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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

TIAGO, A FÉ EM AÇÃO - LIÇÃO 09 – O PERIGO DA LINGUA SEM CONTROLE


“Com ela bendizemos o Senhor, nosso Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.” Tg 3,9.


  1. INTRODUÇÃO.
Certamente, o falar é um tema importante para Tiago, uma vez que ele faz menção ao assunto em todos os capítulos (1,19.26; 2,3.12.14.16; 3,1-2; 4,11; 5,9.12), enfatizando que a verdadeira religião se manifesta também no falar.

O pecado no falar é extremamente fácil de participar, pois não necessita de uma condição externa – por ex.: uma arma para roubar; uma outra pessoa interessada para adulterar. É fácil também porque nossa língua está intimamente relacionada com a nossa mente – nós pensamos com palavras.

Ao escrever sobre o controle da língua, Tiago nos exorta para a necessidade da transformação do nosso coração e da nossa mente (Cf. Mt 15,17-20).

A fala é um dom de Deus, um dom de comunicar louvor e admiração à majestade de Deus, que pode também se tornar uma ferramenta de orgulho, ódio, blasfêmia e enganos diabólicos. Várias vezes “escorregamos” de um para outro.

Nesta lição, vamos estudar três evidencias manifestadas no falar e três verdade sobre o falar que devem ser bem administrada por nós.

  1. O FALAR EVIDENCIA SE GENUINAMENTE SOMOS CRISTÃOS.
“Também a língua é um fogo, um mundo de iniqüidade. A língua está entre os nossos membros e contamina todo o corpo; e sendo inflamada pelo inferno, incendeia o curso da nossa vida.” – Tg 3,6.

Observe a expressão “mundo de iniqüidade”. Isto significa que nossa língua se identifica com o sistema mundano decaído, rebelde e pecaminoso.

Todos tropeçam no falar. Começou por Adão, lançando culpa sobre outra pessoa (Gn 3,12). Em Romanos 3,13-18, Paulo apresenta um resumo da pecaminosidade do homem, incluindo ali o constante mau uso da língua como marca de quem não conhece a Deus; a hostilidade no falar, o engano, a mentira para manipular situações, o uso da linguagem para tomar uma historia mais engraçada, falar, mesmo a verdade, para denegrir outra pessoa, etc.

Observe ainda os seguintes textos:

    • Sl 35,28 – Há constante louvor e gratidão nos lábios de alguém transformado.
    • Pv 10,21ª; 12,18b; 15,4ª – A linguagem de alguém que passa por uma experiência genuína com Deus transmite vida, cura, e ainda alimenta outros.
    • Sl 64,3-4.7-8 – As palavras são símbolos da condição espiritual de uma pessoa.
Cuidado com comentário críticos sobre outras pessoas, pois isto está relacionado com pecaminosidade. Uma fé verdadeira e consistente se evidencia na ausência de fofoca, na ausência de palavras hostis, na ausência de reclamação, na ausência de ofensa.

A fé autêntica produz mudanças no falar do Filho de Deus e evidencia essa filiação e o tipo de relacionamento que ele tem com o Pai.

  1. O FALAR EVIDENCIA A MATURIDADE DO CRISTÃO.
“2. porque todos nós caímos em muitos pontos. Se alguém não cair por palavra, este é um homem perfeito, capaz de refrear todo o seu corpo. 3. Quando pomos o freio na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, governamos também todo o seu corpo. 4. Vede também os navios: por grandes que sejam e embora agitados por ventos impetuosos, são governados com um pequeno leme à vontade do piloto.” Tg 3,2-4.

Ao nos convertermos, todos nós entramos num processo de crescimento. Nascidos do alto, de Deus (Jô 1,12; 3,13), somos geração de Deus (Tg 1,18). Assim como o filho traz as marcas genéticas de seus pais, as quais se acentuam à medida que ele cresce, se somos filhos de Deus, vamos trazer marcas do Seu caráter. O processo de mudança não é instantâneo, mas tem inicio ao nos convertermos. O alvo de Deus para nós é que sejamos perfeitos, como Ele é perfeito, manifestando Seu caráter em nossa vida (cf. Rm 8,29).

Os pecados cometidos pelo falar são os mais difíceis de abandonar. São os que mais relutamos em permitir que Deus elimine. Se você domina a língua, chegou à maturidade.

Tiago usa dois exemplos interessantes:

          I.    Freio na boca do cavalo – um pequeno instrumento para controlar o animal e conduzi-lo todo, não só a boca.
        II.    Leme do navio – proporcionalmente ao navio, ele é muito pequeno, mas uma vez que o capitão direciona o leme, todo o navio vai para o lugar desejado.

Se controlarmos nossa língua, todo nosso corpo, toda nossa vida vai estar sob controle. É nesse sentido que o nosso falar evidencia a santidade.

Dois outros textos que focalizam isto são 1Pd 3,10 e Sl 15,1-4. O ser é incapaz de domar a própria língua (Tg 3,8). Porém, o filho de Deus tem de lutar contra sua natureza, pois através do falar ele evidencia a santidade e o controle de Deus sobre sua vida.

  1. O FALAR EVIDENCIA QUALIFICAÇAO PARA ENSINAR.
“Meus irmãos, não haja muitos entre vós a se arvorar em mestres; sabeis que seremos julgados mais severamente,” Tg 3,1.

Na igreja do Século I, o ministério de ensino conferia certa autoridade e prestigio, motivação errada para o exercício desse ministério. Provavelmente, é isto que está por traz da exortação de Tiago. Alguém para estar na condição de mestre deve ser aprovado no seu falar, sabendo que os mestres serão julgados com maior rigor, onde quer que estejam ensinando.

Essa posição, que aos olhos humanos parecem ser de destaque, de reconhecimento, de honra, exige muitas horas de estudo, constante comunhão com Deus para saber o o que deve ser ensinado e dedicação no buscar e forma de passar a mensagem de Deus claramente. A posição de mestre exige uma vida de santidade que passa pelo falar.

Há três verdades acerca do falar que devemos ser administradas.

          I.    A língua é potencialmente destrutiva, mas também edificante – Tg 3,5-6.9.

Ilustração – Certa vez um homem estava limpando uma área de uma certa industria e esta fazia fundos com outros terrenos remanescentes tomados por uma vegetação rasteira, quando deparou com uma casa de marimbondos. Para eliminar o problema, resolvi queimá-la. Acontece que era época de seca e o fogo espalhou-se rapidamente pelos terrenos, montanha acima. Não dava para apagar. Assim é o poder destrutivo da língua, realmente a língua é fogo!

Colocada num lugar estratégico, próximo da mente, nossa língua não se cansa, marca toda a carreira da existência humana, quer seja criança, jovem ou velho. O caráter de uma pessoa reflete-se no seu falar, e determina se haverá beneficio para El, assim como para os que a cercam (Pv 18,21; 13,3; 11,9-11). Uma das formas de demonstrarmos amor fraternal è abençoando o nosso próximo (Rm 12,14).
A língua é capaz do louvor mais alegre, mas também da crueldade mais devastadora.

        II.    A língua não pode ser controlada pelo homem, mas pode ser controlada por Deus – Tg 3,7-9.

O plano de Deus era que o homem fosse co-regente da criação. Você já deve ter visto como homem domina todos os tipos de animais. Diferentemente dos animais, a língua é indomável. O que fazer quando se convive com algo indomável. O que fazer quando se convive com algo indomável? Pedir que Deus a controle por nós, que Ele controle nosso falar (Sl 141,3).

       III.    A língua é ambígua – afeta negativamente o que é bom – Tg 3,10-12.

Destaca-se aqui a incompatibilidade entre um coração puro, de onde procedem as fontes da vida (Pv 4,23), e palavras impuras. Aqueles que foram transformados pelo Espírito Santo  de Deus devem manifestar integridade e pureza de coração, através de palavras puras e edificantes.

Alguém já lhe disse para tomar cuidado para não morder a própria língua as perguntas nos vs 11-12 de Tg 3 exigem uma resposta negativa. Se fosse possível jorrar os dois tipos de água da mesma fonte, que gosto de água você iria sentir? O doce ou o amargo? O amargo é claro. O ruim estraga o bom. Comentários do tipo – “Há! Eu fui à igreja, adorei a Deus, mas sabe a pregação de fulano (a) estava ridículo...” Pronto, estragou tudo. Isto não pode ser assim.

A fofoca e os comentários inadequados estragam o que você fez em busca de uma vida santa. Não dá para equilibrar estas coisas. Bendizer a Deus e maldiçoar o homem não é compatível. A língua afeta o que é bom, tornando-o ruim.nesse caso, nossa aparente santidade é prejudicada pelo nosso falar.
  1. CONCLUSÃO.
Nos pisos de shoppings, salas de espera, saguões de bancos e outros lugares, várias vezes nos deparamos com um triangulo amarelo com os seguintes dizeres – “Cuidado, chão molhado e escorregadio”.

Será que não deveríamos ter uma “plaquinha” com aquela mensagem em nossa boca? Nossa língua está colocada num lugar “molhado e escorregadio”, e facilmente ela fala o que não deve ou fala alem do que deve.

É impossível ser religioso, ser um cristão autentico, se o nosso falar não estiver marcado pelos princípios e pelo caráter de Deus. Se alguém se diz religioso, mas não refreia a sua língua, vive uma religião falsa. Não podemos ser indiferentes a este assunto, pois se o nosso falar é inconveniente, estamos sendo cúmplices do diabo.

  • Lembremos que um dia iremos responder diante de Deus pelos comentários, pelas fofocas que fizemos (“Eu vos digo: no dia do juízo os homens prestarão contas de toda palavra vã que tiverem proferido. É por tuas palavras que serás justificado ou condenado”. Mt 12,36-37).

Marco Antonio Lana

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

ESBOÇO DO LIVRO - Neemias (Ne)


Autor: Neemias
Data: Cerca de 423 aC

Autor
O título atual do livro é derivado do seu personagem principal, cujo nome aparece em 1.1. A nossa primeira imagem de Neemias é quando ele aparece em seu papel de copeiro na corte de Artaxerxes. Um copeiro tinha uma posição de grande confiança como conselheiro do rei e a responsabilidade de proteger o rei de envenenamento. Enquanto Neemias, sem dúvida, desfrutava o luxo do palácio, o seu coração estava em Jerusalém, uma pequena cidade nas longínquas fronteiras do império.
A oração, o jejum, as qualidade de liderança, a poderosa eloqüência, as habilidades organizacionais criativas, a confiança nos planos de Deus e a rápida e decisiva resposta aos problemas qualificavam Neemias como um grande líder e como um grande homem de Deus. Mais importante ainda: ele deixa transparecer um espírito de sacrifício, cujo único interesse é resumido na sua repetida oração: “Lembra-te de mim pra bem, ó meu Deus!”

Data
Nas escrituras, o livro de Neemias formava uma unidade com Esdras. Muitos estudiosos consideram Esdras como o autor/compilador de Esdras -Neemias bem como de 1 e 2 Crônicas. Ainda que não tenhamos muita certeza, parece que Neemias contribuiu com parte do material contido no livro que leva o seu nome (caps.1-7; 11-13).

Jerônimo, que traduziu a Bíblia ao latim, honrou Neemias ao dar o seu nome ao livro em que aparece como personagem principal. Neemias significa “Jeová consola”. A história começa no livro de Esdras e se completa em Neemias. Neemias, que serviu duas vezes como governador da Judéia, deixa a Pérsia para realizar a sua primeira missão no vigésimo ano de Artaxerxes I da Pérsia, que reinou de 465 até 424 aC (2.1). Retorna à Pérsia no trigésimo segundo ano de reinado de Artaxerxes (13.6) e volta novamente para Jerusalém “ao cabo de alguns dias”.

Pelo conteúdo do livro, sabe-se que a obra somente pode ter sido escrita algum tempo depois da volta de Neemias da Pérsia para Jerusalém. Talvez a sua redação final tenha sido completada antes da morte de Artaxerxes I em 424 aC; ao contrário, a morte de um monarca tão benigno provavelmente teria sido mencionada em Ne.

O período histórico coberto pelos livros de Esdras e Neemias é de cerca de 110 anos. O período de reconstrução do templo sob Zorobabel, inspirado pela pregação de Zacarias e Ageu, foi de 21 anos. 60 anos mais tarde, Esdras causou um despertar do fervor religioso e promoveu um ensino adequado sobre o culto no templo. 13 anos depois, Neemias veio pra construir os muros. Talvez Malaquias tenha profetizado durante aquela época. Se foi assim, Neemias e Malaquias trabalharam juntos para erradicar o mal que significava o culto a muitos deuses e atacaram o pecado da associação com o povo que havia sido forçada a recolonizar aquelas regiões pelos assírios cerca de 200 anos antes. Tiveram tanto sucesso, que durante o período intertestamental o povo de Deus não voltou à idolatria. Dessa maneira, quando veio o Messias, pessoas como Isabel e Zacarias, Maria e José, Simeão, Ana, os pastores e outros eram pessoas piedosas com que Deus iria se comunicar.

Conteúdo

Neemias expressa o lado prático, a vivência diária da nossa fé em Deus. Esdras havia conduzido o povo a uma renovação espiritual, enquanto Neemias era o Tiago do AT, desafiando o povo a mostrar a sua fé por meio das obras.

A primeira seção do livro (caps. 1-7) fala sobre a construção do muro. Era necessário para que Judá e Benjamim continuassem a existir como nação. Durante o período da construção dos muros, os crentes comprometidos, guiados por esse líder dinâmico, venceram a preguiça (4.6), zombaria (2.20), conspiração (3.9)e ameaças de agressão física (4.17).

A segunda seção do Livro (caps. 8-10) é dirigida ao povo que vivia dentro dos muros. A aliança foi renovada. Os inimigos que moravam na cidade foram exposto e tratados com muita dureza. Para guiar esse povo, Deus escolheu um home de coração reto e com uma visão clara dos temas em questão, colocou-o no lugar certo no momento certo, equipou-o com o seu Espírito e o enviou pra fazer proezas.

Na última seção (caps.11-13), o povo é restaurado à obediência da Palavra de Deus, enquanto Neemias, o leigo, trabalha junto com Esdras, o profeta. Como governador durante esse período, Neemias usou a influência do seu cargo para apoiar a Esdras e exercer uma liderança espiritual. Aqui se revela um homem que planeja sabiamente suas ações (“considerei comigo mesmo no meu coração”) e um homem cheio de ousadia (“contendi com os nobres”)

O Espírito Santo em Ação

Desde a criação, o ES tem sido o braço executivo de Deus na terra. Eliú falou a verdade quando disse a Jó: “O Espírito de Deus na terra me fez” (Jó 33.4). Aqui aparece um padrão constante: é o Espírito de Deus que age para fazer de nos o que Deus quer que sejamos. Ne 2.18 diz: “Então, lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável.” A mão de Deus, seu modo de agir sobre a terra, é o Espírito Santo.

Neemias, cujo nome significa “Jeová conforta”, foi claramente um instrumento do ES. Sob o poder do ES, certamente se tornou modelo da forma de atuar do ES e foi uma dos primeiros cumprimentos dessa memorável profecia.

Esboço de Neemias

I. Neemias: do exílio à reconstrução das muralhas de Jerusalém 1.1-7.73
Autorização de Artaxerxes para reconstruir as muralhas 1.1-2.8
Planejando o trabalho, motivando e organizando os trabalhos 2.9-3.32
Oposição e defesa 4.1-23
Rechaço contra a extorsão e usura pelo exemplo piedoso de Neemias 5.1-9
As muralhas são completadas apesar das intrigas maldosas 6.1-7.3
Restabelecimento dos cidadãos de Jerusalém 7.3-73

II. Esdras e Neemias trabalham juntos para estabelecer o povo 8.1-10.3
Lendo a Bíblia 8.1-12
Celebração da Festa dos Tabernáculos 8.13-18
Confissão de pecado pessoal e coletivo 9.1-37
Compromisso de guardar a lei e manter o templo 9.38– 10.39

III. Verdadeiro arrependimento produz justificação 11.1 –12.2
Censo de Jerusalém e vilas vizinhas 11.1 –12.26
Dedicação das muralhas e provisão para as finanças do templo 12.27-13.3
Segundo período de governo de Neemias, incluindo reformas posteriores e uma oração final 13.4-31

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PERSONAGEM BÍBLICO - RÚBEN


 

Rúben (português europeu) ou Rubem (português brasileiro) (em hebraico: רְאוּבֵן, hebraico moderno Rəʾuven hebraico tiberiano Rəʾûēn) era o primogênito dos 12 filhos de Jacó, neto de Isaac. Sua mãe era a esposa menos favorecida de Jacó, Léia, que chamou o menino de Rubem porque, segundo ela mesma disse, “Jeová tem olhado para a minha miséria, sendo que agora meu esposo começará a amar-me”. (Gên 29,30-32; 35,23; 46,8; Êx 1,1-2; 1Cr 2,1).

Em resultado do contínuo favor que Jeová mostrou a sua mãe, Rubem e seus cinco irmãos germanos (Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulão) constituíram metade dos cabeças tribais originais de Israel; os outros seis (José, Benjamim, Dã, Naftali, Gade e Aser) eram meios-irmãos de Rubem. — Gên 35,23-26.

Algumas das boas qualidades de Rubem revelaram-se quando persuadiu seus nove irmãos a lançar José num poço seco, em vez de matá-lo, sendo o objetivo de Rubem retornar em secreto e tirá-lo do poço. (Gên 37,18-30) Mais de 20 anos depois, quando estes mesmos irmãos arrazoaram que as acusações de espionagem levantadas contra eles, no Egito, se deviam a terem maltratado José, Rubem lembrou aos demais que ele não tinha participado no complô contra a vida de José. (Gên 42,9-14.21-22) Também, quando Jacó se recusou a permitir que Benjamim acompanhasse seus irmãos na segunda viagem ao Egito, foi Rubem quem ofereceu os seus próprios dois filhos como garantia, dizendo: “Podem ser mortos por ti se [eu] não to trouxer [isto é, Benjamim] de volta.” — Gên 42,37.

Como primogênito de Jacó, Rubem gozava naturalmente dos direitos do filho primogênito da família. Como tal, tinha direito de receber duas parcelas dos bens deixados por Jacó, seu pai. A questão, pouco antes da morte de Jacó, quando ele abençoou seus filhos, era: entraria Rubem no gozo desses direitos de primogênito?

Também, o patriarca Jacó, como cabeça da família, havia atuado como sacerdote de Jeová para toda a família e oferecido sacrifícios no altar familiar, bem como tinha liderado em orar e dar instrução religiosa. Como pai, agira também como o governador de toda a família e de todos os seus servos, gado e propriedades. Seriam essas responsabilidades repassadas a Rubem? As respostas encontramos em Gên 49,3-4.

“Rubem, tu és meu primogênito, minha força e o princípio de meu vigor, o mais excelente em alteza e o mais excelente em poder. Impetuoso como a água, não serás o mais excelente, porquanto subiste ao leito de teu pai. Então o contaminaste; subiu à minha cama.”

Rubem deveria ter recebido a bênção mais importante porque ele era o primogênito. Porém ele contaminou o leito de seu pai quando ele “dormiu com Bila, concubina de seu pai” (Gên 35,22). Por isso, ele perdeu os direitos de primogênito e sua descendência tornou-se um povo pastor de ovelhas, habitando a leste do Rio Jordão (Nm 32,1-33).








SIGNIFICADO


  • Significado: Vês um filho de Deus.
  • Origem: Hebráico





PONTOS FORTES E EXITOS

·         Salvou a vida de José conversando com os outros irmãos sobre assassinato;
·         Demonstrou grande amor por seu pai ao oferecer os próprios filhos como garantia de que a vida de Benjamim estaria salvo.





FRAQUESAS E ERROS

  • Cedia rapidamente a pressões de grupo.
  • Não protegeu José de seus irmãos diretamente, embora tivesse autoridade para fazê-lo, como filho mais velho;
  • Dormiu com uma das esposas de seu pai





LIÇOES DE VIDA

  • A integridade em público ou em particular precisa ser a mesma, se não uma destruirá a outra;
  • A punição para o pecado pode não ser imediata, mas é certa






INFORMAÇOES ESSENCIAIS

  • Local: Canaã;
  • Ocupação: pastor de ovelhas;
  • Familiares;
v  Pais: Jacó e Léia;
v  Irmãos: Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom, Diná (única irmã), José, Benjamim, Gade, Aser, Dã, Naftali.






VERSICULOS - CHAVE


“Rubem, tu és o meu primogênito, minha força, primícias do meu vigor. Notável em dignidade e notável em poder. Transbordante como a água, não terás o primeiro lugar, porque subiste ao leito de teu pai, e desse modo maculaste o meu leito.” Gn 49,3-4.




SUA HISTORIA É EMCONTRADA EM:



  • Gn 29-50


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A VERDADEIRA HISTORIA DO PAPAI NOEL



Papai Noel (português brasileiro) ou Pai Natal (português europeu) ("Noël" é natal em francês) é uma figura lendária que, em muitas culturas ocidentais, traz presentes aos lares de crianças bem-comportadas na noite da Véspera de Natal, o dia 24 de dezembro, ou no Dia de São Nicolau (6 de dezembro). A lenda pode ter se baseado em parte em contos hagiográficos sobre a figura histórica de São Nicolau. Uma história quase idêntica é atribuída no folclore grego e bizantino a Basílio de Cesareia. O Dia de São Basílio, 1 ou 1.º de janeiro, é considerado a época de troca de presentes na Grécia.

Enquanto São Nicolau era originalmente retratado com trajes de bispo, atualmente Papai Noel é geralmente retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba branca trajando um casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa imagem se tornou popular nos EUA e Canadá no século XIX devido à influência da Coca-Cola, que na época lançou um comercial do bom velhinho com as vestes vermelhas. Essa imagem tem se mantido e reforçado por meio da/dos mídia (português brasileiro) ou meios (português europeu) publicitária(os), como músicas, filmes e propagandas.

Conforme a lenda, Papai Noel mora no Extremo Norte, numa terra de neve eterna. Na versão americana, ele mora em sua casa no Polo Norte, enquanto na versão britânica frequentemente se diz que ele reside nas montanhas de Korvatunturi na Lapônia, Finlândia. Papai Noel vive com sua esposa Mamãe Noel, incontáveis elfos mágicos e oito ou nove renas voadoras. Outra lenda popular diz que ele faz uma lista de crianças ao redor do mundo, classificando-as de acordo com seu comportamento, e que entrega presentes, como brinquedos ou doces, a todos os garotos e garotas bem-comportados no mundo, e às vezes carvão às crianças mal-comportadas, na noite da véspera de Natal. Papai Noel consegue esse feito anual com o auxílio de elfos, que fazem os brinquedos na oficina, e das renas que puxam o trenó.

O personagem foi inspirado em São Nicolau Taumaturgo, arcebispo de Mira na Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo inteiro.

Há bastante tempo existe certa oposição a que se ensine crianças a acreditar em Papai Noel. Alguns cristãos dizem que a tradição de Papai Noel desvia das origens religiosas e do propósito verdadeiro do Natal. Outros críticos sentem que Papai Noel é uma mentira elaborada e que é eticamente incorreto que os pais ensinem os filhos a crer em sua existência. Ainda outros se opõem a Papai Noel como um símbolo da comercialização do Natal, ou como uma intrusão em suas próprias tradições nacionais.

Divulgação

Uma das pessoas que ajudaram a dar força à lenda do Papai Noel foi Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega de Nova Iorque, que lançou o poema Uma visita de São Nicolau, em 1822, escrito para seus seis filhos. Nesse poema, Moore divulgava a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características do bom velhinho, como o fato (português brasileiro) ou facto (português europeu) dele entrar pela chaminé.

O caso da chaminé, inclusive, é um dos mais curiosos na lenda de Papai Noel. Alguns estudiosos defendem que isso se deve ao fato de que várias pessoas tinham o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para permitir que a boa sorte entrasse na casa durante o resto do ano.
No poema, várias tradições foram buscadas de diversas fontes e a verdadeira explicação da chaminé veio da Finlândia. Os antigos lapões viviam em pequenas tendas, semelhantes a iglus, que eram cobertas com pele de rena. A entrada para essa “casa” era um buraco no telhado.
A última e mais importante característica incluída na figura do Pai Natal é sua blusa vermelha e branca. Antigamente, ele usava cores que tendiam mais para o marrom e costumava usar uma coroa de azevinhos na cabeça, mas não havia um padrão.
Seu atual visual foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista Harper's Weeklys, em 1886, na edição especial de Natal. Em alguns lugares na Europa, contudo, algumas vezes ele também é representado com os paramentos eclesiásticos de bispo, tendo, em vez do gorro vermelho, uma mitra episcopal.
O mito da Coca-Cola
É amplamente divulgado pela internet e por outros meios que a Coca-Cola seria a responsável por criar o atual visual do Papai Noel ou Pai Natal (roupas vermelhas com detalhes em branco e cinto preto), mas é historicamente comprovado que o responsável por sua roupagem vermelha foi o cartunista alemão Thomas Nast, em 1886 na revista Harper’s Weeklys.

Papai Noel ou Pai Natal até então era representado com roupas de inverno, porém na cor verde (com detalhes prateados ou brancos), tipico de lenhadores[carece de fontes?]. O que ocorre é que em 1931 a Coca-Cola realizou uma grande campanha publicitária vestindo Papai Noel ou Pai Natal ao mesmo modo de Nast[carece de fontes?], com as cores vermelha e branca, o que foi bastante conveniente, já que estas são as cores de seu rótulo. Tal campanha, destinada a promover o consumo de Coca-Cola no inverno (período em que as vendas da bebida eram baixas na época), fez um enorme sucesso[carece de fontes?] e a nova imagem de Papai Noel ou Pai Natal espalhou-se rapidamente pelo mundo. Portanto, a Coca-Cola contribuiu para difundir e padronizar a imagem atual, mas não é responsável por tê-la criado.
O Papai Noel ou Pai Natal da Lapônia

Nos países do Norte da Europa, diz a tradição que o Papai Noel não vive propriamente no Polo Norte, mas sim na Laponia. mais propriamente na cidade de Rovanieme, onde de fato existe o "escritório do Papai Noel" bem como o parque conhecido como "Santa Park", que se tornou uma atração turística do local. Criou-se inclusive um endereço oficial como a residência do Papai Noel, a saber:
Santa Claus
FIN-96930 Arctic Circle
Rovaniemi - Finlândia
Em função disso, a região de Penedo, distrito de Italia, no Rio de Janeiro, que é uma colônia finlandesa, se auto-declarou como a "residência de verão" do Papai Noel. Há ainda, na cidade de Gramado-RS, a Aldeia do Papai Noel.
As renas do Papai Noel ou do Pai Natal
As renas do Papai Noel ou de o Pai Natal são as únicas renas do mundo que sabem voar, ajudando o Papai Noel ou o Pai Natal entregar os presentes para as crianças do mundo todo na noite de Natal. Quando o Papai Noel ou o Pai Natal pede para serem rápidas, elas podem ser as mais rápidas renas do mundo. Mas quando ele quer, elas tornam-se lentas. O mito das renas foi inventado na Europa, no século XIX.

A quantidade de renas que puxam o trenó é controversa, tudo por causa da rena conhecida como Rudolph. Existe uma lenda que diz que Rudolph teria entrado para equipe de renas titulares por ter um nariz vermelho e brilhante, que ajuda a guiar as outras renas durante as tempestades. E, a partir daquele ano, a quantidade de renas passou a ser nove, diferente dos trenós tradicionais, puxados por oito renas. Tal lenda foi criada em 1939 e retratada no filme Rudolph, a Rena do Nariz Vermelho (1960 e 1998).

O nome das renas, em inglês são: Rudolph, Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen. E em português são: Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago.

A agência que controla o espaço aéreo americano (North American Aerospace Defense Command) também instalou um "Santa Tracker" ("Rastreador de Santa" Claus) em sete idiomas, onde se pode ver a localização atual e as próximas paradas de Papai Noel, acompanhado de suas legendárias renas. O programa de rastreamento do Papai Noel pela agência é uma tradição que data de 1955, quando um anúncio no jornal Colorado veio com o número telefônico para conectar as crianças com o bom velhinho e algumas chamadas, por erro, caíram numa linha da NORAD.
O envio de correspondências ao Papai Noel
Cartas para santos ou de cunho religioso são uma prática existente desde a antiguidade, mas apenas a partir do século passado surgiu no mundo o ato de enviar cartas ao Papai Noel como um cunho familiar, ou seja, os pais da criança leem as cartas dela, e com a condição de serem bem comportadas durante o ano, recebem o presente como sendo de autoria do Papei Noel; às vezes de forma tão ensaiada que chegam a acreditar fielmente em sua existência, identicamente ao coelho da páscoa.

Há, entretranto, versões oficiais ou semi-oficiais de papais noeis no mundo receptoras de correspondências, e correspondem de acordo com algum critério de seleção (presentes muito onerosos não são entregues por razões óbvias). É comum encontrá-los em shopping centers, praças centrais das cidades, hospitais e estabelecimentos públicos, etc. Na maioria destes lugares as cartas são entregues presencialmente ou depositadas no próprio ambiente.

No Brasil, os Correios oficialmente recebem cartas endereçadas ao Papai Noel desde 2001, e o número de mensagens correspondidas equivaleu em 2008 em aproximadamente metade, selecionadas de acordo com o contexto ou com o valor financeiro do presente. As mensagens são enviadas aos funcionários do Correios, mas todos os brasileiros podem se voluntarear como um Papai Noel directamente nas agências dos Correios do país.

Os correios dos países escandinavos também têm programas parecidos, mas preparados para correspondências de todo o planeta, uma vez que a Lapônia é terra dada como sendo oficialmente da origem do Papai Noel. Na Finlândia inclusive, todas as cartas dirigidas a Papai Noel ou Santa Claus e com endereço Lapônia ou Pólo Norte são direcionadas para a agência em Rovaniemi (capital da província laponesa), e segundo a própria agência, o endereço correto é: Santa Claus, 96930, Círculo Polar, Finlândia. As cartas recebidas com remetente recebem uma resposta em oito idiomas diferentes.
Nome do Papai Noel em vários países

·         Alemanha : Nikolaus (ou Weihnachtsmann - literalmente, "homem do Natal")
·         Argentina, Colombia, Espanha, Paraguai, Peru e Uruguai: Papá Noel
·         Brasil: Papai Noel
·         Chile: Viejito Pascuero
·         Croácia: Djed Mraz
·         Dinamarca: Julemanden
·         Eslovenia: Božiček
·         Estados Unidos, Mexico: Santa Claus
·         Filandia: Joulupukki
·         França: Père Noël
·         Italia: Babbo Natale
·         Inglaterra: Father Christmas
·         Japao: サンタクロース (lê-se "Santa kurosu" vem do inglês Santa Claus.)
·         Macedonia: Dedo Mraz
·         Paises Baixos: Kerstman (literalmente, "homem do Natal")
·         Portugal: Pai Natal
·         Reino Unido: Father Christmas
·         Russia: Ded Moroz
·         Suecia: Jultomte