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quarta-feira, 31 de julho de 2019

5 falhas de mães na Bíblia e como você as pode evitar


A Bíblia nos mostra diferentes tipos de mães, dos quais podemos retirar lições importantes para a vida em família. Mesmo aquelas que falharam com os filhos, sendo maus exemplos, poderão servir de alerta para a postura e atitude materna com os filhos. Então vejamos, algumas mães que agiram mal na Bíblia:

1. Penina: a Mãe arrogante e provocadora

Penina mãe provocadora


A vida de Penina é apresentada brevemente na Bíblia. Mesmo assim, podemos aprender muito com o mau exemplo dessa mãe. A sua história é paralela à de Ana, mãe de Samuel. No texto, ela é aparece como a segunda esposa de Elcana, que tinha filhos e filhas e que irritava constantemente a sua rival, Ana (1 Samuel 1:6). Pelo relato, Penina parece ter sido uma pessoa desagradável e intolerante que se vangloriava do seu status de mãe. O seu orgulho era prova de um coração exaltado e autossuficiente, capaz de ferir e perturbar, sem a graça e misericórdia de Deus.

Anualmente, o marido levava toda a família para adorar a Deus na cidade de Siló. Imagine que excelente oportunidade Penina tinha para exibir, orgulhosamente, seus muitos filhos para a oponente estéril... Ana sofria tanto com as provocações e humilhações dela que nem conseguia comer. Mas Deus, interferiu na história e abençoou a humildade de Ana. Enquanto que Penina, não foi mais mencionada na história. Não há mais relatos sobre ela, nem sobre seus filhos. Por outro lado, sabemos da relevância que Deus deu à atitude de Ana e ao seu filho Samuel (1 Samuel 2:26).

Más atitudes como as dessa mãe não devem ser encorajados, nem agradam a Deus (Provérbios 12:2). Fica o alerta, com essa breve história, que agir com altivez e importunações não traz nenhum benefício. O Senhor zomba dos zombadores (Provérbios 3:34), e castiga os arrogantes (Isaías 13:11).

Penina fez de seus filhos o seu troféu e usou-os para se vangloriar e desprezar Ana. Como mãe, ela se esqueceu que estava sendo um péssimo exemplo para seus filhos, agindo de forma irritante, prepotente e arrogante (Provérbios 21:24). Ela também se esqueceu que é DEUS, quem dá toda boa dádiva (Tiago 1:17), inclusive a possibilidade de gerar a vida. É Ele quem sustenta, dá saúde, forças e inteligência aos filhos.

O que você pode fazer diferente: Ame os seus filhos e aprecie, com humildade, a dádiva de ser mãe. Não faça disso um motivo para se gloriar e desprezar outras pessoas (1 Coríntios 3:21). Vigie para não fazer de seus filhos seus ídolos particulares. Nada nem ninguém deve tomar o primeiro lugar no coração daqueles que amam a Deus, nem mesmo os filhos. Toda mãe sábia deve ser grata a Deus pelos seus filhos e dedicá-los ao Pai, para que possam crescer amando e honrando ao Senhor, como fez Samuel (Provérbios 3:5).


2. Rebeca: a Mãe que preferia um dos filhos

Rebeca foi a esposa de Isaque, nora de Abraão. Ela era estéril e seu marido orou insistentemente para que ela engravidasse. Deus ouviu a sua oração e Rebeca teve filhos gêmeos: Esaú e Jacó. Desde o ventre, ela sentia que os filhos lutavam entre si. O Senhor lhe mostrou que dos dois filhos descenderiam dois povos diferentes e que o filho mais novo seria maior e mais forte que o mais velho.

Já crescidos, os rapazes tornaram-se, explicitamente, alvos da preferência dos pais. Esaú era um excelente caçador e agradava muito ao pai com as caças que lhe trazia do campo (Gênesis 25:28). Jacó era mais pacato, caseiro e, provavelmente por isso, agradava mais a mãe por estar mais tempo próximo dela em casa. A história dos dois irmãos quase teve um fim trágico por causa da parcialidade dos pais.


O problema da predileção dos filhos é que ela sempre gera sentimentos de rejeição e inveja, além de muita competição e oposição entre os irmãos. O ambiente familiar será menos pacífico se os pais tratarem os filhos com parcialidade, concedendo vantagens a um em relação a outro.

O que você pode fazer diferente: Reflita sobre a sua relação com seus filhos. Observe o modo como atende a cada um deles e repare se age com mais apreço com um em detrimento de outros. Se já são maiores, os próprios filhos poderão sinalizar se há um "predileto".Ore e peça a Deus para que você e seu cônjuge não tenham nenhum favorito, mas que amem aos filhos igualmente, sendo justos e equilibrados no tratamento de todos.

3. Atalia: a mãe maquiavélica e má conselheira

Atalia mãe má conselheira


Atalia era neta de Onri, filha de Acabe, esposa de Jeorão e mãe de Acazias, todos reis maus de Israel. Infelizmente, aprendeu muito com os pecados de seus pais, principalmente com a má influência de sua mãe Jezabel*.

Atalia tornou-se conselheira do seu filho, quando este assumiu o reino aos 22 anos 2 Reis 8:26. Como mãe do rei, ela tinha uma forte influência em sua vida e encaminhava-o nas questões reais, com a mesma perversão de seus antepassados. A Bíblia diz-nos que esses maus conselhos levaram Acazias à ruína 2 Crônicas 22:3-7. Depois da morte do filho, Atalia usurpou o trono e mandou matar todos de sua família que poderiam herdar o trono, escapando-lhe o próprio neto Joás. Atalia foi morta quando Joás foi proclamado rei.

O final desta trágica história faz-nos refletir sobre o poder de influência das mães como referência para seus filhos. A crueldade e astúcia de Atalia interromperam a vida do próprio filho.

O que você pode fazer diferente: Cuidado para não servir de tropeço para os seus próprios filhos. Se esforce para ser a melhor influência para eles: viva com alegria, gentileza, honestidade, esperança, fé e amor. O seu filho, potencialmente, irá seguir os seus passos, por isso, dê bons exemplos na prática e seja uma boa conselheira Provérbios 12:5. Assim, seus filhos poderão aprendê-los e repassá-los a outros.


4. Herodias: A mãe manipuladora (e assassina)

Herodias era a mulher de Herodes, e havia sido anteriormente esposa do seu irmão Filipe. A Bíblia diz que Herodes era constantemente repreendido por João Batista por ter se juntado com a mulher de seu irmão e por causa de outras atitudes ilícitas deles (Lucas 3:19-20). Herodias detestava João Batista por confrontá-los e pregar que se arrependessem de seu erro. Ela queria a todo custo silenciá-lo. A prisão somente não lhe bastava, a perversa mulher buscava ocasião para matar João (Marcos 6:19). Herodes porém, temia João Batista e o mantinha preso em segurança.

Do primeiro casamento, Herodias teve uma filha e com astúcia e malícia usou-a para liquidar o seu astuto plano. No aniversário de Herodes, a oportunidade surgiu e a mãe instigou a própria filha para executar os seus intentos malignos. Depois de dançar para Herodes e seus convidados, a jovem agradou-o tanto que ganhou o direito a um pedido. Aliciada pela maldade da mãe, a moça pediu a cabeça de João Batista.

Herodias manipulou a própria filha para conseguir realizar os seus intentos. Conspirou e conseguiu executar João Batista. A perversão e malícia dessa mãe, certamente, contaminaram o coração de sua filha. Assistir a tantos episódios perversos em casa, tal como a própria mãe trair e abandonar o pai para se juntar ao tio, bem como o ódio de morte que esta sentia por João Batista, fez da filha coparticipante dessa natureza maligna e assassina.

Com essa história, vemos que Herodias corrompeu a filha pois ensinou-a diversos princípios errados.

O que você pode fazer diferente: Lembre-se que os filhos costumam ter sempre os pais como modelo a ser seguido. Procure ser o melhor exemplo de pessoa para seus filhos. Tudo o que eles aprendem, ouvem e veem você fazendo servirá como estímulo para praticarem também (Filipenses 4:9).

Como mãe, você precisa ter cuidado para não usar os seus filhos como meio para atingir seus fins. Infelizmente, há muitos filhos que são manipulados, atuando como peças num jogo de ofensas e atritos entre os pais, e sofrem imensamente por isso. Ensine aos seus filhos a respeitarem e amarem o pai e demais familiares, por mais que haja alguma diferença entre vocês. Promova um ambiente sadio e pacífico em casa para que seus filhos amadureçam na fé e sejam felizes (2Pedro 3:18).

5. A mãe julgada por Salomão: invejosa e egoísta

Mãe julgada por Salomão

A história dessa mãe é retratada num relato sobre o julgamento sábio de Salomão 1 Reis. Duas prostitutas, não nomeadas na Bíblia, levaram uma intrigante questão em audiência para que o rei resolvesse. Ambas tiveram filhos na mesma altura e partilhavam a casa em que viviam. Numa noite uma delas, se apercebendo que o seu bebê estava morto, trocou-o com o filho vivo da colega. As duas reivindicavam o filho vivo como sendo seus... Grande problema para o rei julgar!


Salomão mediante a sabedoria de Deus solucionou o caso: ameaçou partir o bebê vivo e reparti-lo entre as duas mães. A mãe mentirosa, dizia que poderia dividir o bebê em dois: "- nem meu, nem seu!"

Que terrível inveja e ambição dessa mãe, a ponto de colocar a vida de uma criança em risco! Ressentida de ter perdido o seu filho, não se importava que o filho da outra também fosse morto. Felizmente, Salomão conseguiu descobrir quem era a verdadeira mãe: claramente, aquela que demonstrou pesar pela vida da criança.

A postura maligna da mãe mentirosa mostra-nos a que grau de malícia e cobiça um coração invejoso pode chegar.

O que você pode fazer diferente: Como mãe, você precisa estar atenta para o perigo desses e outros males no meio da sua família. Busque constantemente instrução na Bíblia sagrada e permita que o seu coração seja purificado pela Palavra de Deus. Ore e vigie para que não aja movida por ganância nem inveja (Provérbios 4:23).

Apesar dessas mães não serem consideradas boas referências na vida de seus filhos, podemos aprender com o seu mau exemplo. Busque ajuda do Senhor para ser uma pessoa melhor. O propósito de Deus é moldar o caráter das mães e pais para que possam liderar bem e abençoar as suas famílias. Que você assuma uma postura de amor, de entrega, renúncia e dedicação na criação dos seus filhos, para que estes possam crescer integralmente, honrando e amando ao Senhor e aos seus pais.

Lembre-se: ser mãe é uma dádiva de Deus! É também um grande desafio para todas as mulheres que tem ou esperam ter um filho. Com graça de Deus, você poderá ser uma mãe melhor... Conte com a ajuda e orientação do Senhor e veja uma transformação na sua família!

Mães na Bíblia: O que podemos aprender com elas?


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Na Bíblia aparecem mães de todos os tipos, estilos e índoles. Podemos extrair boas lições das suas más ou boas atitudes. Através desses modelos positivos e até mesmo dos negativos de mães, Deus deseja nos ensinar a melhor forma de amar e cuidar dos filhos. Ele próprio, sendo o autor da criação e Pai de toda a vida é o melhor modelo de amor e dedicação para os seus filhos.

A maternidade é um tema importante, que gera muitas discussões na sociedade, como a questão do aborto por exemplo. Contudo, sempre encontramos na Bíblia as respostas de Deus para as muitas dúvidas que a vida nos coloca. Em relação à maternidade não é diferente: Deus deseja orientar e auxiliar as mamães em suas crises diárias, em seus questionamentos e hesitações para que possam vencer as suas dificuldades pela fé em Jesus Cristo.

Seja qual for o tipo de mãe: de muitos ou poucos filhos, de filho único, de filho adotivo, de primeira viagem, ou de coração, todas precisam aprender com Deus como ser melhores (Isaías 49:15).

Vejamos algumas mães que aparecem na Bíblia e o que podemos aprender com elas:

Eva: Mãe de Primeira viagem

Eva mae acolhida

Segundo o relato de Gênesis, Eva foi a primeira mãe da história, a mãe de todos os seres humanos (Gênesis 3:20). Como mãe, provavelmente Eva deve ter se atrapalhado, um pouco, ao ter que cuidar dos seus filhos pequenos. Diferente de nós, ela não teve uma mãe que lhe ajudasse, ensinando o que fazer. Não deve ter sido fácil para ela, mas certamente, pôde contar com a ajuda e orientação de Deus, o Autor de toda a vida, para ser uma boa mãe.

Lição: Nenhuma mulher nasce sabendo como ser mãe, é algo que vai se aprendendo com o tempo e com a experiência. Mesmo se sentindo sozinha, com pouca ou nenhuma ajuda, lembre-se que Deus está sempre disposto e disponível para lhe auxiliar nesta empreitada. O Senhor espera que você cresça com a experiência de ser mãe: errando, acertando, se dedicando, sobretudo amando. Abrace, como Eva, o desafio de ser mãe e busque sempre a orientação do Pai da vida.

Sara: A mãe impaciente que aprendeu a ter fé

ansiedade Sara

Sara foi mãe em fase muito avançada da vida, aos 90 anos de idade. Foi uma mulher que superou suas adversidades, confiando que Deus era fiel às suas promessas. Embora fosse estéril, creu que Deus poderia fazer dela mãe de nações.

Contudo, as mães na Bíblia também não são perfeitas. Lemos que num dado momento de sua vida, Sara ficou muito ansiosa e tomou uma atitude precipitada, recorrendo à sua serva Hagar para ter filhos através dela. Na cultura daquele tempo, a esterilidade feminina era considerada uma grande desgraça para a família. Assim, vendo que os anos passavam e as chances de poder gerar um filho se definhavam, Sara tentou dar um “jeitinho” na situação.

No entanto, apesar desse deslize, Sara creu que o soberano Deus tem poder para fazer grandes milagres. Deus prometeu e cumpriu... Finalmente, depois da amarga experiência, Sara reconheceu que somente o Senhor poderia conceder-lhe a felicidade de gerar um filho naquela idade (Gênesis 21:6-7).

Lição: A história de Sara nos mostra que a ansiedade na espera pelo filho pode acarretar graves consequências. Sara tomou uma decisão por conta própria e quase pôs fim à sua paz e de sua família. Outras opções são lícitas, somente se Deus orientar fazê-las. O Senhor não precisa da nossa “ajudinha” para cumprir os seus propósitos.

É assim mesmo que, pela nossa autossuficiência, procuramos solucionar os nossos problemas, buscando alternativas em tudo que esteja ao nosso alcance para fazer. Quando apostamos nossas esperanças nos recursos disponíveis e não buscamos a direção de Deus, corremos o risco de ver nossos sonhos desfeitos. Por isso, nunca tome nenhuma decisão sem antes consultar ao Senhor! Somente quando Deus for o seu único recurso e única esperança, você poderá experimentar a graça de depender Dele totalmente (2 Coríntios 12:9).

Certamente, a ansiedade de Sara perdeu lugar para a fé que começava a se fortalecer no Senhor. Juntamente com o seu marido Abraão, Sara, em esperança, creu contra a esperança (Romanos 4:16-18) e pôde receber alegremente, na sua velhice, o filho prometido. Tal como Sara, nós também temos hoje a oportunidade de confiar em Deus, no seu poder e suficiência. O Senhor está no controle da vida de seus filhos e cumpre Seus propósitos de acordo com a Sua boa vontade. Sujeite-se a Ele, pela fé.

Hagar: A orgulhosa mãe esquecida

Hagar mae orgulhosa

A maternidade pode trazer alguma alteração no humor por causa das oscilações hormonais. Mas cuide-se para não se tornar arrogante e esquecida como Hagar...

A história desta mãe passa-se no mesmo contexto familiar de Sara e Abraão. Hagar era uma estrangeira egípcia e servia na casa de Sara. Em relação à maternidade, teve duas atitudes negativas: foi orgulhosa e incrédula. Primeiro, sendo uma simples escrava da família, por determinação da sua senhora, iria servir como uma espécie de “barriga de aluguel” para o casal impossibilitado de ter filhos. Contudo, quando Hagar percebeu que tinha engravidado, viu aí uma grande vantagem. Sentiu que era superior à sua senhora e passou a ofender e menosprezá-la por ser estéril (Gênesis 16:4).

O segundo erro de Hagar foi se esquecer da promessa recebida pelo Anjo do Senhor, junto a uma fonte no deserto, sobre o futuro de seu filho Ismael (Gênesis 16:10-12). Ela não confiou nesta promessa de Deus e quando lhes sobreveio uma grande aflição caiu em desespero. Ambos vagueavam pelo deserto de Berseba e faltou água. A mãe desmemoriada se angustiou pensando que seu menino morreria de sede. Deus interveio, mais uma vez, mostrando à Hagar um poço de água, trazendo-lhe à memória o que já lhe havia sido prometido (Gênesis 21:15-19).

Lição: A arrogância de Hagar por ser mãe não lhe trouxe nenhum benefício, pelo contrário, foi ainda mais humilhante quando foi despedida por Sara. Igualmente, a altivez e o orgulho demasiado pela maternidade, pelos filhos, seus talentos etc., só irão gerar confusão e inimizades. Não se sinta convencida e presunçosa por algo que recebeu pela graça de Deus. A Bíblia diz que os filhos são herança do Senhor (Salmos 127:3) e que "quem se exalta será humilhado” (Mateus 23:12).

Infelizmente, como Hagar, temos a triste tendência de duvidar nos momentos de aflição. Precisamos nos esforçar para lembrar daquilo que Deus fez e prometeu em Sua Palavra (Lamentações 3:21-25) e ter bom ânimo, porque Cristo venceu e com Ele nós também venceremos. Ele é fiel! Prometeu estar presente (Mateus 28:20) e suprir as nossas necessidades em Jesus (Filipenses 4:19).


Ana: A mãe de fé e oração

Ana mãe oração

Ana é um dos grandes exemplos de fé e oração na Bíblia. A atitude dessa mulher demonstrou uma fé genuína no amor e poder de Deus. Contudo, ter fé em Deus não nos isenta de ter problemas e aflições. Confiar em Deus será determinante na maneira como lidamos com as nossas dificuldades diárias.

A história de Ana nos mostra que ela era uma mulher temente a Deus. Mesmo assim, a sua vida não era fácil. Ana, sonhava em ter filhos mas era estéril. Naquele tempo em Israel, a esterilidade feminina era considerada um castigo de Deus e uma desonra para a mulher. Além desta decepção, Ana era constantemente humilhada pela sua rival, Penina, que tinha muitos filhos (1 Samuel 1:6-8).

A história parece se repetir aqui, tal como na vida de Sara e Hagar. Contudo, Ana teve uma atitude diferente: com fervorosa oração, clamou ao Senhor por um milagre… Já conhecemos o final da história: ela alcançou o favor de Deus, teve Samuel e outros filhos (1 Samuel 2:21).


Lição: O desprezo e humilhação sofridos podem tornar-nos amarguradas ou ainda mais motivadas à oração. Com a história dessa mãe, podemos aprender a riqueza de entregar tudo nas mãos de Deus. Sejam afrontas ou tristezas, sonhos ou gratidão, é importante deixar tudo diante do Senhor... Ana não retrucou às ofensas, nem tentou driblar o problema à sua maneira, mas recorreu ao único que tem poder para fazer tudo soberanamente. Quando triste, ela orou ao Senhor (Salmos 86:7) e humildemente fez-lhe um pedido. Ao receber o filho esperado, Ana adorou e agradeceu a Deus (1 Samuel 2:1-2). Fez e cumpriu o seu voto, dedicando o pequeno Samuel a Deus.

Que você também não se canse de fazer o bem (Gálatas 6:9-10); mesmo passando por lutas, não desanime (2 Coríntios 4:8-9); mas creia e busque a Deus, confiando a Ele os seus filhos e sua família (Salmos 62:8).


Joquebede: A corajosa mãe de fé

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Joquebede foi mãe num período muito difícil de Israel. Na época o povo de Deus era escravo de Faraó no Egito. A história nos diz que, apesar da tirania e opressão sofridas, Israel crescia em número e força. O rei do Egito tentou controlar o crescimento de Israel, fazendo um decreto: todos os bebês meninos que nascessem às hebréias deveriam ser lançados no rio Nilo.

Joquebede, ao dar a luz a um menino muito bonito escondeu-o durante três meses, depois colocou-o num cestinho à beira do rio para que se salvasse. Esta é a conhecida história de Moisés (Hebreus 11:23).

De fato, a atitude de fé desta mãe poderia ter lhe custado a vida de sua família, por terem desobedecido ao mandado infanticida do Faraó. Mas Deus os guardou e conduzia o cesto nas águas, e Miriã, irmã de Moisés, de longe seguia observando. O pequeno embrulho foi encontrado pela filha do Faraó, que lhe adotou e pagou à própria Joquebede para criá-lo até determinada idade.

Lição: Apesar da hostilidade e grande maldade dos poderosos deste mundo, Deus conduz o curso da história. Ele tem total controle e sustenta a vida daqueles que confiam nele. Joquebede teve fé e coragem, não temeu a hostilidade do rei no seu decreto maligno. Confiou primeiramente no seu Deus, Rei dos reis. Cuidou do seu bebê e, quando já não era possível escondê-lo, colocou-o nas águas, sob os cuidados e proteção do Senhor de toda a vida. Como mães corajosas, precisamos confiar na proteção e no zelo de Deus pela vida dos nossos filhos, entregando-os diariamente ao seu soberano cuidado (Salmos 37:5). Deus cuida e guia a vida de seus filhos, segurando-os nas suas fortes mãos. Confie no cuidado e na bondade do Pai da vida!


Maria - A mãe abençoada que aceitou o desafio da maternidade

Maria mãe bem aventurada

Maria foi, sem dúvida, a mãe mais importante de toda a Bíblia. Foi uma mãe elogiável, não porque tivesse algum mérito em si mesma, ou porque fosse melhor que as outras mães, mas por causa da importância do seu Filho: Jesus Cristo. Se considerarmos o privilégio tal que ela teve em ser escolhida para participar na vinda do Salvador ao mundo, podemos concluir que Maria foi a mãe mais relevante em toda a história (Lucas 1:30-33). Que graça maravilhosa poder carregar no ventre e depois nos braços o maravilhoso Filho de Deus!


Os cristãos evangélicos não a adoram, apenas reconhecem que Maria foi uma mulher abençoada, por ter se disponibilizado para o cumprimento da vontade de Deus. Que felicidade para essa mãe! Mesmo assim, isso não a isentou de sofrer algumas dificuldades. Maria era uma jovem comum no seu tempo, virgem, noiva de José, mas que por ter aceitado, pela fé, este grande desafio, poderia pôr em risco toda a sua vida e o seu futuro casamento.

O próprio José, quando soube que a noiva estava grávida, quase a abandonou. Só não o fez por ter sido avisado pelo anjo do Senhor (Mateus 1:18-21). Maria aceitou a graça de abraçar a Jesus Cristo, apesar das possíveis retaliações familiares e da provável crise no relacionamento com José (Lucas 1:46-47).

A fé de Maria em Deus e nas suas promessas era o seu compromisso número um. A sua firme confiança na chegada do Messias fez com que colocasse todo o resto em segundo plano: a família, os sonhos, relacionamentos, sua reputação... Toda a sua vida poderia ser manchada pela concepção extraordinária do Cristo. Mas, ela considerou tudo isso como secundário perante a possibilidade de servir na chegada de Jesus ao mundo.

Lição: Viver a maternidade é um grande desafio para toda mulher, em qualquer idade, lugar ou estágio da vida… Mas também é um enorme privilégio poder participar na geração da vida e na chegada de um outro ser humano nesta terra. Poder abrigar o desenvolvimento de um ser tão pequenino e amado por Deus é uma dádiva valiosa para qualquer mulher.

A chegada do filho vai alterar tudo à sua volta. Para abraçar essa dádiva é preciso prescindir de algumas coisas e entregar-se de corpo e alma para a árdua e maravilhosa tarefa de simplesmente: ser mãe. Maria fez isso, não somente com Jesus, mas também com os seus outros filhos que teve com José (Mateus 13:55). Ela, na sua condição limitada, aceitou o desafio da maternidade.

Lição geral:

Se você já é ou sonha ser mãe, considere exercer essa oportunidade de forma amorosa e altruísta. Não rejeite seu filho, supondo ser um peso ou entrave na sua vida. Infelizmente, para muitas mulheres, a maternidade tem sido vista como um pesadelo. Mas, para a mulher que aceita essa dádiva com apreço, ser mãe passa a ser um atributo, uma expressão de amor, de renúncia e bondade vindos do próprio Deus.

Há outros exemplos de mães na Bíblia que também poderiam servir para nossa instrução e advertência. A história de Loide e Eunice, a avó e a mãe de Timóteo, por exemplo, mostram a importância de ensinar as bases para a fé, de uma geração a outra (2 Timóteo 3:14-15).

Mas, acima de todas as lições aprendidas, o próprio Deus nos ensina sobre o verdadeiro amor e entrega. Ele nos deu seu Filho (João 3:16), como prova do seu grande amor e deseja que todos nós sejamos semelhantes a Jesus Cristo, em amor, altruísmo e obediência a Ele.