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sábado, 23 de fevereiro de 2019

Como Zaqueu? Lc 19,1-10





Estava disposto a escrever algo sobre o cântico "Como Zaqueu", e que tem erros teológicos em sua letra, quando me deparei com o artigo abaixo, escrito por um pastor da Assembleia de Deus. Vale à pena ler.

"Alguns internautas têm me instigado a analisar a composição “Faz um milagre em mim”. Eu vinha evitando fazer isso, a fim de não provocar a ira dos fãs do cantor que interpreta esse hit “evangélico”. Afinal, vivemos em uma época em que dar uma opinião à luz da Bíblia desperta a fúria daqueles que dizem ser servos de Deus, mas são, na verdade, fãs, fanáticos e cristãos nominais.

Resolvi, pois, atender os irmãos que desejam obter um esclarecimento quanto ao conteúdo da canção mais cantada pelo povo evangélico na atualidade, a qual começa assim: “Como Zaqueu, eu quero subir o mais alto que eu puder”.

Zaqueu, quando subiu na figueira, era um seguidor de Jesus, um verdadeiro adorador? 

Não. Ele era um chefe dos publicanos, desobediente a Deus e corrupto (Lc 19.1-10). Nesse caso, como um crente em Jesus Cristo, liberto do poder do pecado, pode ainda desejar ser como Zaqueu, antes de seu maravilhoso encontro com Jesus?

Por que Zaqueu subiu naquela árvore? Ele estava sedento por salvação? Queria, naquele momento, ter comunhão com Jesus? 

Não. A Palavra de Deus afirma: “E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um varão chamado Zaqueu; e era este chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura” (Lc 19.1-3). Ele não subiu na figueira porque estava desejoso de ter comunhão com Jesus, mas porque estava curioso para vê-lo.

Terceira pergunta para reflexão: O verdadeiro adorador deve agir como Zaqueu, ou como o salmista, que, ao demonstrar o seu desejo de estar na presença de Deus, afirmou: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?” (Sl 42.1,2)? 

Será que o pecador e enganador Zaqueu tinha a mesma sede do salmista? Por que um verdadeiro adorador desejaria ser como Zaqueu? 

Mas o hit “evangélico” continua: “Só pra te ver, olhar para ti e chamar sua atenção para mim”.

Será que precisamos subir o mais alto que pudermos para chamar a atenção do Senhor? 

Zaqueu, segundo a Bíblia, subiu na figueira por curiosidade. Mas Jesus, olhando para cima, lhe disse: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5). Observe que não foi Zaqueu quem chamou a atenção de Jesus. Foi o Senhor quem olhou para cima e viu aquele pecador perdido e atentou para ele (cf. Mt 9.36).

A atitude de Zaqueu que nos serve de exemplo não foi o subir, e sim o descer, para atender o chamamento de Jesus: “E, apressando-se, desceu, e recebeu-o gostoso” (Lc 19.6). Por conseguinte, pergunto: O adorador, salvo, transformado, precisa subir para chamar a atenção de Jesus? Não. Na verdade, o Senhor está com o contrito e abatido de espírito (Is 57.15). Espiritualmente falando, Ele atenta para quem desce, e não para quem sobe (Sl 138.6; Lc 3.30).

Se a atitude que realmente recebe destaque, na história de Zaqueu, foi a sua descida, por que a canção enfatiza a sua subida? 

O mais lógico não seria cantar “Como Zaqueu, eu quero descer”?

Reflitamos. Afinal, como diz uma frase que circula na grande rede, o Senhor Jesus morreu para tirar os nossos pecados, e não a nossa inteligência.

A composição não é de todo condenável, pois o adorador que se preza deve mesmo cantar: “Eu preciso de ti, Senhor. Eu preciso de ti, ó Pai. Sou pequeno demais, me dá a tua paz”. Mas, a frase seguinte provoca outra pergunta para reflexão: “Largo tudo pra te seguir”. Estamos mesmo dispostos a largar tudo para seguirmos ao Senhor? E mais: É preciso mesmo largar tudo para segui-lo?

O que o Senhor Jesus nos ensina, em sua Palavra? Em Mateus 16.24, Ele disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me”. Renunciar não é, necessariamente, abandonar, largar, mas pôr em segundo plano. A própria família pode ser um obstáculo para um adorador. Deve ele, nesse caso, largá-la, abandoná-la? Claro que não! Renúncia equivale a priorizar uma coisa em detrimento de outra.

Não precisamos largar a família, o emprego, etc. para seguir o Senhor! Mas precisamos considerar essas coisas secundárias ante a relevância de priorizar a comunhão com Jesus (Mt 10.27). Nesta última passagem vemos que o adorador deve amar prioritariamente o Senhor Jesus, mas sem abandonar tudo para segui-lo! Não confundamos renúncia com abandono. O que devemos largar para seguir a Jesus é a vida de pecado, e não tudo.

A canção continua: “Entra na minha casa. Entra na minha vida”. O compositor se refere a Zaqueu, mas não foi este quem convidou o Senhor para entrar em sua casa. Na verdade, foi Jesus quem lhe disse: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5). Nota-se, pois, que esta parte da canção não é essencialmente cristocêntrica, e sim antropocêntrica.

Mais uma pergunta para reflexão: O hit em apreço prioriza a obra que Jesus faz na vida do pecador, ou dá mais atenção ao que o homem, o ser humano, faz para conseguir o que deseja? A canção enfatiza a Ajuda do Alto, ou a autoajuda?

Outra pergunta: Um verdadeiro adorador, um servo de Deus, alguém que louva a Jesus de verdade, que canta louvores ao seu nome, não é ainda uma habitação do Senhor? Por que pedir a Ele que entre em nossa casa e em nossa vida, se já somos moradas de Deus (Jo 14.23; 1 Co 6.19,20)?

A parte mais contestada da composição em apreço sinceramente não me incomoda muito: “Mexe com minha estrutura. Sara todas as feridas”. Que estrutura seria essa? No Salmo 103.14 está escrito: “... ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó”. Deus, é claro, conhece-nos profundamente. Ele conhece a totalidade do ser humano: espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23; Hb 4.12). Creio que o compositor tomou como base o que aconteceu com Zaqueu. O seu encontro com o Senhor mudou a sua vida por completo, “mexeu com a sua estrutura” (Lc 19.7-10). Deus faz isso na vida do pecador, no momento da conversão, e continua a transformar os salvos, a cada dia (2 Co 3.18).

Quanto a sarar feridas, o Senhor Jesus de fato nos cura interiormente. Mas não pense que estou aqui defendendo a falsa cura interior, associada a regressão psicológica, maldição hereditária, etc. Não! O Senhor Jesus, mediante a Palavra de Deus e a ação do Espírito Santo, cura os quebrantados do coração, dando-lhes uma nova vida (Lc 4.18; 2 Co 5.17).

Diz ainda a canção: “Me ensina a ter santidade. Quero amar somente a ti. Porque o Senhor é o meu bem maior”. Sendo honesto e retendo o que é bom na composição (1 Ts 5.21), Deus, a cada dia, nos ensina a ser santos, em sua Palavra (Hb 12.14; 1 Pe 1.15-25). Além disso, Ele é, sem dúvidas, o que temos de mais precioso mesmo e, por isso, devemos amá-lo acima de todas as coisas (2 Co 4.7; Lc 10.27).

Quanto à última frase “Faz um milagre em mim”, o compositor comete o mesmo erro de português constante da campanha de publicidade da Embratel: “Faz um 21”. Na verdade, no caso da canção o correto seria: “Faze um milagre em mim”. E, no caso da Embratel: “Faça um 21”. (...)

Diante do exposto, que os pecadores, à semelhança de Zaqueu, desçam, humilhem-se, a fim de receberem a gloriosa salvação em Cristo (Lc 18.9-14). E quanto a nós, os salvos, os verdadeiros adoradores, em vez de subirmos o mais alto que pudermos, que também desçamos a cada dia, humilhando-nos debaixo da potente mão de Deus (1 Pe 5.6), a fim de que Ele nos ouça e nos abençoe (2 Cr 7.14-15)." 

POR MARCO ANTÔNIO LANA (TEÓLOGO BIBLISTA)


sábado, 16 de fevereiro de 2019

Ele não está aqui, ressuscitou!

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Ele não está aqui, ressuscitou!

Mt 28.1-10 

“Ele não está aqui...”. Esta foi à palavra que um anjo disse às mulheres que foram ao sepulcro no domingo de manhã. Elas foram lá para visitar um morto, mas o anjo lhes disse que ele já havia ressuscitado: "Ele não está aqui; ressuscitou...". 

Vamos falar um pouco de algumas religiões

ESPIRITISMO 

Criador - Alan Kardec
Seguidores kardecistas 

O que a Bíblia diz sobre espiritismo?
A Bíblia diz que Deus é contra o espiritismo. No livro de Deuteronômio 18,9-14, Deus dá ordens ao povo para não cometerem certas práticas, porque se assemelhariam aos povos vizinhos que não obedeciam a Deus.
Umas dessas práticas era a tentativa de comunicação com os mortos. Tal ato traria consequências negativas para o povo. O grande perigo é que tentar falar com os mortos abre uma porta para o diabo. Isto é porque comunicar com os mortos não é possível e muitas vezes a pessoa está na verdade estabelecendo contato com um demônio.
No livro de 1 Samuel 28,3-25, vemos que o rei Saul desobedeceu a Deus e procurou uma mulher que invocava espíritos. Essa atitude do Rei Saul demonstrou que ele estava longe de Deus e por isso viria a sofrer pela sua desobediência.
No Antigo Testamento, Deus não só condenava a prática do espiritismo, como ainda castigava o praticante de tal ato (Levítico 19,31). Deus quer que as pessoas O busquem para obterem respostas e não recorram a outras práticas ou entidades.
O espiritismo afirma que quando uma pessoa morre, a sua alma e espírito permanecem na terra e pode passar por vários passos para obter o aperfeiçoamento espiritual. Por outro lado, a Bíblia ensina que depois da morte, nada pode ser feito para conseguir a salvação. O destino da alma (céu ou inferno) vai depender se a pessoa durante a vida aceitou Jesus como Senhor e Salvador.
A Bíblia afirma em Hebreus 9,27 que cada pessoa vive uma só vez e depois de morrer enfrenta o julgamento. Assim, não há nenhuma indicação que o seu espírito permanece na terra ou fica contatável.
BUDISMO
Criação – Buda
Seguidores - budistas

O que é o Budismo? Os budistas acreditam em quê?

O Budismo é uma religião oriental que acredita na reencarnação e que uma pessoa pode se libertar do sofrimento através de uma vida equilibrada. Foi fundado mais ou menos 500 anos antes de Cristo por um homem chamado Siddharta (conhecido como Buda).
Quem foi Buda?
Siddharta, ou Buda, era um príncipe que cresceu protegido e no luxo. Quando já era adulto viu que sua vida de rico não era feliz. Ele começou a entender o sofrimento que há no mundo e decidiu viajar para encontrar a paz. Depois de passar por extremos de luxo e de miséria, ele descobriu, enquanto meditava que a melhor forma de viver era com equilíbrio e procurando a verdade.
Buda passou o resto de sua vida ensinando o que tinha aprendido e ganhou muitos seguidores que deram continuidade depois de sua morte.

Budismo acredita em Deus?

O Budismo não fala de Deus. Para o budista o mundo é um conjunto de forças, ou elementos, que se transformam e interagem num ciclo eterno de equilíbrio. O ser humano é só uma parte desse ciclo e a ideia de identidade individual é para eles uma ilusão.
A única forma de se libertar desse ciclo é atingir o estado de nirvana, que é quando se desliga de todas as ligações com o mundo material e se apaga a identidade. Quando uma pessoa atinge o estado de nirvana é chamado de “Buda”, que significa “esclarecido”.
Há muitos ramos diferentes do Budismo e alguns incorporam os deuses de outras religiões, como a religião Hindu. Mas o ensinamento central do Budismo ignora a questão de Deus. O importante para eles é o trabalho de cada pessoa durante sua vida.

Os 4 princípios do Budismo

Buda ensinou 4 princípios que dizia ser verdades fundamentais:
1.    Viver é sofrer – a vida leva ao sofrimento e à morte, que leva de novo ao renascimento;
2.    Sofrimento é causado por apegos e desejos – é a ganância humana e o apego a coisas materiais que leva ao sofrimento, porque essas coisas sempre acabam e não podem satisfazer;
3.    O sofrimento tem que acabar – o objetivo da vida deve ser eliminar o sofrimento se desapegando de tudo neste mundo, para chegar ao estado do nirvana;
4.    Viver sem sofrimento exige um certo estilo de vida – para se libertar deste mundo é preciso viver de forma moderada, tanto nas ações como no pensamento e na disciplina.

O Budismo e a Bíblia

Embora a Bíblia seja a favor de uma vida moderada (Provérbios 3,21), ela discorda com o fundamental do Budismo. A Bíblia diz que só temos uma vida (Hebreus 9,27), não nos reencarnamos. Também diz que o sofrimento e a morte são o resultado do pecado no mundo (Romanos 6,23) e que não podemos atingir a salvação por nossas ações, só pela fé em Jesus (Romanos 9,30-32).
O Budismo não acredita no perdão dos erros, só de equilíbrio entre o bem e o mal, e admite que muitos poucos conseguem atingir a liberdade. A Bíblia tem uma mensagem muito mais positiva. Fala de um Deus justo mas que nos ama e por isso deu seu Filho para todos termos um relacionamento pessoal com ele (João 3,16). Com sua ajuda podemos ser livres e temos a esperança da vida eterna no Céu, onde não há sofrimento (Apocalipse 21,4).
ISLAMISMO
Criador – Maomé
Seguidores – Islã – Muçulmanos.

O que é o Islamismo (Islã)? Em que os muçulmanos acreditam? 

O Islamismo (ou Islão) é uma religião que acredita em um só Deus e que um homem chamado Maomé foi o seu profeta. O seu livro sagrado é o Corão, que os muçulmanos acreditam ser revelações que o anjo Gabriel deu a Maomé.

Em que os muçulmanos acreditam?

Os muçulmanos acreditam em um só Deus (Alá significa Deus em árabe) que criou tudo e que enviou profetas para anunciar e lembrar ao povo a importância de o adorar. Eles acreditam que pessoas da Bíblia, como Adão, Abraão e Moisés foram profetas e aceitam partes da Bíblia como revelações de Deus mas que foram corrompidas. Para os muçulmanos Jesus foi só um profeta, porque Deus no Islão não tem filho. Maomé foi o último dos profetas e o Corão é a palavra definitiva de Deus não corrompida.
Acreditam num julgamento final de todos os homens, que ou irão para o Céu ou para o Inferno. O Islão também diz que todos estão predestinados (Deus sabe quem vai ser salvo e quem não vai) mas que temos livre arbítrio também. Acreditam que para ir para o Céu é preciso ser muçulmano.

O Islão e a Bíblia

A grande diferença é que o Islão não aceita Jesus como Filho de Deus. Para o crente isso é irreconciliável com o que a Bíblia diz (1 João 2,22). O Islão não aceita a Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) e diz que Maomé era um homem perfeito, sem pecado (1 João 1,8).
Embora tenha raízes no Judaísmo e no Cristianismo, o Islão não está de acordo com a Bíblia. O crente deve amar o muçulmano mas rejeitar o Islão.

As 5 regras do muçulmano – pilares do Islão

A vida do muçulmano é de adoração e sujeição ao seu Deus. Essas 5 regras são sua forma de mostrar isso:
1.    Confissão de fé – uma pessoa torna-se muçulmana quando acredita e diz em árabe que só há um Deus e que Maomé foi seu profeta. Os muçulmanos repetem isso muitas vezes na vida porque é a base do Islão.
2.    Oração – os muçulmanos oram a seu Deus 5 vezes ao dia virados para Meca, sua cidade mais sagrada.
3.    Esmola – todo o muçulmano deve guardar uma parte do seu dinheiro para ajudar os pobres e necessitados. Muitos interpretam essa regra como uma chamada para a ação social também.
4.    Jejum – no mês do Ramadão os muçulmanos jejuam desde o nascer até ao pôr do sol, para aprender disciplina e sacrifício. No fim do mês têm uma grande festa para celebrar.
5.    Peregrinação – todo o muçulmano que tem possibilidade deve ir a Meca pelo menos uma vez na vida para participar de um ritual sagrado, visitando lugares importantes na História do Islão.
Há uma minoria que acredita que a guerra santa também é um pilar do Islão, mas a grande maioria rejeita esse ponto de vista.

O surgimento do Islamismo

O Islão começou em 610 d.C. quando Maomé disse ter recebido uma revelação divina do anjo Gabriel quando estava no deserto. Ele começou a pregar em sua terra natal, Meca (que fica na atual Arábia Saudita), e ganhou muitos seguidores. As revelações continuaram durante vários anos e mais tarde foram escritos e organizados no Corão.
Maomé e os seus seguidores levaram o Islão para outras cidades árabes, que se uniram e conquistaram outras terras. Onde iam, pregavam o Islão e muitos povos conquistados se converteram.
O Islão é hoje a segunda maior religião do mundo, depois do Cristianismo. Tal como o Cristianismo, que se divide em Católicos, Protestantes, Ortodoxos e muito mais, o Islamismo também tem grupos com interpretações diferentes. Os dois grupos principais são os Sunitas e os Xiitas.

Ser muçulmano não significa ser árabe

É um erro normal associar todos os árabes ao Islamismo. Mas os árabes são as pessoas que moram na Península Arábica. Tem árabes de outras religiões, como judeus e cristãos. Muçulmanos são as pessoas que seguem o Islão e podem ser de qualquer nacionalidade.
CRISTIANISMO 

Criador – Jesus Cristo

Seguidores – Cristãos

O que é o Cristianismo? 

O Cristianismo é a religião centrada na vida e na pessoa de Jesus Cristo. Os principais ensinamentos do Cristianismo se encontram em seu livro sagrado: a Bíblia. Atualmente, o Cristianismo é a maior religião do mundo.


As pessoas cuja religião é o Cristianismo se chamam de cristãos. Cristão significa “pertencente a Cristo”, porque o objetivo do cristão é se tornar mais como Jesus. O Cristianismo é mais do que uma religião ou uma tradição – é uma forma de viver e um relacionamento com Deus.
Em que os cristãos acreditam?
Dentro do Cristianismo, existem vários grupos separados, com crenças diferentes. No entanto, a maioria dos cristãos acredita em alguns ensinamentos fundamentais. 
  • Existe um único Deus, todo-poderoso, perfeito e criador de todas as coisas
  • A Bíblia é a Palavra de Deus e a base de toda a fé cristã – 2 Timóteo 3,16-17
  • Deus criou a humanidade à Sua imagem, para dominar sobre a terra – Gênesis 1,27-28
  • As pessoas pecam (fazem coisas erradas e são imperfeitas)
  • Por causa do pecado, ficamos separados de Deus e debaixo de Sua justa condenação – Romanos 3,23
  • Apesar de sermos falhos, Deus nos ama e não fica feliz em nos castigar
  • Para nos salvar do pecado e suas consequências, Deus enviou Jesus à terra para levar o castigo em nosso lugar – João 3,16
  • Jesus é o Filho de Deus, que nasceu de uma virgem, pregou na terra durante alguns anos, depois morreu em uma cruz mas ressuscitou três dias depois – 1 Coríntios 15,3-5
  • Na cruz, Jesus pagou o preço por nossos pecados, nos salvando da condenação
  • Para ser salvo, você precisa se arrepender de seus pecados e crer em Jesus – Romanos 10,9-10
  • Todo cristão deve ser batizado – Atos dos Apóstolos 2,38
  • A Igreja é o conjunto de todos aqueles que realmente creem em Jesus e são salvos
  • A vida cristã deve ser caracterizada pelo amor ao próximo e as boas obras, que Jesus nos ajuda a fazer
  • Depois que ressuscitou, Jesus subiu ao Céu, mas prometeu que um dia vai voltar para julgar a todos; nesse dia, os condenados sofrerão castigo eterno, mas os salvos receberão a vida eterna – Apocalipse 22,12

A origem do Cristianismo

O Cristianismo surgiu com Cristo. Quando Jesus veio, ele cumpriu as profecias do Antigo Testamento sobre a vinda do Cristo, que significa “ungido”, o salvador. Essas profecias tinham sido dadas ao povo judeu e Jesus viveu como judeu. Mas Jesus foi mais que um judeu devoto – ele completou o Judaísmo.
Durante cerca de três anos, Jesus pregou, fez milagres e treinou algumas pessoas para serem os futuros líderes da Igreja – os apóstolos. Depois que ele morreu e ressuscitou, os apóstolos e outros seguidores de Jesus continuaram a se reunir para orar, adorar a Deus e se encorajarem.
Algumas semanas depois da ressurreição, o Espírito Santo desceu sobre os discípulos e eles começaram a pregar corajosamente o evangelho a outras pessoas (Atos dos Apóstolos 2,40-41). Esse dia marca o início oficial da Igreja e, por extensão, do Cristianismo.
Os cristãos cedo se começaram a distinguir dos judeus, mostrando que não eram apenas um novo tipo de Judaísmo radical. Seu foco principal era Jesus, que dava uma visão nova sobre Deus e Suas leis. Com o tempo, judeus e cristãos se afastaram cada vez mais e o Cristianismo ficou reconhecido como uma religião diferente.

Símbolos do Cristianismo

O símbolo mais reconhecido da Cristianismo é a cruz. No tempo de Jesus, a cruz era um instrumento de tortura usado para matar criminosos de maneira lenta e dolorosa. Apesar de ser inocente, Jesus morreu em uma cruz para pagar o castigo de nossos pecados (1 Pedro 2:24). Por causa disso, de símbolo de sofrimento e maldição, a cruz transformou-se em símbolo de esperança!
O poder de um túmulo vazio
No frio e cinzento da madrugada três mulheres dirigiram-se pelas ruas escuras de Jerusalém. Era o amanhecer do primeiro dia da semana, mas seus corações estavam pesados. Seus pés se arrastavam lentamente sobre as pedras irregulares das ruas de Jerusalém. No dia anterior, o sábado, elas tinham visto a sua esperança em Jesus de Nazaré esmagada.
Elas testemunharam dEle uma morte cruel por crucificação. Tinha sido a esperança de que Ele iria resgatar Israel e entregá-los a partir de seus opressores romanos; mas agora os seus sonhos e esperanças jazia na túmulo vazio.
Salomé era a esposa de Zebedeu (Mt 27. 56; Mc 15. 40) e a mãe dos apóstolos Tiago e João. Com ela foi Maria de Cléofas, a mãe de Tiago, o Menor, outro dos doze discípulos.
Em suas mãos elas carregavam especiarias. Como sua última medida de devoção, elas queriam ungir o corpo morto de Jesus. Cada uma das mulheres tinha sua própria relação peculiar com Cristo.