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segunda-feira, 31 de julho de 2017

A Armadura de Deus







Para enfrentar nosso inimigo, o diabo, Deus nos deu uma armadura. O livro de Efésios 6,14-17 nos fala sobre essa armadura:

Efésios 6,14-17 - "Ficai alerta, à cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da paz. Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai, enfim, o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus.”


Como se pode notar, não falta nada nessa armadura. Ela é completa. De fato, sendo uma armadura de Deus, as partes componentes desta armadura não tem absolutamente nada por acaso. Vamos examinar essa armadura mais detalhadamente.

1. "ter a cintura cingida com a verdade"

A primeira instrução referente à armadura de Deus é ter nossas cinturas cingidas com a verdade. Compreender o papel de um cinturão em uma armadura física nos ajudará a compreender o significado de cingir-se com a verdade na armadura de Deus. Militarmente falando o cinturão é explicado por J. M. Freeman1 como segue:

“O cinturão militar era... um cinto forte, projetado para sustentar o corpo, e ao mesmo tempo para cobrir algumas áreas do abdômen que porventura ficassem desprotegidas pela couraça. Alguns cinturões, de fato, parecem ser incorporados à couraça para que a mesma ficasse mais firme. A importância dos cinturões como parte da armadura é tanta que a preparação necessária para o combate é chamada “cingir-se”.

A função então do cinturão era manter o corpo bem firme para o combate. Passando agora da armadura física para a armadura de Deus que nos diz que temos que ter a cintura cingida com a verdade. A cintura não é nosso corpo físico, mas "os lombos do vosso entendimento" (1 Pedro 1:13). O cinturão que qualifica esta proposta é a verdade e João 17:17 nos diz: a Palavra de Deus é verdade. Em outras palavras, nãos estaremos prontos para o combate, com o cinturão apertado, se não tivermos nosso entendimento “cingido” com a verdade, a Palavra de Deus.

2. "ter o corpo vestido com a couraça da justiça"

A segunda parte da armadura é a couraça da justiça. Conforme já mencionado no artigo “Salvo e justificado pela fé”, não se trata de nossa própria justiça, vinda de nossas boas ações. A Palavra de Deus diz que boas ações não nos fazem justos (Romanos 3:28). A justiça que a Palavra de Deus fala aqui é a justiça que recebemos no novo nascimento, quando cremos que “Jesus é o Cristo” (1 João 5:1), isto é, o Messias, o Salvador, o Filho de Deus. É esta justiça dada por Deus que é nossa couraça na armadura de Deus. Assim a função da couraça é proteger o corpo e especialmente o coração, assim também você deve colocar essa couraça – ou seja, contanto que você tenha colocado bem no fundo de seu entendimento que você é justo diante de Deus, independente de obras – você terá seu coração (a parte mais profunda de seu entendimento) guardado de tais coisas como condenação e outros males semelhantes causados pelo diabo que são resultados da ideia de autojustificação em nossa relação a Deus.


3. "Ter os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da paz"

A terceira parte da armadura de Deus é o calçado. Como é de nosso conhecimento, calçado é necessário para facilitar o caminhar. No caso da armadura de Deus, o calçado que devemos calçar é “a prontidão para anunciar o evangelho da paz”. Colocar esse calçado significa que estamos preparados, a qualquer momento, para irmos anunciar o evangelho da paz.

Às vezes é fácil dar a outras coisas prioridade maior do que ao evangelho. Assim, quando Deus nos chama, não escutamos porque nossas mentes estão em “outros compromissos” tais como, trabalho, família, estudos, etc. Deus não diz que você não deve trabalhar ou ter família. Todavia, você deve se assegurar que sua principal preocupação é e continuará sendo os interesses de Deus. Isto não impede que você trabalhe ou estude. O que exige é que você tenha “ouvidos” abertos a Deus para ouvir o que Deus quer de você. Você pode trabalhar ou estudar e ainda assim manter Deus e Sua palavra, e espalhar esta Palavra, o evangelho da paz, como sua primeira preocupação. É dessa maneira que, na armadura de Deus, você terá os pés calçados.

4. "sobretudo, embraçar o escudo da fé"

A quarta parte da armadura é o escudo da fé. Fé significa “Eu creio no que Deus tem dito na Bíblia” ou em uma situação específica, tem dito por meio de Seu Espírito. Abraçar o escudo da fé simplesmente significa acreditar no que Deus disse. Conhecer a palavra não é necessariamente fé. Você pode conhecer toda a Bíblia e ainda assim não acreditar. Contudo, conhecimento é um pré-requisito da fé. Sem conhecimento da palavra em que você vai acreditar? Suas ideias? Religião? Isto não tem valor algum a você. Somente acreditando no que a Palavra de Deus diz você terá proteção igual a que um escudo dá ao guerreiro.

5. "e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus "

A última parte da armadura de Deus é uma ofensiva e não é outra senão a “espada do Espírito”. O genitivo aqui usado é o mesmo da origem e significa a “espada que vem do Espírito”, isto é, a espada que vem de Deus que é o próprio Espírito. Esta espada é a palavra de Deus. E conforme Hebreus 4:12 diz: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes”. A palavra de Deus é a melhor arma ofensiva que podemos ter e a única que pode vencer o inimigo.

6. Conclusão


O diabo é um inimigo real que está ativo hoje em dia e continuará ativo até o sua total e permanente derrota, quando ele será lançado no lago de fogo (Apocalipse 20,10).

Pedro nos diz: “Sede sensatos e vigilantes. O Diabo, vosso inimigo, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem devorar.” (1Pe 5,8)

Contudo, neste meio tempo nós não estamos desprotegidos. Deus nos deu Sua armadura para que sejamos capazes de resistir ao diabo. Conforme João nos assegura:

1 João 4:4 - "Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é O QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE O QUE ESTÁ NO MUNDO."


E Romanos 8,35-36: - "Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro.”


Fome, perseguição, etc. Muitas coisas negativas! Contudo a passagem não para aí


Romanos 8,37-39 - "Mas em todas estas coisas [isto é, fome, espada, nudez etc.], somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor."


Deus não prometeu que não teríamos perseguições. Todavia, mesmo na perseguição somos mais que vencedores por Ele que nos ama. A vida que Ele tem para você não é uma vida oprimida pelo diabo. Esta era a vida que tínhamos antes de acreditarmos. O que Ele tem para você é uma vida mais do que abundante. 2 Coríntios diz:


2 Coríntios 2:14 - "E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento."



Deus sempre lhe fará triunfar, se buscar em Sua palavra. Contudo, uma vez mais devemos deixar claro que não significa que “dias maus” não virão; sabemos por Sua palavra que tais dias virão porque existe um inimigo. Todavia, mesmo assim, se fizer o que a palavra diz (sede sóbrios e vigilantes, revista-se da armadura de Deus resistindo ao diabo e obedecendo a Deus) Deus lhe conduzirá ao triunfo!

Amar a Deus com todo nosso coração: O que significa?





Escribas e Fariseus tentaram a Jesus muitas vezes com várias perguntas. Outros andaram perguntando em busca de respostas. Há uma pergunta que foi feita duas vezes por dois grupos diferentes, um que queria aprender e outro que queria prová-lo. É a pergunta sobre qual é o maior mandamento. Vejamos a passagem em questão:

Mateus 22:35-38 - “e um deles, doutor da lei, para o experimentar, interrogou- o, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento.

Marcos 12:28-30 - “Aproximou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças.”

1.    Amar a Deus: o que isto significa?

Conforme lemos, amar a Deus com todo nosso coração é o mandamento mais importante. Mas, o que isto significa? Infelizmente temos vivido numa época em que a palavra amor tem-se tornado apenas em um significado de sentimento. Amar alguém é confundido com o significado de "sentir-se bem com eles". Contudo, "se sentir bem" com alguém não constitui necessariamente um amor em termos bíblicos. Pois em termos bíblicos amor está intimamente ligada ao fazer, e, especificamente, de amar a Deus para fazer o que Deus quer, isto é, obedecer Seus mandamentos, a Sua vontade. Jesus deixou isso bem claro quando disse:

João 14:15 - “Se me amardes, guardareis meus mandamentos.”

E João 14:21-24 - “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele. Perguntou-lhe Judas (não o Iscariotes): O que houve, Senhor, que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo? Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras.”

Também em Deuteronômio 5:8-10 (veja também Êxodo 20:5-6) nós lemos:

“Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.”

Amar a Deus e guardar Seus mandamentos, a Palavra de Deus, são coisas inseparáveis uma da outra. Jesus deixou isto bem claro. Aqueles que O amam guardam a Sua Palavra e aqueles que não O amam! Amar a Deus então, o maior mandamento, não significa sentir-se bem sentado em meu banco de Igreja no Domingo de manhã. Isto significa que Eu tento fazer o que agrada a Deus, o que faz Deus feliz. E isto é o que importa diariamente.

1 João contém mais passagens que diz bem o que significa amar a Deus.

1 João 4:19-21 - “Nós amamos, porque ele nos amou primeiro. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso.Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu. E dele temos este mandamento, que quem ama a Deus ame também a seu irmão”

1 João 5:2-3 - “Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos.”

1 João 3:22-23 - “e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista. Ora, o seu mandamento é este, que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, como ele nos ordenou.”

Existem várias falácias por aí no cristianismo de hoje. Um muito grave é a falsa ideia de que Deus não se importa sobre se vamos fazer ou não os seus mandamentos, a Sua vontade. De acordo com essa falácia, tudo o que importa para Deus é que um momento quando começamos na "fé". “Fé” e “amar a Deus” tem sido separado por questões práticas e são consideradas uma espécie de noções teóricas, estados da mente, que podem existir separadamente conforme cada um vive. Mas fé significa ser fiel. Você tem que SER algo, se você tem fé. E o que você tem que ser é fiel. E aquele que é fiel agrada àquele a quem se é fiel, ou seja, ele cuida em fazer a vontade de Deus, e seguir Seus mandamentos.

Outra coisa que se torna evidente a partir do que vimos acima é que o favor e o amor de Deus não são realmente incondicional, como alguns nos querem fazer crer. Isso nós vemos nas passagens acima também. Assim, em João 14:23, lemos: - “Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada.”

Também em 1 João 3:22 - “e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista.”

E em Deuteronômio 5:9-10 - “não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.”

Em João 14:23 existe um “se” e também um “e”. Se alguém ama Jesus, ele guardará Sua Palavra, E, como resultado, o Pai o amará e junto com Seu Filho farão morada nele. Também em 1 João, recebemos de Deus qualquer coisa que pedirmos, porque guardamos Seus mandamentos e fazemos o que O agrada. Também em Deuteronômio o amor misericordioso de Deus é mostrado àqueles que O amam e guardam Seus mandamentos. Há uma ligação clara então entre o amor e o favor de Deus e fazer a vontade de Deus. Em outras palavras não vamos pensar que desobedecendo a Deus, negligenciando Sua Palavra e Seus mandamentos, não importa, porque Deus nos amará de qualquer maneira. Também não vamos pensar que porque dizemos que amamos a Deus, nós O amemos de verdade. Eu acho que se amamos a Deus ou não é mostrado pela resposta a uma simples pergunta que segue: Nós fazemos o que agrada a Deus, Sua Palavra e Seus mandamentos? Se a resposta for sim, então amamos a Deus, se a resposta for não, então não amamos a Deus. Simples assim.

João 14:23-24 - “Se alguém me amar, guardará a minha palavra...Quem não me ama, não guarda as minhas palavras.”

2.    “Mas eu não sinto que faço a vontade de Deus”: O caso dos dois irmãos

Outra área de confusão, quando se trata de fazer a vontade de Deus, é a ideia de que devemos fazer a vontade de Deus, somente se nos sentimos fazendo isso. Mas se não nos sentimos fazendo isso. Então somos supostamente excluídos. Deus não quer que façamos alguma coisa, se não nos sentimos fazendo isso. Mas me diga uma coisa: você vai trabalhar sempre, porque você sente isso? Você se levanta de manhã e pensa se você se sente indo para o trabalho e, dependendo se você sentir-se ou não você pula para fora da cama ou mais profundo debaixo dos cobertores? É assim que você está fazendo isso? Eu acho que não. Você faz o seu trabalho, independentemente de como você se sente sobre isso! Mas quando se trata de fazer a vontade de Deus que temos dado muita atenção ao sentimento. É claro que Deus quer que façamos a sua vontade e se sintamos vontade de fazer isso, mas mesmo que não se sinta a fazê-lo, é muito melhor fazê-lo de qualquer maneira que não fazer nada! E, para usar um exemplo daquilo que o Senhor nos disse, Ele disse:: “E, se teu olho te fizer tropeçar, arranca-o, e lança-o de ti...” (Mateus 18:9). Ele não disse: Se seu olho te fizer tropeçar e você sentir vontade de arrancá-lo, então faça. Mas se você não sentir vontade de arrancá-lo então você está desculpado, uma vez que você não sinta. Você pode deixá-lo para que ele continue te levando a pecar.” O olho danificado tem que ser arrancado, mesmo se sintamos ou não vontade de fazê-lo. Assim também com a vontade de Deus: é a melhor coisa a fazer e sinta-se fazendo, mas caso não sinta, faça assim mesmo ao invés de desobedecer a Deus.

Mas vejamos outro exemplo de Mateus. Em Mateus 21, Jesus foi questionado novamente pelos chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo. Para responder uma das questões Ele fez em forma de parábolas:

Mateus 21:28-31 - " Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, chegando- se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na vinha. Ele respondeu: Sim, senhor; mas não foi. Chegando-se, então, ao segundo, falou-lhe de igual modo; respondeu-lhe este: Não quero; mas depois, arrependendo-se, foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram eles: O segundo.

Resposta correta. O segundo filho não sentiu vontade fazer a vontade do pai. Ele disse claramente a ele. Eu não quero ir à vinha hoje. Mas então ele se arrependeu e mudou de ideia. Qum sabe o que causou esta mudança. Eu acho: seu carinho pelo pai. Ele ouviu seu pai chamando-lhe a fazer sua vontade, mas não sentia vontade. Ele queria dormir um pouco mais, tomar um café com calma e talvez sair com os amigos. Então sua primeira reação, talvez fora da cama, era gritar “Eu não vou”. Mas então pensou no pai e porque o amava, ele mudou de ideia, saiu da cama e foi fazer o que seu pai queria que ele fizesse!

O primeiro filho por outro lado, talvez já fora da cama disse ao seu pai – “Eu irei pai”. Mas não foi! Talvez tenha voltado a dormir, ou então chamou um amigo e sumiu para fazer o que ele queria. Ele talvez tenha “sentido” vontade de fazer a vontade de seu pai por um momento, mas sentimentos vêm e vão. Então este “sentimento” de fazer a vontade de Deus foi substituída por outro sentimento de fazer algo diferente e então ele não foi!

Qual dos dois filhos fez a vontade do pai? Aquele que não sentiu vontade no princípio, mas foi assim mesmo, ou aquele que sentiu vontade de fazer no início, mas na verdade não o fez? A resposta é óbvia. Agora, vimos anteriormente que amar ao Pai significa fazer Sua vontade. Poderíamos contudo fazer a seguinte pergunta: Qual dos dois amava o Pai? Ou com qual dos dois o pai estava agradecido? Com aquele que disse-lhe que faria, mas não fez ou com aquele que de fato fez? A resposta é com certeza a mesma: Com aquele que fez a vontade do Pai! Concluindo então: fazer a vontade de Deus, independentemente dos sentimentos! Mesmo se a primeira resposta for “Não farei”. “Eu não sinto vontade de fazê-lo”, mude de ideia e siga adiante e faça. Sim, é bem melhor fazer a vontade de Deus e sentir vontade de fazê-lo, mas entre não fazer a vontade de Deus e fazê-lo sem aquela vontade imensa, a opção a ser escolhida é: Eu farei a vontade de meu Pai de qualquer jeito, porque eu amo meu Pai e quero agradá-lo.

3.    A noite no Getsêmani

Agora, o texto acima não significa que não podemos ou não devemos falar com o Pai e pedir-Lhe outras opções possíveis. Nosso relacionamento com o Pai é um RELACIONAMENTO real. O Senhor quer que os canais de comunicação com os filhos servos estejam sempre abertos. O que aconteceu no Getsêmani naquela noite em que Jesus foi entregue para ser crucificado é característico. Jesus estava no jardim com os seus discípulos e Judas, o traidor estava chegando, juntamente com os servos dos chefes dos sacerdotes e dos anciãos, para prendê-lo e crucificá-lo. Jesus estava em agonia. Ele preferia que este cálice fosse afastado dele. E Ele pediu ao Pai a respeito:

Lucas 22:41-44 - “ E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres afasta de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. Então lhe apareceu um anjo do céu, que o confortava. E, posto em agonia, orava mais intensamente; e o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que caíam sobre o chão.”

Não há nada de errado em pedir ao Pai por outra saída. Nada de errado em pedir ao Pai se pode ficar em casa hoje e não ir à vinha! O que é errado é ficar em casa de qualquer maneira sem pedir-Lhe. Isto é desobediência. Mas não é errado pedi-Lo por uma exceção ou outro caminho. De fato não há outro caminho, você pode ter um encorajamento especial para mover-se adiante e fazer Sua vontade. Jesus deu tal encorajamento: “Então apareceu um anjo que o confortava.”

Jesus preferiria ter afastado o cálice de sua presença, MAS apenas se fosse a vontade de Deus. E neste caso não era. E Jesus aceitou. Como ele disse a Pedro após Judas chegar na companhia dos guardas:

João 18:11 - “Disse, pois, Jesus a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não hei de beber o cálice que o Pai me deu? ”

Jesus sempre procurou agradar ao Pai, mesmo quando ele não sentia vontade de fazer. E porque Ele sempre quis agradar ao Pai, o Pai nunca o abandonou. Como ele disse:

João 8:29  - “E aquele que me enviou está comigo; não me tem deixado só; porque faço sempre o que é do seu agrado.”

Ele é nosso exemplo. Como apóstolo Paulo nos diz em Filipenses:

Filipenses 2:5-11 - “Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.”

Jesus humilhou-se. Ele disse “não seja feita minha vontade”. Jesus OBEDECEU! E o mesmo devíamos fazer também. A mesma mente, a mente da obediência, a mente que diz não a minha, mas a sua vontade, seja também conosco! Como Paulo continua:

Filipenses 2:12-13 - “De sorte que, meus amados, do modo como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, efetuai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.”  

“De sorte que, meus amados”, isto é, porque temos um grande exemplo de odediência, Jesus Cristo nosso Senhor, vamos obedecer também, trabalhando para nossa salvação com temor e tremor, pois Deus está operando em nós ambas coisas, a vontade e fazer o que lhe agrada. E Tiago diz:

Tiago 4:6-10 - “Portanto diz: Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos para Deus, e ele se chegará para vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de espírito vacilante, purificai os corações. Senti as vossas misérias, lamentai e chorai; torne-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará. ”

Conclusão


Amar a Deus com todo nosso coração é o maior mandamento. Mas amar a Deus não é um estado de mente, onde nos “sentimos bem” a respeito de Deus. Amar a Deus é o mesmo que fazer a vontade de Deus. Não existe esta coisa de dizer que tenho fé, mas não sou fiel a Deus! Não existe esta coisa de dizer que ama a Deus, mas ao mesmo tempo ser desobediente a Ele Não existe esta coisa de dizer que tenho fé, mas não sou fiel a Deus!. Não existe este negócio de dizer que tenho fé, mas não sou fiel a Deus! Fé não é um estado de mente. Fé em Deus e em Sua Palavra é igual a ser fiel a Deus e à Sua Palavra. Não vamos acreditar nestas falácias que tentam separar um do outro. Também o amor de Deus e Seu favor volta àqueles que amam a Deus, isto é, àqueles que O agradam, e fazem Sua vontade. Além disso também vimos que é melhor seguir adiante e fazer a vontade de Deus mesmo se não sentimos vontade de fazê-la, do que desobedecer a Deus. Isto não faz de nós robôs sem sentimentos. Podemos (devemos) sempre falar ao Senhor e pedi-lo por outro caminho se sentirmos que Sua vontade é muito difícil para nós fazermos e devemos aguardar Sua resposta. Se houver outro modo Ele nos proverá. Ele é o Mestre e Pai mais maravilhoso de todos, gracioso e bom para todos seus filhos. E se houver outro caminho Ele nos encorajará a fazer o que possa parecer difícil para nós, exatamente como ele fez a Jesus naquela noite.

Quem é o autor da Bíblia e quem a escreveu?





Para achar a resposta para questões muito importantes de quem é o autor da Bíblia e quem a escreveu (as respostas para estas questões não são as mesmas), nós começaremos de 2 Timóteo onde lemos:


2 Timóteo 3,16 - “Toda a Escritura é divinamente inspirada...”


A palavra “Escritura” na passagem acima é outro nome para o livro que hoje nós chamamos de Bíblia. O que o versículo acima nos diz é que toda a Bíblia (“toda a Escritura”), foi divinamente inspirada. A frase “divinamente inspirada” é na verdade uma palavra do texto grego, “theopneustos". Essa palavra é composta pela a palavra “theos” que significa Deus e a palavras “pneustos” que significa respirar. Portanto, quando a Bíblia diz que é “theopneustos”, significa que ela é “inspirada por Deus”, é concepção de Deus, ideia de Deus. Portanto, o autor da Bíblia é Deus quem a inspirou, a concebeu, de autoria dele.


Agora, é claro que alguém pode perguntar: “Como é Deus o autor da Bíblia já que eu li que foi escrita por Paulo, João e etc.? A Bíblia novamente nos dá a resposta. Assim, 2 Pedro 1,20-21 nos diz:


2 Pedro 1,20-21 - “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.”


Antes de nós olharmos mais de perto, devemos primeiro ter certeza que nós compreendemos completamente o que “profecia da Escritura” significa. A razão pela qual eu digo isso é porque a palavra profética é usada hoje quase sempre para falar sobre coisas do futuro. Contudo, essa palavra não é apenas de uso Bíblico. Biblicamente falando, “profetizar” significa falar de coisas que vêm diretamente do terreno espiritual (Uma vez há duas forças no terreno espiritual, a Bíblia faz distinção entre a verdadeira profecia que vem de Deus, o Pai de Jesus Cristo e a falsa profecia que vem do inimigo de Deus, o diabo). Se o que é dito é sobre o futuro ou não, não é relevante.


Tendo esclarecido o que profecia significa, nós podemos facilmente entender o que “profecia da Escritura” significa: simplesmente significa a Bíblia como um todo, como a soma das profecias separadas que compõe isso. Assim, o que 2 Pedro nos diz é que nenhuma parte da Bíblia (“nenhuma profecia da Escritura”), veio da vontade do homem. Isso significa que não foi Paulo, por exemplo, que um dia decidiu sentar e escrever uma carta aos Efésios. Se isso aconteceu assim, Efésios seria escrito pela vontade do homem, o que a Bíblia elimina. Para encontrar como Paulo e os outros fizeram suas contribuições para a Bíblia nós não temos a não ser que continuar lendo a mesma passagem. A resposta está na última parte do versículo 21 onde nós somos informados da profecia da Escritura, ou seja, a Bíblia foi escrita por homens santos de Deus que falaram movidos pelo Espírito Santo. Portanto, quem escreveu a Bíblia? Os homens santos de Deus. Como eles escreveram isso? Eles foram movidos por Deus, que é o Espírito Santo. Então sim, Paulo, João e os outros foram os escritores da Bíblia. Mas eles não são os autores. O autor da Bíblia é Deus, que moveu pessoas como Paulo, Pedro e João que escreveram o que Ele queria, o que Ele autorizou. E se você perguntar como Deus os moveu, Gálatas nos dá as respostas para o caso de Paulo que também é o mesmo dos outros:


Gálatas 1,11-12 - “Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, MAS PELA REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO...”


O modo que Deus moveu essas pessoas não foi por possessão, pois Deus nunca possui ninguém (I Coríntios 14,32-33). Pelo contrário, foi por revelação. Em outras palavras, Deus disse a Paulo o que escrever e Paulo sentou-se para escrever. Quem, portanto, escreveu Gálatas? Paulo. Quais ideias, assinatura e autoria Gálatas apoia? De Deus. Portanto, quem é o autor? Deus é o autor. E quem eram os homens, iguais a Paulo e os outros que contribuíram para a Bíblia? Eles eram os escritores que escreveram o que o autor, Deus, os disse. É por isso que a Bíblia, embora sendo escrita por muitos, tem um e mesmo autor: DEUS. É igual ao diretor e a secretária. A secretária escreve o que o diretor a diz. Quem faz a escrita? A secretária. Contém as ideias de quem? As do diretor que portanto, é o autor. E como um diretor pode ter muitos escritores, também Deus tinha muitos escritores para escrever o que Ele queria.



Portanto, para concluir: Toda a Bíblia ou Escritura é inspiração de Deus, tem Deus como o autor e foi escrita por pessoas que eram movidas por Deus, ou seja, por revelação.

sábado, 29 de julho de 2017

Quem são os irmãos de Jesus?

Quem são os irmãos de Jesus?




Os católicos acreditam que Maria teve somente um filho, Jesus Cristo, e que permaneceu sempre virgem, antes, durante e após o parto.

Como conciliar, porém, essa verdade de fé, sempre ensinada pela Igreja Católica, com os trechos dos Evangelhos que falam dos "irmãos" de Jesus?

Alguns trechos das Sagradas Escrituras aludem aos supostos 'irmãos' de Jesus. A fé católica ensina que Maria teve somente um filho: Jesus. E que permaneceu sempre virgem, antes, durante e após o parto. Trata-se de verdades de fé que devem ser aceitas por todos os católicos. Todavia, diante do ensinamento da Igreja, como explicar o versículo 55 do Evangelho de Mateus quando indaga: "Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José Simão e Judas?" (Mt 13,55) Ou, justificar a seguinte afirmação da Carta de São Paulo aos Gálatas, "depois, três anos mais tarde, fui a Jerusalém, para conhecer Cefas, e fiquei com ele quinze dias. Não me encontrei com nenhum outro apóstolo, a não ser com Tiago, irmão do Senhor." (cf. 1, 18-19)?

A resposta para esta dúvida poderemos encontrar em Jo 19,25; Mt 27,55-56 e Mc 15,40. Vejamos:

“Perto da cruz de Jesus estavam sua mãe, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.” João 19,25 (Bíblia NVI).

“Perto da cruz de Jesus estavam a sua mãe, e a irmã dela, e Maria, a esposa de Clopas, e também Maria Madalena”. (Biblia NTLH)

“Muitas mulheres estavam ali, observando de longe. Elas haviam seguido Jesus desde a Galiléia, para o servir. Entre elas estavam Maria Madalena; Maria, mãe de Tiago e de José; e a mãe dos filhos de Zebedeu. Mateus 27,55-56. (Bíblia NVI).

“Algumas mulheres estavam ali, olhando de longe. Eram as que tinham acompanhado Jesus desde a Galileia e o haviam ajudado. Entre elas estavam Maria Madalena; Maria, a mãe de Tiago e de José; e a mãe dos filhos de Zebedeu”. Mt 27,55-56 (Biblia NTLH).

“Algumas mulheres estavam observando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, o mais jovem, e de José.” Marcos 15,40 (Bíblia NVI).

“Algumas mulheres também estavam ali, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena, Salomé e Maria, que era mãe de José e de Tiago, o mais moço.” Marcos 15,40 (Biblia NTLH)

Comparando os versículos percebemos que são quatro mulheres no pé da cruz de Cristo. São elas: Maria – mãe de Jesus; Salomé – esposa de Zebedeu e mãe de João e de Tiago, e provavelmente irmã de Maria, a mãe de Jesus, citada por João; Maria – esposa de Clopas ou Alfeu e mãe de Tiago e de José e Maria Madalena.

Analisando alguns personagens citados.

Alfeu ou Clopas ou ainda Cleopas – Conforme a tradição Católica Apostólica Romana ele era o irmão de José, o pai adotivo de Jesus Cristo. Marido da outra Maria e pai de Tiago (o menor e quem escreveu a Epístola de Tiago) e de José, este provavelmente disputou o lugar de Judas - o traidor - com Matias.

Maria (a outra) – esposa de Alfeu e mãe de Tiago e de José. Conforme a tradição Católica Apostólica Romana ela era prima de Maria, a mãe de Jesus.

Zebedeu - Um pescador galileu, marido de Salomé e pai de, Tiago Maior e João, o discípulo amado, dois dos discípulos de Jesus (Mt 4:21; Mc 27:56; Mc 15:40). Parece ter sido um homem de algum prestígio em Cafarnaum, possuía dois barcos (Lc 5,4; Mc 1,20). Não mais é mencionado depois do chamado dos seus filhos.

Salomé esposa de Zebedeu e mãe de Tiago o maior e de João o discípulo amado. Poderia ter sido irmã de Maria – mãe de Jesus – comparando-a com os três versículos.

Se realmente Salomé era a irmã de Maria conforme João e comparando com Marcos e Mateus então os filhos Tiago maior e João eram primos de Jesus. E Tiago menor e José também eram seus primos conforme a tradição da Igreja Católica Apostólica Romana.

A Bíblia não cita filhos de Maria e sim irmãos de Jesus. E sabemos que a palavra irmão tem os seguintes significados - Pode ser filhos do mesmo pai e da mesma mãe ou do mesmo pai, mas de mães diferentes ou ainda da mesma mãe, mas de pais diferentes. Ou ainda parentes até terceiro grau conforme Gênesis onde fala que Abraão era irmão e Tio de Ló:

Era irmão:

Gn 14:14-16 - Ouvindo, pois, Abrão que o seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã... E tornou a trazer toda a fazenda e tornou a trazer também a Ló, seu irmão, e a sua fazenda, e também as mulheres, e o povo.

Gn 13,8 – “Então Abrão disse a Ló: ‘Não haja desavença entre mim e você, ou entre os seus pastores e os meus; afinal somos irmãos! ’

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Era Tio:

Gn 11:27 - E estas são as gerações de Tera: Tera gerou a Abrão, a Naor e a Harã; e Harã gerou a Ló.

Gn 12:5 - E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e toda a sua fazenda, que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e vieram à terra de Canaã.

Gn 14:12 - Também tomaram a Ló, que habitava em Sodoma, filho do irmão de Abrão, e a sua fazenda e foram-se.

Sendo assim fica difícil confirmar realmente se Maria teve ou não outros filhos.

No livro Apócrifo (não inspirado) a História de José - o Carpinteiro é contado por Jesus Cristo no Monte das Oliveiras para os apóstolos Ele descreve toda a história de José, seu pai adotivo e fala dos seis filhos que José teve no seu primeiro casamento. Ele cita os seguintes nomes: Tiago, José, Judas e Simão e fala que José teve duas filhas. José era viúvo quando casou-se com Maria.

Diante dos fatos citados acima eu deixo aberto para que cada um tira suas conclusões e respeitando-os conforme suas crenças.


Marco Antonio Lana (Teólogo)