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terça-feira, 30 de abril de 2013

DOUTRINA DOS ANJOS - LIÇÃO 17 – As Armas De Nossa Milícia.




"Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio". (Ef 6,11).


I.                  UMA ARMADURA  COMPLETA – Ef 6,13-17.

A armadura, à disposição do crente, tem seis peças  principais do equipamento do soldado antigo:
·        O cinto;
·        A couraça;
·        As botas;
·        O escudo;
·        O capacete;
·        A espada.

Paulo as empregam como ilustrações da verdade, da justiça, do evangelho da paz, da fé, da salvação e da Palavra de Deus.

A armadura é de Deus - "Vestiu a justiça como uma couraça, pôs sobre a cabeça o capacete da salvação, revestiu-se da vingança como de uma cota de armas, e envolveu-se de zelo como de um manto". (Is 59,17), mas hoje Ele possibilita que nos revistamos dela, a fim de estarmos devidamente equipados. É uma armadura perfeitamente adequada para a luta. Nenhuma d suas peças é dispensável. Paulo insiste - "Tomai, por tanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever". (Ef 6,13).

Þ    O cinto da verdade.

O cinto do saldado antigo envolvia a sua cintura e servia para prender a túnica e segurar a espada. O cinto do saldado cristão é a “verdade”, isto, é, a sinceridade ou integridade. Deus no-la fornece para que estejamos envolvidos por ela. Deus requer que sempre falemos a verdade - "Por isso, renunciai à mentira. Fale cada um a seu próximo a verdade, pois somos membros uns dos outros". (Ef 4,25) e se compras com a verdade no intimo – “Eis que desejas que a verdade esteja no íntimo; faze-me, pois, conhecer a sabedoria no secreto da minha alma”. (Sl 51,6). Nada de hipocrisia, insinceridade, ou fingimento. Precisamos “andar na verdade”, orientar nossa conduta pela verdade – 2Jo 4 – Caso contrário, estaremos fazendo o jogo do diabo e não poderemos vence-lo.

Þ    A couraça da justiça – v. 14.

O saldado antigo dispunha de uma couraça que protegia todas as suas partes vitais. Era a principal peça da armadura. A couraça do cristão é a “justiça” de Deus; a justiça que Deus  a ele atribui, ou seja, a iniciativa graciosa de Deus para fazer com que os pecadores fiquem com Ele através de Cristo - "Justificados, pois, pela fé temos a paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo". (Rm 5,1). Satanás é acusador. A justiça que temos em Cristo é nossa proteção contra as acusações de Satanás - "De agora em diante, pois, já não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo. Quem poderia acusar os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica". (Rm 8,1.33).


Mas a couraça da justiça pode ter também o sentido da justiça de caráter e de conduta que se exige do cristão - "...e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade". (Ef 4,24). Em todas as coisas, grandes, pequenas, o crente em Cristo precisa agir com justiça. E se ocorrer de vir pecar, esta justiça pode lhe ser aplicada mediante arrependimento e confissão - "Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda iniqüidade". (1Jo 1,9).

Þ    As sandálias do evangelho da paz – v. 15.

O saldado antigo calçava sandálias que eram feitas de couro, tinham cravos na sola, eram presas nos calcanhares e nas canelas e tinham tiras  que subiam nas pernas. Serviam para equipa-lo para as marchas  e evitavam que os pés deslizassem. As sandálias do cristão são a “preparação do evangelho da paz”. Podemos aplicar este termo em dois sentidos:

·        A prontidão para anunciar o evangelho da paz – uma vez que temos a nossa paz restabelecida com Deus - "Justificados, pois, pela fé temos a paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo". (Rm 5,1), devemos sair com entusiasmo e firmeza para levar aos outros a mesma paz  - "Como são belos sobre as montanhas os pés do mensageiro que anuncia a felicidade, que traz as boas novas e anuncia a libertação, que diz a Sião: Teu Deus reina!" (Is 52,7)
·        A experiência da paz – a paz deve dominar no coração do crente em Cristo. Paulo ensina - "Triunfe em vossos corações a paz de Cristo, para a qual fostes chamados a fim de formar um único corpo. E sede agradecidos". (Cl 3,15). Se esta paz não reinar em nosso intimo, não teremos condição de ser pacificadores - "Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!" (Mt 5,9). Satanás sempre procura perturbar a nossa paz, tirando-nos o prazer de experimenta-la em nossos relacionamentos. Para o nosso viver diário, diante de tantas ameaças de conflitos, precisamos de um bom calçado que nos dê firmeza e proteção. Só a paz de Deus nos faz firmes e seguros nos caminhos escorregadiços da tentação e nas ladeiras pedregosas da adversidade.

Þ    O escudo da fé – v. 16.

O escudo do saldado antigo lhe servia para apara as flechas. O escudo do cristão é a fé. Com este escudo ele pode aparar todos os mísseis incendiários.

Þ    O capacete da salvação – v. 17.

O capacete é a proteção para a cabeça. O capacete do saldado antigo era feito de bronze ou ferro, forrado com material que tornava confortável à cabeça. O capacete do soldado cristão é a salvação. Ele o usa no sentido de que possui a salvação., que já lhe está garantida. A salvação é sua possessão eterna. Tendo este conhecimento, o saldado cristão enfrenta confiante o inimigo - "Nós, ao contrário, que somos do dia, sejamos sóbrios. Tomemos por couraça a fé e a caridade, e por capacete a esperança da salvação". (1Ts 5,8). A esperança (certeza) da vida eterna alimenta sua confiança, na luta diária com o inimigo.

Þ    A espada do espírito – v. 17.

A espada é a única arma ofensiva do cristão. Cinco peças da armadura são para a defesa, e só uma para o ataque. Isto pode significar  que antes de responder aos golpes  de Satanás temos de saber nos defender dele. A espada do saldado cristão é a Palavra de Deus - "Porque a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração". (Hb 4,12). É a revelação escrita de Deus, dada aos homens por inspiração do Espírito Santo - "Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus". (2Pd 1,21). Munidos dela, os cristãos podem derrotar o inimigo, como Jesus o fez. Três vezes Ele disse – “Está escrito” (cf. Mt 4,4.7.10). Também conseguem se livrar das impurezas que querem invadir sua alma, porque a Palavra santifica - "para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra," (Ef 5,26). Mas para manejar  bem a arma é preciso treinar. O treinamento se dá mediante a leitura, meditação e estudo da Bíblia - "Empenha-te em te apresentares diante de Deus como homem digno de aprovação, operário que não tem de que se envergonhar, íntegro distribuidor da palavra da verdade". (2Tm 2,15).

II.               O SEGREDO DA VITORIA – Ef 6,18-20.

Depois de descrever a armadura, Paulo acrescenta a necessidade de oração. Não é uma arma  a mais. É um espírito de dependência de Deus que deve permear toda a luta. Segundo o comentarista Francis Foulkes, o apóstolo dá a entender que devemos “vestir cada peça com oração, e então continuar ainda em toda oração e súplica.” – Foulkes p 146.

Þ    Uma oração constante – v 18.

“Orando em todo o tempo” (cf. 1Ts 5,17). Isso significa manter-se o mais possível sintonizado com o Senhor. Precisamos aprender a reservar tempo para nos dedicarmos à oração. Mas também pode indicar a necessidade de buscar o Senhor nas diversas situações da vida, colocando tudo sob sua orientação e vontade. Devemos cobrir todas as esferas da nossa vida pela oração, a fim de que Satanás não obtenha vantagem em nenhuma delas.

Þ    No Espírito – v 18.

Orar no Espírito é dirigir-nos a Deus na dependência do Espírito, contando com o Seu auxilio - "Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis". (Rm 8,26) – Pelo fato de não sabermos orar como convém, o Espírito Santo, que conhece a mente do Senhor, interpreta diante dEle as nossas orações, há orações carnais, a moda daquela do fariseu - "O fariseu, em pé, orava no seu interior desta forma: Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros." (Lc 18,11-12), que são feitas sem nenhuma dependência do Espírito, e há orações espirituais. Mesmo estas precisam de assistência do Espírito. Certamente Satanás tenta induzir o cristão à arrogância espiritual, manifestada nas orações, por isso a ordem para orarmos “no Espírito”cf. Jd. 20.

Þ    Com perseverança – v 18.

A perseverança é essencial, pois o inimigo está disposto a nos desanimar. Aproveitando-se  de nosso cansaço físico, das preocupações, do trabalho, das duvidas e depressões, Satanás age para fazer-nos desistir de orar. Jesus nos ensina a “orar sempre e nunca esmorecer” – Lc 18,1.

Þ    Por todos os santos – v 18.

Nossas necessidades, não raro, levam-nos à prática da oração egoísta. Mas outros também são necessários e, às vezes, muito mais do que nós. E todos estamos juntos nessa batalha, carecendo de forças para lutar.

Þ    Pelos missionários – v 19-20.

Paulo pede por ele, porque “era suficientemente sábio para saber da sua própria necessidade de força para ficar firme contra o inimigo, e era também suficientemente humilde para pedir que seus inimigos orassem  com ele e por ele” (Stott, p 219). E com isso aprendemos da necessidade de orar pelos missionários. Eles, como Paulo, estão motivados a pregar o Evangelho e precisam que peçamos que Deus lhes conceda sabedoria e ousadia. Embora estivesse preso, Paulo não pediu que orassem por sua libertação, mas que intercedessem pelo grande ministério que ainda lhe cabia.

CONCLUINDO

“Tomai toda a armadura”. Não temos de fabricar armas para luta espiritual. Todo um arsenal já está à nossa disposição, fabricado pelo Senhor. Só resta nos apropriarmos desta armadura. Com ela, certamente, resistiremos no dia mau, e, depois de temos vencido tudo, permaneceremos inabalável (v13). Um grande perigo que corremos nos dias de hoje é nos deixar levar por modismos que vez por outra surgem, e são oferecidos aos crentes como recursos para a sua luta contra o diabo. De nenhum outro momento precisamos, além deste que nos é oferecido pelo Senhor.


sábado, 27 de abril de 2013

LITURGIA DA PALAVRA - DOMINGO 28/04/2013




Oração do dia

Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que crêem em Cristo a liberdade verdadeira e a herança eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Atos 14,21-27)

Leitura do livro dos Atos dos Apóstolos. 
14 21 Depois de ter pregado o Evangelho à cidade de Derbe, onde ganharam muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia (da Pisídia). 
22 Confirmavam as almas dos discípulos e exortavam-nos a perseverar na fé, dizendo que é necessário entrarmos no Reino de Deus por meio de muitas tribulações. 
23 Em cada igreja instituíram anciãos e, após orações com jejuns, encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham confiado. 
24 Atravessaram a Pisídia e chegaram a Panfília. 
25 Depois de ter anunciado a palavra do Senhor em Perge, desceram a Atália. 
26 Dali navegaram para Antioquia (da Síria), de onde tinham partido, encomendados à graça de Deus para a obra que estavam a completar. 
27 Ali chegados, reuniram a igreja e contaram quão grandes coisas Deus fizera com eles, e como abrira a porta da fé aos gentios. 

Palavra do Senhor.


Salmo responsorial 145

Bendirei o vosso nome, ó meu Deus, 
meu Senhor e meu rei para sempre. 

Misericórdia e piedade é o Senhor, 
ele é amor, é paciência, é compaixão. 
O Senhor é muito bom para com todos, 
sua ternura abraça toda criatura. 

Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem 
e os vossos santos, com louvores, vos bendigam! 
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino 
e saibam proclamar vosso poder! 

Para espalhar vossos prodígios entre os homens 
e o fulgor de vosso reino esplendoroso. 
O vosso reino é um reino para sempre, 
vosso poder, de geração em geração.

Leitura (Apocalipse 21,1-5)

Leitura do livro do Apocalipse. 
1 Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia. 
2 Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para o esposo. 
3 Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. 
4 Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição. 
5 Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas. Disse ainda: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. 
Palavra do Senhor.

Evangelho (João 13,31-35)

Aleluia, aleluia, aleluia. 
Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13,34). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João. 

13 31 Logo que Judas saiu, Jesus disse: “Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele. 
32 Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará em breve. 
33 Filhinhos meus, por um pouco apenas ainda estou convosco. Vós me haveis de procurar, mas como disse aos judeus, também vos digo agora a vós: para onde eu vou, vós não podeis ir. 
34 Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. 
35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. 
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

O DISTINTIVO DO DISCÍPULO

A profissão de fé no Cristo Ressuscitado incide, diretamente, na vida do discípulo. Ela não é um discurso vazio, uma abstração intelectual, nem tampouco uma bela teoria. A fé consiste em acolher Jesus de tal forma, que toda a existência do cristão passe a ser moldada por esta opção. E o molde da vida cristã é a vida de Jesus. Seu distintivo é o amor mútuo.

Estando para concluir o ciclo de orientações aos discípulos, o Mestre resumiu tudo quanto havia ensinado, num único mandamento, chamado de mandamento novo: "Amem-se uns aos outros, como eu amei vocês". A prática do amor mútuo é a expressão consumada da fé em Jesus. Não existe fé cristã autêntica, se não chegar a desembocar no amor.

Não se trata de um amor qualquer. O modelo é: amar como Jesus amou as pessoas, a ponto de entregar a própria vida para salvá-las. 

O verdadeiro discípulo distingue-se pelo amor. Quanto mais autêntico e radical for este amor, mais revelará o grau de sua adesão a Jesus.

A capacidade de amar-se mutuamente indica o quanto Jesus está agindo na vida do cristão. A presença salvadora de Jesus tem o efeito de desatar o nó do egoísmo, que afasta os indivíduos de seus semelhantes e, por conseqüência, de Deus também. O cristão, salvo por Jesus, manifesta a eficácia desta salvação na vivência do amor.

Oração

Espírito de amor não permitas que eu seja mesquinho no amor; antes, que eu seja capaz de amar como Jesus.


O PÁSSARO E A ORAÇÃO



Você já viu um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair? 

Como é que ele consegue isso? 

Se nós tentássemos dormir assim, iríamos cair e quebrar o pescoço. 


O segredo está nos tendões das pernas do passarinho. 

Eles são construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer coisa. 


Os pés não irão soltar o galho até que ele desdobre o joelho para voar. 

O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer coisa. 

É uma maravilha, não é?


Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o passarinho! Mas, não é tão diferente em nós. 

Quando nosso "galho" na vida fica precário, quando tudo está ameaçado de cair, a maior segurança, a maior estabilidade nos vem de um joelho dobrado, dobrado em oração.

Se você algumas vezes, se vê num emaranhado de problemas que o fazem perder a fé, desanimar de caminhar; não caminhe mais sozinho, Jesus quer fortalecê-lo e caminhar consigo por toda sua vida! 

É Ele quem renova suas forças e sua fé, e se cuida de um passarinho, imagina o que não fará por você Seu filho amado, basta você CRER! 


"Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedires o que quiseres e vos será feito" Jô 15:7

"Lançai sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós" 1 Pe 5:7

quinta-feira, 25 de abril de 2013

TERÇO DE SÃO JOSÉ





Nas contas do grandes:

Meu glorioso São José, nas vossas maiores aflições e tribulações não vos valeu o anjo do Senhor? Valei-me, São José!

Nas contas da pequenas:

São José, valei-me!

No final de cada dezena:

Jesus, Maria e José! Nossa família, vossa é

Intenções do Terço

1 Mistério - Pela Igreja no mundo e por todas as comunidades eclesiais.

2 Mistério - Pelos desempregados, e todos aqueles que irão prestar vestibular e concurso público.

3 Mistério - Pelas famílias e pelos jovens das nossas comunidades.

4 Mistério -  Pelos presidiários e dependentes químicos.

5 Mistério - Pelos enfermos

Concluir o terço com este oferecimento:

A vós, glorioso São José, ofereço este terço em louvor e glória de Jesus e de Maria, para que seja minha luz e guia, minha proteção e defesa, minha fortaleza e alegria em todos os meus trabalhos e tribulações, principalmente, na hora da agonia.

Pelo nome de Jesus, pela glória de Maria, imploro o vosso poderoso patrocínio, para que me alcanceis a graça que tanto desejo.

Falai em meu favor, advogai a minha causa no céu, e na terra alegrai a minha alma, para honra e glória vossa, de Jesus e de Maria. Assim seja.

GENESIS - LIÇÃO 13 – JACÓ – subindo para Betel




Jacó estava com problemas sérios: as nações vizinhas – cananeus e fariseus – queriam elimina-lo e sua família – Gn 34,25-31. O capitulo 34 nos explica a razão disto. Dina, sua única filha, fora estuprada no campo por um jovem chamado Siquém. Após o estupro, veio o romance - "Seu coração prendeu-se a Dina, filha de Jacó: ele amou a jovem, e soube falar-lhe ao coração". (Gn 34,3), e os jovens se casaram após seus pais fazerem um acordo que tinha como base a circuncisão de toda a família do rapaz – Gn 34,14-24.

Tudo aparentemente estava resolvido. No entanto, Simeão e Levi – filhos do mesmo pai e mesma mãe que Dina - "No terceiro dia, estando todos ainda doentes, os dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Dina, tomaram cada um sua espada, penetraram na cidade, que de nada desconfiava, e mataram todos os varões". (Gn 34,25) – não aceitaram aquele acordo, e violentamente eliminaram os homens daquela tribo da face da terra, matando também a Siquém, o cunhado, e levando cativos crianças e mulheres, além dos bens – Gn 34,25-29.

Jacó estava aflito - "Jacó disse a Simeão e a Levi: “Vós me lançastes na confusão e me tornastes odioso aos habitantes desta terra, aos cananeus e aos ferezeus. Só tenho comigo alguns homens e, quando toda essa gente se congregar contra mim para me ferir, perecerei com minha família.”" (Gn 34,30). Ele tinha uma crise instalada dentro de casa – sua filha ficou viúva precocemente; seus filhos se tornaram assassinos. A crise também estava do lado de fora da casa – as nações queriam vingança.

Que fazer numa situação assim? Que fazer quando os nossos filhos se apresentam tão desvirtuados – tão distantes do que idealizamos para eles?

Que fazer quando as manchas do pecado se instalam dentro de nossa casa? Que fazer quando não há segurança lá fora? Como sair de crises que prejudicam profundamente a nossa família?

I.                    PRECISAMOS COMPREENDER INICIATIVA DE DEUS – DISSE DEUS (Gn 35,1).

Quando Jacó não sabia o que fazer, Deus se aproximou e lhe deu a saída - "Deus disse a Jacó: “Vamos, sobe a Betel e fica ali, e levanta um altar nesse lugar ao Deus que se manifestou a ti, quando fugias diante de teu irmão Esaú.”" (Gn 35,1). As Escrituras estão cheias de exemplos de Deus tomando a iniciativa em direção ao homem. Vejamos:

1.      Deus Pai tomou as iniciativas.
·         Noé - "Então Deus disse a Noé: “Eis chegado o fim de toda a criatura diante de mim, pois eles encheram a terra de violência. Vou exterminá-los juntamente com a terra". (Gn 6,13).
·         Abraão - "O Senhor disse a Abrão: “Deixa tua terra, tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que eu te mostrar". (Gn 12,1).
·         Moisés - "“Vai pedir ao faraó, ao rei do Egito, que deixe sair de sua terra os israelitas”". (Ex 6,11).
·         Samuel - "O Senhor chamou Samuel, o qual respondeu: Eis-me aqui". (1Sm 3,4).
·         Davi - "E Isaí mandou buscá-lo. Ele era louro, de belos olhos e mui formosa aparência. O Senhor disse: Vamos, unge-o: é ele". (1Sm 16,12).
·         Outros.

2.      Jesus tomou a iniciativa em direção a muitas pessoas.

·         "Jesus não o admitiu, mas disse-lhe: Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor fez por ti, e como se compadeceu de ti". (Mc 5,19).
·         "No dia seguinte, tinha Jesus a intenção de dirigir-se à Galiléia. Encontra Filipe e diz-lhe: Segue-me". (Jo 1,43).
·         "Veio uma mulher da Samaria tirar água. Pediu-lhe Jesus: Dá-me de beber". (Jo 4,7)
·         Outros.

Quando há fracasso ou decadência, o Senhor chama outra vez a alma a si - "Lembra-te, pois, donde caíste. Arrepende-te e retorna às tuas primeiras obras. Senão, virei a ti e removerei o teu candelabro do seu lugar, caso não te arrependas". (Ap 2,5).

II.                  PRECISAMOS BUSCAR A PRESENÇA DE DEUS – Gn 35,1.

Betel quer dizer “Casa de Deus” e recebeu esse nome do próprio Jacó numa experiência anterior – Gn 28,10-19.

Jacó entendeu novamente que precisava renovar a sua espiritualidade na presença de Deus. Ali se cumpriu na vida de Jacó o mesmo que se cumpre na vida do cristão que coloca a sua ansiedade diante do trono da  graça – Fl 4,6-7; 1Pe 5,7 – Jacó deveria levantar ali  um altar - "Deus disse a Jacó: “Vamos, sobe a Betel e fica ali, e levanta um altar nesse lugar ao Deus que se manifestou a ti, quando fugias diante de teu irmão Esaú.”" (Gn 35,1), o que efetivamente fez - "Levantou aí um altar e deu a esse lugar o nome de El-Betel, porque foi aí que Deus lhe aparecera, quando fugia diante de seu irmão". (Gn 35,7). Altar na Bíblia é símbolo de rendição completa, é o sacrifício integral do cristão - "Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual". (Rm 12,1).

“O regresso de Jacó a Betel marca um fim e um começo – hora de partir ... um ponto de transição quando a promessa foi ratificada” – Kidner.

Ali e Betel, Jacó, além de renovar a sua aliança com Senhor, sepultou Débora, a velha criada de Rebeca - "Foi então que morreu Débora, ama de Rebeca. E foi ali sepultada, ao pé de Betel, debaixo de um carvalho, ao qual se chamou carvalho dos Prantos". (Gn 35,8). Porque também é na presença do Senhor que nos consolamos de nosso choro.

Jacó pode dizer que não somente conheceu a Betel – casa de Deus – mas também o Deus de Betel (El-Betel) - "Levantou aí um altar e deu a esse lugar o nome de El-Betel, porque foi aí que Deus lhe aparecera, quando fugia diante de seu irmão". (Gn 35,7).

III.                PRECISAMOS CONSAGRAR NOSSA VIDA A DEUS – Gn 35,2.

Jacó entendeu que a renovação da aliança com Deus devia ser precedida pela purificação dele e de sua família. A idolatria havia tomado o seu ambiente doméstico e a família não poderia subir a Betel assim. Mais  tarde nesse mesmo local, Josué fez um apelo semelhante a Israel - "Agora, pois, tirai os deuses estranhos que estão no meio de vós e inclinai os vossos corações para o Senhor, Deus de Israel". (Js 24,23).

Ainda hoje, às vezes sem perceber, mantemos alguns ídolos em nossa casa – pessoas, objetos ou bens que vão  nos afastando da consagração pessoal e familiar. Ainda hoje devemos enterrar ao pé do Calvário, tudo aquilo que valorizamos mais do que a comunhão maravilhosa com Deus – "Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda iniqüidade". (1Jo 1,9).

IV.                PRECISAMOS ESPERAR NA PROVIDENCIA DE DEUS – Gn 35,5.

Vejamos no texto a forma maravilhosa como Deus livrou a Jacó da fúria de seus inimigos - "Partindo eles dali, Deus semeou o pânico nas cidades circunvizinhas, de sorte que não perseguiram os filhos de Jacó". (Gn 35,5).

Este é o resultado de que está buscando a presença de Deus – subindo a Betel – e se consagrando – abandonando os ídolos – ao Senhor.

O salmo 91 nos ensina a ficarmos sempre debaixo da sombra do nosso Deus para que o inimigo não tenha vitória sobre nós.

A comunhão com Deus, a consagração total da nossa vida a Ele, faz com que passemos vitoriosamente pela adversidade - "Mas graças sejam dadas a Deus, que nos concede sempre triunfar em Cristo, e que por nosso meio difunde o perfume do seu conhecimento em todo lugar". (2Cor 2,14).

Para ser protegido contra o inimigo, Jacó não precisou fazer corrente de libertação, colocar sal em, volta de sua casa, fazer uma sessão de quebra de maldições e outros. Ele precisou somente manter viva a sua comunhão com Deus. E obedece-Lo sem restrições. Muito mais deve manter o cristão, que tem o Espírito Santo morando nele e o sangue de Jesus que lhe purifica de todo o pecado e maldição – 1Jo 1,9; 2,1.12.17; 2Cor 5,17; Cl 2,14-15.
Quanto aos filhos de Jacó, é impressionante ver a misericórdia de Deus transformando-os em pessoas abençoadas. Levi, por exemplo, tornou-se pai de todos os sacerdotes  de Israel – Nm 3,1-39.

CONCLUINDO

Após a ratificação da aliança entre Deus e Jacó, este se sentiu muito abençoado. Os perigos se passaram e a sua confiança em Deus aumentou sobremaneira. Claro que os problemas de Jacó continuaram como veremos, mas à medida que caminhava, ia conhecendo mais a Deus e se fortalecendo no Seu poder.
Desde o v 9 ao v 15, Deus renova as suas promessas a Jacó e confirma o  seu novo nome de “Príncipe”, em vez de “suplantador”.

“Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito.” – Rm 12,1-2.

terça-feira, 23 de abril de 2013

DOUTRINA DOS ANJOS - LIÇÃO 16 – Os Crentes Envolvidos Na Batalha.




Os cristãos estão envolvidos numa “luta espiritual”. Estamos num campo de batalha. Nenhum crente em Cristo está dispensado desta guerra. Se o homem se torna amigo de Deus, fez-se inimigo do diabo; é impossível escapar ao confronto.

Enquanto o fim não chega, o diabo e seus anjos continuam fazendo guerra. É uma batalha real. Não é mística e nem fictícia, apesar de ser invisível, "Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares". (Ef 6,12). Os nossos inimigos não são humanos nem visíveis. Quando os homens se opõem ao Evangelho e  o perseguem os cristãos, são apenas instrumentos do grande inimigo; quando se rebelam contra Deus, cumprem a vontade do inimigo; quanto os cristãos desobedecem ao Senhor, não deixam de ser responsáveis pelos seus atos, mas são influenciados pelo inimigo.
Consideramos algumas características desta batalha:

I.                  A BATALHA É ARDILOSA.

Þ    O diabo arama ciladas - "Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio". (Ef 6,11).

O diabo não se mostra como é nem revela o que realmente quer. É inimigo astuto, que usa de embustes e artifícios para conseguir o seu objetivo. Como aconteceu em sua primeira intervenção na humanidade, quando enganou Adão e Eva - "Mas temo que, como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim se corrompam os vossos pensamentos e se apartem da sinceridade para com Cristo". (2Cor 11,3), continua a apanhar os incautos com suas ciladas. O engano é uma arma poderosa de Satanás. Por essa razão a Bíblia tanto nos adverte a não nos deixarmos enganar – cf. Lc 21,8; Rm 16,18; 1cor 15,33; Gl 6,7; Ef 5,6; Cl 2,4; 2 Ts 2,3; Tg 1,16.22 – Tudo o que ele faz é conseqüência do seu caráter – “Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” – Jo 18,44c.

Þ    Como escapar dos ardis malignos?

Pedro aconselha a sermos -  "Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar". (1Pd 5,8).

Ser sóbrio e estar no pleno domínio de suas capacidades.

Ser vigilante é estar de olhos abertos, acompanhando o que se passa. Se o crente em Cristo não estiver espiritualmente capacitado e ano aprender a discernir os acontecimentos ao seu redor, pode cair numa cilada maligna.

II.               A BATALHA É VIOLENTA.

Þ    A violência do inimigo.

Não porque os cristãos devem agir com violência, mas porque o inimigo ataca para “roubar, matar e destruir” (Jo 10,10a) e “foi homicida desde o principio” (Jo 8,44b). Os cristãos, entretanto, devem ter consciência disso. O inimigo não brinca de fazer guerra. Por outro lado, não devemos nos intimidar diante dos ataques de Satanás. O escritor Tozer fez uma interessante observação a este respeito:

“Enquanto não devemos subestimar as forças do adversário, devemos ao mesmo tempo ter o cuidado de não cair presas do seu fascínio, e viver sempre com medo dele... Devemos aprender a verdade sobre o inimigo, mas devemos levantar-nos bravamente contra  a noção supersticiosa que ele apresenta acerca de si próprio. A verdade nos fará livres, mas a superstição nos escravizará”.

Þ    Como nos opor à violência do inimigo?

O segredo para nos opormos à violência do inimigo é “nos humilharmos sob a poderosa mão de Deus” (1Pe 5,6). O poder vem dEle. Precisamos estar “fortalecidos no Senhor e na força do seu poder” (Ef 6,10). É um terrível engano pensar que encontramos forças em nós mesmos para resistir às violentas investidas do inimigo.

III.           A BATALHA É AMEDRONTADORA.

Þ    O diabo é “como leão que ruge” – 1Pe 5,8.

Mas não precisamos ter medo dele nem de suas obras. Continuando a sua observação, Tozer diz o seguinte:

“Conheço cristãos que se acham tão absorvidos na luta contra os maus espíritos, que vivem num estado de constante inquietação. Seu patético esforço para manter o diabo encurralado os deixa com esgotamento nervoso e físico... É quando  seus pelos se eriçam, e começam a dar ordens ao diabo em voz alta, mas seus movimentos nervosos dizem o quão apavorados eles estão”.

Þ    Devemos ter medo do diabo.

Em nenhuma circunstancias precisamos temer  o diabo. A Bíblia nos manda resistir, fazer frente - "Resisti-lhe fortes na fé. Vós sabeis que os vossos irmãos, que estão espalhados pelo mundo, sofrem os mesmos padecimentos que vós". (1Pd 5,9); "Sede submissos a Deus. Resisti ao demônio, e ele fugirá para longe de vós". (Tg 4,7). Aliás, ele é que se amedronta com a presença do crente – “Resisti ao demônio, e ele fugirá para longe de vós". (Tg 4,7b).

IV.             A AUTORIDADE PARA EXPULSAR DEMONIOS.

Þ    O que é expulsar demônios.

Expulsar demônios e retirar da pessoa humana demônios ou espíritos imundos, mediante do poder e autoridade dada por Jesus aos seus discípulos - "Jesus reuniu seus doze discípulos. Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade". (Mt 10,1). Qualquer crente em Cristo, cheio do Espírito, pode ordenar, em nome de Jesus, que o demônio se retire da pessoa. Jesus enviou os setenta com autoridade para expelir demônios - "Depois disso, designou o Senhor ainda setenta e dois outros discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e lugares para onde ele tinha de ir. Voltaram alegres os setenta e dois, dizendo: Senhor, até os demônios se nos submetem em teu nome!" (Lc 10,1.17).
Þ    Duas advertências precisam ser feitas aqui.

·        Exige-se do cristão uma vida santa e de oração para ter condição de expulsar  demônios - "Ele disse-lhes: Esta espécie de demônios não se pode expulsar senão pela oração". (Mc 9,29).
·        Basta que seja dada ordem para que os demônios  saiam. Embora não seja apresentada na Bíblia uma metodologia específica, em alguns exemplos bíblicos constatamos Jesus e os apóstolos apenas dando ordens aos demônios para se retirarem – cf. Mt 8,16; Mc 1,25; At 16,18.

CONCLUINDO

Não é mesmo uma batalha fácil, não é verdade? Mas sempre é possível que experimentemos vitória em todas as investidas de Satanás e dos demônios contra nós. Alem do poder de Deus que em nós reside, pela presença do seu Espírito em nossa vida. Ele colocou à nossa disposição um arsenal.