortalece essa visão…


(4) Ele continua, e diz para as esposas: “Sete vezes se tomará vingança de Caim, de Lameque, porém, setenta vezes sete” (Gênesis 4:24). Aqui ele está se referindo à fala de Deus em Gênesis 4:15, quando Deus ameaça que qualquer pessoa que matasse Caim receberia punição sete vezes maior do que a de Caim por ter matado o irmão Abel! Evidentemente que Deus queria com isso barrar um morticínio e uma vingança sem fim nessa geração.


Quando Lameque diz que se tomará vingança setenta vezes sete sobre quem porventura o matasse, estava zombando das palavras que Deus disse. Estava considerando que a violência que praticou matando duas pessoas era correta e justa, portanto, ele era mais justo diante de Deus do que Caim. Por isso, a punição de Deus sobre quem o matasse deveria ser maior do que no caso de seu antepassado Caim.


(5) O que temos em Lameque é um senso distorcido de certo e errado. Ele julga que matar pessoas por motivos fúteis é mera legítima defesa! É por isso que ele considera (Ele, não Deus) que seria merecedor de muito maior cuidado (misericórdia) de Deus do que Caim que, segundo a visão de Lameque, cometeu crime muito maior que ele. É possível que Jesus estivesse com esse episódio em mente quando responde a Pedro que devemos perdoar setenta vezes sete!

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Salmo 121 - De onde vem meu socorro?

Em que é que você confia para lhe proteger? Na polícia? No dinheiro? Na família? Na reputação? Todas essas coisas falham. Mas o Salmo 121 mostra em quem você pode confiar:


Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra. Salmos 121:1-2


Deus não é como as coisas desse mundo. Ele não precisa dormir, não comete erros nem tem fraquezas. Ele tem todo poder! Deus nunca falha.


Quando você olha para sua situação, para o que está acontecendo à sua volta, os problemas podem parecer muito grandes. Será que existe alguma segurança no mundo? Em Deus, existe! Ele é maior que todos os problemas e perigos. Nada é mais poderoso que Deus. Por isso, você pode pôr toda sua confiança nele, sabendo que ele tem poder para lhe proteger e dar segurança.

Com Deus do seu lado 


O Senhor é o seu protetor; como sombra que o protege, ele está à sua direita. Salmos 121:5


Todo cristão enfrenta problemas. Mas com Deus do seu lado, o verdadeiro mal não lhe consegue atingir. O Salmo 121 compara Deus com uma sombra que lhe protege da força do sol. Quando ele está do seu lado, Deus lhe cobre e protege dos piores ataques.


Se você ama Jesus, você não precisa ter medo. Ele é sua segurança. Deus não muda e nunca lhe vai abandonar, mesmo nas situações mais difíceis. Isso não significa que você nunca vai sofrer, mas, em tudo que você enfrenta, Jesus está protegendo sua alma. Com Jesus, você não vai ser destruído! Em todo tempo, Deus é seu refúgio e sua segurança.


Não tenha medo. Confie sua vida nas mãos de Deus e ele vai cuidar de você.

Por que Deus dá prosperidade aos homens maus?

 



(1) O que é prosperidade na Bíblia? 


Geralmente costumamos associar a prosperidade a ter uma vida financeira abastada. Sendo assim, quando olhamos alguém que tem boa casa, bom carro, uma vida financeira abastada, costumamos logo concluir que essa pessoa é uma pessoa próspera e abençoada por Deus. No entanto, será que a prosperidade de Deus se mede pelos bens que uma pessoa tem? Analisando a Bíblia, gostaria de pegar como exemplo um homem que foi muito próspero. Ele foi certamente o homem mais próspero que já pisou sobre a terra. 


Esse homem chegou a declarar algo incrível: “Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lucas 9:58). O homem mais próspero da Bíblia não tinha em sua “conta corrente” muitos bens materiais, era pobre! Isso nos leva a perceber que a  prosperidade bíblica está muito além de ter bens!


Da mesma forma houve um rapaz que é mencionado na Bíblia e que era muito rico. No entanto, diante do chamado de Jesus, veja a reação dele: “Ouvindo-o Jesus, disse-lhe: Uma coisa ainda te falta: vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-me. Mas, ouvindo ele estas palavras, ficou muito triste, porque era riquíssimo” (Lucas 18:22). A minha pergunta é: esse rapaz era próspero? Ele tinha muitas riquezas, mas rejeitou a maior riqueza: Jesus. Logo, ele não era próspero! Ele era apenas um jovem rico e nada mais. 


(2) Mas por que Deus permite que os maus sejam mais ricos que muitos bons?

Essa é uma questão difícil. Mas como vimos, a prosperidade de Deus não é medida por quantidade de bens. Os maus também podem ser esforçados e conseguir bens como fruto de seu trabalho  ou mesmo podem ser trapaceadores para adquirir as suas riquezas. Já os bons, esses devem ser tal qual como o apóstolo Paulo ensinou: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Filipenses 4:11).


Os servos de Deus devem aprender a servir a Deus com o mesmo empenho e alegria, tendo ou não bens e riquezas. O crente pode se esforçar e ter muitos bens como fruto de seu trabalho, mas não será isso que apontará para a sua verdadeira prosperidade.


(3) Será que os maus são realmente prósperos?

Existiu um homem na Bíblia que questionou algo semelhante, ele se chamava Asafe. Certa vez ele disse: “Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos” (Salmos 73:3). Além de fazer essa constatação, Asafe chegou quase a se desviar da sua fé por causa disso: “Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos” (Salmos 73:2).


Asafe estava como você, leitora, olhando os maus focada em sua prosperidade material, como se isso fosse a única prosperidade que uma pessoa pudesse ter. Mas, felizmente, ele refletiu e conseguiu alcançar a verdade de Deus sobre este tema: “até que entrei no santuário de Deus e atinei com o fim deles” (Salmos 73:17). O que os maus colherão em suas vidas? O que poderão fazer com suas riquezas após as suas mortes? As suas riquezas poderão subornar o Deus todo poderoso? Ou comprar a eles um lugar no paraíso? Ou ainda, as suas riquezas poderão comprar o julgamento de Deus que virá sobre eles? Certamente que não! É por isso que homens malignos e que são vistos como prósperos, na realidade tem a menor de todas as prosperidades, o dinheiro!


Por fim, gostaria de deixar claro que não há problema em os servos de Deus buscarem a melhoria de suas vidas, buscarem prosperidade financeira. Deus também nos abençoa com a prosperidade financeira. No entanto, nunca podemos achar que sermos abastados é um indicativo de que somos prósperos. Prosperidade bíblica é muito mais do que isso!


Por que Deus não acaba com todos os males do mundo?

 


(1) Somos muito propensos a querer soluções mágicas para as coisas, não é verdade? Como seria bom se não precisássemos estudar, antes, toda a matéria simplesmente entrasse em nossa mente e, de um dia para o outro, soubéssemos de tudo! Como seria bom se não precisássemos trabalhar todos os dias para obter o nosso sustento, antes, ele chegasse a nós com o mínimo esforço! Como seria bom se Deus resolvesse todos os meus problemas (e os do mundo) e eu pudesse apenas curtir aquilo que eu gosto da vida. 


O grande problema desses desejos é que eles ignoram que cada coisa tem uma forma de ser feita, tem uma ordem natural, tem uma organização determinada por Deus. É por isso que aprendemos sempre aos poucos, é por isso que temos problemas que nos ajudam a crescer, é por isso que nascemos crianças e bem devagar viramos adultos. Deus estabeleceu ordem para as coisas. E isso é algo bom, pois toda a criação de Deus é boa. A vida é forjada em um ritmo diferente do que queremos, mas é assim que as coisas foram feitas para ser. 


(2) Muitos questionam, por exemplo, por que Deus não acaba com a fome no mundo? Quando dizem isso estão, na realidade, querendo transferir para Deus a responsabilidade que Deus deu a nós. A minha pergunta é: na ordem natural criada por Deus, existem condições dadas por Ele e alimentos suficientes no mundo para alimentar todas as pessoas da terra? A resposta é sim! 


Mas porque tem gente que ainda passa fome? Simples: nós não fazemos o que devemos fazer. O governo não faz o que deve fazer. Desperdiçamos comida. Somos egoístas. Produtores jogam alimento fora porque eles não têm beleza suficiente para estar nas prateleiras. Governos colocam altos impostos nos alimentos e eles ficam cada vez mais caros. O mercado quer lucrar cada vez mais e os alimentos ficam cada vez mais longe da mesa dos mais pobres! Nós deixamos alimentos estragarem dentro de nossas geladeiras ao invés de os dar a um necessitado. Esses são só exemplos que mostram que Deus nos proveu do necessário, porém, o homem com seu egoísmo e sua distância de Deus não usa a provisão de Deus da forma correta e, claro, depois coloca a culpa em Deus. 


(3) Por que Deus não acaba com as guerras? Os mesmos que perguntam porque Deus não acaba com as guerras amaldiçoam pessoas, odeiam seus semelhantes, guerreiam em seu dia a dia. Nós é que não acabamos com a guerra. Se todos os homens resolvessem hoje que iriam dialogar, que iriam sentar e resolver seus conflitos, que iriam valorizar mais a vida do que os interesses financeiros, que iriam respeitar as escolhas de cada um e cada um iria se comprometer a fazer escolhas com base no amor ao próximo, porventura, não se acabariam (ou diminuiria muito) as guerras? 


Por que Deus teria a responsabilidade de resolver algo que está ao nosso alcance? Essa responsabilidade é dele ou é nossa? Deus, porventura, não nos deu em sua Palavra orientações de como vivermos pacificamente neste mundo? O nosso pecado dá vazão a tantos maus desígnios que nós mesmos sofremos por eles e fazemos outras pessoas também sofrerem. Guerreamos com palavras, com violência ou de outras formas que achamos. E isso não é culpa de Deus!


(4) Por que não aproveitamos as condições que Deus nos deu e resolvemos os males? Por que não convertemos o nosso coração passando a amar o próximo como a nós mesmos? Por que os governos não gastam menos com guerras e usam esse dinheiro para socorrer os menos abastados? Por que não damos uma roupa que está sem uso há anos em nosso guarda-roupas a alguém que não tem o que vestir e passa frio? Por que não separamos um pouco do que nos sobra para socorrer alguém que está numa fase difícil da vida passando por problemas? Por que não denunciamos criminosos que estão debaixo do nosso nariz cometendo crimes? Por que não cuidamos dos nossos idosos ao invés de os entulhamos em asilos? Por quê? Será que não fazemos todas essas coisas porque Deus não quer ou porque nós não queremos? Será que é Deus que não resolve os males ou somos nós seres humanos que não temos tido essa disposição, já que temos as ferramentas para fazê-lo? 


Eu sozinho não posso acabar com todos os problemas do mundo, mas posso abençoar pessoas dentro da minha casa, em minha escola, em meu bairro, em minha cidade, enfim, pessoas que estão ao meu alcance e possibilidades. Se todos fizessem isso o mundo já seria diferente! Podemos acabar com muitos males que acontecem debaixo de nosso nariz! Basta querer. 


(5) Nós temos todas as condições de resolver muitos dos males que acontecem. Mas não o fazemos! Mas Deus está ciente de tudo isso e já escolheu um dia em que Ele irá pôr fim a nossa maldade, a nossa falta de compromisso com o bem e transformará todas as coisas com a sua justiça implacável. Deus corrigirá aquilo em que nós falhamos. Ele fará justiça, colocará ordem, perdoará arrependidos e transformará a situação dos afligidos: “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pedro 3:13).

quinta-feira, 27 de maio de 2021

O LUCRO DA MORTE



A epístola de Paulo aos santos em Filipos é considerada a mais alegre e animadora das suas cartas, fato que se torna especialmente interessante ao perceber que Paulo estava preso quando a escreveu. Ele estava aguardando julgamento pelo governo, e corria o risco real de ser condenado à morte por ter pregado o evangelho de Jesus. A capacidade deste apóstolo de se sentir alegre diante desta circunstância nos desafia a avaliar nossa própria perspectiva sobre a vida e a morte.

 

Depois de comentar sobre sua prisão e a esperança de um julgamento favorável, ele disse uma coisa surpreendente: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21). É natural procurar preservar e prolongar a vida, e fazer de tudo para afastar a morte. Paulo, porém, considerava a morte um avanço desejável. O que aprendemos da atitude deste apóstolo sobre a perspectiva do seguidor de Cristo referente à morte?

 

1) A morte física traz lucro! O ensinamento bíblico inclui uma afirmação constante e confiante da vida após a morte para as pessoas salvas pela graça de Deus por meio do sacrifício de Jesus. Paulo escreveu: “mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). Pedro reforçou este entendimento: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo” (1 Pedro 1:3-5).

 

2) Diante desta expectativa, o sofrimento da vida terrestre é passageiro. Pedro falou de sofrimento “por breve tempo” (1 Pedro 1:6) “durante o tempo da vossa peregrinação” (1 Pedro 1:17) e descreveu os cristãos como “peregrinos e forasteiros” (1 Pedro 2:11).

 

3) Há motivo para viver aqui. Mesmo sabendo destes fatos, Paulo viu motivos para permanecer mais um tempo nesta vida. Ele vivia para servir a Cristo e aos homens. Continuaria glorificando ao Senhor na eternidade, mas queria ficar para poder servir aos outros aqui: “E, convencido disto, estou certo de que ficarei e permanecerei com todos vós, para o vosso progresso e gozo da fé, a fim de que aumente, quanto a mim, o motivo de vos gloriardes em Cristo Jesus, pela minha presença, de novo, convosco” (Filipenses 1:25-26).

 

4) Suicídio não é opção aceitável. Paulo até desejava a morte, mas não falou nada de agir para precipitar a sua saída deste mundo. Jó sofreu tanto que chegou a pensar que teria sido melhor se não tivesse nascido (Jó 3:1-3), mas este homem fiel não agiu para tirar sua própria vida. Enquanto Deus até elogia pessoas que sacrificam suas vidas por boas causas, nenhuma passagem bíblica autoriza o suicídio como solução para o sofrimento desta vida.

 

5) A confiança do cristão da vida eterna o capacita para suportar aflições e perseguições. Jesus é o exemplo perfeito desta perspectiva: “olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:2). Jesus ofereceu conforto aos perseguidos quando disse: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus 10:28).

 

A perspectiva esperançosa do cristão alivia uma parte do sofrimento em relação às pessoas que morrem em Cristo. Sentimos a falta dos fieis falecidos, mas não nos preocupamos com o destino deles. Paulo comparou a morte com o sono porque acreditava na vida eterna: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança” (1 Tessalonicenses 4:13).


quarta-feira, 26 de maio de 2021

Dicas para fazer um culto doméstico abençoado

 


(1) Comunique a família sobre dia, horário, tempo de duração e local onde farão o culto doméstico 


É muito importante que o culto doméstico seja algo formal dentro do lar. Se assim não for certamente outras atividades irão tomar o lugar dele. Ele não pode ser uma atividade a ser feita se sobrar tempo. Por isso, faça do seu culto um evento marcado com data, lugar, hora e duração, a fim de que todos saibam e estejam preparados para esse compromisso dentro da família. Por exemplo: Quarta-feira, dia 15, no alpendre de casa, trinta minutos de duração. 


(2) Organize seu culto doméstico


Esse culto deve ser mais leve do que um culto mais formal na igreja. Deve ser objetivo e focado na comunhão entre a família (uns com os outros) e Deus. Por isso não é importante que você se preocupe em preparar coisas complexas. Eu aconselho que seu culto doméstico tenha pelo menos três elementos básicos:


a) Leitura da Bíblia. Aqui você pode usar devocionários como, por exemplo, o Cada Dia. Assim fica mais simples você escolher uma mensagem e vocês compartilharem aquela leitura e cada um poder compartilhar e falar um pouco sobre a mensagem. Mas você pode também escolher um verso bíblico e preparar uma breve mensagem sobre ele.


b) Louvor. Se você toca algum instrumento, escolha uma ou duas canções. Se não toca nenhum instrumento, coloque um louvor no celular mesmo ou busque no Youtube algum louvor que vocês possam colocar e cantar juntos. Aqui você pode estimular seus filhos a escolherem as músicas de louvor que eles gostam. Cada um pode escolher em uma semana, por exemplo.



c) Oração. Prepare um momento de oração uns pelos outros e também por pedidos mais gerais para que se ore também por causas fora do lar. É importante criar no coração de todos essa visão mais ampla do mundo, das pessoas e da obra de Deus.


Assim, a programação do seu culto doméstico pode ficar mais ou menos assim:

– Oração inicial (1 minuto)
– Louvor (6 minutos)
– Mensagem bíblica (15 minutos)
– Oração em conjunto (10 minutos)


(3) O que evitar e o que fazer no culto doméstico?


Muitos filhos odeiam essa ideia de culto em casa porque os pais a transformam na coisa mais chata do mundo. Como você vai conseguir fazer seus filhos amarem algo chato? É bem complicado. Por isso, é importante ter alguns cuidados e evitar algumas coisas que vão tornar seu culto improdutivo.


a) Evite leituras longas da Bíblia. Esse não é o momento de fazer seu filho ler tudo que ele não leu até hoje da Bíblia. Use textos mais curtos, objetivos, com lições claras e que não demandem muito tempo. Se ele conseguir aprender uma única coisa já está ótimo. Se seu filho for pequeno, abuse das historinhas, de livros com mais figuras, etc.


b) Evite ensinar polêmicas teológicas da Bíblia. O culto doméstico é um momento que tem como objetivo uma maior comunhão entre a família. Começar a querer ensinar teologia complexa para os filhos exatamente nesse momento, vai colocar tudo a perder.


c) Termine no horário. Não se empolgue. Se você combinar um culto de trinta minutos, termine em trinta minutos. Seus filhos vão se sentir mais tranquilos sabendo que você cumpre o que diz. Se você combinar trinta e ficar uma hora e meia fazendo culto doméstico, pode ter certeza que eles vão odiar e fugir.


d) Evite dar lições de moral, não é o momento. Os pais adoram dar lições nos filhos. E o culto doméstico é o pior momento para ficar dando aquela bronca ou querer pegar textos bíblicos para dar sermões direcionados a eles. Tente deixá-los livres para compreenderem a palavra por si só e entenderem o que Deus quer deles. Você não gostaria de participar de algo onde só é criticado, gostaria? Pois é, eles também não!


e) Deixe-os e incentive-os a falar. A participação dos filhos é muito importante. Incentive que falem, que compartilhem, que façam pedidos de oração, que orem e que comentem seus entendimentos dos ensinos bíblicos compartilhados. Dê essa liberdade a eles. Isso vai fazer com que se sintam importantes e valorizados.


(4) Esteja preparado para enfrentar contrariedades


Você não esperava que iria ensinar sobre Deus para seus filhos e nada iria dar errado, esperava? Nós sabemos que quando ensinamos qualquer pessoa sobre Deus, os inimigos se levantam. Por isso, não desanime se inimigos se levantarem. Alguns inimigos comuns podem ser a falta de disposição dos filhos, reclamação deles, desânimo dos pais, mal comportamento e outros. À medida que obstáculos aparecerem, simplesmente os resolva e siga em frente. Cada minuto que você investe na família é um tempo que trará muitos frutos! Por isso, nunca desista!

terça-feira, 25 de maio de 2021

As 3 coisas que Jesus fazia para vencer as mais difíceis tentações e que nós também devemos fazer

 


(1) Jesus estava cheio do Espírito Santo

Salta aos olhos o trecho da narrativa feita por Lucas da tentação de Jesus no deserto: “Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto” (Lucas 4:1). Jesus não estava 30% cheio, só um pouquinho cheio, de vez em quando cheio. Jesus estava plenamente cheio do Espírito e o tempo todo.


Isso faz muita diferença na vida do crente! Estar cheio do Espírito é ser guiado por Ele no dia a dia, é ter relacionamento com Ele, é ter santidade na vida, prática da palavra do Senhor! São coisas onde os crentes muitas vezes falham terrivelmente e, por isso, não é de se admirar que caiamos em tantas tentações! Jesus mostra que vencer as tentações é algo que fazemos quando estamos cheios do Espírito Santo! 


Você está cheio do Espírito Santo agora para enfrentar as tentações que os inimigos vão lançar sobre você essa semana?


(2) Jesus estava andando no propósito de Deus

Observe nesse mesmo versículo que citamos acima o trecho: “…foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto” (Lucas 4:1). Jesus estava no deserto pela vontade de Deus, guiado pelo Espírito Santo. Quem gostaria de estar em um deserto sendo filho de Deus e sabendo que existem lugares muito melhores para se estar? Jesus mostra que estava na total dependência de Deus ali! Estava jejuando e sendo levado para passar por momentos difíceis, mas não era isso que importava, mas sim fazer o que Deus desejava. Isso faz muita diferença.



Ser guiado pelos propósitos de Deus nos levará sempre ao caminho que Deus quer para nós, ainda que difícil. O grande porém é que quando guiados por Ele somos fortalecidos, ao passo que longe dos caminhos do Senhor, mesmo que estejamos em “bons lugares” agradáveis ao nosso coração, estaremos enfraquecidos e vazios do Espirito Santo; seremos uma presa fácil para o tentador! Cairemos diante dele!


O caminho que você está trilhando agora em sua vida é a vontade de Deus? Está nesse momento certo de que tem vivido nos caminhos que o Senhor quer para sua vida? 


(3) Jesus estava com a Palavra de Deus no coração

Chama muita atenção nas tentações lançadas pelo diabo que ele buscava os pontos de fragilidade de Jesus naquele momento (fome) e também os desejos do coração humano (poder e glória), no entanto, a reação de Jesus (que estava cheio do Espírito e andando no propósito de Deus) foi combater a tentação com a palavra de Deus! Em uma das investidas do maligno Ele disse: “Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem” (Lucas 4:4). Isso nos diz muito sobre a importância de estudar a Bíblia, de conhecê-la, de memorizá-la, de investir tempo no estudo dela, de amá-la de fato e de verdade!


Muitos estão caindo diante do inimigo porque não investem tempo no conhecimento da Palavra do Senhor! Jesus mostrou que a Bíblia é uma espada afiada para acabar com o inimigo! Mostrou também que alguém cheio do Espírito Santo e guiado por Deus sempre amará a Bíblia, confiará nela, a terá em seu coração e por fim a usará para obter vitória nas tentações!


Como anda sua relação com a Bíblia agora? Você é capaz de usá-la como uma espada afiada para vencer as tentações do inimigo contra sua vida?


Concluímos, então, nesse breve estudo, que a vitória está à disposição de todos os servos de Deus, mas ela não vem sem luta. Jesus não se sentou à beira de uma piscina e ficou esperando a vitória chegar!


Ele teve que se dedicar, ter intimidade com Deus, crer e aceitar ser guiado pelo vontade do Senhor mesmo em lugares difíceis; ler, aprender, memorizar a Palavra! Tudo isso tem custo, tem preço a pagar, tem esforço a ser empregado! Quer vencer? Pague esse preço!


Estudo sobre oração

Há poder na oração feita de acordo com a Palavra de Deus. Neste estudo vamos tentar, à luz da Bíblia Sagrada, entender o quê as Escrituras realmente dizem sobre oração, a sua importância, como devemos orar, com que frequência, por quais motivos, quais os tipos de oração e outros... 

Se você deseja orar de forma eficaz, da maneira que agrada a Deus e que produza efeitos na sua vida, observe cuidadosamente o que a Bíblia ensina e desfrute da comunhão com Deus.

Imagem fundo cordeiro e leão - 1 tessalonicenses 5:17 - Orem sem cessar

Orem sem cessar.
1 Tess. 5:17

1. O que é Oração?

Oração é conversar com Deus. Oração é a aproximação feita por aqueles que querem falar e ouvir o que o Senhor tem a dizer. Lembre-se contudo, que Deus não é uma pessoa comum. Ele é o nosso Criador, o Deus todo poderoso, soberano sobre todo universo. E, apesar de tanta grandeza e santidade, decidiu se importar contigo e te ouvir. Se aproxime do Senhor reconhecendo suas próprias imperfeições. Ele é bondoso, misericordioso e ouve as orações.

Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração.
Tiago 4:8

2. Por que a oração é importante?

A oração é importante para desenvolver amor, comunhão e conhecimento de Deus, além de demonstrar nossa confiançagratidão e obediência a Ele.

Como em qualquer relacionamento, a comunicação e interação são fundamentais quando se busca ter uma vida mais próxima do Senhor. Por meio da Bíblia, Deus fala conosco, e em Jesus Cristo manifestou claramente a sua vontade. Em resposta a isso, também nós precisamos falar com Deus, apresentar-lhe nossos pedidos, agradecimentos e interceder pelos outros.

Antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu já a conheces inteiramente, Senhor.
Salmos 139:4

3. Quais os benefícios da Oração?

Um dos grandes benefícios da oração é conhecermos melhor a Deus. Mas isso é apenas mais uma das muitas dádivas que chegam à vida de quem se dedica à oração:

  • Saber que Deus responde - Jeremias 33:3
  • Saber que Deus cuida - 1 Pedro 5:7
  • Saber que Deus livra dos medos - Salmos 34:4
  • Receber a paz que guarda a mente e coração - Filipenses 4:6-7
  • Receber misericórdia e graça nos momentos de necessidade - Hebreus 4:16
Imagem de uma criança orando, mãos unidas, ao fundo cerca de madeira - Versículo Tiago 5:16b

A oração de um justo é poderosa e eficaz.
Tiago 5:16b

4. Quais são os tipos de oração na Bíblia?

A Bíblia descreve pelo menos 7 tipos de oração:

  1. Oração de Louvor - "Assim, por meio de Jesus, ofereçamos um sacrifício constante de louvor a Deus, o fruto dos lábios que proclamam seu nome." (Hebreus 13:15)
  2. Oração de agradecimento, Ação de Graças - "dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai em nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (Efésios 5:20)
  3. Oração de Confissão "Confesso a minha iniquidade; entristeço-me por causa do meu pecado." (Salmos 38:18)
  4. Intercessão - oração pelas necessidades dos outros - "Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vocês." (1 Samuel 12:23a)
  5. Súplica, Oração pelas nossas próprias necessidades - "Se algum de vocês precisar de sabedoria, peça a nosso Deus generoso, e receberá. Ele não os repreenderá por pedirem." (Tiago 1:5)
  6. Oração por socorro,  Clamor - "Clamo a Deus por socorro; clamo a Deus que me escute." (Salmos 77:1)
  7. Oração de Lamento, lamentação - "Derramo diante dele o meu lamento; a ele apresento a minha angústia. (Salmos 142:2)

5. Se Deus já sabe tudo, por que precisamos orar?

Sim, Deus conhece todas as coisas, mesmo antes de falarmos. Ainda assim, Ele quer que oremos a respeito de tudo na vida. Orar não é simplesmente tornar algo conhecido a Deus, mas revela nossa obediência e dependência ao Senhor. A oração torna-nos conscientes da necessidade que temos de Deus e da confiança que Ele pode responder, conforme a Sua vontade. 

A bondade e misericórdia do Senhor estão disponíveis aos que creem. Quando clamamos com fé, muitos recursos que precisamos tornam-se acessíveis pela graça de Jesus Cristo. A oração move-nos para mais perto de Deus. 

Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens;
1 Timóteo 2:1

6. Quanto tempo devo orar?

A Bíblia não estipula quanto tempo específico devemos dedicar à oração. Mas nos orienta a orar em todo tempo:

Orem continuamente.
1 Tessalonicenses 5:17

Na Bíblia encontramos muitos exemplos de pessoas, como Jesus, Daniel, Moisés e Josué que costumavam orar com frequência. Certamente essa prática fez toda a diferença em suas vidas. Assim, aprendemos que a oração deve ser constante na vida do cristão. Precisamos passar todo o dia com uma atitude de adoração, buscando a Deus, agradecendo e intercedendo pelos outros. 

7. Como devemos orar?

A Bíblia nos ensina que as nossas orações devem:

  • ser dirigidas a Deus (Pai, Filho, Espírito Santo). Não devemos orar a anjos, à imagens, nem a santos. (Salmos 65:2, Lucas 11:2)
  • ser feitas em nome de Jesus Cristo. Ele é o nosso mediador (João 16:24)
  • ser feitas com fé, crendo que Deus existe e abençoa a quem O busca (Hebreus 11:6).
  • ser pelos motivos certos, com um coração reto, sem segundas intenções (Tiago 4:3).
  • ser feitas com humildade, amor, derramando o coração diante de Deus (Salmos 62:8).
  • ser breves (Eclesiastes 5:2), evitando vãs repetições (Mateus 6:7).
  • ser feitas individualmente em secreto (Mateus 6:6) ou em público na comunidade (Mateus 18:19).
  • seguir o modelo de Jesus: 1. glorificar a Deus, crescimento do Reino de Deus, para ser feita a Sua vontade, 2. Pão (necessidades básicas), Perdão e Proteção (Mateus 6:5-15)

Então vocês me invocarão, se aproximarão de mim em oração, e eu os ouvirei.
Vocês me buscarão e me acharão quando me buscarem de todo o coração.
Jeremias 29:12,13

8. Existem condições para obter vitória na oração?

Sim. Para ter êxito na oração, é preciso estar atento a alguns requisitos que a Bíblia diz:

  • Orar de acordo com a vontade de Deus - 1ª João 5:14-15
  • Com contrição - 2º Crônicas 7:14
  • Com sinceridade - Jeremias 29:13
  • Com fé - Marcos 11:24
  • Com justiça - Tiago 5:16
  • Com obediência - 1 João 3:22
  • Pedir em nome de Jesus - João 16:24
  • Permanecer em Jesus, guardando as Suas Palavras - João 15:7

A oração eficaz é aquela que é feita segundo a vontade de Deus, será respondida no Seu tempo e a Sua maneira. 

Fundo luz em forma cruz, mãos estendidas, oração - João 14:13-14 - 'Tudo que pedirem em meu nome eu farei.'

E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
João 14:13-14

9. E as orações não respondidas?

Há muitas possibilidades para não termos respostas na oração. Por vezes, o tempo (Ecl. 3:1), pecados ocultos (Sal. 66:18), desprezo à Palavra de Deus (Prov. 28:9), inconstância (Tg. 1:6-7), etc, nos impedem de receber o que queremos. Ou, simplesmente, o que pedimos na oração pode não fazer parte dos planos de Deus. 

Na Bíblia vemos 2 exemplos importantes de pedidos de oração que não foram atendidos, porque não estavam alinhados com o propósito de Deus:

  • Jesus no Getsêmani - orou 3 vezes pedindo ao Pai que se fosse possível o livrasse daquele momento, mas que fosse feito a Sua vontade sobre tudo (Mateus 26:39-44) 
  • Paulo e o espinho na carne - o apóstolo Paulo também orou 3 vezes pedindo que lhe fosse retirado esse mal, que pode ter sido uma enfermidade física ou algum outro problema não descrito, mas não teve seu pedido atendido (2 Coríntios 12:7-9)

Da mesma forma, nós também podemos não ver respostas de algumas orações mas, ainda assim, sabemos que a vontade de Deus será sempre a melhor, e a sua graça é suficiente para nos ajudar nas dificuldades.

Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve.
1 João 5:14

10 . Exemplos de orações na Bíblia

  • Intercessão do Espírito Santo - (Romanos 8:26-27)
  • Oração do Senhor "Pai Nosso"- (Lucas 11:2-4)
  • Abraão intercede por Sodoma (Gênesis18:23)
  • Moisés ora e águas amargas se tornam doces - (Êxodo 15:24-25)
  • Gideão e o teste da lã (Juízes 6:39-40)
  • Ana estéril, mãe de filhos (1 Samuel 1:27)
  • Samuel e a vitória contra o exército filisteu (1 Samuel 7:9-10)
  • Salomão ora pedindo sabedoria (1 Reis 3:5-10)
  • Salomão ora na dedicação do templo (1 Reis 8:22)
  • Elias ora para que caia fogo dos céus (1 Reis 18:37-38)
  • Ezequias na invasão de Senaqueribe (2 Reis 19:15-20)
  • Oração de Jabez (1 Crônicas 4:10)
  • Rei Josafá ora e é salvo da morte (2 Crônicas 18:31)
  • Davi quando lhe foi negado o privilégio de construir o templo (2 Samuel 7:18)
  • Esdras ora pela viagem (Esdras 8: 23) e pelos pecados do povo (Esdras 9:6)
  • Daniel faz confissão por si e pelos cativos judeus (Daniel 9:4-19)
  • Oração do profeta Habacuque (Habacuque 3:1-19)
  • Oração intercessora de Jesus (João 17:1-26)
  • Oração de Paulo pelos efésios (Efésios 3:14-21)

A partir desses e muitos outros exemplos na Bíblia, seja encorajado a ter uma vida de constante oração.

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.
Mateus 7:7-8

Ore mais! Seja autêntico e sincero ao falar com Deus. Ele responde às orações! Tenha também uma atitude de fé, humildade, dependência e gratidão. Ore mais pelos outros: interceda pelos que sofrem, pelos órfãos, viúvas, pela Igreja e pelos que precisam de salvação. Certamente, você verá muitos resultados de suas orações!